O Enigma Começa



Dedicado a minha amiga Patrícia e a minha amiga Alice que sempre leram minha fic quando eu pedia, dolo vocês meninas:D

Capitulo 3 – O Enigma Começa...

-Hermione! – gritou Harry se ajoelhando na frente da morena que estava se contorcendo em seus braços.

-Harry...eu...eu... – sussurrou ela abrindo os olhos e falando com dificuldade.

-Shuu Mi... Você vai ficar bem ta? – disse ele com os olhos marejados de lágrimas. – Você é forte vai conseguir...

Nesse momento, Tonks se ajoelhou do outro lado, parando a maldição e verificando seu pulso.

-Se não a levarmos agora para o St. Mungus ela não terá chance – disse ela olhando Harry.

Harry concordou e a pegou nos braços, olhando para Ginny com um olhar “e esse ai?” e ela o olhou com um “eu cuido dele pode deixar”.

-Eu preciso...te dizer...Harry... – sussurrou Hermione, com a cabeça pendendo para o lado.

-Não, Hermione fala comigo! Agora! Me responde... – disse ele chorando e a balançando.

Tonks se apressou a ver o pulso dela de novo e disse que estava fraco, mas ainda havia chance se corressem. Harry, com Hermione nos braços, e Tonks aparatam no St. Mungus, procurando algum mediabruxo no corredor da recepção, não vendo nenhum, Harry começou a se desesperar.

-Precisamos de um médico agora! – gritou Harry desesperado, quando aparece um médico vindo de uma sala.

-Acalme-se senhor... – pediu ele.

-Me acalmar? ME ACALMAR? ELA ESTÁ MORRENDO E ME PEDE PRA MIM ME ACALMAR? – gritou Harry ainda mais alto,

Da mesma sala onde tinha saído o outro mediabruxo, chegaram mais dois médicos, empurrando uma maca, a pegando dos braços do moreno e a colocando na cama móvel. Começaram a empurrar a maca rapidamente, enquanto Harry segurava a mão dela, correndo junto com os médicos e sussurrou no ouvido dela...

-Não morra Hermione... Eu preciso de você... – sussurrou ele chorando.

Foram chegando até a sala de emergência, dois dos mediabruxos entraram e um bloqueou a passagem de Harry, dizendo que ele não podia entrar, o moreno tentou o convencer, mas de nada adiantou. Então, sentou-se no banco da recepção do lado da Tonks de cabeça baixa, o máximo que podia fazer era esperar... Esperar pelo melhor, ou pelo... Pior... E se Hermione morresse? Não queria nem pensar nessa opção, ela era tudo para ele, é engraçado como descobrimos que amamos uma pessoa quando ela está a beira da morte...

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Enquanto isso, Gina, Ron, Luna, Sirius, Draco e Cho cuidavam do comensal que havia atacado Hermione.

-Por que você fez isso? – perguntou Ron nervoso.

-HAHAHA, até parece que eu ia querer fazer isso com uma sangue-ruim feito ela, se fosse lançar mesmo uma maldição seria uma Avada Kedavra para ela morrer de vez... – disse o comensal rindo com gosto.

-Ora seu... – disse Ron, indo em direção ao comensal, mas antes de chegar até ele, Sirius e Malfoy o seguraram. – ME SOLTEM, eu vou fazer esse idiota em picadinhos!

O comensal ria com gosto daquela cena, mas Ginny não deixou barato, ela foi até ele e lhe deu um soco bem no meio do nariz. O homem foi caindo no chão de dor e Ginny falou:

-Nunca mais se meta com nenhuma amiga minha me ouviu? Ou vai ser pior - disse ela pegando sua varinha e apontando para ele – Muito pior...

Sirius e Malfoy o levaram até Azkaban, onde teria um futuro muito doloroso, a qual merecia.

-Ótimo soco maninha! – disse Ron apertando a mão dela.

-Obrigada... Mas agora é melhor vermos como Hermione está... – disse ela preocupada.

