Lily Sumiu! (Betada)



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Discl.: Todo o mundo magico de Harry Potter não me pertence; todos os creditos são para a nossa brilhante JK, e pra Wanner B. também... Em fim, escrevo só pra passar o tempo!


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Capítulo um:
Lily Sumiu!

- É hoje! – sibilou Sirius. – Sabe que se quiser desistir é só dar um sinal... – James o olhou de soslaio, o que fez o amigo se calar num suspiro. - Sirius!
- Tá, foi mal.
- Mal? Foi péssimo! Você é o meu padrinho de casamento – disse James contraindo os belos olhos castanhos.
- Mas não deixo de ser maroto... – sorriu Sirius passando as mãos pelos cabelos negros e revirando os olhos extremamente azuis e profundos.

A porta se abriu bruscamente revelando um terceiro maroto, Remus Lupin.

- Pronto? – perguntou, deixando o cabelo loiro avelã cair por cima dos olhos azuis piscinas e entregando um sorriso sincero aos dois amigos que se encontravam dentro do pequeno cômodo no fundo do templo.
- Aluado meu amigo, estou pronto desde o sexto ano quando descobri que Lily aceitaria, mais cedo ou mais tarde, se casar comigo.
- E bota tarde nisso – riu-se o moreno.
- Ria bastante, seu... seu... encalhado! – James, conhecido também como Pontas, pulou em cima de Sirius, ou Almofadinhas como era chamado, e começou a distribuir cascudos e socos no amigo desavisado.

Remo, ou Aluado como era apelidado pelos amigos, suspirou e sorriu entregando-se à brincadeira.

- Garotas, garotas, sei que a despedida está muito boa, mas temos um casamento para estragar, digo participar... Lily vai ficar tão decepcionada quando descobrir que foi trocada por outro...
- Não diga isso nem brincando caro Aluado, meu casamento, sem marotagens – disse James como se explicasse a duas crianças que não se deve brincar com fogo.
- Relaxa Pontas, eu e o Aluado só preparamos uma surpresinha para você.

Sirius deu o seu famoso sorriso maroto e foi em direção a porta, deixando James um tanto quanto intrigado.

- Sirius Antony Black... – Sirius crispou as sobrancelhas com a menção do nome completo – O que você pretende fazer?
- Madrinhas bonitinhas essas amigas da Lily – piscou maroto antes de bater a porta.

James olhou-se no espelho e fechando os olhos se lembrou que amanhã, nessa mesma hora, estaria em lua de mel com sua “ruivinha”, fazendo coisas que ele não ousaria contar ao seus filhos. Sorrindo com seus próprios pensamentos, olhou para Remo (que estalava os dedos numa fracassada tentativa de acordá-lo) e saiu puxando-o pela mesma porta em que Sirius havia desaparecido minutos antes.

•••

- Lily você já sabe, qualquer coisa desmaie! – disse uma loira que tentava, sem sucesso, tirar algumas pontas revoltas que teimavam em cair nos olhos da noiva.
- Lene... – suspirou a ruiva levantando o busto do vestido.
- Estarei na lateral da esquerda, meu carro tem combustível para pelo menos dois dias sem precisar abastecer.
- Marlene Mckinnon! Você está convivendo demais com o Sirius... Quem já viu uma coisa dessas? – a ruiva puxou a mão da amiga espalhando toda a franja, antes presa.
- Calma, era só por via das dúvidas ... Lily você realmente quer ficar com ele por toda a sua vida? Você não acha que o “felizes para sempre” é tempo demais?

Lily revirou os orbes extremamente verdes e deu um pequeno sorriso enquanto descia do banquinho, posicionado-se em frente a cinco espelhos que refletiam o vestido longo de ombros nus e de um branco impecável.

- Você será a próxima!
- Não dê o veredicto antes que os jurados possam julgar! No dia que alguém botar a coleira em Marlene Mckinnon, o Malfoy arruma uma trouxa pra se casar, e quando eu digo trouxa, eu digo nos dois sentidos.
- Ah Lene, você é uma péssima madrinha!
- Vou dar uma olhadinha no Black, ele estava olhando para aquela amiguinha sua, a “japinha” sem nada.
- Sem nada?
- Sem graça, sem sal, sem bunda, sem peito, em fim, sem nada!

Marlene saiu dando gargalhadas e deixou Lily acariciando o buquê de lírios.

PLOC!

O barulho revelou quem Lily menos gostaria de ver naquele dia, e que ela jamais imaginaria ver naquele dia. Severus Snape.

