Lily, em Hogsmeada (Betado

Lily, em Hogsmeada (Betado



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No capítulo anterior...

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CRACK!!!
Marlene reapareceu só que dessa vez ela não estava sozinha. Trazia Lily nos braços, estupefata.
- Lene! O quê você fez com minha ruiva?
- Ah... Um dia ela vai me agradecer, agora passa pra frente Jay que eu vou cuidar dela!
- Para onde vamos?
- Onde você a beijou pela primeira vez?
- Hogsmeade!!

==============Capitulo 03==================
======= “Ás vezes, em Hogsmeade” ===============





Lily acordou olhando tudo a sua volta. Cada canto do estranho lugar lhe parecia familiar. Viu que estava em baixo de uma árvore, o nome “árvore dos enforcados”(1), apareceu assustadoramente em sua mente, e ela teve certeza que conhecia aquele lugar.
Ao seu lado viu quatro jovens, dos quais dois, ela “conhecia” perfeitamente. É claro, uma, a loira que sorria, era eminentemente sua seqüestradora, e o outro, o moreno de cabelos assanhados era... o maluco do Potter! O maluco do jardim que afirmava que ela “tinha uma paixão secreta por ele” e que ele era “irresistível”.
- “Que presunçoso!” - pensou a ruiva se levantando vagarosamente, assim nenhum dos quatro elementos poderia desconfiar de nada e ela estaria longe antes que eles dissessem: “Feijõeszinhos de todos os sabores”. A simples lembrança de qualquer coisa comestível fez seu estômago roncar. Lily não se lembrava da última vez que comera, mas seu estômago com certeza sabia que havia muito tempo.
Foi quando se deu conta já não estava mais em baixo da árvore, e sim, em frente a uma adorável loja em que se lia na placa de madeira “Dedosdemel”. Sem saber o porquê, a ruiva entrou na loja fazendo com que o pequeno sino em cima da porta desse um pequeno tilintar avisando sobre sua entrada no recinto.
- Lily Evans? – uma atendente, um pouco velha, perguntou. Era baixa e um pouco acima do peso, no entanto, tinha o rosto muito bonito, um nariz afinado e um sorriso extremamente simpático.
- Sim? – falou a ruiva com um “quê” de indagação no rosto.
- Você não deve estar se lembrando de mim certo? Sou a Nora (2), prima da tia em terceiro grau do seu marido. - ela sentiu um nó na garganta. Não era possível que fosse casada. No mínimo era mais uma armadilha do grupo de malucos que haviam à seqüestrado. O mínimo que poderia fazer era entrar no jogo.
- Ah! Claro.
- Aceita um “caramelo-cor-de-mel”(3). – o estômago da ruiva se pronunciou, mas como sempre, sua consciência estava permanentemente em alerta, e ela não deixava se esquecer que estava sem um galão se que furado.
- Desculpe, mas esqueci meu dinheiro hoje. – a mulher sorriu.
- Quem seria eu se cobrasse alguns sicles da senhora Potter. Foi realmente uma pena não poder ter ido ao seu casamento querida... – entregou o doce para Lily enquanto continuou com seu monólogo. - Falando nisso, o que esta fazendo por aqui, pensei que estariam aproveitando a lua-de-mel no Hawaí... De qualquer jeito, se eu tivesse um marido como seu – a bruxa deu um sorrisinho - não sairia do quarto. – Por algum motivo desconhecido, a ruiva achou o comentário extremamente desnecessário. – Ainda me lembro do seu primeiro beijo, foi em frente a essa loja você se lembra? – Lily acenou com a cabeça, na verdade, não se lembrava, mas um pouco de educação não mataria ninguém. – Oh, foi realmente muito engraçado...
Lily se pós a pensar, do porque seria engraçado um beijo... a porta se abriu, revelando um rapaz muito bonito, era ele, o louco do jardim...
Uma luz branca, como um grande flesh, apareceu perante seus olhos e ela se sentiu com num túnel do tempo, até que ela já não era mais ela, e sim uma garotinha de quinze anos...
(Flashback - on)
- Eu já disse para você me deixar em paz McLaggen... – a ruiva colocou as mãos no bolso da veste e se dirigiu à porta.
- Leon, Lily. – o garoto era muito alto e forte, mas não tinha cara de ser o mais inteligente.
- Leon McLaggen (4), eu já disse que não quero sair com ninguém, principalmente se esse alguém for um aluno mais velho da sonserina. – ela puxou seu braço e tentou sair.
- Saiba que meus NOM's foram tão bons quanto os seu.. – o garoto puxou-a para que sentassem juntos no banco, ainda dento da loja.
- Não me importa quem o seu pai comprou para que você conseguisse ter uma nota descente, agora se você me der a licença, tenho muito que fazer e minhas amigas estão me esperando. – A garota quase levantou-se bruscamente, mas uma vez fora impedida de ficar de pé.
