Cap. 2



Cap 2

Hermione podia admitir que nunca ficara tão desatenta em uma aula como ficou nessa pela manhã.

Saber que a menina era filha de seu amigo realmente despertou sua curiosidade.

No almoço contou ao Rony sua descoberta. Ela podia estar imaginando mais uma vez mais tinha certeza que ele ficou com ciúmes pela menção do nome de André Pellegrinne.

Eu não posso me atrasar para o chá com a professora. Pensava Maria. - Mas antes vou mandar uma carta para o papai, ele precisa saber quem eu encontrei por aqui.

“Papai, estou muito feliz!”.
Fui selecionada para a griffinoria o que prova que eu sou mesmo corajosa. Fui à única do ano a ir pra essa casa. Você não sabe quem eu encontrei aqui. Minha professora é sua amiga. Ela se chama Hermione Granger, tenho um chá com ela essa tarde depois te conto o que conversamos.
Amo-te pai, sua princesinha, Maria Clara “.

_ Maria vamos? Temos o tempo da tarde livre. Perguntou Mione encontrando com a menina na porta do grande salão.

_ Claro! Acabei de vir do corujal, fui mandar uma carta pro papai. Falava a menina acompanhando a professora.

_ Amei essa tiara, são margaridas não é?

_ São sim, papai fez pra mim e me deu pouco antes de embarcar. Disse que são iguais a mim lindas e coloridas, transmitem alegria e paz.

Lindas e coloridas.Pensou Hermione.

_Ele também me deu um ramalhete de margaridas quando fui ao Brasil. Chegamos entre.

_Nossa como é bonito aqui, me lembra o meu quarto.

_Fui eu quem decorei.

_A senhora disse que foi ao Brasil?

_Fui sim, com seu pai logo depois que nos formamos. Mas aqui não sou senhora me chame de Mione.

_ Tudo bem Mione. Riu.

_Quando fui ao Brasil com seu pai eu morei com ele os seis meses que fiquei lá. Moramos na casa dele em Fernando de Noronha.

_É lá que moramos desde que eu nasci.

_Aquele lugar é lindo. Meu quarto ficava ao lado do escritório do seu pai. Eu o decorei em tons de verde claro e flores. Lembro-me de ter comprado os móveis da madeira de vocês o vime, na cor branca.

_Deve ter ficado lindo. Falou Maria pensativa. - Papai nunca me falou de você, só não entendo o porque.

_Eu não sei também. Perdemos o contato logo depois que eu vim pra cá. Ele sumiu.

_Quando foi que vc veio pra cá?

_Logo no fim de novembro. Fazia cerca de dois ou três meses que estava buscando forças para voltar. Tinha acabado o curso que eu fora fazer e foi então que recebi a carta de Hogwarts.

_Novembro? Por que buscar forças? O que aconteceu aqui pra você não querer voltar?

_Nada aqui.Aconteceu lá no Brasil.

_E o que foi? Só responde se eu puder realmente saber. Maria acabara de perceber que os olhos da professora estavam cheios de lagrimas.

_Eu adorei conversar com você mais não consigo abrir tanto o meu coração.

E você não iria querer passar a tarde ouvindo uma velha chorar.

_Você não é velha. Deve ter a idade do meu pai? E fique sabendo que sou uma otima ouvinte, afinal sou a única amiga do meu pai naquela ilha.

_ Vamos combinar assim, fica pra próxima vez tudo bem?

_Claro. Concordou a menina.

Elas passaram a tarde rindo, conversando, brincando, e só se deram conta do horário após Maria se render de uma guerra de cócegas por ter vencido Hermione pela 4ª vez seguida no xadrez de bruxo.

_Ai, cansei estou exausta. Falou Hermione.

_Eu também, que horas são?

_Nossa já é hora do jantar.

_Vou te ajudar a arrumar o quarto e aí vamos jantar juntas tudo bem?

_Claro, porque você não coloca aquele vaso de volta na mesa pra mim?

_Uhum.

_Agora o resto eu faço.

E com um aceno de varinha e um 'arrumar' o quarto estava em perfeita ordem.

_Assim não vale! Papai sempre me fez arrumar o quarto a moda trouxa. Nada de feitiços.

_ E ele ta certo! Mais aqui tanto eu como você podemos usar magia. Lembre-se sempre disso.

_Ok. Falou Maria piscando o olho.

_Agora vamos jantar?

E saíram. Quem olhasse essa cena veriam que se tornaram grandes amigas, mais que irmãs.

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