Capitulo 18 – O que é o amor?

Capitulo 18 – O que é o amor?



Capitulo 18 – O que é o amor?

Draco abriu os olhos estranhando o lugar, logo ele viu que uma forma etérea de Harry o olhava assombrado. Ele também deveria estar parecendo um fantasma pela cara de assombro de Potter.

Draco ignorou e olhou ao redor com mais atenção.

Estavam diante de uma grande porta de carvalho, talhada de runas. Era a única coisa completamente em perfeito estado que havia no local, o resto era um caminho de pedras rachadas e enegrecidas. Um forte cheiro a decomposição se podia sentir no local.

- onde estamos Malfoy? – Harry perguntou, se sentindo nauseado.

Draco deu um passo em frente e abriu a porta.

- estamos dentro do pesadelo de Hermione. – dizendo Draco atravessou a porta que dava para um grande descampado Sentiu Harry caminhar ao seu lado, e quase teve vontade de rir ou azará-lo ao ouvir a exclamação de Harry.

- minha varinha sumiu!

- ela não sumiu Potter, ela está do lado do seu corpo, aqui somos apenas alma.

Harry balançou a cabeça entendendo.

- e quando você irá me falar o que devemos fazer exatamente aqui?

Draco parou e o olhou.

- basta ser você Potter, e teremos que enfrentar a essência da maldição. Existe a possibilidade, única de que se Hermione conseguir lutar contra a maldição ela se quebre.

- você acha que ela nunca lutou contra a maldição esses anos todos? – Harry perguntou.

- ela não tem condições de lutar por estar envolvida na maldição, no sentimento que fortalece a maldição, é isso que devemos mudar aqui, e se você nem eu conseguirmos, ainda temos nosso maior trunfo.

Harry que olhava o imenso e devastado campo olhou para Malfoy sem entender.

- qual trunfo? E se ele é tão bom porque não o usamos logo?

Draco balançou a cabeça, sem paciência.

- eu sei que você jamais conseguirá entender a sutileza de certas coisas Potter, mas por um momento use seu cérebro, ele não foi feito apenas para ocupar espaço na sua cabeça, se eu não usei essa tática é porque ela oferece muitos riscos, e eu espero que não seja necessário...

Logo eles recomeçaram a andar, cada um com seus pensamentos.

O campo era estranho e tudo ao redor deles era em tons cinzas e terrosos. Como num bizarro mundo decadente.

Logo o descampado sumiu e deu lugar a uma cachoeira de águas escuras e levemente avermelhadas. Um pouco ao longe os dois podiam ver uma réplica deturpada da antiga Mansão Monroe.

Apesar de parecer longe, assim que os dois se concentraram na imagem do castelo eles se viram em seu interior, foi quando eles ouviram um barulho baixo de choro.

Draco e Harry trocaram um olhar e caminharam rapidamente na direção do barulho.

Eles esperavam por tudo menos pela cena que viram, Hermione estava sentada no chão, seu corpo tremia compulsivamente e lágrimas caíam por seu rosto em profusão.

Draco olhou ao redor e ofegou, era o mesmo salão da última batalha contra Voldemort, e quando seus olhos recaíram no corpo de Bellatrix que repousava em uma poça de sangue ao lado do corpo de Bryan foi que ele compreendeu que Hermione estava revivendo tudo.

Ele se virou para Harry que olhava a cena petrificado.

- ela está revivendo o último combate Potter...

- então me diga onde nós estamos que não ao lado dela, e você ao lado do corpo de sua madrinha...

Draco então compreendeu.

- porque nós somos lembranças felizes, e ela não se recorda delas, e pelo que eu me lembro ela desmaiou logo em seguida.

Dizendo isso ele deu um passo na direção de Hermione. Seguido por Harry.

- Mia...

A voz de Draco pareceu pulsar em Hermione que estremeceu e ergueu seus olhos até encontrar os dele e os de Harry, que estava ao lado dele.

- Draco... Harry... O que vocês estão fazendo aqui? – ela parecia confusa.