- Snape? – ela falou descrente enquanto procurava aflita sua varinha. Não a encontrou, estaria, provavelmente, em baixo de toneladas de roupas jogadas no chão.
- Não adianta, está procurando isso? – disse Snape pegando a varinha do chão.
- O que você quer?
- Calma Evans, só porque a sangue-ruim vai se casar com um puro-sangue, não significa que ela valha mais do que a porcaria que já era.
- Cala a boca!
- Você não vai se casar com o Potter!
- E quem vai me impedir? Você? – ela perguntou com desdém olhando para a face pálida do homem coberta por longos fios oleosos.
- FINITE MEMORIUM!

Lily viu um raio vermelho lhe atingir em cheio no coração, não sentiu dor, apenas um estranho vazio... O mais sórdido vazio.

- O que você fez comigo? – segurando as lágrimas, ela ergueu-se com dignidade pegando um pedaço de madeira esquecida no chão.
- Você é patética Evans. Pensei que você era uma sabe-tudo? Onde estão os professores para falarem o quanto você é “boa e esperta”? - O que você fez comigo?
- Não deveria, mas... Qual seria a graça se vocês não sofressem? Você ama muita gente? Reze para que essa resposta seja não – ele parou para dar um pequeno sorriso sádico – Sabe esse feitiço Evans? Foi um presentinho do Lord para o Potter, que eu fiz questão de vir entregar; você vai se esquecer de tudo, ou melhor, você vai se esquecer de todo mundo que você ama.
- Mentira! – esbravejou a ruiva que já não continha mais as lágrimas.
- Hum... Vamos fazer um teste, quem é James Potter?

Lily sabia a resposta, que pergunta mais idiota! Foi aí que tentou se lembrar dele, ela sabia quem era ele, ela o conhecia! Ela se lembrava de seus olhos castanho-esverdeados, ela se lembrava do seu sorriso meigo, maroto... era ele o Jay..., não ele era “Jayzo”, “Maizon” era... Lembrou-se de um grito... “Eu te odeio Potter”.

- Você não sabe?
- Cala a boca!
- A sangue-ruim não se lembra? Porque você está aqui Evans?
- Ahhhhh! – um grito desesperado saiu, sem aviso, da boca da ruiva que se encolhia no chão.

••••

- Ahhhhh!!!

James ouviu um grito, era o grito da sua Lily, ela estava em perigo. Sem pensar duas vezes o maroto correu da frente do templo de estilo greco-romano, sua Lily corria perigo. Correu para o cômodo dentro do templo onde Sirius e Lupin esmurravam a porta enquanto Marlene lacrimejava.

- Eu só fui buscar a flor – Lene engoliu as lágrimas enquanto balançava as mãos.
- Quem está aí? Já tentaram o “alorromora”?
- Óbvio que sim! – respondeu Sirius ao amigo. - Quem está aí? – repetiu James.
- Snape! Ouvi a Lily gritar com ele.
- Ah, se aquele seboso encostar num fio de cabelo ruivo dela eu acabo com ele.

Ele tentou mais uma vez arrombar a porta, em vão.

- Lily! – gritou James batendo a cabeça na porta.

A porta se abriu. Lily estava com os olhos vermelhos e uma expressão vazia, triste. Marlene correu e abraçou a amiga. Lily não chorou.

- Ele-ele-ele te fez alguma coisa? – James estava muito nervoso, gaguejava, suas mãos suavam e ao mesmo tempo estava gelado.
- Não – ela optou por não contar a verdade, ela não esqueceria o... “Jairo, digo, James” tão fácil.
- Ele está aí? Esse desgraçado!
- Calma, ele se foi. Veio apenas dizer alguns desaforos... Idiota! – Lily fingiu um sorriso, mas ninguém teve a coragem, nem vontade de retrucá-lo.
- Tem certeza?

James se aproximou de Lily, que ficou ligeiramente corada, lhe dando um pequeno beijo.

- Sabe, o fato de você corar perto de mim me deixa ansioso – disse o maroto no ouvido da ruiva.
- Tá, tá, tá. Agora que a seção terror acabou, temos um casamento a fazer e você não quer casar com uma noiva descabelada, certo pequeno “porco-espinho”?
- Eu casaria com a Lily mesmo se ela fosse careca!

Lily sentiu um aperto no peito.

- Não, não, não; você não casaria. – Marlene riu e puxou Lily para dentro do cômodo.
- Lily! – James chamou-a. – Só não se esqueça do nosso amor – piscou ele marotamente.

