O Dia dos Namorados



É HOJE!!!!!!!!!!!!! Finalmente o cap. final da minha fic!!!! Ah, meu Deus... Chuif... *seca o olhos* Eu... Sei lá... Acho que é melhor simplesmente responder os coments...

Zih: “Que história é essa de acabar o cap. nessa parte”?? E que história é essa de fazer um cap. S/L???????????????? Foi maldade, senhorita Zihsendin *olhos aguados* E mais, se eu tivesse cotinuado o cap. a fic teria ficado só com 4 cap.!!!!!

Ayla Rios Caramba Ayla, você já comentou em todas as fics da F&B???????? Eu tava xeretando as fics J/L e em nove de dez eu vi um coment. seu!!!!!!!!! Ah, você gosto da conversa? Que bom!!!!! Eu tava meio que com medo dela ter ficado meio “sem sal”!!!!!!! Muito orbigada!!!!!!!

Maria Lua de Andrade Valntim Infelizmente pra mim, Maria, a paciência que eu tenho pra escrever fics longas é ZERO... :( É claro que ela se apronta pra ele! Fiz questão de fazer a Lil ter um surto - psicótico!! Hahahaha

Dessinha Potter Compromisso feito, compromisso honrrado!! :) E com orgulho... Ai, droga,a cho que vou começar a chorar...

(ಌ)xεℓყ Pσt Puxa, que inveja... Você viajando e eu presa em SP... Ai, ai... O encontro vai ser cheio de surpresas!!!!! Pode esperar! *pisca*

Bem... é isso... *começa a chorar* BUAAA!!!!!!!!! EU VOU SENTIR SAUDADES, PESSOAL!!!!!!! *abraça os leitores* POR FAVOR ME PROMETAM QUE VÃO LER “NOITES DE SILÊNCIO”!!!!!!!!!!!! BUAAA!!!!!!!!!!! *continua a chorar enquanto passa o cap.*

O Dia dos Namorados

James poderia ter feito um buraco no chão, se ela tivesse demorado mais um minuto. Já estava agüentando as gozações dos marotos desde ontem que incluíam “Oh, coitadinho do nosso veadinho apaixonado!” (Sirius), “Eu to achando que a Lily vai assassinar ele no meio do encontro” (Remo) e “Mas, afinal, você é ou não é um maroto??” (Pedro). E elas só serviram para deixá-lo mais nervoso ainda.
Então, na ducentésima vez que ele olhou pras escadas, James a viu. Lily estava deslumbrante. Se não tivesse se controlado a tempo, poderia ter aberto uma fabrica de baba a mirá-la.

- James? – Chamou a garota.
- Sabe de uma coisa, Lily?
- O que? – Perguntou ela, com o coração aos pulos.
- Você está monstruosamente linda. – Lily corou.

Eles pegaram à fila de alunos que saía da escola, na maioria em pares, incrivelmente encabulados.

O Pontas encabulado? Eu não acredito nisso!
Sirius??? O que você tá fazendo na minha casa??
Eu vim reclamar, claro!
Reclamar de que?
Reclamar que a minha pessoa não apareceu nem uma vez nessa fic!!
Essa é uma fic do James e da Lily!
E qual o problema nisso? Na fic da Gaby eles também aparecem, mas ela teve o bom senso de colocar alguém muito mais interessante, bonito, inteligente e perfeito do que o Pontas!
Ai, Deus! Quer dizer que você veio lá da casa da Gaby só pra isso?!
É! *Para e pensa* E também porque ela me forçou a vir te dar um recado...
É SÉRIO???? *Realizada* GABY EVANS POTTER A MELHOR ESCRITORA DE FICS T/L DO UNIVERSO????????????????
E eu apareço nas fics dela, sabia?
*Agarra o Sirius pela gola e começa a balançá-lo* O QUE FOI QUE ELA MANDOU VOCÊ DIZER??????????? *Assassina*
Ela mandou dizer que a fic tá boa até agora e que agradece os coments. lá na nossa fic. *Com medo*
Ela gostou???????????????????????????? É sério???????????? *Solta a gola do Sirius e começa a comemorar feito uma indígena doida*
*Sai de mansinho* Ela é pior que a Gabi...

Quando finalmente conseguiram sair, Lily se arrepiou de frio. Havia uma camada de neve fresca que afundava até seus tornozelos. Como sempre, em dias frios, eles foram até o três vassouras tomar uma cerveja amanteigada. O lugar estava bastante cheio, mas do que normalmente, e foi um custo acharem um lugar pra sentar-se. James pegou duas cervejas e sentou-se. Os dois ficaram mudos, em um silêncio constrangedor, até que ele puxou assunto sobre as travessuras dos marotos. Em pouco tempo, Lily estava rindo a beça das coisas que o garoto contava.

