O Retorno



N.A.Hello!!! ^ ^
Ai, nem acredito!!! Eu consegui!!! Eu consegui!!! Eu consegui!!!
Huahauahuahuahua... Gente eu tô tão feliz!!!
Mas, é claro que tenho muito o que agradecer a vocês. Que me apóiam, e não me fazem desistir. VALEU GENTE!!!
Passei a tarde digitando isso!!! Digitei TUDO hoje!!! o.O
É, pois é. ^ ^'
É claro que eu recebi colaboração. ^ ^ Na ausência de minhas betas, que me abandonaram T.T ... A Hiorrana, autora incrível, me ajudou!!!
Valeu mesmo Hiorrana!!! ^ ^ Você foi dez!!! E esse capítulo é dedicado a você, viu??? ^ ^
Bem... E por falar em capítulo.
Como eu estou orgulhosa em postar esse!!! ^ ^ Não porque seja um dos melhores, apesar de eu ter gostado muito. Mas, sim porque... Como deu trabalho!!! Achei que não ia dar T.T
Foram você que me fizeram continuar... Então... Vamos aos agradecimentos... Neste capítulo, mas do que merecidos!!! ^ ^

AGRADECIMENTOS:

Srta. Granger Malfoy : Oi!!! ^ ^ Nossa, eu fico muito grata por tudo o que disse. Um pedido desses, vindo da autora de Uma Vingança (Quase) Perfeita, é praticamente uma ordem!!! Huahauahua... ^ ^’ Mas, falando sério. Muito obrigado mesmo... Foi por comentários especiais como o seu, que eu não desisti. E é claro, que eu também tive medo dos Crucios... xD Te adoro muito!!! E tenho que dizer que seu último capítulo foi excelente!!! Parabéns!!! E continue lendo OMdS... Mesmo que de madrugada... Huahuahua xD Kisses =*

_}i{_Laura_Malfoy_}i{_ : Onde é que você se meteu, hoje??? Te procurei o dia todo!!! T.T Quase que não posto a fic!!! Mas, tudo bem, já tá aqui. Tô tranqüila agora. Mas, respondendo o coment... Você não foi nada discreta nesse comentário. Só não apaguei por respeito a você. Disse o meu nome.... O nome da Gi... Do paia do gaúcho...E do chato do Akira o.O Põe também meu endereço e telefone da próxima vez!!! Huahauahuahua... Brincadeirinha!!! ^ ^ Foi tudo por uma boa causa eu sei... Me ameaçar!!! Como se eu já não sofresse o suficiente na mão desses três???!!! o.O Mas, não se preocupe eu vou continuar. ^ ^’ Tá ruim, mas com a Gi, o gaúcho e o Akira... Sempre pode piorar. Huahuahuahua... Kisses =*

Celina Prado de Lima Souza : Obrigado Celina ^ ^ E não se preocupe... Não vou desistir!!! (autora faz gesto de determinação) Depois, de ler comentários de leitoras tão queridas como você... Eu não posso nem sonhar em fazer uma coisa dessas. Obrigado pelo carinho... E aproveite o capítulo ^ ^ Kisses =*

LuanaH² : Nossa... Você adorou minha fic? Pois, fique sabendo que eu adorei seu comentário!!! (autora abre largo sorriso) Nunca vi uma leitora tão satisfeita com o meu trabalho... E isso me da muito orgulho ^ ^ (autora se emociona) Sei que é impossível agradecer seus elogios de maneira apropriada, mas espero que seja o suficiente lhe dizer, que o seu comentário é o meu favorito... E que eu, também virei sua fã, viu? Te adoro muito!!! Espero que goste do capítulo, sua opinião é hiper importante para mim ^ ^ Kisses =*

taaa_hp : Valeu taaa ^ ^ Apesar, do vários “probleminhas” eu não vou desistir não ^ ^ Você , e algumas outras leitoras atenciosas, me fizeram mudar de idéia. Agradeço muito a força, e prometo que agora, depois dessa demonstração de carinho pela OMdS... Vou trabalhar mais arduamente, e postar o mais rápido possível, para agradecer a vocês ^ ^ Espero que curta o capítulo... Esse foi difícil... Hauahuahuahua xD Kisses =*

_}i{_Laura_Malfoy_}i{_ : Você gostou? Ai... Foi o meu primeiro trailer... Mas, eu acho que até ficou bom ^ ^ Valeu mesmo Laurinha!!! Te adoro muito!!!! Espero que goste do capítulo... ^ ^ Kisses =*

Anna Voltaire : Aham... Era essa a intenção. (autora com um ar malvado) Huahauahua xD Que bom que gostou do trailer, é o primeiro que eu faço ^ ^’ Se viu? Que mania a minha de postar dia 13, né? Mas, no final... Isso terá uma explicação. O.O Huahuahuahua... xD Espero que curta o capítulo... E que comente novamente. Adoro seus comentários ^ ^ Kisses =*

Mione Malfoy : Desculpa, menina ^^’ Parece que o Universo conspira contra as atualizações. Huahuahauhau...xD Por falar nisso... Encontrei a sua!!! (autora pula de felicidade) Desculpe, não ter comentado ainda.. To meio apurada ^^’ Se bem que nem precisa dizer, né? É uma fic da Mione Malfoy... É perfeita!!! ^^ Já to indicando ela, viu? Kisses =*

May Fernandes : Que bom que gostou!!! ^ ^ Espero que curta esse capítulo... Que bem mais do lindo do Draco, do que da Mione. ^ ^’ Kisses =*

Rafaela Granger : Thanks!!! ^ ^ Já tô atualizando. Desculpe a demora... Problemas!!! ^ ^’ Espero que curta esse capítulo ^^ Kisses =*

Laís Potter Black : Hi! Friend!!! Tô com saudade!!! Que bom que gostou ^ ^ Tadinho do Malfoy, ele nem apronta ( autora revira os olhos irônica) Huahuahuahuahua... xD Eu também adorei escrever aquilo xD Como eles não estão na escola, tento aproveitar bastante quando eles aparecem... Eles são demais!!! ^^ Valeu mesmo pelo coment, viu? Te adoro muito!!! ^^ Kisses =*

Hiorrana : Hello!!! A menina que acalma nossos corações, em APS!!! Huahuahuahua... xD Se bem que dessa vez, você me acalmou longe também ^^’ Valeu mesmo... Esse capítulo é seu!!! Pois, sem você não teria saído!!! Minha beta por um dia!!! Hauahuahuahua... xD Li sua fic... PERFEITA!!! Adorei mesmo!!! E já vou indicar!!! Só que você precisa atualiza, hein? Huahauahuahua... xD Se precisa de ajuda, só falar viu? Kisses =*

miione_ : Pois, é!!! O milagre aconteceu... Eu postei!!! Huahauahuahua... xD Desculpe, a demora, viu? ^^’ E não se preocupe, eu entendo perfeitamente... Foi R/H, né? xD Calma, viu!!! R/H é o segundo shipper, é todo mundo sabia disso. Mas, não se preocupe... Nesse, capítulo temos boas noticias para o Draco ^^ Boas... E más. 0.O Espero que goste!!! Kisses =*

taaa_hp : Thanks!!! ^^ Que bom que gostou da cena R/H. É uma das poucas fã de D/H que aprovaram ^^’ Não se preocupe, as cenas dramionisticas tardam, mas não falham!!! Huahauhauahua... xD Espero que curta o new cap. ^^ Kisses =*

Sonekinha_89 : Que isso, sua fic tá ótima. Mereceu a indicação ^^ É, eu também fiquei com dozinha do Draco. Até a Gina ficou ^^’ Mas, não se preocupe... Não teremos nenhum vestígio de D/G!!!Huahuahuahua... xD Ahhh... To esperando seu cap novo, hein? Vê se não demora!!! ^^ Kisses =*

_}i{_Laura_Malfoy_}i{_ : Hauhauahuahua... Pois, é!!! O beijo era surpresa!!!! xD E não... Eu não quero morrer!!!! Perdi essa vontade!!! xD Olha, como eu tive coragem eu não sei... Mas, eu fiz. ^^’ Tadinho do Draco. Depois, até eu fiquei com dó. T.T Ahhh... Detalhe.... PARA DE FALAR O MEU NOME!!! Parece mesmo ^^’ Eu encontrei num flog, e a Gi personalizou. Ok... Não se preocupe, esse capítulo tá um pouquinho melhor para o lado do Draco. Mas, só um pouquinho xD Vê se bota uns comentários mais amigáveis dona Laura *muito p*** da vida*. Hauahuahuahuahua... xD Kisses =*

_}i{_Laura_Malfoy_}i{_ : Primeiro... Eu não sou hentai!!! (autora briga) Segundo... Para de me ameaçar, please? Você nunca ouviu a professora Dinorah, dizer... Não devemos limitar o autor!!! xD Quanto a pena do Draco... Entra na fila!!! ^^’ Ele tá meio sem sorte mesmo... Mas, não é conspiração dos Weasley não!!! Talvez, só do Rony. Hauahuahuahua... xD Quanto a Minerva... Será? Ela sempre teve ciuminho, né? xD Sua “capa mais que perfeita” foi enviada a minhas leitoras fiéis. Não quer fazer outra, para me dar de brinde de novo? ( autora folgada) Não se preocupe... D/H está chegando!!! Espero que curta o cap novo!!! Kisses =*

s2• ♥*KARYNA_DRACO*♥• s2 : Fico muito feliz que tenha gostado. E não se preocupe... Ouvi várias reclamações sobre a cena R/H. Por isso, decide igualar as chances de Ron e Draco com a Mione. ^ ^’ Desculpe, pela demora na atualização. Espero que goste no new cap. Kisses =*

Bem... Espero não ter esquecido de ninguém. Se esqueci... DESCULPA!!! Mas, é que essa autora tá meio sobre pressão. Huahauhauahua... xD
Mas, fiquem sabendo que vocês moram no meu coração, viu???