- nada demais apenas passeando... – Draco disse com um sorriso triste.

Hermione estava parecendo um cadáver, os olhos castanhos estavam sem brilho e a pele opaca.

- vocês devem ir embora agora... Ele vai voltar a qualquer minuto.

Foi Harry quem fez a pergunta.

- quem, Mione?

- Bryan...

Mas de repente tudo mudou ao redor deles, e Draco e Harry se viram em outra cena.

Agora não mais Hermione estava em frente a eles no chão, mas brigando com Bryan.

- me solta... – Bryan segurava com força Hermione e a beijava com selvageria...

Harry quis ir até eles, mas Draco o impediu.

Assim que Bryan a soltou eles conseguiram ver que os lábios de Hermione estavam sangrando. E que ela apoiava a cabeça no peito de Bryan, para logo depois o apunhalar.

O corpo de Bryan então sumia e Hermione caía sem forças no chão, novamente chorando...

Logo surgiram os corpos de Bella e Bryan perto dela.

Harry estava assustado.

- foi isso o que aconteceu?

Mas Draco negou com a cabeça.

- ela o apunhalou com o punhal, mas foi Bella que o matou, é algo complicado de explicar agora. – ele suspirou e se virou para Harry. – escute o meu plano, nós temos que fazer Hermione, - ele apontou para a Hermione que chorava. – essa Hermione aí, deixar de fortalecer a maldição com o amor que ela sente por Bryan.

- e como vamos fazer isso? – Harry perguntou curioso.

- fazendo-a enxergar que isso não é realmente amor, temos que lembrá-la o que é amor, a maldição é bem concreta, falando que enquanto ela se lembrar com amor de Bryan, ou Tom, ele será a maldição dela...

Harry balançou a cabeça, e foi na direção de Hermione.

E quando Harry a ergueu do chão sorriu para Hermione e falou baixo.

- porque não vamos para outro lugar, Mione?

Hermione o olhou confusa.

- o que está fazendo aqui? – ela tremia.

- apenas gostaria de conversar com você, vamos dar uma volta?

Hermione o olhou por um longo tempo.

- eu não posso sair daqui... Estou morta.

Harry sentiu seu coração despedaçar, e olhou para trás mas apenas com um aceno de cabeça Draco o incentivou.

- você pode, basta querer, você pode se lembrar da primeira vez que nos vimos?

Hermione vacilou e encostou a cabeça no ombro de Harry.

- sim... – ela deu um sorriso fraco – foi no vagão do trem da nossa primeira viagem a Hogwarts, você estava sentado em frente ao Rony, usando roupas grandes demais para você e levemente pálido, e com uma eterna chama de surpresa em seu olhar, eu me recordo que estava atrás de Trevor e Rony estava obviamente tentando fazer um feitiço, e foi um desastre.

Sem que Hermione percebesse tudo ao seu redor mudou. E agora eles estavam sentados no vagão de Hogwarts se vendo mais novos e hesitantes. Harry fez Hermione se sentar ao lado dele e tomou a mão dela entre as dele.

Draco apenas ficou olhando a cena de longe atento a tudo ao redor.

Harry ficou vendo Hermione fechar os olhos e respirar profundamente, mesmo com a mudança de cenário ainda era evidente a presença da maldição, já que era um vagão de trem mórbido onde eles estavam.

- Mione – Harry a chamou, ainda não sabia o que Malfoy esperava que ele fizesse mas Harry sabia que tinha que dizer algo, então se lembrou do que Draco lhe dissera, basta ser você Potter... - eu me lembro que você me pareceu bem mandona aquele dia, mas quando eu fui dormir a sua lembrança me fez ter sentimentos bons, acho que você foi a primeira garota com quem eu sonhei...

Hermione o olhou com um sorriso, Harry nunca lhe dissera isso.