- Você se lembra da vez que nós petrificamos o Ranhoso e colocamos ele no saguão com um vestido rosa?
- Ô se lembro. – Riu Lily – Vocês colocaram uma cesta com a placa “Doe fundo para o programa de atendimento aos sebosos”, não foi?
- Você lembra como a McGonagal ficou furiosa?
- Claro que sim. – Falou Lily, bebendo um restinho de cerveja – Ela me botou pra vigiar as suas detenções por dois meses, separando lesmas boas das ruins.
- Nem me lembre disso – Pediu, com cara de nojo – Eu não sei como não vomitei.
- Mas você vomitou – Lembrou ela, rindo.
- Só teve uma coisa boa nessa história.
- O que? O ridículo ao qual você expôs o ra...Snape?
- Isso também – Admitiu James – Mas não foi o principal.
- Então o que foi? – Indagou Lily, curiosa, apoiando o rosto nas mãos.
- Passar tanto tempo sozinho com você.

A menina corou. Ao canto, um relógio cuco bateu as horas. Lily olhou e percebeu que já era meio dia.
Só então notou que estava morrendo de fome. James levantou-se, pagou a conta e a conduziu para fora do bar.

- Onde estamos indo? – Perguntou a menina, ao notar que se distanciavam do povoado.
- Você vai ver. – Respondeu ele.

Os dois andaram mais um pouco até pararam na frente de um bosque fechadíssimo. Lily olhou em volta e seus olhos bateram em uma árvore em especial. A menina não sabia por que aquela árvore lhe chamava a atenção. Era exatamente igual a muitas outras por ali, mas saltava aos olhos como uma baleia encalhada. Curiosa, ela se aproximou e tocou o tronco. Instantaneamente um formigamento correu por toda extensão de seu braço, e Lily entendeu o que tornava esta árvore diferente das outras. Ela parecia estar mais... viva.

- Olhe só isso. – Murmurou James. Ele apontou para um galho com duas iniciais gravadas.
- “G.G.” – Leu ela. – Quem é G.G.? – Perguntou.

O maroto apenas sorriu e puxou o galho para baixo. Repentinamente, a árvore começou a se mover. Lily pulou pra trás com o susto ao mesmo tempo em que o garoto tampou seus olhos.

- James, o que você está fazendo? – Perguntou ela, divertida, segurando as mãos do maroto e tentando fazê-lo largar suavemente.
- É uma surpresa Lil – Sussurrou em seu ouvido, fazendo-a se arrepiar inteira.

Ele a fez avançar alguns passos e soltou seu rosto. A ruiva abriu os olhos.

- Meu Deus! – Exclamou Lily, estupefata.

EI!! PARA TUDO!!!
Sirius!! Quer fazer o favor de parar de me interromper???
Parar de te interromper?? Mas será que dá pra me explicar porque o Pontas nunca me contou sobre esse lugar????
E eu tinha que contar por acaso?
JAMES!!!
Claro que tinha!! Você é um maroto!!
Olha só quem fala...
Remo???
Com assim?
Você também nunca contou certas coisas pra gente...
O que foi que ele escondeu??
É!!! O que foi que eu escondi??
Quinto ano, Nataly Finch, lembra?
Ããããhhh...
Quem é Nataly Finch?
Uma garota com quem ele saiu...
Ué, e o que tem demais nisso?
Ela era uma sonserina.
O QUE?!?!
Porque você tinha que contar pra ele...
VOCÊ SAIU COM UMA SONSERINA?????
Bom... Saí, mas...
E depois ainda tem coragem de me criticar por não ter te contado sobre isso!!!
É que...
Pensei que tínhamos concordado em NÃO SAIR COM SONSERINAS!!!!
Mas é que ela...
CHEGA!!! O que é isso agora???? O meu quarto não é ringue de luta-livre!!! Todo mundo pra fora!!! *empurra os marotos pra fora do quarto*
Ah, mais...
Que é isso...
Deixa a gente ficar...
Deixo uma vírgula!! Vocês tão tirando a minha concentração!!! E você!!! *agarra o Sirius pela gola* Você tinha que ter a participação naquele maldito capitulo S/L!!!!!!
O QUE É QUE FOI??????????? *furioso* VOCÊ ANDOU FAZENDO ALGUMA COISA COM A MINHA RUIVINHA??????????????
Ah, obrigado... Olha só o que você fez... * apavorado*
Vão e se entendam lá fora!!! Agora façam o favor de voltar pra casa da Gaby!!! *empurra porta a fora* tchauzinho! *Fecha a porta*

Encontravam-se em uma clareira relativamente pequena, com uma mesinha redonda ao centro. Nela havia uma toalha branquíssima, e em cima dela, havia dois conjuntos de pratos simplesmente lindos, uma grande jarra de suco de abóbora e uma grande travessa de macarrão fumegante.