Kisses a todas (os) e...

... Divirtam -se com o capítulo!!! ^ ^


By Hermione J.Granger


Propagandinha básica: Gente, entre na comu de OMdS. Não custa nada, não é?

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=27559243

O link tá aí... Adicionem!!! Please!!! ^ ^

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Capítulo 06 – O Retorno:

Os passos ecoavam pelo corredor vazio.
Estava a uma distância considerável, mas sabia que seu subordinado não demoraria a adentrar na sala.
Podia senti-lo, estava cada vez mais próximo... E ele sabia.
Cada vez que alguém optava por ficar ao seu lado... Entregava-lhe parte de sua alma.
Por isso, podia senti-lo. Porque, de certa forma... Ele o tinha. Tinha a todos eles.
- Com licença, Mi Lord. – a voz do homem ecoou pela larga sala.
O homem de estatura mediana e pele branca, palidecida, entrou vagarosamente no local, indo em direção ao mais temível bruxo de todos os tempos.
Ou seria ao contrário?
- Tem boas notícias espero. – o lorde disse, sem dar atenção a cerimônia do vassalo.
- Ótimas, mi lorde. – Severo Snape disse sem muito entusiasmo. - Malfoy conseguiu. É o mais novo membro da Ordem.
Voldmort ouviu atentamente, sem muito crer. Logo se virara repentinamente, para mirar o homem de cabelos sebosos.
- Vejo que subestimamos o jovem Malfoy. – ele disse caminhando pelo lardo salão. – Tem grande talento, o rapaz. Um tanto diferente do pai. – refletiu sozinho.
- Devo procura-lo? – Snape perguntou sem se empolgar com os elogios a Draco.
- Não. – Voldmort voltara sua atenção para Snape. – Ele está lá dentro, mas isso não garante que confiam nele. Não temos mais o tolo do Dumbledore que confiava em todo mundo. – ele concluiu com desdém. – Deixe-o mais um tempo. Precisa ganhar espaço.
- Se assim deseja. – consentiu Snape, antes de refletir mais um instante.
Voldmort irrompeu em sua direção com agilidade, como se tivesse ouvido os pensamentos do reles servo.
- Algum problema, Severo?
Snape hesitou por um momento, porém não escondeu sua opinião. Não poderia mesmo que quisesse.
- Acho que já lhe compartilhei de minhas opiniões anteriormente, mi lorde. – ele concluiu cuidadosamente.
- Ah, ainda a suspeita de afeto? – o superior desinteressou-se, voltando sua atenção para o além. Visão mais interessante do que o homem que lhe dirigia a palavra. – Não sei porquê essa insistência! – reclamou o dono de face seca e esverdeada.
- Desculpe, atormenta-lo meu senhor. Eu...
A porta irrompeu instantaneamente, com um enorme estrondo. Que acompanhado de um forte trovão, tornou o ambiente ainda mais aterrorizante.
Uma mulher fora jogada ao chão sem nenhuma delicadeza. Seus cabelos encharcados molhavam o chão, formando uma poça ao seu redor.
Seus olhos eram fundos e as olheiras lhe davam um ar ainda mais cansado. Porém, não lhe tiravam a beleza dos azuis acinzentados. Que mesmo sem brilho algum, encantavam a qualquer um.
O homem encapuzado que lhe jogara ao chão, ia em direção a Voldmort, com um ar curvado, em sinal de respeito.
- Eu trouxe a como o prometido, mi lorde. – disse o recém chegado, parando a uma distância considerável do receptor.
- Pode ir, Eric. – Voldmort exclamou desinteressado, ao capacho.
- Mas, o que é isso? – Snape não conteve a surpresa.
O lorde sorriu discretamente, com um ar de escárnio.
- Isso... É a nossa segurança, Severo. - ele concluiu dispersamente.
Snape olhara para a figura a sua frente. Machucada e desolada. Mantendo um olhar orgulhoso e imponente, típico de seus familiares.
Narcisa Malfoy... Estava viva!!!
- O que quer de mim: - a mulher disse bravamente, com um tom desafiador na voz.
O lorde, porém, não se incomodou.
Ela não era o problema... Era a solução
- Ora... Não se exalte, Narcisa. – ele dirigiu-se a ela irônico. Tinha um sorriso nos lábios e um ar descontraído. – Vendo você agir assim, fico me perguntando a quem o jovem Malfoy puxou?
- O que você fez com Draco?! – ela exclamou com desespero e ódio.
- Mas, quanta desconfiança. – soltou com falsa magoa. – Ouvindo você falar, até parece que eu... O Matei.
- ONDE ELE ESTÁ? – a mulher descontrolou-se.
Voldmort riu de sua dor. Parecia alimentar-se da desgraça alheia.
Toda tristeza... Fazia-lhe mais forte.
- Ele está com a Ordem, querida.
- NÃO!
A mulher gritara, escondendo o rosto no chão. Era como se algo acabasse de lhe atravessar o corpo.
Voldmort ficara ainda mais satisfeito, vendo as lágrimas derramarem desesperadamente dos olhos orgulhosos da mulher. Riu estrondosamente, sem se importar com os demais a seu redor.
- Ahhh... Vejo que preza os ensinamentos de seu marido. – ele disse ainda sorridente. – Não suporta a idéia de ver seu filho ao lado dos “bonzinhos”?
Os soluços da mulher cessaram, embora as lágrimas ainda caíssem silenciosamente.
Ela procurava entender.
Levantou a face gradativamente, um tanto confusa, para poder mirar o rosto de Você-Sabe-Quem.
- O que quer dizer? Draco...
- É o mais novo membro da Ordem! – o lorde completou satisfeito. – E pensar, que não botava esperanças nesse garoto.
Narcisa já não ouvia... Seu filho estava a salvo. E isso era tudo o que importava.
- Feliz? – Voldmort a questionou, mirando o sorriso impulsivo da mulher.
Ela o mirou, com um olhar de cinismo. Parecia ter encontrado forças para enfrentar o monstro a sua frente.
- Você nem pode imaginar o quanto. – ela atreveu-se a dizer, com um largo sorriso. Estampado no rosto esbranquiçado. – Ele conseguiu! Se livrou de você! Não é mais seu capacho! Nunca foi! – ela berrou com um misto de raiva e felicidade. – E o melhor de tudo. É que não há nada que você possa fazer.
O silêncio tomou conta do lugar, quando finalmente a mulher finalizara sua fala, satisfeita.
Snape tinha um olhar apreensivo. Parecendo temer o efeito que as palavras da mulher poderiam ter causado.
Entretanto, o lorde simplesmente a encarou com um ar superior, e um sorriso. Nada parecia o abalar.
- Talvez... Isso seja o que você pensa. – ele dirigiu-se calmamente a loira, sem se preocupar em assustá-la. Fazia-o naturalmente.
- O que quer dizer?
- Ninguém se livra de mim, Narcisa. – riu o lorde.
- Mentira... Você está frustrado. – ela disse desconexa. – Não acredita que ele conseguiu.
- Será mesmo? – indagou misterioso. – Pense bem, Narcisa. – ele aconselhou sabiamente. – Já não vimos essa história antes? Meu servo, ao lado dos de Dumbledore, mas... Protegendo a mim.
Narcisa finalmente encarou Snape, que desviou o olhar instantaneamente. Evitando captar as confusas emoções da mulher. Esta voltou sua atenção para o inimigo maior.
- Draco jamais faria igual! – disse com firmeza. – Ele sabe quem, e o que, é você. Um monstro egocêntrico e egoísta. ELE JAMAIS VOLTARIA PARA VOCÊ!!!
Entretanto, não importava a confiança que a mulher assumisse. O sorriso do lorde insistia em não lhe sumir do rosto.
- Talvez... Não por espontânea vontade.
A mulher alarmou-se. Seus olhos se prenderam na figura a sua frente, e lhe faltaram palavras para o confronto.
- Hum... Então. Acho que finalmente percebeu porquê está aqui, não é? – ele a encarou satisfeito.
A mulher entreabrira a boca, num misto de surpresa e choque. Porém, não encontrou nada que pudesse dizer.
- Eu chamo o jovem Malfoy até aqui... Conto a ele a minha proposta... Mostro-lhe meus argumentos persuasivos. – disse pausadamente, com um ar irônico. – Creio que ele não me negara nenhuma ajuda, após ver o estado de sua querida mãe... PRESA SOB O MEU DOMÍNIO!!!
- NÃO! NÃO PODE FAZER ISSO! NÃO PODE MANIPULAR MEU FILHO!!! – ela levantou gritando desesperadamente. Novamente com o rosto coberto de lágrimas.
- Ora... JÁ ESTOU CANSADO DE OUVIR SUAS LAMÚRIAS!- Voldmort finalmente reagira contra a mulher, acertando-lhe a face com força.
Ela cambaleou e caiu ao chão, com um baque.
Snape sentiu um forte impulso de ajuda-la, mas conteve-se.
Silêncio... Paralisante.
Momento quebrado por Narcisa, que levantara o rosto calmamente, conforme ia... Rindo.
- Ahhh... Como é bom! Sentir esse sabor de vitória! – ela disse sem tirar os olhos do lorde. E ainda, sorrindo. – Dói tanto assim? – ela perguntou desconexa. – Bem... Deve doer. Vendo o modo como reagiu. Deve ter doído... Bastante. – ela concluiu séria.
Voldmort a encarou, pela primeira vez, curioso. E Snape lhe copiou o semblante.
- Do que está falando, ordinária? – o lorde das Trevas perguntou exaltado.
Narcisa ainda sorria, sem medo algum.
Qualquer um que a visse, juraria que estava louca. Mas, estava mais sã do que nunca.
- Sem ameaças... Sem golpes baixos... Sempre por vontade própria! É assim que o seguem. É assim sim. – ela disse alienadamente, tornando a curiosidade ao seu redor ainda maior.
O silêncio durou alguns segundos e então ela gargalhou histericamente, mostrando uma expressão assustadora. Que se tornou ainda mais bizarra ao término do riso. Quando ela adotou o semblante sério e mirou o lorde, como se nada tivesse feito.
- Qual é a sensação de saber que mesmo morto... Dumbledore ainda tem mais poder que você? – ela perguntou maliciosamente.
- Vou fazer você calar essa boca, sua IMUNDA!!! – Voldmort irritou-se e puxou a varinha rápida e violentamente, mirando-a em direção de Narcisa. - CRUCIO!!!

