Partida



Capítulo II – Partida







O som de espadas se chocando era o som predominante no estábulo de cavalos da mansão de Harry. Os cavalos foram retirados dali, e o espaço era utilizado para treinamento. Ron estava deitado em um dos cantos, roncando alto depois de um treino exaustivo, para ele. Heracles estava descansando em cima de monte de feno, olhando para Ron quando ninguém percebia. E Harry estava lutando contra o capitão Moody.

Harry atacou com um golpe da vertical, mas Moody defendeu, e enquanto os dois colocavam força nas suas espadas para empurrar o adversário, Moody usou sua perna de pau para dar uma rasteira em Harry, pegando-o desprevenido, e jogando-o no chão ao mesmo tempo em que jogava a espada do jovem longe.

-Vigilância constante, Potter! –Rosnou o capitão.

Mas o tempo que gastou para falar foi o suficiente para que Harry recuperasse o fôlego, e antes que o Moody apontasse a espada para seu pescoço, Harry rolou para pegar a sua espada, que estava caída por perto, levantando em seguida. Voltou à posição de combate e viu o capitão dar um sorriso torto.

-Você não está tão ruim, garoto. –Disse Moody, enquanto eles apenas se encaravam sem atacar. –Mas você ainda precisa melhorar! –Disse o capitão enquanto ia para cima de Harry.

As espadas se chocavam com força, mas nenhum dos dois parecia disposto a perder. Moody deu vários ataques consecutivos, mas Harry desviava-se de todos. Quando conseguiu uma brecha, o jovem atacou também. Ao tentar dar um golpe na horizontal que foi defendido por Moody, os dois ficaram disputando força novamente. Dessa vez, Harry desarmou o capitão e o jogou no chão. Apontou a espada para o pescoço do homem no chão.

-Eu ganhei essa! –Ele disse, sentindo-se vitorioso.

-Vigilância constante! –Moody disse antes de jogar um punhado de areia nos olhos de Harry. O garoto ficou temporariamente cego, e o capitão levantou e tomou a espada dele, derrubando-o em seguida e colocando a espada em seu pescoço com força.

-Isso foi trapaça! –Reclamou Harry, ainda no chão e tentando limpar os olhos.

-Eu estou te treinando para lutar contra piratas, seu moleque! Não contra homens honrados e justos! –Rosnou Moody. –Se quer vencer, deixe esse seu heroísmo patético de lado e corte-os antes que eles matem você! Eles vão atacar seu ponto fraco, Potter. É melhor você não ter nenhum, ou você será morto até pelo mais fraco dos piratas!

-Eu não quero matar ninguém, capitão. E esse tipo de luta não é justa. –O garoto retrucou.

-Então morra sem vingar seu padrinho, moleque idiota! –O capitão gritou irritado, e então se virou para a saída do estábulo, andando lentamente. –Esqueça valores morais se quiser vencê-los. Trapaceie, humilhe, e mate quantos piratas você puder! –Moody passou pela porta e a fechou com força.

-Mas que porcaria! –Disse Harry, abatido. –Eu não quero matar ninguém... – “Nem mesmo um pirata desprezível?” Sua mente perguntou. Ele ficou quieto.

Levantou-se e foi até Ron, chutando-o.

-Anda Ron. Acorda seu preguiçoso! –Chamou, mas o amigo só virou pro lado e continuou a dormir.

-Esse não tem jeito, Harry. –Disse Heracles, que tinha se levantado e estava indo a direção dos dois com um balde na mão. –O melhor jeito de acordá-lo, é... –Derramou água no ruivo, que acordou.

-AHHHHHHHHHHHHHHHH! HOMEM AO MAR! HOMEM AO MAR! –Ron gritou, levantando-se.

-... Jogando água fria nele. –Disse, e riu com Harry.

-QUE DIABOS VOCÊS ESTÃO FAZENDO!? –O ruivo reclamou, encharcado.

-Estávamos te acordando, oras. –Disse Heracles, como se aquilo fosse óbvio.

-E precisava me acordar com água fria?

-Você não acordava de jeito nenhum, nós tivemos que arranjar um outro jeito de te acordar. –Heracles deu um sorriso cínico.

