Cap. 3



Cap. 3 – Destinos

As aulas passavam com tanta rapidez no inicio, devido as muitas descobertas, que nem se podia acreditar quando novembro entrou dando já inicio as rajadas de vento do inverno, mas que mesmo assim não tirava a beleza das tardes.

O natal no castelo seria para poucos pois a maioria dos alunos estariam indo para suas casas, matar alem da saudade a vontade de se sentir em casa.

Hermione, junto com Rony, depois de muita insistência aceitou voltar a Toca para passar um Natal junto com a família Weasley e Harry. Afinal o filho dele e Gina já estava fazendo quase 7 anos e ela ainda não o conhecia.

Maria, iria a casa do pai. A única coisa que falara a Hermione foi que o pai preferiu assim e ela iria.

O Natal na Toca fora maravilhoso. Sra. Weasley realmente continuava a mesma pessoa e mesmo depois de tanto tempo ainda falou que Hermione estava desnutrida e muito magra, fazendo com que ela comesse todas as coisas umas 3 vezes.

Em uma tarde de sábado, estava mais uma vez, Hermione e Maria, tomando chá, essas tardes juntas estavam cada vez mais freqüentes, já que elas estavam se dando super bem. A menina amava estudar e descobrir coisas novas, e também mostrava a falta que uma mãe lhe fazia, mesmo também demonstrando o quanto amava o pai, e é claro, o estinto maternal de Hermione adotara a menina em silencio.

- Maria, o que acha que podemos fazer hoje? É sábado e nada de estudar, vamos nos divertir.

- Porque não vamos ao lago, e fazemos um piquenique? Você poderia me contar sobre a sua estada em Hogwarts, suas viagens, e também sobre os garotos - comentou um pouco corada.

E com um aceno de varinha, uma cesta repleta das coisas q elas iriam precisar para um piquenique estava ali bem diante dos olhos delas.
- Vamos?

- Claro - disse a menina animada, curiosa com as historias que a professora lhe contaria.

Elas seguiram para o pátio, e debaixo de um grande carvalho, estenderam a toalha. Seria mais uma vez uma tarde agradável.
" É aqui está ótimo!" Pensou HerMione

A menina sentou-se na toalha ao lado de Hermione, e começou a enchê-la de perguntas, sobre todo o tipo de coisa, com uma curiosidade insaciável. O assunto vagou até chegar nos tempos da professora em Hogwarts, suas aulas, professores, amigos e também namorados.

- Sabe eu nunca fui de ter muitos amigos, diferente de você, pelo que percebi.

- Serio? - espantou-se a menina - Mas devia ter alguém com que você andava.
- Ah sim. Eram os meus melhores amigos..Harry Potter e Ronald Weasley, seu professor. Riu

- Sabe ele não era um bom aluno, vivíamos brigando porque eu sempre o corrigia.

- O professor num era bom aluno? - espantou-se a menina - E agora reclama da gente?
- É ele era meio... como posso dizer.. preguiçoso..Mas as coisas mudam. Por isso ele é quem é hoje.

- Ele está muito mais bonito. E Inteligente.
- Bonito? Inteligente? Sei...Vai me conta Mione, o que eu ainda não sei sobre ele? Riu ao perceber que a professora havia corado com a pergunta.

- Bom, nos tivemos um certo casinho quando estudávamos jutnos.

- Casinho? Só isso?

- Ok, ok, eu me rendo nós namoramos sério por quase um ano. Começamos no sexto ano e fomos até quase o fim do sétimo. Até ele resolver ir estudar na Romênia e me deixar aqui sozinha.

_ Mas porque ele fez isso?

_ Ciúmes, puro ciúmes.

_ E de quem? Eu posso saber?

- Do seu pai, quando ele veio pra cá em transferência eu fiquei encarregada de ajuda-lo e acompanha-lo em tudo que dissesse respeito a escola, ou seja o dia todo.

_ E é claro que o Rony não gostou... Ninguém gostaria.. Fala sério, imagina você vendo seu namorado o dia todo com uma menina colada nele!? O que você sentiria?

_ É mais ele não agiu muito bem indo embora e me deixando aqui.
Não foi nada legal.

_ E porque?

