Desenterrando o Passado - Part

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––– Capítulo 3 –––

Desenterrando o Passado


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No capítulo anterior:

Jennifer voltou a olhar o horizonte, mas começou a contar.

- Eu tinha 6 anos e ele 14... Eu gostava muito dele. Ele já estudava em Hogwarts e me contava como era o castelo. O dia em que ele morreu foi assim...


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- Antes da minha mãe morrer, nós morávamos numa fazenda – contou a garota – Meu irmão, o Jonathan, estava de férias e tinha construído uma casa na árvore para mim. Estávamos indo para lá quando ele foi morto.


{---» Início do Flashback «---}

Uma menininha e um garoto desciam correndo uma escada que levava a cozinha. O lugar tinha um ar rústico e simples, bem característico de uma fazenda, mas mesmo assim não deixava de ser aconchegante. Uma mulher morena, de cabelos longos, mexia nas panelas borbulhantes de um grande fogão. Ela era muito bonita e parecia muito com a pequena garota que agora a abraçava.

- Mãe, nós vamos até a casa na árvore – disse Jenny, a garotinha.

- Tudo bem, mas tomem cuidado. Jonathan cuide de sua irmã! E não se atrasem para o almoço!

Jenny e Jonathan foram para o jardim. A casa na árvore ficava um pouco distante, no início de um bosque. Para chegar nela era preciso percorrer um campo vasto, onde havia muitas flores, que eram cuidadas com muito carinho pela mãe das crianças.

- Hey, Jenny! Que tal apostarmos uma corrida? – sugeriu Jonathan, parando de andar.

- Hum... Aceito se você me der dez metros de vantagem.

- Ta, vou contar até três e você começa a correr – disse o garoto – Um... Dois... Três... Vai!

Jenny saiu em disparada, sem olhar para trás. Jonathan esperou um tempo até a irmã ganhar dianteira e depois saiu correndo atrás dela. Embora a menininha fosse rápida, seu irmão tinha como vantagem o tamanho e não demorou a alcançá-la e passá-la.

- Jonny! Jonny! Me espera! – gritou a garotinha, ao ver que seu irmão já estava bem mais em frente.

Rindo, o garoto parou e olhou para trás, esperando a irmã. Jenny demorou um pouco para parar ao lado do irmão, aparentando estar muito cansada.

- Você é muito lerda, Jenny – disse o garoto risonho, recomeçando a andar.

- Eu não sou lerda! – retrucou a menininha emburrada, caminhando ao lado do irmão – Você que é muito rápido!

Jonathan soltou uma gargalhada, mas logo parou. Havia ouvido um forte estampido, igual ao que seu pai fazia quando aparatava. O garoto olhou para os lados, tentando localizar quem ou o que produziu o barulho. Jenny também havia ouvido e imitou o gesto do irmão, olhando para os lados assustada. Então Jonathan olhou para trás e quase teve um ataque. Dois vultos encapuzados as aproximavam deles, empunhando varinhas. Jonathan sabia quem eles eram. Já havia ouvido falar deles milhões de vezes, sabia que eram muito perigosos. Jennifer puxou a manga da roupa de seu irmão para lhe chamar a atenção:

- Jonny, quem são eles?

- Jenny, vá para a casa da árvore! Agora! Não saia de lá até eu mandar! – Jonathan disse olhando para a irmã. A menina fez menção de protestar – Não discuta Jenny! Corra!

Jenny, transtornada com a situação, correu em direção ao bosque. Jonny empunhou sua varinha, enquanto os vultos se aproximavam ainda mais. Ele sabia que não teria a menor chance e também que não podia fazer magia fora da escola, mas seus pais estavam longe demais para vir ao seu socorro. Ele iria impedir os vultos. Se corresse para a casa no bosque, sua irmã estaria em perigo e provavelmente os dois morreriam. Jonathan sabia que poderia morrer, mas não ia deixar se aproximarem de sua irmã.

Jenny chegou à casa da árvore e subiu a escada para chegar ao seu interior. Era uma casa de madeira, pequena e cheia de objetos, bem escondida entre as folhagens. Tinha uma única janela, que mostrava o campo que a menina havia acabado de percorrer. Jennifer viu seu irmão empunhando a varinha e encarando os vultos, que agora pararam a menos de cinco metros do garoto. Eles falavam, mas ela não conseguia ouvir.

- Quem você é, fedelho? – perguntou uma voz feminina, que tinha um tom arrogante e frio.

- O que vocês querem? – replicou Jonathan, apontando a varinha para os encapuzados, que repetiram seu gesto.

- Qual é seu nome, moleque abusado? – o outro vulto perguntou. Era um homem e tinha uma voz grave e ressoante.

- Jonathan Sullivan – respondeu o garoto, tentando manter a voz firme. Torcia para que Jenny não denunciasse onde estava e que os estranhos não percebessem esse seu receio.

- Lionel lhe mandou um presente – disse a mulher, parecendo deliciada com a tensão do garoto.

- Que Lionel? Eu sequer o conheço – indagou Jonny, com a expressão confusa, tentando ganhar tempo. Se estivesse atrasado para almoçar seus pais o procurariam.

- Uma pena... – respondeu a mulher, apontando a varinha para o peito do garoto – Que não saiba por que vai morrer. Avada Kedavra!









N/A: Hello guys, essa é só a primeira parte do capítulo... como eu ainda não terminei e como faz tempo que eu não apareço por aqui, resolvi postar uma parte do 3º cap. Espero que vcs gostem.

Minhas aulas vão voltar dia 28/01 e provavelmente eu fique um tempo sumida. Vou para uma nova escola, pq a antiga faliu ¬¬

Posto o resto quando der...

Beijos,

..:: Anna ::..

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