De volta às origens.

Harry havia acabado de terminar seu 4° ano em Hogwarts e os recentes acontecimentos como a volta de Voldemort e a morte de Cedrico ainda o atormentavam noite após noite nos seus sonhos. Por conta disso Harry preferiu não voltar para os Dursleys aquela familia o odiava e do jeito que estava ele poderia não se segurar e acabar sendo expulso de Hogwarts por lançar alguma magia contra eles como quase foi no seu 3° ano. E isso com certeza era o que mais temia, Hogwarts era sua casa e aquelas pessoa com que convivia, sua familia.
Então resolveu pedir para passar as ferias com os Weasleys e, claro, eles não recusaram o pedido.

Harry estava deitado na cama ao lado de Rony, quando Hermione apareceu na porta do quarto com um sorriso de orelha a orelha por ela estar com seus dois melhores amigos novamente. Ao ver a amiga Harry correu para abraçá-la que já estava de braços abertos. Após alguns minutos se soltaram e foi a vez de Rony abraçá-la.
Depois de algum tempo de silêncio entre os melhores amigos Harry resolveu quebrá-lo:
-E aí, Hermione? O que traz você a esse humilde lar?
-Ei!- era Rony falando, havia sido ofendido.
-Calma, Ron. É só maneira de falar.
-Ah, tá. Mas tudo bem, aqui é humilde mesmo. E aí Mione, não vai responder o Harry?
-Peraí, vocês não tão sabendo, não?
-Sobre..?- Agora eram os dois que falavam em coro.
-Sobre a gente ir a antiga casa do Harry.
-QUÊ?
-É isso mesmo, Dumbledore acha que agora que você-sabe-quem voltou temos que nos proteger de tudo.
-E o que isso tem a ver com a minha casa?- perguntou Harry sem entender a amiga.
-Ele acha que na sua casa pode ter pistas sobre você-sabe-quem, ou algo do tipo.
-Mas minha casa está destruída. Como vamos achar pistas em um lugar que não se pode nem mais chamar de casa?
-Também me perguntei isso e andei pesquisando em uns livros, existem objetos que são digamos.. “antiquebravéis” pode cair um predio em cima deles que não se quebra, nem se amassa, nem se rasga, nem nada. Então cheguei a conclusão de que se pode ter algumas coisas com essa magia lá, acho que é por isso que vamos.
-Hum, até que faz sentido.. E quando é que vamos?
Na mesma hora se ouviu um grito vindo da andar de baixo, era a Sra. Weasley chamando por eles.
- Agora.- disse Hermione saindo do quarto seguida por Harry e Rony.

15 minutos depois estavam todos do lado de for a da casa esperando somente por Gina que ainda estava no quarto terminando de se arrumar.
-Vamos, Gina! Se não vamos nos atrasar Dumbledore já está nos esperando!- era a voz de Molly que falava.
-Já cheguei!
-Até que enfim, hein Gina?- disse Harry batendo nela de brincadeira, para ele ela era uma irmã.
-Foi mal tá, Harry? Pára de ser chato!- e os dois brincavam como duas crianças despreocupadas.
-E aí Sra. Weasley como vamos lá pra minha casa?
-Chave portal, Harry. Chave portal.
-Ah tá. Ela vai ser o que? Uma bota de novo?
-Não dessa vez vai ser a tua cabeça se tu num parar de falar, seu chato!- Dessa vez era com Hermione que Harry implicava “puxando” os cabelos dela. Harry tinha voltado a ser criança, era o que parecia.
-Meu Deus! Quanta grosseria para uma moça, Hermione Granger.
-Moças podem ser grossas também, tá?
-Sabia dessa não, moças tem que ser educadas.- falou Harry abraçando-a por trás.
E com essa conversa toda chegaram à chave portal, mas não tinha nada além de grama e árvore.
-Chegamos? A Hermione tava falando sério que era a minha cabeça?
-Nossa, como o Harry tá engraçado hoje. Vô até rir, haha.- Hermione falou sarcastica.
-E nossa como ela tá enjoada hoje. Vou até me calar pra ela num me bater.
-Para com isso vocês dois, parecem duas crianças de 5 anos. Por Merlin!- Sra. Granger falou meio estressada.
-Desculpa, Sra Granger! A gente tava só brincando- falaram os dois.
-Então, tá. Segurem-se nessa árvore quando eu falar agora.
Era uma árvore diferente das outras, era mais escura e tinha um corte bem no meio Harry achou estranho aquilo mas apenas concordou com a cabeça.
-AGORA!- Gritou Molly.
Todos seguraram e começaram a sentir os pés saírem do chão de repente estavam no que se pode se chamar de vácuo. E um instante depois estavam todos caídos no chão do lado de um monte “lixo”. “Lixo” que um dia formou uma casa, a casa em que Harry viveu o 1° ano da sua vida ao lado dos pais, o primeiro e o único. Estava sentindo um calafrio, era esquisito saber que já morara ali. Era dificil ver que o lugar que ele passou o ano mais feliz da sua vida agora estava em ruínas, em pedaços. É, ele estava de volta às origens .

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