Draco acordou sobressaltado. A respiração rápida e descompassada. Os lençóis molhados de suor.
Olhou ao redor. A porta de entrada, os pés da escada, a lareira. Não havia vestígio algum... Do grito. Que ele podia jurar que havia ouvido.
Respirou profundamente. Devia ser 4:00 ou 5:00 da manhã, porque o ambiente já estava levemente clareridecido.
Ele recostou a cabeça sobre o braço do sofá e suspirou irritado.
Logo, todos acordariam. E seria mais um dia. Ou, um péssimo dia. Para ser mais específico.
Não via a hora de sair daquele lugar. Sempre cercado de gritos e risos. Ambiente totalmente contraditório ao que estava acostumado na mansão. Onde o silêncio reinava soberano e, sombrio.
“Como ela deve estar agora?” , ele indagou-se mentalmente , ao lembrar-se da mãe. De quem não tinha notícias desde a fuga de Hogwarts. “Ahhh... Se ainda está viva. Com certeza, quando souberem do meu paradeiro... Vai deixar de estar.” , ele fechou os olhos com dor.
Virou-se no sofá, deixando de mirar a enorme viga que servia de base para o andar superior, e para agora encarar a lareira inativa.
“É tudo culpa da Granger! Não sei o que deu em mim para confiar em uma sujeitinha de sangue-ruim!” , pensou com raiva deixando transparecer no rosto, uma feia careta.
- Eu devia mesmo estar desesperado. – brigou consigo mesmo, antes de voltar a encarar a viga no teto. – Mas, agora as coisas mudaram. – ele continuou. Discutindo consigo mesmo. – Não preciso mais dela!
O silêncio reinou absoluto, por raros segundos.
- Eu nunca precisei! – o menino ralhou. E virou-se para a lareira novamente fechando os olhos.
O sorriso largo, porém tímido, posto na face molhada da garota, que se aproximava cada vez mais.
Seus lábios quentes o tocavam levemente em um beijo doce. Enquanto seus finos braços rodeavam o seu pescoço.
Sentia suas mãos lhe rodearam a cintura dela. Era muito bom.
Então as palavras soaram: “- Eu te amo, Ron.”
Seus olhos se abriram instantaneamente, porém não mexeu-se um músculo sequer.
Controlou sua respiração até que voltasse ao normal. E quando isso aconteceu, virou-se novamente para a viga, procurando desembaralhar seus pensamentos. Porém, sem muito sucesso.
Suspirou irritado, e exclamou para o vento:
- Bruxa Maldita!
Antes de enfiar o rosto no travesseiro e procurar um forma de voltar a dormir.

- Hey! Mione... Mione... Acorda!
A castanha ouviu a voz de Gina Weasley chamar seu nome, enquanto o Sol lhe batia fortemente nos olhos, evitando que ela os abrisse.
- Mione! Acorda! – a ruiva continuou insistente. – Anda!
Hermione virou de costas para a amiga, pondo o travesseiro no rosto. Estava tão cansada.
- Ahhh... Ótimo! – a menina reclamou. – Vou conversar com Rony, então. Ele deve ter tanta coisa para contar quanto você.
A castanha nem se mexeu, a única parte do discurso que ouvirá, fora o nome de Ron. E isso a fez sorrir.
- Não vai mesmo levantar? – brigou Gina.
Nem um movimento foi registrado.
- Grrr... – a ruiva irritou-se. – Tudo bem.
Ela levantou-se da cama da amiga e encaminhou-se em direção a porta, girando a maçaneta.
- Vou descer. – ela disse já recomposta. – Procurar alguém que possa me explicar, porque você, e o Ron, não estavam na cerimônia. – ela disse maliciosamente, abrindo a porta. – Talvez, também possam me dizer porquê você chegou tarde e ... Encharcada.
BAM!
A porta se fechou num baque surdo.
- Gina! – a castanha exclamou assustada, ao ouvir o barulho, ainda como travesseiro no rosto. – Espera!
Hermione levantou-se rápida e desleixadamente. Derrubando os lençóis e o travesseiro no chão.
- Sabia que iria acordar. – Gina lhe encarou sorridente, recostada ao lado da porta.
- Você... Você... Você não tinha...
- Bati por dentro. O efeito é o mesmo sabia? – sorriu marota.
- Fred e Jorge devem estar orgulhosos. – a menina comentou mal humorada.
- O que? Com um truque primário desses? – a menina fingiu surpresa. – Você não viu nada.
A castanha a encarou rabugenta.
- Espero nunca ver.
- Se colaborar comigo... Não verá.
- Isso é uma espécie de ameaça? – Hermione a mirou com os olhos arregalados de indignação.
Gina não resistiu e riu.
- Estou brincando sua boba! Nunca faria isso. Pelo menos, não... Sem necessidade.
- Muito engraçado! – a castanha soltou sarcástica. – Você está mais feliz esta manhã! Algum motivo especial? – alfinetou.
- Diga me você, amiga! Ou devo, dizer... Cunhadinha? – perguntou divertida.
Hermione ficou sem fala e encarou a amiga com a boca entreaberta de surpresa.
- Quem...
- Perguntei a Harry onde você e Ron se meteram durante o casamento, e ele me contou o que havia acontecido. Então, quando vi você chegando sorrateira, toda molhada e com um sorriso abobado na cara... Concluí que tudo tinha dado certo.
A castanha estava em choque. Pensara que poderia guardar segredo. Pelo menos por uns tempos.
- O que foi? – a ruiva perguntou confusa. – Meu irmão não pode ser tão ruim assim, pode?
Hermione riu, acompanhada de Gina.
- Deixe de ser cruel. – reclamou a castanha.
- O que? Pela cara que fez... O que eu poderia pensar?
- Ora... E o que eu deveria pensar ao saber que você e Harry conversaram ontem? – rebateu a menina.
Gina cessou os risos na mesma hora. Encarou os pés, para só então, após alguns minutos, voltar a atenção para o rosto da amiga.
- Eu gritei com ele. – disse a ruiva simplesmente. Em baixo tom.
- O que? Por que?
- Eu não sei! E fui procura-lo para saber de você e do Ron e daí... Eu vi ele me tratando daquele jeito. Como se nada tivesse acontecido!!! Como... Como se fossemos apenas conhecidos. Ele não parecia ter remorso algum!E... Aquilo foi me subindo de um jeito! Grrr! Estou cansada de bancar a conformada Hermione! Isso não é para mim!!! – a ruiva disse ligeiramente, atropelando as palavras e misturando emoções.
Hermione a mirou consoladora e segurou as mãos da amiga.
- O que você disse a ele? – perguntou calmamente.
- O chamei de imbecil. – ela respondeu baixinho.
- Foi só? – a amiga insistiu.
- Bem... Tirando que foi na frente de todos... Foi. – ela concluiu com a cabeça baixa. Sem mirar os olhos da amiga.
Hermione refletiu por um momento. Não sabia o que dizer... E relacionamentos, não era o seu assunto de maior domínio.
- Harry bem que estava merecendo isso. – ela disse sem pensar.
Gina riu.
- Eh... Com certeza, estava. – a ruiva completou sorridente.
Um ruído foi ouvido por de trás da porta. Alguém estava batendo.
- Meninas! Vocês não vão descer para tomar café? – a Sra.Weasley perguntou por de trás da larga madeira.
- Já vamos, mamãe! – Gina respondeu naturalmente, como se nada lhe sucedesse. – Vamos? – perguntou para a castanha.
Esta sorriu e balançou a cabeça afirmativamente. Antes de levantar-se para se arrumar.