- e para ser honesto, quando eu fui para a aula no outro dia, e você tinha sempre uma resposta para tudo, eu me vi levemente maravilhado por você. Afinal você também era nova naquele mundo, mas parecia tão confortável, enquanto eu me assombrava por tudo e todos. Logo você e Rony começaram o que eu sempre achei uma rivalidade ilusória. Rony também não conseguia deixar de se admirar com você, mas ele nunca poderia dar o braço a torcer. Quando você foi atacada por aquele trasgo, eu me senti tão terrivelmente assustado que mesmo sendo meio que completamente inútil em magia resolvi ir te salvar, e no fim foi o Rony que se lembrou do feitiço e te salvou. Mas quando você se entregou para a professora Minerva em nosso lugar meu coração definitivamente se aqueceu, você abriu mão da sua ficha completamente impecável para nos salvar, aquilo foi muito importante para mim, não que o resto que você fez aquele ano não tenha sido, afinal você ter salvado minha pele realmente também foi importante, mas aquele calor que nasceu no meu coração naquele dia apenas se enraizou...

Hermione o olhava encantada. Fazia tanto tempo que não sentia tanta felicidade.

- você também foi muito importante para mim Harry. – ela sorriu – você me aceitou inteiramente como eu era, você não me olhava de forma diferente, por eu ser sabe... – ela sorriu e balançou a cabeça. – assim sabe tudo.

Harry riu.

- claro, afinal alguém dentre nós tinha que saber algo, e eu sei que lamentavelmente não seria eu o mais indicado e prefiro nem comentar o caso do Rony, apesar de que às vezes ele faz algumas coisas brilhantes.

- é ele faz mesmo, mas também pode ser tão insensível. – ela disse com uma falsa ironia – o Rony é perfeito como é, não gostaria de mudá-lo mesmo ele me dando nos nervos, às vezes - ela parou por um momento e acrescentou. – quase sempre.

Harry então notou levemente que a medalha que Hermione usava em torno de si estava ganhando uma cor levemente avermelhada, lembrando vagamente o bronze de que era feito.

- mas tem algo que eu vou lhe confessar já que estamos falando de sentimentos nunca dantes falados. – ele respirou fundo. – houve uma época em que eu fui apaixonado por você, foi leve durou uns dez minutos...

Hermione riu e Harry sorriu.

- foram dez minutos longos em que eu vi você sorrindo para mim e me abraçando quando você foi despetrificada, aquilo me valeu o dia, e os arranhões e tudo o resto que o basilisco me fez.

Hermione então gargalhou.

- eu pensei que fosse o beijo que Gina lhe deu anos depois que tinha feito tudo aquilo ter valido a pena...

Harry corou.

- aquilo também.

Foi quando Harry viu Hermione se levantar bruscamente se curvando como se seu corpo estivesse sendo torturado.

- Mione...

- fuja Harry... – ela disse gritando enquanto se colocava entre ele e a figura de Bryan que surgia – fuja, por favor...

E tudo ao redor deles mudou.

Harry teve que ser apoiado por Draco, quando em uma grande ventania se viu sendo jogado longe.

- o que foi aquilo Malfoy?

Mas Draco apenas olhava ao redor. Novamente estavam no salão aonde a batalha fora realizada, e novamente Hermione estava jogada no chão chorando.

- ela sempre volta a esse ponto? – Harry falou.

- não... – Draco disse com uma absoluta verdade. – pelo contrário, ela enfrenta todo o pesadelo até ele culminar nesse ponto – então ele aponta para o próprio relógio. – houve um pulo de tempo desde que você estava com ela conversando até agora, cinco minutos em uma dimensão como esta pode ser muito tempo.

Harry balançou a cabeça e deu um passo na direção dela novamente mas Draco o segurou.

- veja, a maldição já está preparada para a vibração da sua magia...

E realmente com o passo de Harry, o local onde Hermione chorava ficou mais longe.

- deixe-me ir dessa vez, e só temos mais cinco minutos antes que Blaise interceda para nos tirar daqui..

- só? – Harry perguntou confuso.

- se não voltarmos em quinze minutos nossas almas podem ficar perdidas ou presas aqui, assim como Hermione...