- Quem você acha que é para tentar me esnobar Evans? Pois vou lhe dizer, você não passa de uma sangue-ruim, que vai ficar muito feliz se um dia se casar com o elfo doméstico que limpa o meu banheiro.
Os olhos da ruiva se estreitaram, e ela perdeu alguns segundos pensando num bom feitiço para aplicar no garoto, ficou em dúvida entre o (5) “estupefaça” e o “furnunculos”. Por fim decidiu-se pelo mais humilhante, mas, antes que levantasse a varinha, ouviu:
-“Locomotor Mortis”.
Minutos depois McLaggen estava caído no chão, com as pernas coladas. Lily não pode evitar um pequeno sorriso, no entanto, assim que viu de quem se tratava o autor do feitiço franziu as sobrancelhas. Passou por cima do McLaggen, e foi tirar satisfação, com o tal garoto.
- Potter! Eu poderia muito bem ter feito isto.
- Eu sei, minha cara Evans, mas você não iria me privar de um momento de prazer como esse. Afinal, não é todos os dias que se pode azarar um sonserino na frente de um monitor e não levar detenção... – o garoto tinha cabelos despenteados que se levantavam na parte de trás, tinha olhos castanho-esverdeados por baixo de um óculos de aro redondo, seu rosto fino e sua altura, não faziam dele um garoto atrapalhado, pelo contrário, cada detalhe do garoto só o fazia ter uma aparência mais agradável e gentil, mesmo para uma garota como Lílian Evans.
- Potter, Potter, Potter. Você realmente não tem jeito. Quantas vezes eu vou ter que dizer para você e seus amigos ficarem longe de encrencas?
- Pelo menos mais uma vez minha querida Evans. – Lily já notara, para ele, ela nunca era simplesmente Evans, era sempre “minha cara Evans”, “minha querida Evans” ou “minha adorável Evans”. Não que isso fosse realmente importante, já que ela sempre fazia questão de lembrá-lo do quanto ele era “um cafajeste, tirano e arrogante”, mas no geral ele era uma pessoa agradável de se conversar com, principalmente quando você não é uma dessas garotinhas ingênuas que acreditam no amor à primeira vista. Para que ela se apaixonasse por um garoto como James era necessário muito mais que meia dúzia de sorrisos e alguns galanteios.
- Evans?
- Sim?
- Você notou que por mais que você não aceite ter um encontro comigo o destino sempre nos coloca juntos? – Lily riu-se. – Estou falando sério, não vê? Tudo não seria mais fácil se você admitisse que, assim como muitas outras, que eu sou... Simplesmente muito bom? – A garota olhou-o incrédula.
- Você não existe, no dia que você crescer quem sabe...
- Ah! Então a linda Lílian Evans admiti que eu sou – pisco – um pedaço de mal caminho?
- Potter. – parou em frente ao garoto, cruzou os braços e soltou uma gostosa gargalhada. - Você é inacreditável. Quero dizer, cheio de “eu sou isso”, “eu sou aquilo”, “eu sou assim”, “eu sou assado”, quando você vai acordar para o mundo?
James aproximou-se delicadamente da garota, Lily, sua amiga, não uma amiga íntima, mas sim a sua amiga que o chamava de “irritante”, quando ele era realmente irritante, aquela garotinha que conhecia desde o 1º ano, que defendia tudo que era certo, que era justa e engraçada. Foi ali que James notou que era ela, Lílian Evans, que iria lhe ajudar a ser uma pessoa melhor, seria com ele que ele dividiria as felicidades e tristezas da vida.
- Sim, é você Lílian Evans. – ele pronunciou mais alto do que gostaria.
- O quê? – seus olhos esmeraldas brilharam num verde intenso.
- É com você que eu vou ser feliz... – dito isso, ele se aproximou da garota e lhe envolve em um doce beijo, cheio de emoção e ternura...
-James... Potter, você não devia ter feito isso. – Lily virou-se sem evitar um pequeno sorriso no canto da boca. Ela não sabia se James seria ou não seu príncipe encantado, mas o que ela sentiu naquele momento, isso, era só dela...
(Flashback - off)
- Lily por onde você andou? Eu estava.. – ele notou que a jovem acabara de enxugar uma lágrima. – Não faça mais isso OK?
Um pouco antônima com a situação ela saiu da loja dando um pequeno “tchau” a mulher e sem relutar, deixo-se levar pelo jovem, o Potter, que não era maluco nenhum, muito menos, um louco do jardim...
- Você é bem bonito. – Lily pronunciou-se quebrando o silêncio. Um grande (leia-se gigantesco) sorriso apareceu no rosto do jovem.
- Eu sei, todos sabem, por isso você ia se casar comigo.
- Você não toma jeito? Ainda insiste que eu vou me casar com você? Ora, você é um.. é um.. Arrogante! – James sorriu, por mais que ela não quisesse admitir ele sabia que ela estava se lembrando, e se ela admitisse, bem, ela não seria Lílian Evans.
- Eu sei Lily, eu sei...

