Godric's Hollow



Cap. 1 ~> Godric’s Hollow

No Pub local, a Caverna, os moradores da cidade de Godric’s Hollow se reuniram comentar o acontecimento recente, chegaram a cidade três adolescentes. Mais o que haveria de tão interessante nisso? O problema é que não era comum a chegada de Turistas no povoado principalmente turistas tão jovens, geralmente quando chegava algum era porque havia se perdido na estrada ou era algum pesquisador maluco, não que a cidade não fosse bonita, com toda certeza a beleza daquele lugar era encantadora, colinas verde, salgueiro por todo o povoado e ainda havia um rio de águas calmas que atravessava a cidade, com toda a certeza aquele seria o lugar perfeito para ferias no campo, então porque uma cidade tão bela não recebia visitantes? O motivo era que a cidade apesar de muito bonita, tinha fama de assombrada, fama que os moradores da cidade insistiam em confirmar. E apesar da maioria dos visitantes, pessoas civilizadas da cidade, como eles mesmo gostavam de se chamar dizerem que não acreditavam naquele tipo de coisa, que era apenas lenda, ninguém ousava negar que já acontecera fatos o suficientes naquele local para arrepiar os cabelos de qualquer um que se considerasse corajoso o bastante para perguntar. Afinal toda lenda tem um fundo de Verdade.

A Caverna, o bar da cidade se localizava na rua principal, talvez caverna seja um nome estranho para um bar mais o nome logo se explicava assim que se entrava no recinto, o local realmente parecia uma caverna, um salão úmido e com pouca luz porem muito aconchegante no qual era distribuída varias mesinhas de madeira, que neste dia estavam quase todas cheias, mais os lugares mais disputados era com certeza o balcão, todos queriam ouvir o que Robert, o barman tinha dizer, fora ele que recebera os forasteiros. A Caverna, também funcionava como hospedaria apesar de raramente ter hospedes a não ser quando algum cliente bebia demais e não conseguia nem ao menos voltar para casa.

- Eles chegaram pela manhã - disse enquanto servia canecas de cerveja para os fregueses - dois garotos e uma garota, devem ter 17 ou 18 anos, entraram e me pediram dois quartos, muito calados pela idade, falaram pouco apenas o necessário.

As pessoas trocaram olhares curiosos.

- Pra mim não são boa gente - disse uma Senhora atarracada de cabelos loiro chamada Mafalda Campbell, a fofoqueira de plantão do povoado - ouçam o que estou falando.

- Por favor Mafalda, - disse uma outra mulher, essa mais jovem e com os cabelos castanhos em tom de impaciência - você não acha ninguém boa gente, e se quer saber, se são só garotos como o Robert disse, o que podem fazer de mal?

Houve um murmúrio de concordância entre alguns dos presentes.
- Eu vi eles entrando no cemitério - todos se viraram para ver quem estava falando. - esta tarde, estava passando por perto quando vi eles entrando, achei estranho porque nunca os tinha vistos por aqui então esperei que saíssem, saíram uma hora depois, um dos garotos o moreno - explicou o homem - parecia abalado, como se estivesse chorando, mais não tenho certeza, eles estavam um pouco longe e não tive coragem de me aproximar.
Mais algum murmúrios de discussão.

- Eu não disse, Doris? - disse Mafalda a mulher de cabelos castanhos - O que "garotos" viriam fazer no cemitério? Devem ser um daqueles delinqüentezinho que eu vi no noticiário!

A mulher chamada Doris soltou um bufo de impaciência mais continuou calada.

No fundo do bar sentado sozinho em uma das mesas um homem sorria discretamente enquanto bebia sua cerveja, permaneceu calado durante toda conversa mais ouviu tudo com o máximo de atenção, sabia quem era os garotos e sabia o porquê de estarem ali. "Finalmente ele voltou" pensava o Homem, arrancou um papelzinho amassado e uma caneta do bolso interno do casaco rabiscou alguma coisa e logo voltou a colocar no papel no bolso. Deixou algum dinheiro sobre a mesa, o suficiente pela bebida e a gorjeta do garçom, se levantou e deixou o bar discretamente. Ao chegar a rua fechou os olhos sentindo a brisa fresca bater no seu rosto, geralmente essa época do ano era sempre muito quente, mais nunca em Godric's Hollow, talvez fosse pelo rio ou pelas muitas arvores, mais ali o clima nunca passava de um calor de primavera. Ele abriu os olhos, agora sorria abertamente, soltou um assovio, um som fino e agudo, olhou para o céu e viu um ponto que se aproximava rapidamente, alguns segundos depois uma coruja parda pousou no seu braço.