- Mas o que é... – As perguntas eram tantas em sua cabeça que já não sabia qual fazer primeiro. Então seus olhos se focaram na mesa. - James, - Ela se virou para encará-lo – Você fez tudo isso sozinho?
- Tudo inclusive o macarrão – Confirmou, puxando a cadeira para ela se sentar – Portanto não se surpreenda se estiver envenenado.

Lily riu e se sentou, e de repente percebeu que estava com muito calor. Só então notou o pequeno “detalhe”.

- Onde é que foi parar toda a neve?! – Exclamou, olhando em volta.
- Somos dois a NÃO saber. – Comentou ele calmamente, se sentando. – Encontrei esse lugar no terceiro ano, na minha primeira visita a Hogsmead. Eu estava decidido a decorar cada cantinho desse povoado e acabei topando com aquela árvore. Eu fiquei curioso e aí vi aquele galho.
- Falando no galho – Interrompeu Lily, pegando um pouco do macarrão – O que significa aquele “G.G.”?
- Você nem imagina? – Indagou James. A menina começou a balançar a cabeça negativamente, mas parou no meio do gesto, num estalo.
- Você não acha... – Engasgou – Você acha que significa... Godrico Gryffindor?
- Acho. – Respondeu ele, simplesmente, dando uma garfada – Até porque aquele não é o único galho estranho daquela árvore.
- Não? – Lily surpreendeu-se
- Não. Existem três outros, com as iniciais “H.H.”, “S.S.” e “R.R.”.
- Helga Hufflepuff, Salazar Slytherin e Rowena Ravenclaw. – Sussurrou, boquiaberta.
- Possivelmente. – Concordou.
- E o que acontece quando você puxa esses galhos? – Perguntou a garota, interessada.
- Absolutamente nada. – Respondeu James – Eu supus que você precisa ser da casa da pessoa pra algo acontecer. Afinal seria muita coincidência que eu só conseguisse abrir a clareira de Godrico Gryffindor, sendo grifinorio, por acaso.
- Mas o que exatamente é tudo isso? – Perguntou a ruiva, se sentindo tonta com tudo aquilo.
- Bom... – Ele descansou os talheres – Eu acho que os fundadores fizeram este lugar. Tenho certeza de que plantaram a árvore. Não sei bem por que...
- Talvez... – Falou Lily, meio que pra si mesma – Eles usassem isso aqui pra dar aulas, ou talvez fosse só um lugar pessoal em que eles vinham quando precisavam pensar...
- Talvez – Concordou – Eu não contei aos marotos sobre este lugar. Ele é cheio de truques e coisas misteriosas. Eu descobri alguns, mas têm outros que eu nem desconfio.
- O que você acha que aconteceria se alguém da Lufa-Lufa puxasse o galho “H.H.”? Você acha que seria outra clareira?
- Duvido. – Respondeu James – Eu vi em algum lugar que Gryffindor era um amante da natureza. Possivelmente cada um dos quatro fundadores decorou este lugar a própria maneira.
- Aposto que o de Slytherin é uma masmorra fria e escura. – Comentou Lily – Faria todo o sentido.
- É verdade. – Um vento morno soprou calmamente.
- Faz sempre calor aqui?
- Faz – Afirmou o maroto – Eu vim aqui todas as estações e está sempre assim, como se fosse...
- Primavera!- Completou a garota, parando a meio caminho de pegar o suco – Primavera era a estação favorita de Godrico Gryffindor! – James a olhou como que perguntando “E de que jeito você sabe disso?” – Eu li em...
- “Hogwarts: Uma História” (N/A Lembra alguém que conhecemos?) – Completou o menino. Lily riu.
- É. – Ela começou a remexer o macarrão – Isso é surpreendente.
- O que? Uma clareira mágica nos arredores de Hogsmead e uma árvore possivelmente plantada pelos fundadores de Hogwarts e assinada por eles?
- Não – Lily ergueu os olhos e o encarou – Eu ainda estar viva depois de comer a sua comida.