-Seu... –Nesse instante, Harry já havia deixado os dois ali e saído do estábulo. –Onde o Harry foi?

-Eu que sei? Vamos atrás dele. –Falou o mais baixo, e saiu correndo atrás dele. Ron o seguiu.

Alcançaram Harry na entrada da mansão. Ele estava tão desanimado que até mesmo Ron percebeu.

-O que houve Harry? –Perguntou o ruivo. –Porque você está assim? Aconteceu...

-Shhhh, Ron. –Heracles o interrompeu. –Não chateie Harry. Você dormiu enquanto ele duelava com Moody, e perdeu a conversa deles. –Levantou-se na ponta dos pés e cochichou no ouvido de Ron, enquanto Harry ia para seu quarto. Ninguém reparou, mas Ron sentiu um estranho arrepio e Heracles ficou corado.

Nessa hora, Neville passou correndo como um furacão entre eles, indo atrás de Harry. Os dois correram atrás dele.

-HARRY! HARRY! –Ele gritava, enquanto abria a porta do quarto de Harry, que estava apenas com um calção, já que se preparava para um banho. Heracles foi o único que se virou para trás. –Ih! Foi mal!

-O que vocês estão fazendo aqui? –Harry perguntou assustado, enquanto vestia uma capa. –Pode virar Heracles.

Os outros dois olharam para Heracles, que se virou, percebendo apenas agora que ele tinha se virado para trás.

-Porque você se virou? –Perguntou Ron. –Ele não tem nada que a gente não tenha, não é? Somos todos garotos!

-Cale a boca, Ronald. Não é porque somos garotos que temos que ficar olhando o outro. –Disse Heracles, aborrecido. Harry levantou uma sobrancelha, e o ruivo ia falar alguma coisa, mas foi interrompido por Neville.

-Desculpem-me, mas por favor, parem com essa briga boba! Eu tenho uma notícia importante para o Harry. –Se virou para o moreno de olhos verdes. –Você sabe que Shacklebolt estava procurando mais informações sobre o pirata da cobra.

-Sim, eu sei. –Disse Harry. –Ele me disse que procuraria piratas presos para ver se conseguia mais alguma informação.

-É, isso mesmo. –Disse o outro. –Conseguimos falar com um prisioneiro. Ele não disse muitas coisas sobre a cobra, mas disse que havia alguém que poderia falar.

-E então? -Harry disse ansioso. –Foram atrás dele? Descobriram mais alguma coisa.

-Bem, aí está o problema. O cara é um ex-pirata, ou algo do gênero. Não é dos piores, mas é um pirata, afinal de contas. O prisioneiro só sabe o nome dele, não onde encontrá-lo.

-Acho que já ajuda. –Heracles se intrometeu na conversa. –Se tivermos o nome, podemos procurar por ele. É mais fácil do que procurar por uma cobra.

Harry e Ron afirmaram com a cabeça, e Neville continuou.

-O nome dele, é Dumbledore.






O trio estava em uma sala pequena, e repleta de pergaminhos. Ron estava ao lado de uma pilha desarrumada e fingia que estava lendo um rolo. Harry prestava um pouco mais de atenção que Ron, mas não parecia muito interessado também. Já Heracles parecia devorar com os olhos cada linha escrita do pergaminho que lia, com uma pilha deles ao lado, simetricamente arrumada.

-Achei! –Heracles exclamou feliz. Mas logo em seguida seu sorriso murchou. –Mas não tem quase nada aqui.

-O que é isso aí? –Harry perguntou.

-Aqui diz que o último Dumbledore registrado nasceu há uns 56 anos atrás. Era um garoto fascinado por piratas e pelas ilhas do Caribe. Aos 15 anos, fugiu de casa e os pais morreram pouco tempo depois. Não tem mais nada sobre ele. –Heracles enrolou o pergaminho e olhou para o moreno.

-Isso não ajuda muito, né? –Disse Ron, que já tinha largado sua pilha e foi para perto de Heracles.

-Mas é claro que ajuda! –Rebateu. –As ilhas do Caribe eram muito habitadas por há meio século atrás, mas dizem que hoje está vazia. Todos saíram de lá e foram para as Águas Piratas. Isso não é suspeito?