- Olá minha amiga, pronta para uma viajem muito longa? - a coruja soltou um pio baixo o que seu dono entendeu como um sim. Enfiou novamente a mão no bolso interno do casaco e retirou o bilhete que escrevera ainda a pouco. Prendeu à na perna estendida da coruja e acariciou suas penas suavemente. - Leve isso pra ela, você sabe onde ela está. - dando uma bicadinha carinhosa no dono a coruja logo levantou vôo. O Homem ficou observando ela se distanciar e quando ela desapareceu no céu ele recomeçou a caminhar, de repente estacou como se pensasse em algo, olhou para os lados como para constatar que não havia ninguém olhando e com um giro e um estalo de chicote ele desapareceu.




Já era 2 horas da tarde e Sarah ainda não almoçara, estava imersa em livros e anotações precisava traduzir aquela runas, encontrara já a muito tempo em uma escavação documentos muito antigos escritos em runas, na época não se aprofundara muito na pesquisa, mais agora, talvez esses pergaminhos respondessem muitas coisa. Talvez ela conseguisse descobrir como.

Sarah uma mulher morena de olhos negros e cabelos levemente ondulados se encontrava na mesa de seu escritório desde que acordara, havia livros abertos e papeis jogados por toda a parte, já estava nessa pesquisa a um ano, desde que recebera a noticia. Um ano, e conseguira poucos avanços, tivera muita sorte de se lembrar desses pergaminhos, porque se não fossem eles... Mais ela não podiam desistir, tinha que prosseguir, precisava ajudar-lo!

Sarah parou por um minuto alguma coisa cairá e olhou a sua volta, uma pilha de livros havia desabado, definitivamente nunca fora uma pessoa organizada, mais isso já era exagero, afastou esse pensamento, não era hora pra fazer faxina, respirou fundo e voltou a se concentrar em mais um os vários livros na sua frente.

Parecia que cada vez aquela busca se tornava mais difícil, já não bastava todos os documentos serem escritos em um tipo de runas que não era usado a pelo menos 150 anos, parecia que todos os possíveis registros daquilo haviam sido destruídos ou apenas desapareceram sem deixar nenhum rastro. As pessoas pareciam temer o que esses documentos poderiam revelar.

Sarah foi interrompida mais uma vez, ouvira batidas na janela, uma coruja, Sarah sorriu, conhecia aquela coruja, se dirigiu a janela e a abriu no que a coruja entrou voando e pousou em seu braço.

- Olá, - disse ela acariciando a coruja - você deve estar cansada, mais o que é que você trouxe pra mim? - ela retirou o bilhete que estava preso em uma das pernas da coruja e a colocou eu um poleiro perto da janela - Descanse, você deve estar exausta. - A coruja deu um pio baixinho como se para confirmar o que Sarah Havia dito. Sarah sorriu e voltou a se concentra no bilhete que receberá. Sabia de quem era e isso só fez aumentar a expectativa. Desenrolou o bilhete e sentiu uma enxurrado de sentimentos a ler as poucas palavras.

“Ele está aqui, chegou hoje pela manhã com dois amigos”! Achei que gostaria de saber.
Abraços, John
P.S.: Aparatar é mais seguro."

Sarah não sabia se ficava feliz ou se ficava preocupada, e se acontecesse alguma coisa.

Sorriu ao ler o postscript , John deveria saber que ela iria imediatamente. Olhou para si mesma, com certeza não seria uma boa idéia aparatar de pijama no meio da cidade, mais não era só isso olhou para os papeis e livros espalhados pelo escritório não podia abandonar a pesquisa mais também não poderia ficar ali enquanto tudo acontecia na Inglaterra. Optou por um meio termo.

- Willy, Willy! - disse ela mais auto do que pretendia. Uma criatura de orelhas grandes e olhos esbugalhados surgiu na sua frente.