Já estavam todos a mesa, quando as duas apareceram ao pé da escada.
O Sr.Weasley lia o Profeta Diário atentamente, enquanto a Sra.Weasley fritava mais panquecas para os gêmeos. Que discutiam seriamente sobre quem era mais IMBÉCIL . Um homem que casa, ou um homem que leva bronca antes de casar?
Harry, que estava ao lado,comia seu cereal com a cabeça quase dentro da tigela.
Ron por outro lado, tinha um largo e bobo sorriso. Que fez Hermione corar assim que o visse.
- Ahhh... Ainda bem que desceram! McGonagall não demorará a chegar! – replicou a Sra.Weasley aflita.
- McGonagall? – indagou Harry, confuso.
- Aham... – confirmou a mulher. – Ela disse que precisava falar com vocês.
- O que será? – Harry cochichou para Ron.
- Hã? Ah... Não sei. – confundiu-se o ruivo.
- Seja o que for... Você, Mione e eu temos que fazer nossos planos o mais rápido possível. Nada vai nos impedir. – o moreno disse determinado.
- Onde está Malfoy? – a Sra.Weasley perguntou preocupada.
- Quando descemos... – disse Jorge.
- ... Já não estava na sala. – completou Fred.
- Tomara que tenha fugido. Ou, morrido se dermos sorte. – Ron soltou mal humorado.
- Ron! – exclamaram Hermione e a Sra.Weasley simultaneamente, enquanto o resto abafava risadinhas.
Nesse momento a porta se abriu. E o único loiro do local, adentrou-se.
- Falando no Diabo!
- Bom dia para você também, Weasley! – Draco disse com azedume para Ron.
- Ronald! Pare de comprar briga com Malfoy! – brigou a mãe.
- Eh, Ronald! – aproveitou Jorge.
- Que coisa mais IMBÉCIL de se fazer! – concluiu Fred, antes que os dois voltassem a rir.
- Vamos tomar café, Draco? – a Sra.Weasley convidou.
O loiro sorriu forçadamente para a mulher, antes de sentar no último assento da mesa, ao lado de Hermione.
Estava de péssimo humor.
- Onde estava? – a castanha lhe perguntou discretamente. Embora , seu tom fosse acusador.
- Acredito que não lhe deva explicações. – ele respondeu mal criado, com um sorriso sarcástico nos lábios.
- Como é que é? – ela espantou-se.
Draco olhou para ela entediado. Como se estivesse cansado da lerdeza de compreensão da garota.
- Você acha o quê, Granger? Que só porque me ajudou, tenho que beijar o chão que você pisa e lhe informar com que freqüência eu respiro?! Esquece! – ele concluiu rabugento.
- O que está...
- Chega de perguntas, ok. – ele a interrompera propositalmente. - Mesmo porque... Você não terá resposta.
Hermione boquiabriu-se. Como podia ele ser tão grosso e tão mal educado, depois de tudo o que ela fizera?
- Você me ajudou porque quis, Granger. – ele disse, como que lendo os pensamentos da garota. – E além do mais... Nem ajudou tanto assim.
A castanha não sabia o que dizer. Estava por demais surpresa com a falta de gratidão do rapaz.
- Eu lhe devo um favor... E nada mais. – ele disse sem encara-la. – Isso não quer dizer que somos amigos. E por isso, eu peço... Que não se preocupe comigo. – finalmente penetrou os olhos da menina, com seus azuis frios. – Porque eu farei o mesmo.
Ouviu-se um estampido, como se algo se materializa-se momentaneamente.
- Com licença, Molly.
A figura de uma bruxa de idade avançada, surgiu aos olhos dos presentes.
Ela usava um longo vestido negro, mesclado ao verde musgo. Tinha a expressão séria de sempre, e na cabeça, o costumeiro longo chapéu pontudo.
- Oh... Estávamos falando de você! – a Sra.Weasley exclamou surpresa. – Entre, Minerva! Fique a vontade!
- Obrigado, Molly. Mas, não há necessidade. Não irei demorar. – ela disse formalmente. _ Gostaria apenas de falar com Sr.Weasley, Sr.Potter e Srta.Granger, se fosse possível.
Harry encarou Rony com um olhar significativo, e o ruivo lhe devolveu, com um intrigado.
Hermione, porém, não tinha expressão alguma. Ainda pensava nas últimas palavras de Malfoy.
- Bem... Eu creio que eles já terminaram o café, não é mesmo meninos? – a Sra.Weasley disse tranqüila. – Pode ir para a sala com eles, professora.
- Obrigado, Molly. Não se preocupe, não irei incomodar por muito tempo.
- Ora... Que isso. Não é incomodo algum.
Harry largou a tigela de cereal, ouvindo mais uma piadinha de Fred e Jorge. Ron foi atrás em seguida.
- Nos falamos depois. – disse Hermione a Malfoy, se levantando para acompanhar os garotos.
- Não, se eu não quiser. – o loiro disse a si mesmo.
Uma vez que a menina, já não podia mais ouvi-lo.