E dizendo isso Draco caminhou até Hermione lentamente, queria correr, mas não era seguro.

Assim que ele tocou nela, ela se jogou nos braços dele.

- Bryan o matou! – havia desespero na voz de Hermione.

- não, Bryan não matou o Potter, Mia...

- mas ele estava aqui e sumiu...

Draco então enlaçou Hermione fazendo com que ela ficasse com a cabeça apoiada em seu ombro e a ergueu no colo.

- onde você está me levando... – Hermione perguntou se sentindo fraca.

- não sei, querida, acho que o correto seria dizer onde você está me levando.

E eles andaram até que Draco viu uma porta, e para sua surpresa ele se viu dentro do quarto que fora da monitora chefe, não o de Hermione, mas o de Bella Black.

Colocando-a na poltrona Draco se sentou em frente à amiga e a olhou atentamente.

- porque para cá? – Hermione olhou em volta e deu um fraco sorriso.

- por que ele não pode entrar aqui... – ela suspirou e olhou ao redor – então nestes anos aqui este tem sido o meu refúgio quando tudo se torna doloroso demais, quando não há mais forças em meu coração, eu corro pra cá.

Draco confirmou apenas com um meneio de cabeça. E depois de um longo suspiro fez uma pergunta.

- o que você entende por amor Mia?

Hermione se assustou com a pergunta.

- você sabe o que é amor Draco, você ama a Blaise...

Draco sorriu.

- sim eu a amo, mas às vezes eu penso que talvez ela mereça que eu a ame mais...

Hermione o olhou.

- porque diz isso?

- eu fui criado com diversas formas de amor, bom minha mãe realmente me amava, sei que Severus também e com certeza minha madrinha, mas convenhamos que meu pai tivesse um amor muito duvidoso, e até você entrar na minha vida, eu não entendia o que era realmente amar alguém que não tivesse o mesmo sangue do que eu, ou que não tivesse uma ligação suprema comigo. Até mesmo naquela época eu tinha mais paixão que amor por Blaise, só bem depois é que acho que virou amor, então eu gostaria que você me falasse sobre amor.

Hermione fechou os olhos.

- amor, é algo que não pode ser definido, ele tem que ser sentido. Quando era mais nova eu tinha a certeza que enquanto houvesse dúvida sobre um sentimento aquele sentimento não era verdadeiro, eu sempre achei que quando eu realmente amasse alguém eu estaria sempre segura, mas hoje não tenho tanta certeza. Quando me apaixonei por Carlinhos, eu sempre estava insegura no começo, era muito quente, muitos sentimentos borbulhando dentro de mim, era delicioso sabe, - ela tinha um ar sonhador no rosto. – mas me deixava com muito medo, então quando ele... – ela suspirou e resolveu contar do começo. – já estávamos juntos há uns dois meses, e ele queria contar a todos e eu morria de medo que Rony nunca mais olhasse na minha cara e brigasse com o irmão por minha causa, Carlinhos me segurou bem perto dele e eu consegui contar todas as pequenas matizes douradas nos olhos dele, e ele tocou sua testa na minha dizendo bem baixinho: eu amo você... Enfrentaria o mundo por você, eu poderia morrer por você, mas eu escolho viver com você, gritar meu amor aos quatro ventos e que venham os desafios e empecilhos, eu lutarei ao seu lado e juntos venceremos todos. – ela tinha um sorriso bailando nos lábios, e Draco pôde notar que era o primeiro totalmente sincero em anos e se congratulou por dentro por ter acertado. – E foi naquele momento que eu vi que o amor, não é algo cem por cento tranqüilo, que por mais que haja amor, sempre haverá frios na barriga, tremores e paixões, lágrimas e algum sofrimento, apenas que quando há amor de verdade, aquele que é para sempre, não há nada que mude isso, ele pode adormecer mas nunca morre é algo que está ali para nos fortalecer e não nos destruir, é algo que salva e não mata... Amor no fim de tudo é tudo o que sentimos desde a mistura de amizade sincera e desejo carnal... – Hermione abriu os olhos e olhou Draco, este tinha algumas lágrimas descendo por sua face e um sorriso. – eu por exemplo tenho grandes amores em minha vida, você, Harry, os Weasley...