-Nós vamos até lá! –Harry disse decididamente, e depois se levantou. –É a única pista que temos, não podemos deixar escapar! –Recolheu os pergaminhos ao seu lado, colocando de qualquer jeito na prateleira. –Ron, arrume o resto dessa bagunça e me encontre na minha casa. Heracles, você poderia pedir ao Moody que também fosse lá? Peça para ele levar Shacklebolt. Eu vou até o meu avô, pedir um favor a ele.

-Tudo bem. –Disseram os dois, em uníssono. –Nos encontramos lá. –Ron completou.






Harry andava pelos corredores de uma suntuosa mansão, muito maior do que a que herdara de Sirius. Os corredores eram ricamente decorados, e não faltavam objetos de ouro e prata. Parou em frente a uma porta dupla, e bateu três vezes. Um empregado abriu a porta.

-Entre, jovem Potter. O senhor Evans o espera. –O baixinho disse, abrindo a porta.

-Obrigado Flitwick. –Harry entrou no aposento, e o empregado saiu fechando a porta.

-O que veio fazer aqui? –Nicolau Evans perguntou, com sua voz ríspida. Era um sujeito forte, apesar da idade. Tinha cabelo castanho-avermelhado e os mesmos olhos verdes de Harry.

-Eu vim pedir um favor.

-Um favor! Você está parecendo o estúpido do seu padrinho, que vivia me pedindo favores! –O velho disse. Levantou-se com dificuldade da cadeira onde estava sentado e foi até o neto, apoiando-se na bengala. –Das poucas vezes que me visitaram nesses anos, todas elas eram para me pedir favores!

-Não fale assim de Sirius! –Harry reclamou. –Ele não está mais aqui para se defender!

-Que diferença faz agora? –O senhor bateu a bengala no chão com força. –Ele disse que cuidaria de você durante o resto da sua vida, e agora está morto! Eu não tenho mais tempo para cuidar de crianças com medo do escuro! –Disse irritado.

-Eu não sou mais uma criança, e não tenho medo do escuro! –O jovem revidou. –E se não quer me ajudar, apenas diga que eu saio!

Nicolau ficou quieto. Voltou para a sua cadeira, e jogou a bengala para o lado.

-Diga de uma vez o que você quer. –Disse rispidamente.

-Eu preciso de um navio e de homens.

-Quer brincar de capitão, moleque? –Harry se irritou.

-Apenas diga se vai me arranjar um navio ou não! Eu não sou mais uma criança, e sei muito bem o que estou fazendo!

-Ah sim. Claro que você sabe. –Ironizou o velho. –Assim como seu padrinho sabia, antes de sair por aí e ser morto por piratas. –Suspirou fundo controlando sua rispidez quando viu o neto se virar para sair. –Eu consigo um se você me disser por que precisa dele.

-Eu acho que sei onde posso encontrar alguém que me diga sobre o pirata que matou Sirius. –Disse ainda de costas. Virou-se e olhou nos olhos do avô. –Eu vou vingar a morte dele de qualquer jeito.

-Daqui a três dias procure por mim no porto, pela manhã. Estarei lá com seu navio e com seus homens. –Viu Harry sorrir em agradecimento e ficou satisfeito consigo mesmo. –Precisa de mais alguma coisa?

-Bem, seria ótimo se o capitão Moody e seu primeiro imediato fossem comigo.

-Tudo bem, eles estão liberados. Mas com uma condição.

-Condição? –Harry perguntou confuso.

-É, condição. –Nicolau disse. -Não morra nessa vingança maluca. Eu ainda preciso de um herdeiro inteiro e vivo. –Harry sorriu.

-Eu não morrerei. –Harry foi até o avô e o abraçou mesmo a contragosto do velho. –Muito obrigado vovô. Até daqui a três dias! –Saiu quase correndo pela porta.

-Ele me lembra muito a mãe dele. –O velho disse sozinho. Em seguida fez uma careta. –Infelizmente lembra também o pai. Argh!






Harry chegou em casa alegre. Foi até a sala de visitas, onde imaginou que estariam Ron, Heracles, Shacklebolt e o capitão Moody. Ele estava certo, todos se encontravam lá.