Os três adentraram na sala, logo atrás da professora.
Harry parecia preocupado, e Ron bastante intrigado. Enquanto, Hermione possuía um ar irritado.
- Algum problema, professora? – perguntou Harry ansioso.
- Não, Sr. Potter. Não há problema algum. - a mulher disse com sua comum seriedade. _ Na verdade, quero lhes falar, justamente para que no futuro... Não haja.
- Como assim? – o moreno não compreendeu.
- Bem... Vamos direto ao assunto, pois estou com pressa. – ela disse se sentando rapidamente. – Creio que não estarei errada ao dizer que vocês planejam sair desta casa o mais rápido possível. Estarei?
Harry gelou e Hermione finalmente notou qual era a prioridade do momento.
- Como a senhora soube?
- Ron! – Hermione brigou com um Ron impressionado.
- Não há porque repreende-lo, Srta.Granger. Eu não precisava da confirmação do Sr.Weasley para ter certeza de que minha informação era verdadeira.
Harry encarou o chão por um momento. Seus planos pareciam desmoronar a sua frente, e ele tinha que fazer algo.
- Professora...
- Deixe-me falar primeiro, Sr.Potter. Tenho uma proposta a lhes fazer.
- Proposta? – espantou-se Hermione.
A mulher confirmou com um aceno.
- Sentem-se, por favor. – a professora pediu.
Os três obedeceram a Ordem da professora, porém com uma expressão perplexa.
Harry chegava acreditar que os sofás o prenderiam e eles seriam obrigados a voltar a Hogwarts a base da força.
Mas, essa porém... Era uma idéia absurda.
- Bem... Depois, de todos esses anos. Eu presenciei tantos feitos de vocês três, que... Torna-se impossível dizer que posso controla-los. – ela disse com um misto de diversão e irritação. – Por isso, não os obrigarei a voltar a Hogwarts esse ano . – ela disse com serenidade. – Porém... Gostaria de lhes oferecer um acordo.
Hermione olhou Harry de esguelha, para ver a reação do amigo, que parecia concentrado demais para perceber os olhos da amiga.
- Os perigos são muitos lá fora, e eu sei que vocês têm conhecimento disso.
- Sabemos nos cuidar. – Harry interrompeu a mulher.
- Eu não tenho dúvidas disso, Sr.Potter. – ela respondeu com azedume. – Porém, eu acredito que o objetivo de vocês seja mais do que sobreviver. Têm alguma idéia do que fazer? Aonde ir? Quem procurar? – ela disse acusadoramente para o garoto.
Harry engoliu a seco, uma vez que não tinha nem respostas, nem argumentos para nenhuma das perguntas.
- O que a senhora quer nos propor? – ele perguntou vencido. Porém, ainda firme.
- Voltem para Hogwarts.
- O quê? Isso...
- Estarão a parte de todas as missões. – a mulher disse em alto tom, interrompendo o moreno.
Harry se calou.
Não podia negar que aquilo lhe soara bastante agradável. Cumprir sua a promessa, sem precisar abandonar o seu lar... Era bom demais para ser verdade.
- Harry... Isso parece muito bom. Não acha? – Ron perguntou com cautela para o amigo q eu estava distante.
Harry o encarou por um momento, sem dizer nada. Depois, virou-se para McGonagall.
- O que garante que se formos... Cumprirá sua parte? – ele perguntou acusador, embora ainda tentasse manter o respeito.
- Ora, Sr. Potter. – ela disse se mostrando ofendida. – Se não cumprir minha promessa, poderão fugir da escola tranqüilamente. Já fizeram isso antes. – ela lembrou irritada. – E além disso... Não irá acontecer. Dou a minha palavra. – ela concluiu séria.
Harry olhou para Hermione, que costumava sempre lhe ajudar nesses momentos.
Ela lhe sorriu discretamente, fazendo com que ele finalmente concordasse que a idéia era boa.
Mirou Ron, e viu quase o mesmo semblante de Hermione. Com a pequena diferença de que o amigo possuía um olhar distante, um tanto confuso. Porém, não menos amigável do que o da menina.
- Ok. Se Mione e Ron concordarem... Nós voltamos. – ele disse sério, porém sem conseguir esconder totalmente a felicidade de poder voltar para casa.
Hermione e Ron acenaram afirmativamente para a professora, logo depois de mirarem o moreno.
- Ótimo. – MCGonagall disse animada, já de pé. – Será muito melhor e mais vantajoso assim. – ela disse com um leve ar de satisfação. – Terá mais chances de pesquisa Sr.Potter, e você não perderá o ano Miss Granger.
Hermione sorriu com um longo suspiro de alívio. Ron ao ver não resistiu, e deu um baixa risada.
Harry também não pode evitar de sorrir. A mera menção da volta a Hogwarts, fazia com que as coisas voltassem ao normal.
Voltassem ao tempo bom.
- Bem... Eu tenho que ir. Já devo estar atrasada. – ela disse, voltando ao seu normal. – Não se preocupe Sr.Weasley, seus pais não ficarão sabendo as da sua ex-tentativa de fuga. – ela disse se encaminhando para perto da lareira, para um Ron de ar preocupado.
- Aonde a senhora está indo com tanta pressa? - Harry perguntou curioso.
- Reunião da escola. – ela disse sem hesitar. – Depois, do ataque ano passado, as coisas viraram um caos. – ela disse desgostosa. – Há muito o que organizar antes do retorno dos alunos. Se é que ainda teremos alunos. – ironizou. – Agradeça a sua mãe, por me receber, Sr.Weasley. Nos vemos até lá.
E num simples gesto de varinha, a mulher sumiu por entre uma fina massa de fumaça, que logo se desintegrará.
O silêncio manteve-se por alguns minutos, até que finalmente, Harry não se conterá.
- Será que fizemos a coisa certa. – perguntou perturbado.
Os amigos apenas o olharam, sem saber ao certo o que falar. Porém, bastou apenas alguns segundos para que Hermione encontra-se as palavras.
- Claro que fizemos, Harry. – ela disse com firmeza, e sutileza, ao mesmo tempo. – McGonagall nos deu sua palavra. E... Além do mais. Ela tem razão! Se for mentira, saímos de Hogwarts em dois tempos! Não há com o que se preocupar. – ela finalizou com um sorriso consolador.
Harry, porém ainda parecia preocupado. Mirou Ron, procurando uma nova opinião. Entretanto, ela não veio.
Hermione o encarou, pedindo-lhe que dissesse algo. E então, o ruivo finalmente se tocou.
- Hermione e eu estamos namorando. – ele disse, sem encontrar mais nada para dizer.
- RON! – ralhou a castanha. – Não era isso que você devia falar!!!
- Como é? – Harry perguntou entre risos. – Quando aconteceu?
-Ontem, durante o casamento...
- Esquece! – a menina interrompeu o namorado.
- Aleluia, não?! Achei que iam morrer negando. – brincou o moreno.
Hermione corou, enquanto Ron riu, acompanhando o amigo.
Vendo os três daquele jeito... Ron e Harry brincando, enquanto Hermione lhes batia com almofadas, poderia-se dizer... Que eles eram felizes, e... Não tinham problemas.

O dia correra para todos de maneira calma e tranqüila.
Harry, Rony e Hermione aproveitaram o espírito, e passaram a tarde juntos. Conversando e se recordando de vários grandes momentos.
Fora uma tarde bastante amistosa, não fosse as constantes ameaças de Harry, de contar aos gêmeos e a Sra.Weasley sobre o namoro dos amigos.
Já era quase noite, quando Hermione finalmente se lembrara de Malfoy.
Ela deixou os meninos, com a desculpa de que ia procurar Gina. E então foi atrás do rapaz.
A casa estava praticamente deserta.
Sra.Weasley teria ido ao Beco Diagonal, para a compra de materiais, enquanto o Sr.Weasley, Fred e Jorge, haviam de estar em seus respectivos empregos.
A menina caminhou por todos os cômodos da casa em busca do loiro, porém não havia sequer sinal de sua presença.
Foi então que ao passar pelo corredor dos quartos, no segundo andar, ela notou a janela aberta. Fazia muito vento, e como a noite caía, provavelmente esfriaria.
A castanha se encaminhou até ela, na intenção de fecha-la, quando deparou-se com a visão do sonserino sentando um pouco mais distante, na calha do telhado.
- O que está fazendo, aí? – ela perguntou espantada.
O loiro surpreendeu-se com o súbito chamado, e virou-se para ela alarmado.
- Ahhh... É você. – ele disse com um tom de decepção.
- Esperava quem? Voldmort?- soltou irônica.
- Seria uma visão mais agradável. – ele respondeu com um sorriso.
A menina lhe fez uma careta.
- Muito engraçado. Agora venha até aqui que quero falar com você! – ela mandou.
O menino a olhou com um ar duvidoso.
- Está me dando uma ordem, Granger? – ele perguntou sarcástico.
- Grrr... E se estiver? – ela perguntou no mesmo tom.
O garoto virou todo o tronco, para poder encarar mais detalhadamente a garota.
- Quer mesmo falar comigo? – o loiro perguntou sério.
A castanha suspirou irritada, vendo-se em desvantagem em relação ao garoto.
- Sabe que quero. Te disse isso ainda de manhã.
- Bem... Se quer mesmo. Venha até aqui. – ele disse naturalmente.
- O QUÊ? – ela espantou-se. – Eu não posso!!! Vem você aqui!!!
- Hey! É você que quer falar comigo, não o contrário. Lembra? – ele disse sarcástico, com uma das sobrancelhas levantadas.
Encarou a menina, que parecia estar em pânico e sem reação. Não demorou muito e lhe deu as costas, desistindo.
- MALFOY! VEM ATÉ AQUI! – a castanha brigou.
- A distância é mesma, Granger. – ele disse ainda de costas.
- Já disse que não posso ir!
- Não vejo o porquê.
A menina calou-se, encarando as costas do garoto, que parecia bem despreocupado.
- Eu tenho medo de altura. – ela sussurrou.
O loiro virou-se levemente para encara-la, sem ter realmente entendido as palavras que ela dissera.
- O que disse? – ele perguntou calmamente.
Hermione encarou o chão, somente para não mirar os olhos do menino.
- Eu tenho medo de altura. – ela repetiu no mesmo tom.
Ele a encarou sem acreditar. Depois, sorriu. Como de costume.
- Isso é sério? – perguntou ainda com o sorriso nos lábios.
Ela balançou a cabeça afirmativamente, ainda mirando o piso com vergonha.
- Será que pode vir até aqui, agora? – ela perguntou tentando esconder o embaraço.
Draco deu um sorriso ainda maior.
Levantou-se e, com os braços abertos, foi até a menina, fingindo desequilíbrio.
- Tá louco, Malfoy? Você vai cair!!! – a menina disse com certo desespero.
- Será? – brincou ele, pendendo o corpo para o lado do fim da calha, propositalmente.
- Quer parar de brincadeira?!!! Isso não tem graça!!!! MALFOY!!!
Draco desequilibrou-se... E caiu!!!

De joelhos, em frente a castanha.

