Alucinações






“Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros foram.”
Grahan Bell



17 de janeiro de 1999


Ela abriu os olhos lentamente. Sentia a cabeça extremamente pesada, suas costas doíam e os músculos estavam rígidos impedindo-lhe de fazer alguns movimentos. Suspirou, sentindo o ar penetrar em seu corpo, coisa que parecia não ser feita há muito tempo.

- Haylla? – chamou uma mulher de ar bondoso.

A moça moveu a cabeça para o lado a fim de observar a mulher. Tinha cabelos castanhos muito cheios e olhos da mesma cor que, naquele momento, estavam vermelhos e repletos de lágrimas que teimavam em cair.

- Eu não acredito que você acordou! – a mulher balbuciou, deixando escapar algumas lágrimas que desceram rápidas pela sua face.

A moça que fora chamada Haylla piscou os olhos. Mantinha em seu rosto uma expressão cansada. Tentou abrir mais a boca para falar algo, mas seu cansaço a impediu, fazendo-a largar a cabeça sobre o travesseiro macio novamente. Não lembrava daquela mulher, nem daquele quarto… Não reconhecia nada.

- Sua irmã e seu pai virão vê-la logo. – continuou. – Estavam muito ansiosos, desde que a encontramos. Está tudo bem com você? Está se sentindo bem?

Ela assentiu com a cabeça. Forçou sua memória e não se lembrou da mulher que falava. Também não conseguiu lembrar do quarto, objetos e móveis que via próximo de si. Na realidade, não lembrava de nada. Nada que acontecera na sua vida. Nem qual era seu nome, seus familiares, amigos, onde morava, coisa alguma...

- Quem eu sou? – ela balbuciou, movida pelo desespero de descobrir sua identidade.

- Haylla Hellarien, querida – surpreendeu-se. – Por que, não se lembra?

- Não... – ela respondeu.

A moça ofegava. Precisava de respostas às perguntas que surgiram em sua cabeça, mas não conseguia pronunciar as palavras. Estava realmente cansada e com o corpo pesado.

- Meu Deus! Será que isso é passageiro? Bem, deve ser efeito dos remédios – concluiu a Sra. – Eu sou Mary Ann, sua mãe. Seu pai e sua irmã mais nova chamam-se John e Melissa Hellarien. Moramos numa pequena cidade no norte da Inglaterra. Você está no melhor hospital dessa cidade, agora.

- Hospital? – assustou-se a garota.

- Querida, não se lembra de nada mesmo? De qualquer coisa? – Mary Ann parecia preocupada.

Haylla balançou a cabeça. Não queria pensar, não queria forçar a memória. Tinha medo de não lembrar mais nada, não queria obter a certeza de que a perdera totalmente.

- Você foi seqüestrada há algum tempo. – a expressão da mulher era de bondade e alívio. – Ficamos quase um ano procurando-a por todos os lugares, sem sucesso. Até que anteontem, finalmente, encontramo-na. Foi numa floresta extremamente afastada; você estava desacordada, toda suja e passando mal. Não se lembra de nada que aconteceu?

A moça entendia o porquê da insistência da mulher nas lembranças. Mas não conseguia as ter. Seqüestrada? Que idéia horrível. Tantas coisas poderiam ter acontecido com ela que chegava a ficar feliz em não lembrar dos fatos. Mas estava preocupada. O que sua mente ocultava? Por que perdeu a memória? Não achava, como Mary Ann, que era apenas efeito de remédios. Tinha quase certeza que aquilo era definitivo.

Uma enfermeira entrou no quarto e desejou boa-tarde a elas, sorridente. Espantou-se ao ver a garota acordada, já lhe trazia os remédios e o almoço. A loira ajudou-a a sentar-se, erguendo um pouco a cama do hospital. Aliviada, Haylla pegou o prato e começou a comer rapidamente, tinha acabado de perceber que estava com muita fome.

- Enfermeira, por favor – chamou a Sra. Hellarien. – Eu gostaria de falar com o doutor. Ele virá hoje?