- Me chamou Srta. Sarah? - perguntou com uma voz muito fina.

- Chamei sim, eu preciso de uma favor Willy - disse ela apressada - e estou voltando pra Londres hoje, pra falar a verdade estou voltando daqui alguns minutos, tenho a penas que tomar um banho e me trocar. Preciso que você pegue algumas roupas minhas, e que pegue a minha pesquisa também. Leve tudo pra Londres, você sabe onde fica a minha casa lá não sabe?

- Willy sabe, mais minha senhora ainda não comeu, - disse o elfo como se todo o resto não tivesse importância - minha senhora vai ficar doente se continuar assim, sem querer comer nada!

Sarah sorriu, era engraçado que Willy se preocupasse mais com a sua saúde do que ela mesma.

- Escute Willy, agora não da tempo, mais eu juro que assim que eu chegar em casa eu como tudo que você quiser, ok? - o elfo pareceu um pouco contrariada mais concordou com a cabeça - Então arrume tudo pra mim e confio em você Willy. Ah, e depois que ela descansar leve-a - disse apontando a coruja - com você quando você for - mal tinha acabado de falar e já sairá correndo pela porta do escritório. Precisava chegar o mais rápido possível.




Na Caverna os moradores de Godric"s Hollow continuavam a comentar sobre seus mais recentes visitantes, a noite já tardava e eles continuavam a falar, cada um expunha sua teoria sobre quem seriam e o que estariam fazendo ali. A velha Sra. Campbell era a autora das teoria mais maldosas deixando Doris cada vez mais irritada.

No andar de cima, nossos três visitantes nem imaginavam tanto estardalhaço por sua causa.

Harry encarava o teto do quarto que dividia com Rony, tentando distinguir o que estava sentindo, sentira uma angustia terrível quando virá as lapides de seus pais, mais ao mesmo tempo se sentira aliviado ou até se podia dizer feliz, depois de tantos anos finalmente fora até lá, se chocara ao perceber que nunca havia ido visitar os túmulos de seus pais. Enquanto esteve lá conversou com eles, falou do que estava acontecendo no mundo bruxo, das horcruxes que tinha que encontrar e falou até de seus amigos e de Gina. Sentiu como se eles realmente estivessem escutando, e quem sabe, talvez estivesse mesmo. Depois de contar tudo se sentiu como se tirassem um pouco de todo o peso que carregava nas costa. Ele desabafou tudo, não que já não tivesse feito isso com Mione e Rony, mais era diferente, ele contara tudo a seus pais.

Virou-se Rony já estava dormindo provavelmente Hermione também já estaria. No silencio da noite conseguiu distinguir vozes no andar de baixo, deduziu que deveria haver pessoas no bar, afinal era uma sexta-feira. Fechou os olhos e tentou dormir, quando já estava quase cochilando, ouviu a voz de hermione em sua cabeça "Não se esqueça de fechar a mente Harry", Harry sorriu ainda de olhos fechados, Hermione vinha repetindo isso pra ele e Rony todas as noites e mesmo assim Harry esquecera. Tentou não pensar em nada, afinal era assim que aprenderá a fechar a mente, o sono foi voltando aos poucos, e ele acabou adormecendo. Teve uma noite tranqüila, sem sonhos perturbadores ou qualquer tipo de preocupação.

- Harry, Rony acordem! - Harry abre os olhos e os fecha logo em seguida devido a claridade. Hermione entrara no quarto e pelo jeito já abrira as janelas. Harry se sentou na cama colocando os óculos e tentando se acostumar com a luz que entrava pela janela. Com certeza estava um dia lindo. Rony enfiara a cabeça debaixo do travesseiro em forma de protesto.

- Só mais dez minutos, por favor! - disse Rony com a voz sendo abafada pelo travesseiro.

- Rony acorda, olha o Harry já até levantou - disse Hermione tentando convencer-lo a se levantar.

Rony não respondeu e Hermione olhou para Harry pedindo socorro.
- Taca água que ele acorda! - sugeriu Harry com um sorriso maroto. Hermione já ia ralhar com Harry mais pareceu considerar a idéia. Os roncos de Rony cessaram pelo jeito ele estava escutando. Mione retirou a varinha do bolso e apontou para a cabeça de Rony.