-Espero que ela esteja bem... – disse Luna aparatando, em seguida.

Chegando no hospital bruxo, os quatro foram correndo até onde estavam Harry e Tonks.

-Como ela está Harry? – perguntou Ginny o olhando.

-Eu...não sei ginny... eles ainda não disseram nada... – respondeu ele ainda de cabeça baixa.

-Ohhh pobrezinho do Harry, vai perder a sua melhor amiga não é? – disse Cho o abraçando e ele se esquivando.

-Eu não vou perder ela, está me ouvindo? Eu nunca vou perder ela! – disse ele a olhando com raiva.

-Harry se acalme, olhar feio para a Cho não vai mudar a situação – disse Ron o olhando.

Da sala de emergência, saiu um dos mediabruxos que tinham levando Hermione, com uma expressão nada agradável... Todos estavam esperando pelo pior...

-Estamos tentando de tudo, mas ela foi muito afetada pelo feitiço... –disse o médico abaixando a cabeça – Sinto muito, mas só um milagre a salvará...-voltando para a sala de emergência.

-Não, a Hermione não – disse Gina chorando, e Sirius e Malfoy aparecendo.

Nem precisaram de palavras para perguntar o que estava acontecendo, pois já sabiam... Draco abraçou Gina apertado, a consolando.

-Eu sei que é difícil, nem a conhecia direito, mas eu sei o quanto dói... – disse Draco alisando os cabelos da ruivinha.

Harry nada disse, apenas ficou naquela posição pensando nos bons momentos que tinha passado com Hermione, da primeira vez que se viram, da primeira aventura deles, do baile deles, e de como ela estava linda... Ela sempre foi linda... Hermione ia morrer, sua Hermione ia morrer e não podia fazer nada para evitar isso...

Após algum tempo, um outro mediabruxo saiu da sala de emergência com a expressão pior do que o outro.

-Ela está em estado terminal... Se quiserem vê-la, podem entrar... – disse ele mostrando o caminho.

Todos foram até a sala e entraram, viram Hermione deitada e o aparelho de batimento dela parando. Harry se sentou na cama e pegou sua mão chorando, igual fez um ruivo.

-Eu nunca vou te esquecer Hermione... Nunca... – disse o moreno acariciando sua face macia, porém gelada.

Uma luz brilhante apareceu na sala como um portal entre o céu e a terra e dois espíritos de luz apareceram saindo do portal, então a luz foi desaparecendo até acabar... Os espíritos foram até a cama onde a morena estava, porém ninguém conseguia vê-los.

-Hermione... Venha até nós... – disse o espírito, agora com a forma de uma mulher de intensos olhos verdes. – Você precisa nos ouvir...

O espírito de Hermione foi saindo de seu corpo, abriu os olhos e olhou em volta, até parar os olhos em seu próprio corpo.

-O que aconteceu? Onde estou? – perguntou ela olhando Harry.

-Não precisa ficar assustada Hermione... – disse o outro espírito, agora tomando a forma de um homem de cabelos preto.

-Vocês...são...são...os pais do Harry?! – perguntou a morena assustada – Quer dizer que...eu...eu...estou...morta?

-Não, você não está morta... Só está no plano entre a terra e o céu... – disse Lilly a olhando. – Não pode morrer, sabe por quê?

Hermione apenas negou com a cabeça.

-Por que você é a única que pode salvar o mundo bruxo, e salvar Harry também... – disse James.

-Eu? Mas...O Harry é o escolhido...Não eu, vocês só podem estar errados... – disse ela chocada.

-Não estamos errados Hermione, sabemos tudo do futuro e você salvará o mundo bruxo...

-Mas... Mas... Como? – perguntou a morena nervosa, dando um passo para trás e olhando assustada como uma menina que acabara de aprontar.