••••••

- Remo, porque você nos chamou? Por acaso encontrou a Lily?
- Não Almofadinhas, mas o James encontrou... – o jovem de cabelo castanho claro e olhos de mesma cor sorriu cansado.
- Está perto da lua? – Remo afirmou com a cabeça. – Não se preocupe, sempre estaremos ao seu lado.
Remo sorriu, mas ao notar que uma mulher loira se aproximava, piscou para o amigo e, dando uma desculpa qualquer, saiu em direção ao “Cabeça de Javali”. Poderia ser impressão, mais ele vira uma garota, aluna de Hogwarts, que lhe pareceu estranhamente familiar...
- Noticias? – a loira perguntou com um ar cansado.
- James a encontrou... Na “Desdosdemel”. – ele sorriu cúmplice.
Sirius não se lembrava ao certo quando começara a amá-la verdadeiramente, só sabia que simplesmente a amava, e era como se aquilo sempre fosse daquele jeito. Como um grande amigo que você conhece antes mesmo de começar a falar, quando sua mãe é amiga da mãe dele, então você não se lembra ao certo quando aquela pessoa entrou na sua vida, e para qualquer dúvida ela sempre esteve lá.
-Ou... Entendi. Hei, que tal nós dois... Sei lá, testarmos os bancos do meu carro? – Lene piscou marotamente. O maroto sorriu, pegou a garota nos braços e dando várias voltas entraram no carro.
••••••

Lily conversava, ou melhor, brigava, com James animadoramente, o seguindo em direção ao esportivo 77 (6). Ela ouvi barulhos estranhos que vinham de dentro do carro...
-Pula!
-Isso é muito bom... – gritou uma voz que Lily logo reconheceu sendo a da sua “seqüestradora”.
-Vem mais pra cá. – suspirou um homem aparentemente cansado...
-Isso Sirius, faz direito...
O carro balançava tanto, que por um momento tanto Lily quanto James levantaram a possibilidade de que ele poderia sair ladeira abaixo... James sorriu marotamente e com a intenção de atrapalhar qualquer coisa que estivesse acontecendo puxou Lily em direção a janela do carro.
James chegou perto o suficiente para se impressionar com a cena. Marlene e Sirius estavam pulando no estofado do carro como duas crianças pequenas. Sirius se levantava e sentava e cada vez que ele fazia isso de um lado do carro Marlene pulava pela ação da terceira lei de Newton... (7)
-Ei James! – Sirius chamou. – É de molas! – danou-se a rir.
James olhou para Lily que o olhou com uma expressão incrédula, ela não sabia se realmente era antes amiga dessas pessoas, mas sabia que seria um prazer as ter como companheiros de viagem e futuros amigos.
•••••
- Onde você estava? – indagou Sirius para Remo que chegava com um ar jovial.
- Ah! Por aí...
- Tá, sei.. quem é a garota? – Sirius franziu os olhos.
- Que garota? – Remo fez-se de inocente.
- A do bar...
- Ah, claro. A Tonks. Filha de uma grande amiga. A mãe dela me fez grandes favores e eu sempre dava uma passada pela casa dela, e é claro, sem me esquecer dos presentes da pequena Tonks... – Remo disse num tom “aluado”.
- Vejo que a “pequena Tonks”, não é mais tão pequena assim... – Remo ficou ligeiramente vermelho.
- Não seja malicioso Almofadinhas... A Tonks é só uma menina! E... eu já disse que eu sou muito velho para ela!
- Isso significa que ela já tentou...
- Não coloque palavras na minha boca, acho melhor arrumarmos um lugar para passar a noite, a propósito... Lene! – Remo gritou para a amiga que sentava-se ao lado de Lily explicando e contando algumas histórias.
- Oi?
- Pra onde vamos amanhã?
-Hum.. Se não me engano... Hogwarts!

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N/B: Cara, que emoção.... tá ficando cada vez melhor!!!!! Hogwarts é a próxima!!!! Ebaaaa!!

N/A:
(1)Não me lembro ao certo, mais á vi em um dos livros o nome dessa árvore que fica em Hogsmeada.
(2) A Nora, foi uma personagem inventada por mim só pra fazer essa cena OK?
(3) É realmente um doce vendido na “dedosdemel”
(4) Não sei o nome do pai do Cómarco McLaggen, mais imagino que pra alguém ter uma peste dessa como filho, só pode ter sido da sonserina.
(5) Todos os feitiços foram criados por nossa cara JK, para mais informações:
(www).(madamepince).(com/)
(6) desculpem, mas no capitulo passado eu coloquei “modelo 87”, na verdade é 77, sorry.
(7) Quem prestou atenção na aula de física? Terceira lei de Newton: Para toda ação há uma reação.
• Obrigado pelos comentários! Eu escrevi esse capitulo de três formas diferentes, no fim escolhi essa. Espero que gostem!

Bjussss

Thanks! Por todos os comentários, continuem lendo.
Betado por: Isabela Taccolini

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