- Precisava ter visto a sua cara. – brincou.
- Muito engraçado. – ela resmungou emburrada.
- Vem comigo. – ele disse com a mão estendida.
- Como? – a menina o olhou sem compreender.
- Sobe aqui comigo. – ele disse naturalmente.
A menina o olhou, como se este precisasse de internação imediata.
- Não acabei de te dizer que tenho medo de altura?! – ela perguntou perplexa.
- Ora, Granger! Já enfrentou coisas piores. – ele disse com desdém. – Não vai temer o telhado de um projeto de casa,vai?
Ela o encarou. Parecia pensar a respeito, mas... Tinha medo.
- Não precisamos ir para a ponta. – ele tentou tranqüiliza-la. – Não vou deixar você cair.
A menina o olhou curiosa, e desconfiada.
- Por que eu deveria acreditar nisso?
- Eu lhe devo um favor, lembra?
- Era justamente sobre isso que eu queria falar! – disse empolgada. Encontrando a brecha que precisava para a conversa. – O que deu...
- Shhh! – ele soltou impaciente. – Se vir até aqui, lhe respondo o que quiser. Caso contrário.
Havia um misto de aborrecimento e medo, nos olhos castanhos da garota.
Draco puxou-lhe a mão, e assim... Lentamente, a menina subiu. Atravessou a janela, levantando-se muito calmamente.
- Viu? Você não morreu. – o garoto brincou.
- Ainda, né?! – a menina exclamou fechando os olhos. – Quero sentar!
- Calma! – ele riu. – Vem comigo.
- NÃO! Você prometeu!!! Eu só precisava subir! Na verdade...Você nem disse que eu precisava ficar!!! A gente já podia voltar?! Não pode? A gente pode voltar!!! VAMOS VOLTAR!!! NÃO VOU CONSEGUIR FALAR AQUI!!! Eu preciso...
- Pronto.
A castanha abriu os olhos.
O céu já era azul negro. E as estrelas o iluminavam fortemente, formando um lindo manto brilhoso. Que emanava sua principal luz, da lua cheia, que o cobria majestosamente.
Ela estava sentada na ponta do telhado. E olhando para baixo, já não parecia tão alto.
- E então? – o loiro perguntou de repente.
- É lindo. – a castanha sussurrou sonhadora.
- Obrigado. – o menino sorriu sarcástico. - Se soubesse que era isso que tinha para me dizer, não tinha feito você passar por esse tormento psicológico.
- Engraçadinho. – a menina despertou. – Quero saber o que aconteceu! Que revolta foi aquela hoje de manhã? – perguntou acusadoramente.
O loiro encarou a vista a sua frente.
- Olha, Granger. Acho que fui bem claro em nossa última conversa. – ele disse finalmente virando-se para ela. - Você me fez um favor e eu... Lhe sou grato. – ele disse com certo dificuldade. – Mas, não somos obrigados a sermos amigos. Mesmo, porque eu sei que não daria certo. – disse com um tom decepcionado.
- Você não acha que...
- Nos odiamos a vida inteira. Não é agora que isso vai mudar. – ele concluiu, desviando dos olhos da garota.
Ela não disse nada. Apenas o mirou por um longo tempo.
Sentia um leve aperto no peito. Mas, não sabia dizer ao certo o que ele significava.
Retirou os olhos castanhos do loiro, e virou-se para a noite de céu estrelado.
- Me largar aqui, não vai ser a primeira prova de que voltamos a ser inimigos, vai? – a menina perguntou de repente. Arrancando o semblante sério do garoto, que riu espontaneamente.
- Não, Granger! Apesar de ser uma idéia interessante... Eu ainda te devo um favor.
Ele se levantou e estendeu a mão para a garota.
Ela o olhou apreensiva.
Pior do que ter ido até lá, provavelmente seria sair de lá.
Pôs a mão sobre a do garoto, e levantou-se muito lentamente.
- Além disso... Que história é essa de voltarmos a sermos inimigos? – ele disse curioso, enquanto segurava o outro braço da menina. Ajudando ela a se levantar.
Logo, estavam face a face.
Ele penetrou seus olhos azuis acinzentados, nos castanhos da menina. Ela estremeceu. Talvez, pelo medo de cair. Ou talvez, por um outro motivo.
- Será que nós deixamos de ser em algum momento? – o loiro perguntou sério. Parecia, de certa forma, esperançoso.
Muitos dizem, que uma palavra pode mudar tudo. Talvez, as de Hermione tivessem esse efeito.
Mas, ela não disse nada.
Desviou os olhos, após poucos segundos. E esse ato fez com que o garoto perdesse qualquer esperança.
Certos sentimentos são eternos. O ódio, talvez, seja um deles.
- Vamos. – ele disse esquecendo o assunto e se encaminhando com ela até a janela. Não demorou muito para que chegassem.
Draco soltou a mão da menina, assim que alcançaram-na. Pulou por entre a janela sem se preocupar com Hermione, que parecia ainda desesperada.
Ele a mirou, assim que tocou o piso do corredor. Parecia por demais aterrorizada.
Não pode resistir.
Fechou a janela abruptamente. E logo já se podia ouvir os gritos e as batidas da castanha.
- ABRE ISSO AGORA MALFOY!!!
- Acho que não estou com vontade. – ele disse irônico, rindo do escândalo da garota.
- ABRE LOGO! VOCÊ PROMETEU!!!
- Eu? – fez-se de desentendido. – Eu prometi te trazer até a janela. Não disse nada sobre atravessa-la. – concluiu aos risos.
- PARA COM ISSO!!! NÃO É ENGRAÇADO!!!
- Eu discordo! – disse divertido, ainda rindo da menina.
- ABRE MALFOY!!!
- Diz que me conhecer foi a melhor coisa que te aconteceu.
- O QUÊ? – exclamou indignada. – EU NÃO VOU DIZER ISSO!!!
- Então... Quem sabe quando a Sra. Weasley chegar, ela ouça seus berros. – ele disse sarcástico, dando as costas para a garota.
- MALFOY!
- O que? – ele perguntou cínico, olhando de esguelha.
- Te conhecer, foi a melhor coisa que me aconteceu. – ela disse baixo e com desgosto.
Ele se virou para ela com seu ar vitorioso.
- Desculpe, não ouvi.
- Ora! Claro que ouviu! Não se faça... HEY! ESPERA!
Ele havia lhe dado as costas novamente. Mas, virou quando a ouviu o chamando.
- Tem algo a me dizer, Granger?
Ela o mirou com raiva.
O mataria só com o olhar... Se isso fosse possível.
- Te conhecer foi a melhor coisa que me aconteceu – disse irritada, mas em tom audível.
O loiro alargou ainda mais o sorriso.
- Ora, Granger! Não precisava dizer uma coisa dessas. Podia guardar seus sentimentos para você. Seria menos embaraçoso para mim. – disse com um falso ar de inibição.
Ela o fuzilou com os olhos, enquanto ele vinha até ela, para abrir a janela.
Foi tudo muito rápido.
Ele abriu, e Hermione pulou. Já o socando com raiva. Logo, os dois estavam ao chão, e aos tapas. Hermione sobre Draco.
Foi então que se ouviram os passos.
- Hermione?!
Ron estava diante deles.

- Ron? – a menina exclamou surpresa. Saindo de cima de um Draco sorridente.
- Eu... Eu... O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – o ruivo finalmente conseguiu dizer.
- Ron, não é o que parece! Eu... Eu precisei falar com Malfoy... E então subi no telhado... E na volta ele não me deixou descer... E eu fui brigar com ele... Ai a gente caiu....
- Hermione??? O QUE VOCÊ ESTÁ DIZENDO??? – o garoto perguntou perplexo.
- É verdade!!! – ela dizia desesperadamente. – Malfoy pode confirmar!!!
Ron olhou com fúria para Draco, esperando que ele relatasse a mesma história de Hermione.
O loiro lhe encarou com perplexidade.
- Nossa!!! Eu... Eu juro que estou tão surpreso quanto você. – ele disse com falso espanto. – Sempre achei que minha aversão a Granger fosse mútua, mas...
- O QUÊ??!! O QUE ESTÁ DIZENDO SEU VERME???!!!- ela voltou a bater em Malfoy, loucamente.
- Eu não vou ficar vendo isso. – o ruivo deu as costas tão decepcionado, que mal notava-se sua irritação.
- Ron!!! Espera!!! – a castanha gritou desesperada para um vulto que sumia do corredor. – Espera! Eu posso explicar!!!
- Eu acho que ele não quer falar com você. – a voz de Malfoy, chegou aos ouvidos dela, com um forte tom de ironia.
- Você... Você... Você viu o que fez???? Seu traidor!!! Mesquinho!!! Nojento!!! Crápula!!! – a menina não se conterá e voltara-se para o loiro, entre berros e socos.
- Pára com isso, Granger! – ele dissera irritado, segurando-lhe os braços, para que não o atingissem. – Você ai acabar se machucando! – ralhou zangado.
- EU JÁ ME MACHUQUEI!!! – ela disse, ainda com mais raiva. Batendo freneticamente no loiro. – Você me machucou!!! É tudo culpa sua!!!
- Fica calma, Granger! – Malfoy exaltou-se, prendendo-a pelos pulsos. Evitando que ela fizesse qualquer movimento.
Hermione o encarou com a face lívida. Estava tão fraca e tão indefesa. Draco jamais a vira em tal situação.
Rosto caído, corpo tremendo e olhos inundados em lágrimas.
Ele sentia algo lhe corroendo por dentro, só de saber que parte daquele desespero, se devia a um ato dele.
Soltou os braços da menina e a aproximou em um abraço.
Ela não fez nenhuma objeção. Talvez, porque não estava em estado apropriado. Simplesmente apoiou sua cabeça no peito do garoto, entre soluços.
- Eu odeio você. – ela disse após alguns minutos. Sem se afastar do carinho que o menino lhe fazia nos cabelos.
- Tudo bem. – ele concordou consolador. – Eu também já te odiei um dia.
As palavras saíram doces e suaves dos lábios finos do loiro. E entretanto, atingiram os ouvidos da castanha como navalhas. Mergulhas em veneno.
Não houve gritos... Brigas... Nem agressões.
Ela penas o empurrou com aversão. E o encarou com um misto de desgosto e nojo.
Não houve tempo para que ele a impedisse de correr pelo corredor a fora.
Não houve tempo... Nem direito.