- Aguamen...

- Pronto, pronto já levantei! - Rony levantou com um salto da cama.
Harry nem tentou conter a gargalhada no que foi acompanhado por e Hermione. Rony lançou um falso olhar indignado para Hermione se sentando outra vez na cama.

_ Então você ia me molhar, não é?

- Só um pouquinho _ respondeu com cara de inocente que de nada convencia.

_ Sei! _ disse ele a puxando para seu colo e lhe dando um beijo que logo foi correspondido.

Harry vendo que estava sobrando, pegou algumas roupas em seu malão e foi tomar um banho. Rony e Hermione começaram a namorar logo depois do casamento de Gui e Fluer. Os dois já estavam "se dando bem" desde o ataque a Hogwarts mais pelo jeito Rony só teve coragem para pedir ela em namoro depois do casamento. O perigo eminente do ataque pareceu ter dado a seus amigos o empurrãozinho que faltava, Harry ficou feliz pelos dois, já não era sem tempo, os dois brigavam tanto que um dia ia acabar em casamento. Harry ligou o chuveiro e deixou água cair sobre sua cabeça. Ao ver Rony e Hermione juntos ele se lembrou da sua ruivinha. Como estaria Gina agora? Durante os dias que Harry passara na Toca ele evitou se aproximar, não sabia se iria resistir. Gina estava cada vez mais linda e apesar de tudo estava se mantendo forte. Agira normalmente com Harry no pouco tempo que passaram juntos, mais sempre com Rony e Hermione por perto, conversaram, na maioria das vezes sobre assuntos banais, quadribol o casamento de Gui e Gina até ajudara o trio a escapar da Toca. Sim escapar, a Sra. Weasley se negava a permitir que qualquer um dos três saíssem de casa sem a proteção de pelo menos metade da Ordem, imagine se falassem que iriam sair numa caçada pelo pais. O fato de terem praticamente fugido não os livrou da bronca. Na manhã anterior, o trio recebeu um berrador no qual a Sra. Weasley deixava bem claro o quanto estava zangada e ordenava que os três voltassem para casa imediatamente. O episodio com o berrador foi no mínimo embaraçoso, talvez porque quando eles receberam a carta os três haviam acabado de chegar ao povoado e tiveram de sair correndo para que ninguém visse a carta literalmente berrando.

Harry fechou o chuveiro, e se vestiu ali mesmo no banheiro. Afinal Hermione provavelmente ainda estaria no seu quarto. Estava certo Hermione ainda estava no quarto, sentada no colo de Rony. Harry pigarreou anunciando que já estava ali. Hermione se afastou de Rony com um salto. Harry riu ao ver que a amiga estava vermelha.

_ Ah, eh... eu vou deixar você terminarem de se arrumar espero vocês lá e baixo _ Hermione saiu fechando a porta atrás de si. Rony também evitando encarar Harry murmurou alguma coisa que Harry entendeu como "vou tomar banho" se fechando no banheiro logo em seguida.




Sarah aparatou em um beco protegida pelas sombras da parede, não seria nada bom que os moradores da cidade há vissem, olhou em volta não havia ninguém por perto, tirou do bolso da veste com muito cuidado uma capa prateada, A enrolou no corpo cobrindo até a cabeça, ficara invisível. Agora sim poderia andar sem que ninguém a visse. Se encaminhando para fora do beco que dava para rua principal começou a observar o vilarejo. Fazia muitos anos que não ia aquele lugar mais parecia que nada havia mudado, os casarões, a rua recoberta de paralelepípedos, as árvores, até mesmo as pessoas pareciam ser as mesma, andando calmamente pela rua. Sorriu, aquela cidade lhe trazia boas recordações, uma lagrima solitária desceu pelo seu rosto, sim tinha boas recordações mais também tina recordações muito tristes.

Ela caminho pela rua até chegar à casa que procurava, uma casa de madeira não muito grande, o jardim já havia sido cobrindo pela relva, com certeza o dono não se preocupava em cuidar dele. Parou, fitou a casa por um momento ainda por baixo da capa e sorriu novamente. Encaminhou-se até a porta e bateu. Ouviu movimentação dentro da casa e logo a porta se abriu. Um homem de moreno de olhos cansados sorria, por um momento pareceu confuso ao não ver ninguém mais pareceu entender tudo logo em seguida se afastando como se alguém fosse entrar. Ele evidentemente não dormia a algumas noites as olheiras eram visíveis.