-Não podemos falar nada para você agora...– disse Lilly se aproximando e pegando suas mãos sorrindo – Eu sei que tudo isso é confuso para você entender, mas você é a esperança de um mundo melhor... Tudo vai se encaixar, você vai ver... – piscou para ela – Você irá precisar de muita paciência... – olhando para Harry. –Temos que ir Hermione...

-Nós vamos estar sempre com você – disse James voltando para a luz, logo atrás estava Lilly, os dois entraram na luz e se ouviu a voz de Lilly.

-Cuide bem dos meus netos... – disse ela sorrindo.

Hermione ficou confusa com aquele comentário, netos? Que netos? Bom... Agora era hora de voltar ao seu corpo e continuar a vida... Foi deitando de volta nele e os batimentos da maquina ficaram altos.

Harry olhou a máquina e chorou de felicidade, era um milagre...

Hermione foi abrindo os olhos e sorriu ao vê-lo.

-Harry... – disse ela o olhando.

-É um milagre Hermione, é um milagre você estar viva... – disse ele emocionado e beijando uma das mãos dela.

-Eu sei... – disse ela olhando para o teto pensando “obrigada por estar viva” – Eles me ajudaram...

-Quem Hermione? – perguntou Ron a olhando.

-Ninguém... – respondeu ela sorrindo.

Ron fez uma cara confusa.

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Alguns dias se passaram até que a deixaram sair do hospital, mas ainda precisa tomar algumas poções. Ron, Luna, Ginny e Harry ficaram encarregados de levar Hermione para casa. Saindo do St. Mungus, os quatro levaram a morena para tomar sorvete, porque ela tinha pedido.

-Vamos naquela sorveteria ali – disse Ron apontando para a esquina.

A empurraram até lá, porque ela ficaria usando cadeira de rodas por um tempo, compraram-lhe o seu sabor favorito: baunilha. Foram até o parque e deram uma caminhada, enquanto a morena comia o sorvete.

-Por que você se jogou na frente do Harry, Hermione? – perguntou Ron a olhando.

-É que... Humm... – começou ela, como ia falar isso para o ruivo? Dizer que amava Harry e preferia dar a sua vida à ele? Definitivamente não... – É que ele é meu amigo...

-Então você preferia dar a sua vida por um amigo? – perguntou Ron sério.

Ginny não estava gostando nadinha do rumo daquela conversa, então resolveu interromper.

-Bom, por quê não voltamos para casa? Tem um monte de gente querendo te ver, Hermione... – disse a ruivinha sorrindo.

Não se falou mais daquele assunto no rumo para casa, era como se nunca tivessem conversado aquilo... Voltando para casa, os pais de Hermione, a mãe de Ron, Sirius, Draco, Cho e Tonks a estavam esperando. Chegando lá, primeiro os pais da morena foram abraça-la.

-Minha filha, fiquei tão preocupada... – disse a Sra. Granger a abraçando aos prantos.

-Calma mãe, eu estou bem... – disse Hermione correspondendo o abraço e sorrindo.

Patrícia olhou a filha com carinho e logo se levantou, deixando Edgar abraçar a filha também.

-Tive tanto medo de te perder, filha... – disse ele a abraçando fortemente.

Hermione não falou nada, apenas correspondeu o abraço. Não queria perder os pais igual perdeu os avós... Tudo estava acontecendo tão rápido, sentia muito medo de perder mais alguém nessa estúpida guerra!

-Eu não quero perder vocês também... – sussurrou a morena no ouvido de seu pai. –Por isso quero que vocês fiquem aqui em casa, para não ter perigo nenhum.

-Querida, pode deixar, eles podem ficar na minha casa... – disse a Sra. Weasley.

-Não será muito incomodo? – perguntou Hermione a olhando.

-Não, querida, não será, lá eles estarão seguros... – disse Molly sorrindo.

-Vocês estão falando daquele que-não-pode-ser-nomeado? – perguntou Patrícia com medo.

-Os seus pais conhecem o mundo bruxo, Hermione? – perguntou Cho olhando com desprezo.