•••

- Você realmente está bem Lily? - Marlene havia acabado de maquiar a ruiva, que ficara o tempo todo pensando...
- Ah, claro Marilene.
- Marilene? Lily, eu me chamo Marlene, Lene Mckinnon! Sua melhor amiga!
- Lene, eu... – Lily não chorou, mas contou tudo o que Snape havia falado, sempre tentando buscar o ar, que parecia querer fugir de seus pulmões.
- Meu Deus!
- O que você acha?
- Claro que você tem que se casar, quero dizer, você ainda se lembra do James, você o ama... Certo?
- Acho que sim.
- Acha?
- As lembranças estão se esvaindo.
- Nós vamos achar uma solução. Agora enche o peito, barriga para dentro que nos temos um casamento a fazer!

•••

- A Lily estava muito estranha...
- Calma Pontas, era só nervosismo. Por causa do seboso, mas nada que a nossa Lily não resolva, tomara que ela tenha mandado ele lá para a Groenlândia!
- Não é tão simples Almofadinhas – retrucou James.
- O James tem razão, algo aconteceu e a Lily não quis nos falar.
- Está na hora! – avisou uma das crianças que carregaria as cestinhas de flores.

James sorriu, a idéia de “cestinhas de flores porque são bonitinhas”, só poderia ser da sua Lily.

•••

James estava lá no altar, ao seu lado, estavam Sirius, seu padrinho; Jonh e Amara Potter, seus pais; e Marlene, sua madrinha. À frente, encontrava-se o “duende-casamenteiro”, por cima de uma pilha de livros (o que o fez, estranhamente, se lembrar do professor Bins... Isso porque ele quase sempre dormia nas aulas, imagine se prestasse atenção?). Ansioso, James ouviu o canto da fênix, era o sinal de que a noiva iria “aparecer” no templo.
De degraus feitos das mais brancas nuvens, James viu Lily descer graciosamente do céu. Mas algo estava errado... Seus olhos não brilhavam...

•••

Ela não sabia o que fazer, se sentia acuda... Desesperada. Olhava para o homem a sua frente, enquanto o duende lhes dizia palavras e mais palavras, mas ela não sabia quem era ele, sentia-se bem ao seu lado, mas não sabia quem era ele, o homem que sorria e respondia um “Sim!” convicto enquanto amaciava suas mãos. Ela acordou de seus devaneios assim que o duende a olhou e pronunciou seu nome.

- Lily Elizabeth Evans, você aceita se casar com James Henry Potter?

Silêncio.

- Lily? – James a olhou temerosamente, ele não encontrou o brilho em seus olhos.

- Lily Elizabeth Evans, você aceita se casar com James Henry Potter? – repetiu o duende.

Ela não podia se enganar, enganar ele, enganar à todos! Ela não podia, não tinha esse direito.

- Eu.. eu.. eu sinto muito James, eu não posso!

CRAC!

Lily desapareceu, deixando todos chocados, deixando James chocado, ali, parado, de joelhos no altar. Enquanto a multidão de convidados entrava em polvorosa, Sirius puxou o rapaz para dentro da igreja, o deixando ali, sozinho, pela segunda vez em menos de um minuto...

- Gente! – ninguém olhou. – Galera! – mais uma vez ele foi ignorado. –Fiu-fiu, oh cambada! – agora a igreja encontrava-se num profundo silêncio olhando para Sirius Black. – Por motivos mais tarde esclarecidos, o casamento foi adiado por tempo indeterminado! Agora todo mundo circulando!

•••

- Lily, o que você faz aqui?

Lily estava vestida de noiva, numa rua de trouxas, molhada pela chuva, enquanto olhava a mulher à sua frente, como se ela fosse a única coisa que lhe restava.

- Eu preciso da sua ajuda!
- Entre, está frio.

•••

- Mas o que? – gritou James após ouvir a Marlene ouvir a mesma história que a amiga havia lhe contado horas antes. – Porque ela não me disse nada?
- Você estava tão feliz, e... ela ainda se lembrava!
- Ótima amiga é você em Mckinnon? Agora a Lily ta por aí perdida sem lembrar de ninguém... de ninguém de quem ela gosta!
- Não grite com a Lene – retrucou Sirius. – Todos estão abalados, ninguém aqui é culpado...
- O Sirius tem razão, não vamos encontrar culpados.
- Eu não disse isso, a culpa é toda do maldito Seboso. Vou cortar a cabeça dele e dar ao Pontas de presente!
- Temos que pensar, aonde você iria se não se lembrasse de ninguém que você gosta?
- É isso Lene! Você é um gênio!
- Eu sou?
- Claro a Lily só pode estar...

N/A: Oi gente! A fic está sendo reeditada por que agora ela está betada... Eu queria agradecer a Isabela Taccolini, por ter betado o capitulo e agradecer a quem comentou...
Também queria informar que nos primeiros capítulos a fic é rápida, mas depois o ritmo fica legal.
BJkas, não esqueçam de comentar!

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