Assim que entrou na casa Sarah deixou que a capa caísse no chão, depois de alguns segundos em silencio entre a visitante e o dono da casa, Sarah saltou no pescoço do homem que no inicio pareceu surpreso mais logo retribuiu ao abraço. Se passou algum tempo no qual os dois permaneceram abraçados. Sarah se afastou com um misto de alegria e lagrimas no rosto. O homem estendeu a mão secando as lagrimas de Sarah.

_ Hey, porque você está chorando? _ perguntou o homem.

Ela sorriu secando as lagrimas que teimavam em cair.

_ Não é nada, só estou feliz em te ver! _ respondeu.

_ Vamos entre, _ disse ele a guiando para uma pequena sala direita. A sala era confortável e muito acolhedora duas poltronas na frete da lareira que estava apagada devido a época do ano, Um sofá e uma pequena mesinha de centro de madeira escura. Sarah se sentou em uma das poltronas enquanto John se sentava na outra. John ficou a observar Sarah, ela parecia tão frágil lhe dava vontade de protegê-la, porem aquela aparência não era de toda verdadeira, Sarah era muito forte mais do que todos imaginavam, ela possuía uma coragem incomunal e um coração maior ainda. John sempre a admirará. Sarah percebeu que estava sendo avaliada e sorriu constrangida.

_ Como estão as coisas aqui? _ começou ela _ Não é fácil ficar a par de tudo do outro lado do oceano.
_ Está tudo como da ultima vez, ataque, trouxas mortos por todos os lados, desaparecimentos, _ respondeu _ e parece que tudo piorou depois da morte de Dumbledore. Ele não teme mais ninguém!

_ E ele John? _ ela pareceu aflita _ Como ele está? Você o viu? Você viu o Harry?

_ Se acalme, pelo que pude perceber ele esta bem, o vi quando foi na antiga casa, parecia triste mais estava bem, havia mais duas pessoas com ele um garoto ruivo e uma garota morena. Ficou lá algum tempo até que chegaram comensais _ Sarah arregalou os olhos _ não se preocupe ele saíram antes que os vissem. _ Elas soltou um suspiro aliviado. _ Eu não os vejo desde então, perguntei ao Robert o dono da hospedaria onde eles ficaram, ele disse que eles se foram. _ ela pareceu desapontada, ele já tinham ido _Provavelmente voltaram pra casa _ finalizou John.

_ Mais que casa John? _ perguntou ela _ Pelo que sei Harry não tem casa, e pelo que Dumbledore dizia aqueles tios deles estavam esperando a primeira oportunidade para colocá-lo para fora! _ disse ela com amargura na voz.



linha

Estava na hora, hoje era seu ultimo dia em Godric's Hollow. E só tinha mais um lugar para visitar, sua antiga casa. Harry, Rony e Hermione caminhavam tranquilamente pela rua, não fora muito difícil descobrir onde ficava a casa, Harry pensara em perguntar para o hospedeiro mais Hermione o alertara de que isso poderia levantar suspeitas, mais a resposta lhe veio de graça. A sorte parecia finalmente estar de volta ao seu lado.

...Flash back...

Harry, Rony e Hermione estavam sentados tomando o café da manhã enquanto conversavam baixinho sobre como descobririam onde ficava a casa sem perguntar a ninguém, Rony havia sugerido que utilizassem legislimencia em um dos habitantes da cidade, mais Hermione destacara essa opção lembrando que apesar dos três terem progredido muito não só em legislimencia e oclumencia mais também na magia em geral eles não poderiam invadir a mente de um trouxa sem levantar suspeitas, a magia deixa rastros, mesmo a que não precisa de uma varinha para ser executada. E magia naquele povoado que parecia ser inteiramente trouxa poderia ser muito facilmente detectada seja por Voldemort ou pelo ministério que parecia ter como objetivo infernizar a vida de Harry.