-Conhecem... Mas não muito, eu só conto para eles coisas essências... – responder a morena.

Hermione como todos sabiam, era filha de trouxas, mas tinha nascido bruxa. Seus pais ficaram surpresos, mas aceitaram o dom da menina. Ficaram contentes porque descobriram que a sua filha era a bruxa mais inteligente desse século, a única coisa que não gostavam é de nunca terem conhecido os amigos da filha.

-Por quê você acha que foi ele, minha filha? – perguntou Edgar.

-Porque... – a morena parou e pensou. Nem ela sabia por quê Voldemort tinha assassinado seus avós. – Eu não sei pai... – suspirou cansada – Mas é muita conhecidência o desaparecimento daqueles exploradores e o assassinato dos meus avós...

-Eu concordo com ela... – concordou Sirius, balançando a cabeça.

Ficaram em silêncio por algum tempo, como se estivessem pensando no assunto. Então a morena resolveu falar.

-Mãe, pai, quero que conheçam meus amigos – começou ela apontando para o moreno – Esse é o Harry, essa é a Ginny, esse é o Ron, esse é o Sirius, essa é a Tonks, essa é a Luna, esse é o Draco e essa é a Cho...

-Muito prazer em conhecer vocês... Fico feliz em conhecer os amigos da minha filha, afinal ela gosta muito de vocês e fala também muito sobre vocês... – disse Patrícia sorrindo e os olhando.

-Harry Potter... Humm... Você que é o namorado da minha filha? – perguntou Edgar o olhando.

Harry e Hermione coraram na mesma hora e ficaram muito encabulados... Namorados, os dois? Quem dera...

-Não, não pai, o Ron que é o meu namorado – corrigiu ela não muito sorridente.

-Ah sim... Entendi, desculpe pelo mal entendido... – disse Edgar encabulado com o próprio erro.

-Tudo bem senhor Granger... – disse Harry sorrindo.

-Por favor, me chame de Edgar, para que tanta formalidade? – disse ele sorrindo.

-Se você diz... Se... Quer dizer Edgar... – disse Harry se corrigindo.

Hermione então lembrou de um assunto sério e logo perguntou.

-Meus avós já foram... Enterrados? – perguntou ela olhando para o chão.

-Não... Amanhã será o enterro, mas filha se eu fosse você, nessas condições não ia... – disse Patrícia alertando a filha.

-Eu estou bem, eu só queria... Me despedir deles entende? – perguntou Hermione com os olhos marejados.

-Perfeitamente, minha filha, eu entendo perfeitamente... – disse ela com pena de sua filha.

Algum tempo depois, Patrícia e Edgar se despediram de todos e foram com os Weasley para a casa deles, restando somente os moradores da casa. Todos foram dormir com exceção de Harry e Hermione. Harry ficava a observando, vendo que ela não tinha falado nada.

-Você está bem, Mi? – perguntou ele preocupado.

-Estou Harry... É melhor já ir dormir está ficando tarde... – disse ela o olhando sorrindo.

-Claro, se você diz – disse ele indo pro quarto, mas antes de dar dois passos ela o chamou.

-Harry... Será que você pode me fazer um favor? – perguntou ela, ficando séria.

-Claro, tudo o que você me pedir... – disse ele a olhando com carinho.

-Você pode ir no enterro comigo? Se você não quiser, eu vou entender... – disse ela ainda séria.

-Claro que vou com você, não me consideraria um bom amigo se não te acompanhasse... – disse ele sorrindo.

-Obrigada Harry – disse ela com um meio sorriso “um bom amigo”, era hora de parar de se enganar, ele só a considerava como uma amiga... Não é?

-Boa noite, Mione – disse ele indo para o seu quarto.

-Boa noite Harry, boa noite... – disse ela indo para o seu e deitando-se na cama, pensando no moreno.

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Sem nada pra falar nesse cáp, só que comentemmmmm please, é o único jeito para melhorar o que tem que melhorar e continuar com o que tah bom.

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