Foi quando algo fez tremer o chão e as paredes caíram por terra.

Hermione gritou: como você ousa entrar no meu refúgio?

E Bryan olhava para Draco com raiva...

Draco então sentiu que seu corpo sumia gradativamente, correndo tomou as mãos de Hermione entre as suas e gritou.

- não o deixe esquecer o que é o amor...

E ele sumiu.

Harry também sentiu seu corpo sumir, saindo do pesadelo.

Or how it can set you free

Como você pode ser livre

So now I’ll, take my heart back.

Então, agora eu, Guardo meu coração.

Alguns minutos antes:

Blaise se levantou saindo do círculo de proteção. Acabara de terminar o tempo seguro. Ela então se colocou em frente ao corpo de Draco.

Usando um pequeno athame fez um corte em sua mão, que logo começou a verter sangue em abundância em sinal da força que ela fazia para apertar a lâmina afiada do athame.

Ignorando completamente a dor, sua voz se ergueu sonora e melodiosa no silêncio da sala. Na língua já esquecida das sarcedotisas celtas...

- Guardiões dos tempos, sonhos perdidos, almas achadas, das brumas e dos apaixonados, aceite minha oferenda – ela deixou seu sangue cair em cima dos círculos mágicos que fizera minutos antes no marido que assim que foram tocados pelo sangue dela absorveram-no e voltaram a aparecer na pele alva de Draco – e me devolva meu amor, não deixe uma alma ser partida em dois, nem meu coração ser despedaçado, ou o me traga de volta ou me leve junto, entrego minha vida pelo meu amado...

Como que sentindo todo o poder das antigas palavras mágicas que ela entoava, Blaise sentiu todo o seu corpo estremecer pela força da magia...

E com um sorriso ela viu Draco abrir novamente os olhos. Ele estava chorando e mesmo tentada a abraçá-lo Blaise caminhou ainda sentindo a força mágica pulsar dentro dela e parou em frente ao corpo de Harry.

- escutem guardiões dos tempos, dos sonhos perdidos, das almas achadas, eu venho aqui fazer uma oferenda de livre e espontânea vontade, me devolva esta alma, que por amor entrou em teus domínios, por esta alma eu faço uma oferenda de sangue, por esta alma eu derrubo meu sangue, e entôo as antigas cantigas já esquecidas...

Assim que seu sangue tocou o círculo mágico da pele de Harry ela o sentiu respirando fortemente enquanto o círculo novamente surgia em sua pele, nesse momento ela viu Harry abrir os olhos confuso.

Ainda sem sair do transe que a cantiga fizera surgir em seu corpo, Blaise sentiu o toque do marido.

- senhora, faça o ritual novamente, o mande através do tempo e dos sonhos até ela...

Harry que se levantara tonto, olhava sem entender Draco conversar com a esposa, esta de olhos fechados fez os mesmo círculos de poder, que fizera antes neles, no homem à sua frente e Draco o colocava dentro do círculo onde Hermione se debatia febrilmente no pesadelo.

Harry podia ouvir Draco falar algo no ouvido do outro, que também caiu em transe guiado pela voz de Blaise que se elevara novamente.

- salve o dia... – disse Draco confiante.

E depois apenas a voz de Blaise pôde se ouvir.

- Guardiões do tempo, antigos imortais, selem este círculo, impeçam que o mal que se aloja dentro dele saia...

Logo sendo substituída pela voz dele, forte entoando o ritual assim como fizera Draco e Harry antes...

- Senhores da Magia... Guardiões do tempo...

Permitam guiar-me através das brumas seculares e deixar minha mente adentrar ao inferno que está preso aqui...

Deixe que eu possa domar este mal e exilar esta maldição...