No bar havia apenas mais duas pessoas alem do trio, o dono da hospedaria que se chamava Robert e um homem moreno de cabelos castanhos, que Harry reparara, estivera no bar todos os dias desde a sua chegada, o homem sempre ficava em uma mesa ao fundo, estava sempre sozinho e quase nunca falava com os outros fregueses do bar. Por um segundo o olhar de harry e do homem se cruzou, o homem se permitiu um sorriso discreto e se levantou Harry chegou a pensar que ele estava se dirigindo a sua mesa, desviou a mão até o bolso e apertou a varinha se preparando para luta se fosse preciso. Nos últimos tempos Harry adotara o lema de Moody "Vigilância Constante" ao chegar a cerca de três metros de onde Harry e os amigos estavam, harry segurou a varinha ainda mais forte porem o homem se virou se dirigindo ao balcão. Harry soltou a varinha e olhou para os amigos os dois pareceram não perceber nada e talvez realmente nada tivesse acontecido. O Homem se sentara próximo ao balcão e falava com Robert como se falasse com um velho amigo. Harry percebeu que o Homem falava em um tom de voz um pouco mais alto que o normal, como se não se importassem que os três pudessem ouvi-los.

_ ... mais a casa ainda continua abandonada Robert? _ perguntou

_ Acho que sim desde o incêndio que ninguém mais vai lá pelo que sei, há quem diga que a casa é mal assombrada, e eu sinceramente não duvido _o homem chamado John riu. _ Eu sei que você sabe de alguma coisa mais sobre isso John, algo que não quer me contar.

Harry que ouvia a conversa sem muito interresse sentiu que devia prestar mais atenção, qualquer segredo relacionado aquele povoado poderia lhe interessar. Apurou os ouvidos mais continuou olhando para o próprio prato.

John não conteve a risada pareceu se divertir com a afirmação do homem.
_ Você pode até rir, mais tem alguma coisa naquela colina, desde que os Potter morreram que aquela casa parece esconder mais do que escombros e madeira velha. _ Ao ouvir o sobrenome Rony e Hermione pareceram levar um choque, Harry percebendo que poderiam ser reconhecido chutou a canela de Rony por de baixo da mesa. Agora os três estavam escutando a conversa atentamente.

_ Você se lembra que no verão muitas famílias subiam o rio para pescar ou acampar na floresta perto da casa deles? Nem isso fazem mais, as pessoas sentem medo John, essa cidade guarda historias estranhas, mais o fato da morte dos Potter ter sido no mesmo dia do grande incêndio pra mim não foi conhecidencia.

_ Não vejo porque não vão mais acampar na floresta, eu sei que o caminho é o mesmo, seguir a rua principal até o a bifurcação mais para ir acampar o caminho é o da esquerda e o da casa dos Potter e o da direita.

... Fim do flash back...

A casa era um sobrado abandonado, não se espantava que os moradores da cidade a chamassem de mão assombrada. O jardim que fora outrora limpo e bem cuidado agora havia sido invadido pela relva as folhas caídas das arvores se acumulavam sem ter ninguém para recolhe-las. Olhando para cima percebeu que uma das janelas não tinha vidro, provavelmente havia se quebrado, afinal tudo parecia em mal estado naquele lugar. Harry sentiu um aperto no coração por ver a casa de seus pais em tal estado. Ele se adiantou quando estava com a mão na maçaneta Hermione o segurou pelo braço.

_ Tem certeza que é seguro Harry? _ perguntou preocupada

Harry não respondeu, não sabia se era seguro ou não entrar na casa mais precisava entrar, girou a maçaneta a porta se abriu com um rangido agudo. Harry entrou sendo seguido por Rony e Hermione. Nada o poderia preparar para a cena que presenciava naquele momento. Por dentro, assim como por fora a casa mostrava sinais de abandono. A sala um cômodo espaçoso, estava destruída, o corrimão da escada fora quebrado e o sofá que parecia ter sido um dia confortável, Harry pode perceber fora de uma cor bem clara apresentava rasgos aparentes, sobre a lareira porta rostos conhecido lhe acenavam, Harry sentiu uma lagrima quente escorrer pelo seu rosto, "estava em casa" Harry chegou mais perto para poder observar melhor os porta retratos sobre a lareira, lá estava ele no colo de Sirius gargalhando pelas cócegas que o padrinho lhe fazia, ele recém nascido com o pai com cara de bobo, ele com os pais no que lhe pareceu o jardim. Havia fotos de Harry por toda casa.