-Preparem-se! –Harry anunciou. –Em três dias, nós iremos ao Caribe!

-Então o senhor Evans liberou um navio? –Perguntou o capitão.

-Sim. Teremos um navio e homens. Também pedi para que o capitão e Quim viessem com a gente. Daqui a três dias, pela manhã, vamos encontrar meu avô lá no porto. Então, partiremos!

-Mas, afinal, o que vamos fazer no Caribe? –O único negro na sala perguntou.

-Heracles e Ron não contaram a vocês? –Ele e o capitão negaram com a cabeça. –Nós vamos procurar um pirata chamado Dumbledore! Neville disse que ele poderia nos dar informações sobre a cobra.

Ao ouvir o nome de Dumbledore, Moody arregalou o olho que lhe restava. Levantou-se e andou em círculos pela sala, resmungando coisas ilegíveis. Os outros franziram a testa em confusão.

-O que houve capitão? –Perguntou Heracles. –Por que está agitado assim? –Moody virou a cabeça na direção dele rapidamente.

-Eu estou irritado comigo mesmo! –Rosnou. –Como eu pude esquecer dele?

-Do que você está falando? –Ron indagou confuso.

-Dumbledore... –Moody disse vagamente. –Ele é um velho, velho amigo.

-O QUÊ? –Os três garotos gritaram ao mesmo tempo. –Como você é amigo de um pirata? –Harry perguntou sozinho.

-Não se engane pelas aparências, Potter. –Disse. –Apesar do que pensam, nem todos os piratas são tão ruins.

-Você não havia falado para matar todos os que eu pudesse?

-Os seus inimigos são os piores tipos de pirata e gente que existe no planeta, Potter. Você não deve ter piedade deles, porque eles não terão de você. –Moody disse. –Mas Dumbledore é diferente.

-Diferente como? –Perguntou Heracles.

-Não importa. O que importa é que eu tenho certeza que ele pode nos ajudar. –O capitão afirmou.






Três dias depois.






O trio andava a cavalo pelo porto. Deram várias voltas, mas não acharam o avô de Harry.

-Você tem certeza que ele disse de manhã, Harry? –Ron perguntou.

-Tenho. Porque ele não está aqui? –Se perguntou o moreno.

-Será que ele não arranjou um navio para Harry, porque não queria que ele fosse? –Heracles pensou alto.

-Mas ele prometeu! –Afirmou Harry.

-Ora, ora, ora. –Disse uma voz arrastada atrás deles. –Olha só o que eu encontrei aqui!

-Draco Malfoy! –Disseram os três.

-Em carne, osso e elegância. –Ele disse presunçosamente em cima de seu cavalo branco. Era um garoto de cabelos loiros platinados, olhos azuis como pedras de gelo e pálido como um fantasma. Filho de Nobres mais influentes que o avô de Harry, era esnobe e metido como poucos são. –O que três perdedores como vocês estão fazendo aqui? Vieram brincar de senhor capitão e seus marinheiros? –Desdenhou.

-Não é da sua conta, Malfoy! –Rosnou Harry. –Vá incomodar sua mãe!

-Oh sim. Eu vou. Já que eu tenho mãe, certo Potter? Além disso, eu não sou um bastardo como você. Diferente de mim, seu pai era um idiota qualquer que violou sua mãe, não é? –Disse acidamente. –Deve ser por isso que sua mãe fugiu de casa e morreu. Só sobrou esse monte de lixo ambulante que é você!

-Meus pais se amavam, ao contrário dos seus! –Harry gritou, preparando-se para tirar a espada. –Não fale assim deles!

-Parem já com essa briga! –Ecoou a voz do senhor Evans, que estava em um cavalo negro. –Senhor Malfoy, por favor, saia. Preciso ter uma conversa particular com meu neto.

-Você não tem autoridade para mandar em mim! –O loiro disse. –Meu pai é mais poderoso do que você!

-Você não é seu pai, senhor Malfoy. Então por favor, apenas retire-se. Ou terei de relatar esse pequeno incidente para Lucius. Creio que ele não gostaria que seu filho arrumasse brigas bobas nas ruas.