Os dois começaram a rir descontroladamente e quando finalmente conseguiram parar, Lily deu a última garfada e comentou:

- Sabe, na verdade está gostoso.
- Então podemos acrescentar “ótimo cozinheiro” a minha longa, longa lista de talentos.
- Que com certeza não inclui “modéstia” – Disse Lily, erguendo uma sobrancelha.
- Quando se é perfeito pra que ser modesto?

Lily ia responder quando uma música começou a tocar. Ela se levantou.

- Calma – Falou, indo até a menina.
- De onde vem essa música? – Indagou a ruiva, olhando em volta.
- Das árvores. – Sussurrou James, mirando o céu.
- Das árvores? – Repetiu ela, certa de não ter entendido.
- É. – Confirmou, olhando – a – Elas percebem os desejos das pessoas e... Os realizão.
- É sério? – Questionou Lily.
- Um–hum. – Confirmou James, dando de ombros.
- Como? – Perguntou, virando-se para ele.
- Feche os olhos.

A menina obedeceu e imediatamente sentiu um vento quente na nuca. Quando ele cessou, ela escutou a voz de James, dizendo:

- Agora pode abrir.

Lily abriu-os e ofegou. A paisagem havia mudado completamente. Estava noite, mas o céu estava claro de tantas estrelas e uma lua grande e redonda. Havia centenas de vaga lumes rodeando-os e dezenas de flores diferentes se abriam exalando um aroma inebriante e doce. A mesa havia sumido, mas a música ainda tocava.
A garota olhou pra si mesma e para ele e percebeu que o maroto estava de terno e ela com um vestido verde e brilhante, sem costas e com um leve decote.

- Quer dançar? – Perguntou James.
- Se você tiver coragem de dançar comigo, eu aceito.

Ele levou-a para o centro da pista e a conduziu ao som da música. Lily enlaçou – o pelo pescoço.

- Dançar faz parte da sua longa, longa lista de talentos? – Brincou Lily, irônica.
- Na mosca, Lil. – Ele a fez girar e sussurrou em seu ouvido – Fica logo depois de “beijar”. - A menina ficou corada.
- É, eu conheço muito bem suas habilidades nessa área. – Provocou, com as sobrancelhas erguidas, mas sem sarcasmo.
- Eu não acredito nisso! Lily Evans admitiu que James Potter, vulgo eu, beija bem? Quem te abduziu?
- Eu não admiti que você beijasse bem – Continuou, provocante – Mas talvez eu admita se você admitir outra coisa antes.
- O que? – Perguntou o maroto, estupefato.
- Que você saiu com a Lucy* ano passado só pra me fazer ciúmes porque eu sai com o John.
- Como você descobriu?! – Exclamou James, tremendamente surpreso.
- Quer dizer que foi mesmo?! – Respondeu Lily ainda mais surpresa. – Poxa, e eu que estava só brincando...
- Você nunca vai precisar se preocupar com isso, Lil – Falou ele, se abaixando e dando um beijo na bochecha dela. A menina sentiu dificuldade de respirar – Eu só tenho olhos para você.

Num impulso, sem parar pra pensar nem um segundo, a garota encostou sua cabeça no ombro dele. James abraçou-a pela cintura levemente. Lily se sentiu inebriada por tudo o que estava acontecendo. A musica parecia fazer parte dela, entrando nos seus ossos inundando sua alma...

Como você é mentirosa. “Eu o odeio”, sei...
Ah, não, você de novo não!
Ei! É assim que você me cumprimenta? Cadê a sua educação?
Por que você sempre aparece pra atrapalhar nos piores momentos?
EU?? Eu não ATRAPALHO! Eu tento te AJUDAR! VOCÊ é quem me atrapalha!
Como assim, eu “te atrapalho”? Que eu saiba é você que está me embirutando!!
Eu, hein! Tá nervosinha, você, né, Lil?
O que você quer?
Que você admita!!
Admita o que??
Que você quer beijá-lo neste exato segundo!
Eu NÃO quero!!
Lily tenha a santa paciência! Eu estou dentro da sua cabeça, eu vejo os seus pensamentos!!!
E daí?
E daí, minha pequena encalhada, que você está imaginando como beija-lo sem que ele saiba que você quer beijá-lo já faz uma E-TER-NI-DA-DE!!!
Eu...eu...
Lily, você não pode mentir pra si mesma, criatura!! Deixe de burrices, simplesmente vá lá e beije-o! Garanto que ele vai ficar feliz.
Eu não sou tão cara-de-pau! Não posso simplesmente sair por aí fazendo o que eu quero!
A-há!!! Então você admite que quer beija-lo??
Não!!
Lily, pelo amor de todos os santos do universo, admita logo duma vez!!!!
TÁ BOM!! Tá bom! Eu estou doida pra agarrá-lo, mas não tenho coragem e tenho medo do que ele vai fazer ou dizer, tá bom?!?!?!
Não tá na cara que ele vai gostar??
Ainda assim não tenho coragem.
Então peça ajuda!
A quem, sua esquizofrênica?!
As árvores, ué!
A quem?
As árvores!! Você lembra do que ele disse? “As árvores percebem os desejos das pessoas e os realizão”.
Ah, tá, então você acha que se eu simplesmente pensar “Ei, árvores eu quero uma ajuda aqui para beijar o James” elas vão lá e ajudam?
E se você desejar com força, claro. Mas isso você já está fazendo.
Isso é completamente ridic...