Entrando por uma porta lateral Harry se viu em uma bibliliote, o cômodo era menor do que a sala, e as paredes estavam abarrotadas de livros e todos os tamanhos, havia uma escrivaninha de madeira coberta por pergaminhos em uma aparente desordem, um dos envelopes chamou atenção de Harry, Já estava amarelado, e as bordas já aparentava sinais de que fora atacado pelas traças, Harry o pegou cuidadosamente, como se caso não o fizesse o envelope pudesse desmanchar em suas mãos, estava endereçado a Sarah McKinnon e tinha como remetente Lily Potter, aparentemente ela não tivera tempo de enviar a carta, Harry se perguntou quem seria aquela mulher a qual sua mãe se correspondia, nunca ouvira falar dela mais depois perguntaria a Lupim, talvez ele soubesse. Harry tentou retirar a carta do envelope mais sentiu que talvez o rasgasse então o recolocou sobre a mesa com cuidado.

Voltou a sala, Rony e Hermione ainda estavam lá, Harry subiu as escadas com dificuldade, não havia corrimão e os degraus e madeira haviam apodrecido com o tempo. No andar de cima a situação era mais precária, as taboas rangiam enquanto ele passava e algumas vigas do telhado haviam caído. Se esquivando das vigas caídas Harry chegou até o fim do corredor havia duas portas, ou melhor, uma única porta, pois a da esquerda conservava apenas o portal, da porta em si só havia algumas lascas de madeira no chão. Harry entrou primeiro no da direita. Havia um berço uma estante com brinquedos e uma pequena cômoda. Os moveis eram brancos o quarto era todo decorado em vermelho em dourado, as cores da Grifinória. Na estante havia muitos brinquedos mais um em especial chamou sua atenção, não era bem um brinquedo era um pomo de ouro, o pomo que Harry vira seu pai brincando dentro da penseira de Snape. O pomo que seu pai "pegara emprestado", Harry sorriu, um sorriso triste, emocionado as lagrimas escorriam pelo seu rosto. O pomo repousava imóvel dento de uma pequena caixa de vidro, Harry estendeu a mão para pega-la mais teve um pequeno sobressalto, ao tocar a caixa o pomo começou a se debater freneticamente dentro da caixa como se tivesse sentido a presença dele. Harry retirou a caixa da estante e abrindo a pequena caixa e deixando o pomo livre, manteve o olhar atento seguindo o pomo e quando já estava quase escapando Harry o capturou outra vez, Harry ficou ali brincando com o pomo por alguns minutos até que percebeu que o tempo estava passando, recolocou o pomo dentro da caixinha e está em seu bolso.

No da esquerda, o quarto sem porta havia uma cama de casal de madeira escura um guarda roupas e uma poltrona. Tudo parecia extremamente aconchegante. Harry entrou para ver mais de perto, se assustou ao constatar o numero de objetos quebrados dentro do cômodo, parecia que houvera uma explosão dentro daquele quarto; porta retratos, abajures tudo que se quebrasse estava estilhaçado, sobre uma pequena cômoda havia cacos de um vaso e flores mortas que ele reconheceu como sendo Lírios. Aquele deveria ser o quarto de seus pais. Harry ouviu alguém subindo as escadas e aparentemente estava correndo. Momentos depois apareceu Hermione ofegante na porta do quarto. Harry se virou preocupado.

- Harry temos que ir rápido! - disse ela aflita
- Se acalma Mione, o que aconteceu?- Perguntou Harry.
- Eu ouvi um barulho lá fora, e fui verificar, eu vi comensais Harry, eles vieram atrás de nós!



N/A: cap 1 terminado e betado! Gostei desse capitulo, ñ sei pq mais gostei! O proximo já está completamente elaborado só falta passa pro papel. Queria agradecer duas pessoas, Amanda, minha Beta e amiga tbm que me deu altos toques. E o Marcio, que me atura no msn e me da otimas ideias. Brigado vcs dois!

Bom leiam, votem e comentem!
Espero que gostem!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.