Os quatro dias que se seguiram á aquela noite, foram bastante peculiares.
Ron evitava Hermione, descaradamente. Desviava o rosto quando a via. E se permitia sair de todo lugar que ela adentrava.
Uma situação muito mais do que constrangedora para a castanha. Uma situação dolorosa.
Após algumas dessas rudes atitudes do garoto, ela se isolara.
Raramente era vista na companhia de Gina. Pois, afastava todos que com ela se preocupavam.
Mantinha-se a maior parte do tempo, só e pensativa.
Às vezes, parecia que lhe faltava a voz. Pois, nem mesmo os berros freqüentemente direcionados a Malfoy, ela dava mais.
Desde o incidente, que ela se conformara em simplesmente ignorar a existência do garoto. Que como ela, era sempre visto só e pensativo.
- Bom dia, Hermione.
A castanha ouviu a voz de Gina Weasley alcançar os seus ouvidos, vivamente.
- Bom dia. – ela respondeu dispersa, com um olhar pensativo, enquanto se sentava na cama.
Acordara momentaneamente, e com a respiração levemente alterada. Tentava descobrir o porquê.
Com certeza não se devia, aos berros da Sra.Weasley e aos fortes barulhos da euforia que, provavelmente acontecia no andar de baixo.
Olhou ao redor, distraída. Como se procurasse alguma coisa... Alguma resposta.
- Teve outro sonho? – Gina perguntou aborrecida. Já conhecendo os novos hábitos da amiga.
- Acho que sim. Mas, dessa vez nem me lembro o que aconteceu. – Hermione despertou instantaneamente, respondendo a amiga, com um ar desapontado. – Como vou desvenda-los desse jeito???
- Talvez, seja melhor assim. – a ruiva disse com um ar sábio. Enquanto organizava algumas coisas em seu malão. – Desde que chegou, você só fala nisso. Passou os últimos dias inteiros relembrando-os, analisando-os. Esses sonhos têm te deixado obcecada. – concluiu preocupada.
Hermione a encarou incrédula.
- Talvez, eu só pense nisso, porque é a única coisa útil que tenho para pensar. – a castanha respondeu impaciente, se levantando e arrumando os lençóis. - E além do mais... Meus sonhos não me machucam!
- Ahhh... Não vou nem falar nada. – Gina suspirou entediada. – Você e Ron não se resolvem, não é mesmo?
- Acho melhor você não falar nada mesmo. – ralhou Hermione, adentrando o banheiro emburrada.
Ela tentava frustradamente desembaraçar os cabelos, quando a voz da amiga voltou a surgir, por de trás da porta.
- Nessa história toda... Eu tenho pena mesmo é do Malfoy.
- COMO É QUE É???
A castanha abriu a porta rapidamente, mirando Gina com um olhar descrente.
- É verdade. – a ruiva continuou decidida. Como se não notasse a reação da amiga.
- Você tá maluca?
- Olha, pense comigo...
- Tô tentando, mas você não está pensando!!!
- O Ron terminou com você, sem nem ao menos ouvir o que tinha a dizer. – prosseguiu ela, sem novamente dar atenção a Hermione. – Ou seja, se ele estiver sofrendo, como sei que está, é bem feito para ele. Porque foi infantil e egocêntrico. O que prova a minha tese de que a única pessoa matura e sensível da família... Sou eu. – concluiu com um sorriso convencido.
- Nossa!!! Vendo por esse lado, eu nem me sinto culpada. –Hermione sorriu com a amiga.
- É claro, que você também tem muita culpa no cartório. – a ruiva voltou a si, colocando mais vestes na mala.
- Como assim?
- Primeiro, porque se desesperou quando o Ron apareceu. E todo mundo sabe que nervoso é sinônimo de culpa. – ela dizia naturalmente, enquanto organizava suas coisas. – Sem contar que quem trouxe o Malfoy para cá foi você...
- Eu sei.
- ...Então, você tem mais que se responsabilizar por todos os atos dele. Mesmo que sejam contra você.
- Isso...
- E eu ainda acho, que por mais compreensível que seja, esse seu último erro. – ela disse sorrindo. – Você não podia ter o feito. – voltou a si. – Devia ter esperado, antes de dizer sim ao meu irmão, se ainda tinha dúvidas entre ele e Malfoy.
- DÚVIDAS??? EU NÃO TENHO DÚVIDAS!!!
- Bastava que você esperasse mais um pouco até se decidir.
- Hey!!! Não sou eu quem está com peninha do Malfoy!!! – alfinetou Hermione, cansando de ser ignorada.
- Ahhh... – Gina boquiabriu-se, deixando de tentar fechar o malão, para encarar a amiga, perplexa. – Muito bonito, hein, Srta. Hermione Granger? Colocando a culpa em mim!!! – a ruiva brigou. _ mas, nem vem que não tem. Malfoy é um problema seu!!!
- ELE NÃO É PROBLEMA MEU!!! – a castanha emburrou.
- Humpf... Então, deve ser a solução, não é? –a ruiva riu.
- Ahhh... Mas, você está bem engraçadinha hoje, não é mesmo? – ironizou Hermione.
- Você não viu nada. – concluiu a menina com uma piscadela. Antes de sair por entre a porta puxando um pesado malão.
A castanha ainda ficou lá, parada, encarando o local onde a amiga estivera.
Foi então que notou seus pensamentos, e tacou o travesseiro de encontro a porta, com um misto de decepção e diversão.