O loiro resmungou, mas acabou saindo. Nicolau suspirou, balançando negativamente a cabeça.

-Eu demoro um pouco e vocês já se metem em briga? –O velho se aborreceu. –Espero que sejam mais cuidadosos daqui pra frente. Não é bom arrumar brigas inúteis para desperdiçar energia.

-Desculpe vovô. –Harry estava envergonhado, assim como seus amigos. –Mas foi ele quem começou falando mal de meus pais!

-Você não deveria ter dado atenção. Sabe que Malfoys não prestam.

-Sim, desculpe. –Harry disse. –Mas ele me lembrou que eu não sei nada sobre o meu pai. Você falava de vez em quando da minha mãe, de quando ela era viva. Mas quem era o meu pai? Porque ninguém me fala dele? –Lamentou-se. -Só o que eu sei é que se chamava James Potter, e Sirius só falava nele quando eu fazia algo errado. Porque isso?

O velho olhou durante um longo tempo para o neto. Perguntou-se - Devo ou não devo contar? Não. Não devo.

-Isso não importa agora. –Fez um gesto de insignificância com as mãos. -Venham, vou mostrar as vocês o navio que eu consegui.

Harry suspirou chateado, mas resolveu não brigar com o avô. No momento, sua vingança era mais importante.

Os quatro seguiram até o final do porto. Lá estava ancorado o “Bella Dama”. Harry quase não acreditou quando viu. Eles iriam nesse navio?

-É, vocês vão nesse sim. –Disse o senhor Evans, como se tivesse lido os pensamentos de Harry. –Eu achei que seria melhor se você usasse o navio de Sirius, já que ele está vago agora. Além disso, você o conhece bem. Ele foi reformado, e não tem mais traços do ataque que sofreu.

-Eu... Eu não sei como agradecer, vovô. –Tinha os olhos brilhando com lágrimas que queriam cair. Quando a barreira do coração do senhor Evans era atravessada, ele era uma boa pessoa, Harry era o único que conseguia essa proeza.

-Eu sei como. –Ele disse. –Apenas não morra, está bem?

-Certo. –Harry sorriu e desceu do cavalo. Heracles e Ron já estavam subindo no navio, e Harry correu para alcançá-los. –Eu não vou morrer!






Lucius olhou para o filho, que vinha em sua direção. Estava ao lado de um pequeno barco com uma tripulação de aparência ruim. A máscara de frieza em seu rosto não deixou que demonstrasse a insatisfação pelo atraso de Draco.

-Você demorou. –Disse.

-Desculpe, acabei esbarrando no Potter-perdedor e nos amiguinhos inúteis dele. –Disse enquanto descia do cavalo.

-Não me importa. Apenas suba. O capitão Riddle o espera, para que você se junte à tripulação do navio dele. Voldemort não pode ficar ancorado muito tempo aqui perto.

-E você, pai? Vai também?

-Eu sou necessário aqui. Vá e não faça mais perguntas inúteis!

-Sim senhor. –O jovem Malfoy disse, e então embarcou.

Tudo corria como esperado. Seu filho faria parte da tripulação de Riddle, e isso certamente garantirá o futuro da família quando ele tomar o poder.






N/A: Olá! Aqui está mais um capítulo da fic. Como falei que faria, ele foi postado em uma semana. Terminei-o na quarta, mas não pude postar ele até hoje. Esperei comentários, mas o povo não quis comentar. De qualquer jeito, eu não vou responder os comentários hoje, porque não sei quem foi que comentou recentemente. Mas alguém perguntou se essa fic vai ser só aventura, e essa eu vou responder. Não, vai ter romance e ação também. Estuo tentando colocar um pouco de comédia e isso é meio complicado, mas tem um toquezinho em algumas cenas.
Enfim, aí está. Espero que gostem do capítulo, eu gostei dele. O Capítulo 3 tá meio complicado e reescrevi a primeira cena duas vezes, mas eu acredito que vá ser um dos melhores. No começo dele terá algumas partes confusas, mas é pra ficar um pouco misterioso mesmo.

E vocês podem comentar que eu não mordo!

Até o próximo capítulo!

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