- Sim. – respondeu a jovem loira. – Vou avisá-lo imediatamente que a Srta. Haylla Hellarien está consciente, tenho certeza que virá o mais rápido possível para atendê-la.

- Obrigada. – agradeceu, sorrindo. – Vou esperá-lo.

Haylla ergueu os olhos. Observou a mulher respirar profundamente e observá-la, parecendo preocupada. A moça sorriu, sentindo-se constrangida por estar daquela maneira na frente de uma pessoa que dizia ser sua mãe, sendo que sequer se lembrava dela.

- Querida, você sempre foi muito brincalhona. – admitiu Mary Ann. – Mas este não é o momento mais adequado para brincadeiras.

- Não estou brincando. – respondeu, sentindo-se ofendida. – Não me lembro de nada mesmo, nenhum detalhe de nenhum momento, absolutamente nada...

- Tudo bem, tudo bem, não precisa ficar nervosa. – tornou a acalmá-la a mulher. – Eu acredito em você. Não queria acreditar, é algo horrível, mas acredito. Acalme-se.

O médico chegou logo, também estava preocupado e curioso com o estado de saúde de Haylla, e examinou-a. Tudo estava normal, funcionando bem. O doutor fez algumas perguntas à moça, que as respondeu corretamente. Não sentia dores nem ardências em lugar algum e, repetira mais uma vez, não se lembrava de nada.

Policiais também vieram. Saíram do quarto reclamando que precisavam de pistas para conseguir desvendar o caso e como a única pessoa que poderia dá-las era Haylla, não faziam idéia do que havia ocorrido no seqüestro.

Muitos parentes chegaram nos dias seguintes. Aos poucos, a moça acostumou-se com toda a balbúrdia daquela família. Seus tios eram baixos, gordos, cabeludos e bigodudos, o que a assustava de certa maneira. Eles falavam alto e resmungavam demais, esfregando seus bigodes por todo o rosto da garota. Ela entendia que estavam felizes por ela ter reaparecido, mas achava demais todo aquele mimo.

Conheceu seu pai e sua irmã, a menina era pouco mais nova que ela e muito extrovertida. Tornaram-se amigas nos primeiros instantes. Melissa parecia ser a única que entendia e aceitava o fato de sua memória estar totalmente perdida. Esse fato confirmou-se no dia seguinte ao primeiro que Haylla ficou consciente de novo, com alguns exames.

Enquanto não recebia alta, Melissa passava os dias todos com ela. Trazia-lhe fotos, bombons, contava-lhe histórias de quando eram jovens. Divertiam-se muito juntas. A mais nova adorava comentar sobre o enfermeiro moreno que atendeu Haylla quando essa começara a se debater, pois sua taxa de açúcar no sangue estava muito baixa.

Uma semana depois, ela foi liberada e seguiu com a família para casa. Todos tinham esperança que, quando entrasse nela, tivesse algumas lembranças ou ao menos achasse o local conhecido. Porém, suas esperanças foram em vão. Haylla nunca havia visto aquela construção.

- Minha menina, que é que foram fazer com você? – choramingou Mary Ann dando um longo abraço na filha.



21 de Julho de 2000


Haylla levantou-se do sofá e apertou o botão do controle que desligava a televisão. Que belo domingo! O sol iluminando tudo lá fora e ela ali, sendo obrigada a acompanhar a programação daquela caixa quadrada inútil que, por sinal, era uma porcaria.

Colocou os chinelos e ajeitou o calção, prendendo os cabelos levemente encaracolados no alto da cabeça. Foi em direção ao banheiro e lavou o rosto, fazia muito calor dentro da casa. Mirou seus olhos castanhos e o rosto de traços leves, afastando a franja e resmungando alguma coisa contra sua aparência.

Foi em direção à varanda. Ouviu cochichos vindo da mesma e sorriu. Ouviu seu nome e resolveu parar para escutar o que é sua família falava sobre ela.

- Ah, Haylla ficou realmente um amor depois de ter sido encontrada. – comentou John. – Agora está obediente.