Mas foi interrompida bruscamente de seus pensamentos quando o chão que estava abaixo de James se elevou magicamente, como num pulo, e o jogou para frente, fazendo-o cair em cima dela.

E não é que deu certo?
Cale a boca!

- Eu não desejei isso Lil – Murmurou ele com um sorriso do tamanho do mundo.
- Eu sei. – Sussurrou Lily olhando para a boca do maroto, sem conseguir se controlar.

Vá em frente!!!

A menina acariciou levemente o cabelo dele, totalmente envolvida por aquele momento. James parou de sorrir e a encarou com a mesma intensidade daquele dia do dormitório. Como se tivessem rompido a barragem, todas as lembranças dela, os sentimentos e esperanças, os medos, tudo que era relacionado ao maroto transbordaram de seu coração e inundaram todo o seu ser.
O medo de ser trocada, a esperança depositada aquele encontro, os beijos roubados, as discussões, as duas ultimas semanas, o que as amigas disseram, a conversa entre Remo e James, e acima, disso tudo, um sentimento terno, sem forma, mas que ocupava toda ela como a luz do sol. E o desejo, o desejo inexplicável e súbito de que aquele momento nunca acabasse, de que ela pudesse ficar ali para sempre, ao lado dele.
Lentamente, Lily ergueu o rosto e encarou aqueles olhos tão conhecidos, os olhos que a mantinham acordada, que tiravam a sua concentração, os olhos mais doces que ela jamais havia visto.

“Os olhos” pensou “da pessoa mais importante pra mim”.

E, puxando – o devagar, ela começou a sentir o seu hálito, o cheiro do perfume que ele sempre usava, tão familiar que ela o reconhecerá no ato, ao senti-lo na aula de poções. Seus olhos se fecharam involuntariamente, mas ela ainda podia vê-lo dentro de suas pálpebras, ainda lembrava daqueles olhos...

“Os olhos da pessoa que eu nunca mais quero deixar”

E quando seus lábios finalmente se tocaram ela sentiu um fio de eletricidade percorrer toda sua espinha. Num segundo, tudo o que ela sentia e queria explodiu de dentro para fora.

“Os olhos da pessoa...”.

Ela apoiou a cabeça no chão, que estava estranhamente macio, como se fosse uma cama, e passou os braços pelo pescoço dele. Ela o beijou como jamais imaginara que iria beijar ninguém na vida, muito menos James Potter.
O menino pediu levemente para aprofundar o beijo, e Lily permitiu, deixando-os colados pelos lábios.

“Da pessoa que eu...”.

Ela não queria mais parar de beijá-lo nunca mais e ele também não. A menina se viu desabotoando a camisa dele, deixando-a cair no chão... E conseguiu ver, pelo canto dos olhos, o que vira naquela manha em que fora devolver seu robe, parecia que já há tanto tempo. E como daquela vez, se sentiu queimar por inteira. Uma felicidade sem limites encheu-a por completo. E ela sabia que James era o único motivo.

“Da pessoa que eu mais amo”.

É!!! EU CONSEGUI!! Da-lhe eu!!!! Da-lhe eu!!!! Ela admitiu!!!! Háháháháhá!!!!!!!! Eu consegui!!!!!!!

E quando ele levantou levemente sua blusa, ela não resistiu mais. Porque sabia que era correspondida. Sabia que sempre amaria aquele garoto. Apenas sabia. E ela se entregou a ele.
Porque ela o amava.

* A Lucy é OUTRA que foi tirada da fic mais perfeita do universo, “Férias Trocadas”. 

BUAAAA!!!!!!!!!!!!! *se debulha em lágrimas* POR QUÊ??????? EU VOU SENTIR TANTAS, TANTAS, TANTAS SAUDADES DESSA FIC!!!!!!!!!!!!!!!! *se agarra em “Noites de Silêncio* AGORA SÓ ME RESTA VOCÊ!!!!!!!!!!!!!!! BUAAAA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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