_ Nada, achou que essa historia já foi longe demais.

_ Ah, não, você já me falou quase tudo.. alias você me fala de tudo mais sempre quando chegamos nesse pedaço você foge.. Confia em mim! Falou Maria ficando triste.

_ Mas você só tem 11 anos. Não iria entender minha vida complicada.

_ Tenta! Minha vida não é menos complicada que a sua. Viver sem mãe com a realidade do abandono não é nada legal sabe?!!

_Ok, você conseguiu mais uma vez. depois não me diga que eu não avisei quando você não entender nada no final da historia.

_ Eu prometo não perguntar nada... Anda conte-me logo.

_ Eu e o Rony, como eu já disse namorávamos a quase um ano, e um certo dia, ou melhor uma certa noite, nós acabamos dormindo juntos e bem, resultado disso, eu grávida aos 17 anos. Achei que esperar pelo momento certo de contar a ele que estava grávida seria o melhor. E foi exatamente no dia em que eu contaria a ele essa novidade, que ele me contou que iria estudar na Romênia com seu irmão. E eu no medo de atrapalhar seu futuro não falei nada a ele e resolvi cuidar de tudo sozinha.

_ E meu pai? Onde entra?

_ Exatamente aqui. Quando eu fiquei desolada com a partida do Rony, foi ele que me ajudou. Disse que estaria do meu lado e me chamou pra ir ao Brasil com ele, e eu fui dizendo a todos que iria apenas pra estudar, não falei a ninguém sobre a gravidez.
Quando o bebe nascesse eu diria que adotei si lá, contaria a verdade, isso depois eu pensaria.

_ E como foi a sua gravidez? O que aconteceu com o bebe? Cadê ele?

_ Foi muito bom saber que era uma menina. Era meu grande sonho. Seu pai me disse que eu poderia ficar lá o tempo que eu quisesse e que ele arrumaria as coisas pra mim. Foi aí que eu comecei a decorar o quarto, pra ficar do jeito que eu queria pra mim e pra ela. Ele se sentia como se fosse pai da minha filha mesmo que nós nunca tivemos nada, nem um só beijo.
Ele realmente foi maravilhoso comigo.

_ É esta parecendo que ele realmente estava empolgado com tudo. Continue Mione.

_ Mas eis que chegou o dia do nascimento do bebê, seu pai me levou a um hospital bem pequeno lá mesmo em Noronha, pra que eu pudesse ser atendida. Chegando lá foi tudo muito rápido, mas me parece que eu tive alguma complicação no parto e fiquei em coma por alguns meses. E quando eu acordei, fiquei sabendo que minha filha havia falecido, minutos depois de nascer. A frase que mais martela em minha cabeça cada vez que penso nisso é: “ Eles não puderam fazer nada”... Não sei porque mais algo me parece muito estranho.

_ Me responde so mais uma coisa? Prometo que te deixo em paz.

_ Claro,

_ Que dia sua filha nasceu?

_ Dia 15 de novembro... se não me engano.

_ Ok... Agora tenho que ir.

Hermione achou muito estranho mais a menina saiu em disparada pelo jardim sabe-se á pra onde, deixando-a sozinha ali pensando. A conversa foi muito boa mais algo realmente estranho acontecera.

_ Bom, acho que depois ela me explica o que aconteceu. Vou voltar pro meu quarto. E saiu.

_ “ Eu preciso falar com o meu pai agora, só não sei como.”

Ela ia em disparada pelos corredores e só parou quando esbarrou em algo realmente duro.

_ Ai desculpa diretor, mas e que eu estava distraída.

_ Tudo bem Maria.

_ A propósito Sr. Eu precisava muito falar com meu pai, será que você poderia me ajudar?

_ Se a minha lareira ajudar??

_ Claro, ela seria ótima!

Ela seguiu com o diretor a sala dele e em poucos minutos se encontrava na sala de estar de sua casa em Londres. Seu pai havia comprado a mesma pra ficar mais perto da garota em tempos de escola.

Semanas se passaram e Maria estava cada vez mais misteriosa e pensativa. Hermione notara o quanto ela estava distante mais não conseguia que a garota lhe dissesse nada significativo.

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