- E estudiosa. – completou Mary Ann. – Antes ela não dava a mínima bola para os estudos. Nem queria fazer faculdade! Agora está cursando jornalismo e tem as melhores notas da turma.

- Mudou muito mesmo. Para melhor. Lembra que ela andava com aquelas pessoas estranhas? Não sei se não foi uma delas que a seqüestrou. Quem sabe eles até fugiram juntos. Lembra do tal Mike? Nunca mais apareceu por aqui.

- Que bom. É um alívio ver essa mudança em Haylla. Está tão dedicada, é muito bom vê-la assim. – a mulher tomou mais um gole de seu suco de maçã.

- Até me ajuda nas tarefas agora. – acrescentou Melissa. – Imagine, antes ela diria para eu ir pesquisar. E agora ela sabe tudo também, é muito bom!

- A mudança ocorreu no caráter. Haylla nasceu de novo.

- Fico preocupada com isso, às vezes. – comentou Mel. – Para mudar tanto, só nascendo de novo mesmo.

Os pais encararam a jovem.

- O que você quer dizer com isso? – indagou John, arqueando uma sobrancelha.

- Que eu acho que ela pode não ser a Haylla. Sabe, olhando bem, ela não tinha o nariz mais fino e cabelos mais escuros? Não quero dizer que ela não é minha irmã, filha de vocês, mas... Pensem. Não é uma mudança muito radical no comportamento?

- Ela perdeu a memória! – falou Mary Ann. – É natural que mude dessa maneira, o doutor me falou.

- Mary, é verdade... – disse John, encarando a esposa. – São muitas as mudanças. Tudo bem que foi um ano longe de nossa filha e ela era uma adolescente, por isso cresceu e amadureceu, mas é demais!

- Vocês são uns malucos. Não sei como podem ter dúvidas que ela é realmente Haylla Hellarien! Eu não tenho. E eu sou a mãe dela! Não podem duvidar da opinião de uma mãe. – ela contestou.

- Era você quem dizia que ela havia morrido e que era melhor cessarem as buscas. – resmungou Melissa.

- Você fique quieta! – ela gritou. – Não permito que falem isso da minha filha. Da nossa filha – encarou John -, sua irmã – encarou Mel.

Ela não queria ouvir mais. Não conseguia ficar ali, escutando tudo aquilo que falavam. Será que havia mudado tanto mesmo para acharem que não era filha deles? Aceitava o fato de ser estranho não se lembrar de nada, mas não concordava com aquelas atitudes. Suas fotos antigas continham traços diferentes sim, mas isso não era motivo para pensarem isso dela. Ou seria?

Ela saiu pelo corredor e se jogou na cama, fechando a porta atrás de si. Lágrimas começaram a fluir de seus olhos, umedecendo sua face. Por quê? Estava tudo tão bem, ela já havia se acostumado com toda a família e com as regras.

Alguém bateu na porta. Mais do que imediatamente ela limpou as lágrimas com as costas das mãos.

- Entra. – falou.

Melissa colocou a cabeça dentro do quarto.

- Eu só vim... Está tudo bem com você? – perguntou a garota.

- Comigo? Claro. Só estava lembrando de umas coisas e...

- Pois não parece. – interrompeu-a Mel. – O que foi?

- Nada. Estou bem, pode confiar em mim.

Melissa fez uma cara desconfiada e também se jogou na cama da irmã. Abraçou um dos ursos que estavam sobre ela.

- Eu te amo, Haylla. – falou a garota de repente.

- Eu não. – respondeu ela. – Para que é que eu vou amar uma baixinha tão magra e com os cabelos tão escorridos?

Mel jogou o urso na irmã. Esta revidou lançando o mesmo objeto.

- Eu falei sério. – resmungou.

- Eu sei. Eu também te amo, Mel.

- Eu sabia. – ela falou, rindo.

- Tanto que eu aceito deixar você com meus móveis e todas as minhas coisas, exceto as roupas, quando for para Londres.