Livre esta alma do peso que está lhe oprimindo o coração...

Permita - me que eu caminhe no inferno...

Logo depois o corpo de Carlinhos tombava dentro do círculo e o de Blaise nos braços de Draco.

Fim do capitulo Dezoito.

Vivian Drecco® - A Antítese do Amor. – 2007.

Nota de beta:

Ora até que em fim que este capítulo saiu…eu realmente estava curiosa, não que eu tenha ficado menos depois de o ler, mas tudo bem…

Eu realmente tenho me surpreendido com esta fic…está cada vez melhor….o tema é interessante, mas a forma como as coisas tem sido abordadas é maravilhoso…

Finalmente o Draco e o Potter entraram no pesadelo da Mione…eu já ansiava por este capítulo há muito tempo….

O que eu posso dizer…que gostei da forma como a Mione descreveu o amor, acho que sem dúvida foi uma excelente maneira de ela própria recordar o que é o verdadeiro amor….sem falar que o Carlinhos foi um amor….será que não há um ruivo desses por aí…e ainda por cima domador de dragões…..aiiiiiiiiii….. XD

E bem ele voltou à acção…agora o que vai acontecer só a Vivis sabe…e eu espero que ela seja boazinha e nos mostre o mais brevemente possível….

Ah…eu ri um bocado com aquela parte da cabeça do Harry servir para alguma coisa, só mesmo o Draco para me fazer rir num capítulo destes, como já deves ter percebido eu adoro quando ele embirra com o Harry….XD

Acho que é só e até breve

Beijos

E que o amor que cada um de nós sente não adoeça nunca… (eu estou filosófica hoje, afinal li há poucas horas o Meio dia e o Pôr do sol….

Nota de Autora:

Bom... O que dizer, sei que demorou um pouco e não tenho mais desculpas além das sinceras... foi mal eu tento não demorar tento mesmo, mas as vezes é impossivel... porém enquanto escrevo essa nota já tenho o proximo capitulo quase pronto então não deve demorar... e Fic chegando naquele ponto, onde tudo se resolve ou não... sim eu vejo o fim desse tunel e sobre a luz, bom leiam e verão se há ou não, como bem sabe Hermione enfrentará uma luta contra o que ela sente... e teremos muito mais pela frente... nossos maiores pesadelos são exatamente aqueles que habitam nossas almas, que se escondem dentro de nossos sonhos e ganham forças quando nossos olhos se fecham...

Se preprarem...

Agora, as respotas aos comentarios que me fazem feliz!

Mari (Hhgranger):Oi Miga acabei de deixar meu coment na sua fc, não foi maior porque to com os minutos contados... E obrigada de novo por passar e deixar sua nota, eu amo isso... e sobre ter um Carlinhos desse por ai... não sei, mas eu acho que tem um por aqui... (depois te conto tudo...) E sobre o Draco embirra com o Harry voce ainda não viu nada!!! e Estava relamente poetica no dia, e obrigada amei o que escreveste para mim, o Meio dia e o por do sol!!!

Claudia Malfoy: oie... voce de novo!! oba!!! e não ela não fica com o Draco, mas aguarde e veras... se quiser uma draco e mione dá um pulo no meu profile... e continue lendo... certo e deixando comentarios assim fico mais feliz e escrevo mais rapido... vivis feliz é uma vivis em atividade!!!

E a todos que leram e não deixaram recados, eu aprecio mesmo, só que sem recado não dá pra eu deixar meu recado particular!!!

kisses...

E algo para deixa-los com uma certa curiosidade:

"Quem tu és para ousar tocar nela? Achas que pode roubar o amor dela - ele disse com a voz baixa, mas toda a vibração de sua voz exalava poder...

- não roubo nada pois ele sempre foi meu..."

kisses Vivis Drecco.

Todo artista molha seu pincel na própria alma e pinta sua própria natureza em suas pinturas...

E não esqueçam passem em meu profile e vejam as capas das fics... em breve terá a dessa fic!!!

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