- Como? Londres? Você vai para Londres?

- Vou.

- E mamãe sabe disso?

- Não. Acabei de decidir. – ela falou displicente.

- Mas, quando?

- Logo. É só arrumar minhas coisas e eu vou.

- Por quê?

- Porque eu quero terminar minha faculdade de jornalismo lá. – ela explicou. – Pense, vai ser ótimo. Quando você quiser ir para lá é só me ligar e a gente combina. Eu vou conhecer toda a cidade e poderei levar você para conhecer qualquer lugar.

Melissa emburrou-se.

- Não vai ser a mesma coisa. Você só está aqui há um ano! É muito injusto partir tão rápido. – ela resmungou.

- Vai ser melhor para todos nós. – falou Haylla abrindo um sorriso triste.

- Não vai, não. – a garota disse. – E duvido que mamãe deixe você ir. É a filhinha do coração dela, imagina ir para Londres sozinha...

- Hei! Eu já sou maior de idade. Eu posso decidir por mim mesma, não preciso da mamãe para isso.

Haylla levantou-se rapidamente e foi fitar a paisagem através da janela. A leve brisa mandava seus cachos para trás e secava sua face. A mesma fazia as copas das árvores moverem-se levemente no grande quintal.



- Quantos quartos?

Dois. Um é bem grande, cabem várias coisas, mas o outro é um tanto pequeno.”

- Não tem problema, parece ser perfeito. A localização é boa?

Ótima. Fica num subúrbio. No edifício moram pessoas pacatas, tem poucas crianças e quase nenhum barulho. O bairro é muito bom, a rua também, praticamente só há edifícios de moradia.”

- O apartamento fica em qual andar?

No décimo quinto.

- Bom. E quanto o senhor quer de aluguel?

Quatrocentos e cinqüenta. É uma ótima pedida.

- Pelo que o senhor me descreveu, sim. Farei a mudança no dia 18 de agosto.

Espero-a em frente ao edifício, está bem? Aí poderemos acertar o pagamento do primeiro mês.”

- Combinado. Creio que a mudança chegará por volta das quatorze horas.

Muito bem. Encontramo-nos lá, então.”

- Muito obrigada, até logo.

Haylla colocou o telefone no gancho, e suspirou. Levantou os olhos e viu sua mãe na sua frente.

- Acertou com aquele cara, então? – perguntou ela, tentando parecer desinteressada.

- Sim. E ele foi muito gentil, Mary Ann.

A garota fechou a lista de telefones e levantou-se.

- Por que quer me abandonar? – perguntou a mulher.

- Eu não quero a abandonar, mãe! Eu só vou seguir a minha vida, ter a minha casa, os meus estudos. – ela justificou.

- Vai morar tão longe para que, então, Haylla?

- Porque preciso fazer as minhas coisas. – respondeu a garota, um tanto severa. – Desculpe, mas é isso. Eu quero a minha vida, quero desgrudar de vocês. Já está mais do que na hora. Já tenho meus vinte e um anos, mãe.

A mulher emburrou-se e passou as costas da mão pelo rosto, tentando conter uma lágrima.

- Só espero que não se esqueça da sua velha mãe. – disse.




Ela fitou o quadro onde apareciam ela e a irmã, abraçadas. A foto era antiga, de quando ainda eram adolescentes. Se bem que Melissa apenas acabara de sair da sua. Sorriu e balançou a cabeça, o colocando dentro da caixa de papelão.

Pegou o abajur e, sem mais delongas, o colocou junto às outras coisas. O mesmo foi feito com a boneca de porcelana e os outros objetos que estavam em cima do bidê. O quarto estava vazio. Havia prometido que deixaria os móveis para Melissa, mas esta não quis nenhum deles. Ficou apenas com algumas lembranças, as quais recebeu a permissão de escolher.

- Haylla. – a irmã chamou pela porta. – O cara da mudança diz que já está indo, é para você apressar-se.

- Estou indo, Mel.

Ela fechou a caixa e levou-a até o quintal, onde passou para as mãos fortes de um dos ajudantes do motorista. Deu uma última olhada em sua casa, torcendo para demorar o tempo suficiente para acertar suas idéias antes de revê-la.

- Pode entrar, garota. – ele disse, subindo na cabine.

Haylla cerrou os olhos e subiu. Fechou a porta com um baque e conteve uma lágrima ao acenar para os pais.

- Boa sorte, filha. – desejou John.

O motorista puxou um cigarro e ligou o caminhão da mudança. Em poucos minutos, estavam os dois pelas estradas inglesas.



Haylla não cansava de admirá-lo. Um apartamento só seu. Uma vida só sua, longe de tudo e de todos com quem viveu no último ano. O edifício era amarelo claro e grandes portões marrons cercavam seu jardim. O porteiro era extremamente simpático e alguns dos novos vizinhos já a haviam cumprimentado durante a mudança.

Passara o dia inteiro arrumando as coisas. Um acidente na estrada atrasara em uma hora sua chegada à Londres. Sem falar na demora para subir com os móveis. Depois de tudo lá dentro, sobrara apenas ela para ajeitar suas coisas pessoais. Não fora fácil, ao contrário, fora muito cansativo, pois além de tudo ainda havia a viagem.

Mas, para a sua felicidade, conseguira arrumar tudo somente num dia. A semana seguinte ela usaria para conhecer a cidade, para se divertir. Porém, no momento, a única coisa que queria era descansar.

Vestiu o pijama e apagou a luz do seu quarto. Abriu a janela e encostou-se no parapeito dela. Sentia-se desamparada, mas, ao mesmo tempo, livre e feliz.

- You and me, we used to be together, every day together, always. – ela começou a cantar.

A brisa gélida do fim do verão tocava seu rosto e mandava seus cabelos, agora soltos, totalmente para o lado direito. Não se importava que eles cobrissem sua face. Era extremamente agradável cantar aquela música como num sussurro. Parecia ainda mais bonita.

- Our memories, they can be inviting, but some altogether, mighty frightening. – a moça parou nessa parte, suspirando.

- As we die, both you and I, with my head in my hands I sit and cry… - uma voz desconhecida continuou a cantar.

Haylla levantou a cabeça rapidamente, parecendo ter sido acordada de um transe. Alguém estava continuando a música que ela acabara de cantar. Era alguém no prédio ao lado e esta pessoa provavelmente estava na sua frente. Ela sorriu levemente, apertando os olhos para vê-lo. Era uma voz leve e triste, de um homem. Porém, à noite sem lua não permitiu que ela o visse. A música continuou por alguns instantes, mas logo parou ao perceber que Haylla não mais cantava.

Sobressaltada, porque aquilo nunca havia ocorrido com ela, a moça balançou a cabeça e fechou a janela. Deitou-se e sentiu o coração acelerado como jamais estivera. Cerrou os olhos e convenceu-se de que não ouvira nada e o som fora produzido pela sua mente, acompanhando a música que a boca cantava. Adormeceu com tais pensamentos.


No próximo capítulo: Haylla conhece uma nova vizinha, de hábitos peculiares. As aulas na faculdade reiniciam e um conjunto de fatos aos quais ela não está acostumada a obrigam a fazer uma ligação importante.


N/A.: Olá! Gostaram do primeiro capítulo? Espero que sim. Tudo passou bem rápido, só para ter uma explicação decente para as coisas que ainda virão a acontecer. Um capítulo sem grandes revelações, mas sem dúvida importante. Ah! A fic não é feita só de personagens originais, não. Logo aparecerão os personagens da JK.

Algumas pessoas me perguntaram, e muitas comentaram, sobre o título O Mestre dos Desejos. Não vou lhes dizer o porquê dele, senão quando descobrirem pela fic não haverá graça. Só não pensem bobagens! E olha que eu sei que vocês estão pensando bobagens.

Adorei todos os comentários! E, se continuar assim, pretendo postar o segundo capítulo no próximo domingo! Obrigada a todos! Até mais!

Manu Riddle

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