Fora difícil deixar a Toca. Mas, após muitos gritos, subidas e descidas, malões para lá... Malões para cá. E finalmente eles conseguiram.
Já se encontravam na plataforma 9 ¾, entre abraços e despedidas.
A Sra.Weasley, que a pouco berrava, agora se lamentava por vê-los partir.
Porém, parecia a única a realmente se entristecer.
Draco, não via a hora de partir. Só não adentrara ainda no trem, em respeito a mulher, que fora bastante amigável com ele, durante toda a hospedagem. Mas, entrementes, se encontrava em uma enorme ânsia de partir.
Seus dias na Toca não poderiam ter sido mais pavorosos. Depois, da briga com Hermione. Se limitara a passar os dias só, aturando os olhares irritantes de ódio, que Ron e Harry lhe lançavam e caindo nas constantes armadilhas que os gêmeos preparavam.
Ele ainda se lembrava muito bem do último jantar em que os dois compareceram. O loiro passara quase 3 horas preso no banheiro, depois de comer as batatas que Fred lhe alcançara.
Tudo o que ele queria, era se ver livre de todos.
Então, assim que a ruiva deu em Harry seu último abraço e em Gina seu último beijo, ele pôs os pés no trem satisfeito.
- Adeus!!! Se cuidem!!! – ele ouviu a Sra.Weasley berrar, enquanto o trem tomava velocidade.
Todos acenaram alegremente por entre as vidraças, e assim que a imagem da mulher desapareceu, um por um tomou o seu rumo. Como já era de se esperar.
Draco fez questão de ir em direção contrária aos demais. Precisava urgentemente se ver livre de Potter, Weasley e até mesmo... De Granger.
Caminhou lentamente pelo corredor, observando através das vidraças a procura de uma cabine que estivesse vazia.
Poderia ir tranqüilamente para o vagão do sétimo ano dos sonserinos, mas não tinha certeza de que seria uma boa idéia.
Provavelmente, seria cercado de perguntas, muxoxos, críticas e, talvez, honras não merecidas.
Não era o que queria... Queria ficar sozinho.
Finalmente, quase ao fim do corredor ele encontrou uma cabine deserta.
Satisfeito, adentrou-se, puxando o pesado malão.
Não demorou muito para que se acomodasse. Guardou o malão, recostou a cabeça no estofado e pôs os pés, sobre o banco da frente. Logo, ele estava a observar a grama passar rapidamente por seus olhos, e ficar para trás.
Silêncio e calmaria. Era tudo o que ele precisava no momento.
Entretanto, a porta se irrompeu momentaneamente, fazendo com que seus pés escorregassem do banco, devido ao susto.
- Granger?!
- Ahhh... Hoje eu levantei com o pé esquerdo, só pode!!! Quanto azar!!! – a menina disse revirando os olhos entediada.
- Azar? – ele levantou-se levemente irritado. – Você acaba de encontrar com um herdeiro da beleza de um deus grego, em um momento de tranqüilidade. – disse convencido. – Enquanto, eu... Dou-me de cara com uma sujeitinha de sangue-ruim insignificante.
- Ahhh... Não vou perder meu tempo com você. – ela disse contornando o loiro, e retirando o seu malão. Para pôr o dela.
- Até parece que vou me retirar só porque você pediu. Eu cheguei primeiro Granger!
- E eu por acaso lhe perguntei? – a menina disse mal humorada. - Não vou embora!!! Eu quero ficar sozinha. E essa é a única cabine vazia.
- O único problema, é que essa cabine não está vazia... EU ESTOU AQUI!!!
- Então, basta que você saia para que a gente resolva esse problema. – ela disse em um tom mandão.
- Acho que não vamos resolver, então. – ele disse recolocando seu malão no bagageiro, e sentando-se, novamente com os pés na poltrona da frente.
Hermione passou por ele, irritada. Lhe jogando os pés no chão.
- Qual é o seu problema? Não consegue ficar um minuto sem gritar pela minha atenção? – o loiro disse com ironia, pondo se de pé .
- Sua atenção??? – ela o olhou escandalizada. – Caso não tenha notado... EU ESTOU TENTANDO ME LIVRAR DE VOCÊ!!! – ela disse, o pegando pelos ombros e o encostando na porta.
- O que está fazendo?! – o loiro perguntou confuso.
- Ensinando a um ser de mente limitada, o significado da palavra... SAIDA!!!
- Você é louca???!!! – o garoto perguntou perplexo, se virando de frente para ela.
- Devo ser!!! Afinal, um dia eu te ajudei, não é mesmo?
- Ora, Granger! Todo mundo sabe que você fez isso por si mesma. – ele disse incrédulo, segurando os lados da porta um contra o outro. Para que assim, não se abrissem.
- Como é que é? – a castanha não compreendeu.
- Não se faça de desentendida.
- Do que está falando Malfoy? – a menina afrouxou os ombros do menino, curiosa.
- Ora... Você não ficaria um dia sem mim! Por isso, me salvou. – ele soltara as portas confiante e convencido.
- Ora... Seu!!! – a castanha voltara a empurra-lo com raiva.
Vam!!! ( era para ser o barulho das portas de correr, se abrindo ^ ^’ *autora com vergonha* Sorry. )
E Draco fora parar ao chão do corredor num baque surdo, levando Hermione consigo, uma vez que a menina segurava seus ombros firmemente.
- Está tudo bem, Draco? Você se machucou? – uma voz familiar soou aos ouvidos do loiro.
Uma menina morena, de cabelos negros e lisos os observava curiosa. E com um olhar de certa incredulidade.
Hermione levantara rapidamente, e com um ar entediado, assim que a vira. Já se preparava para mais brigas.
- Eu estou bem, Pansy. – ele disse se levantando nervoso.– Mas, estaria melhor se você aprendesse a bater antes de entrar.
- Me desculpe. Não sabia que estava atrapalhando. – a sonserina ironizou.
- Você não estava! – o loiro se desesperou. – O que você viu, não é nada do que está pensando!!!
- Ahhh... É sim!!! – Hermione exclamou irritada, arrancando um olhar pasmo de Draco. – Eu não sei o que está pensando, mas, seja o que for... É isso!!!
- Está louca,Granger???!!! – Draco perguntou, não mais compreendendo as ações insensatas da menina.
- Você acabou com o meu namoro!!! É mais do que justo que eu acabe com o seu!!! – ela disse com raiva.
- Namoro? – Pansy perguntou sem entender.
- Pansy e eu não somos namorados!!! Só pedi a ela que não pensasse besteira, porque não quero acabar com a minha imagem!!!
- Imagem??? Hahahaha... Essa boa!!! Você ta tentando defender qual delas??? A de filhinho de papai mimado ou de a Comensal incompetente?
- Draco... – Pansy tentara avisar.
As portas de quase todos os vagões próximos haviam se aberto. E os alunos observavam a briga curiosos.
- Pelo menos, não sou conhecido como a sabe-tudo pé no saco, a monitora dedo duro e como step do Weasley e do Potter.
- Draco...
- Ora!!! Mas, eu só não te mato agora sua Susy recalcada!!! Porque não tô afim de sentir cheiro de viado morto o resto da viagem!!!
- Draco...
- Você já não devia estar acostumada??? Anda com Weasley o dia todo!!!
- Draco...
- Só porque você tem uma tara pelo Ron, não quer dizer que seja correspondido!!!
- Você...
- DRACO!!!
Pansy exclamara irritada, tomando a atenção de todos ao redor.
Draco e Hermione cessaram os berros, e tomaram um ar embaraçado, assim que se viram cercados de rostos curiosos e muxoxos audíveis.
A castanha revirara o rosto nervosa, e ficava a imaginar se a cena ainda poderia piorar.
Foram quando se ouviram passos se aproximando.
Ela sabia que seria algum responsável... Irritado, e disposto a lhes passar um sermão na frente de todos.
Mas, ela errou... A cena foi ainda mais idiota.
- Alguém quer doces?



- Ai... Quando a mulher das guloseimas chegou, e todos começaram a rir... Eu quis morrer!!! Aquilo foi muito constrangedor.
Uma menina de cabelos castanhos, cheios e cacheados, reclamava nervosa. Enquanto caminhava pelos corredores dos vagões do trem, com dois acompanhantes.
- É tudo culpa sua, Granger. Então não venha reclamar. – o loiro que caminhava ao seu lado retrucou.
- Minha culpa? Foi você quem começou a gritar!!!
- Só porque você começou a me irritar.
- Se você tivesse saído, isso não teria acontecido.
- Se eu tivesse saído, você teria me seguido.
- Você...
- Grr!!! Quer parar vocês dois! Vão acabar criando barraco mais uma mais vez! – Pansy exclamou irritada, interrompendo a discussão.
Atitude não muito comum dela. Talvez, os dois realmente irritassem.
Os três iam em direção a cabine dos monitores.
Pansy ia à frente, estafada e confusa. Com Draco ao seu lado, emburrado e irritado.
Hermione ia um ou dois passos atrás, envergonhada e com uma certa raiva.
Bastou alguns minutos para que eles chegassem ao seu destino. Pansy entrou a frente, acompanhada do loiro e seguida por Hermione, que logo dera de cara com Ron. Conversando animadamente com Padma Patil, monitora de Corvinal.
Ela os encarou incrédula, ao desviar o rosto decepcionada, deparou-se com o sorriso sarcástico de Draco, que não perdera a o oportunidade de lhe atormentar, ainda mais os pensamentos.
A menina suspirou revirando os olhos e desviando o rosto.
Tudo o que queria era evitar Draco Malfoy.
Se sentou junto a Ernesto Mcmillan e Anna Abbott, monitores de Corvinal. Tentando distrair-se do som dos risos de Patil e Ron.
- Olá. – ela cumprimentou os monitores.
- Como vai Hermione? Boas férias, espero? – disse Ernesto amigavelmente, enquanto abria espaço para a castanha se sentar ao seu lado.
- Mas, tranqüila do que o período de aulas... Eu acho. – a menina tentou refletir.
Na verdade, os dois períodos haviam sido bastante turbulentos.
- O que Malfoy faz aqui??? Ele... Ele... Ele não devia estar... Preso. – Anna Abbot exclamara antes mesmo de se dirigir a colega.
Entretanto, ela não era a única a reparar e se espantar com a presença de Draco.
- Bem... Ele deve ter recebido uma segunda chance. – Hermione disse baixinho, tentando não se comprometer.
- Só se for de um maluco!!! – Ernesto replicou pasmo. – Snape recebeu uma segunda chance de Dumbledore... E olha só o que aconteceu!!! Dumbledore está morto!!! Snape, ao lado de Você-Sabe-Quem, rindo de todo o espetáculo.
- Credo, Ernesto!!! – Anna arrepiou-se. – Não acha que está exagerando?
- Claro que não! Escreva o que digo. – ele disse confiante. – O tolo que estendeu a mão a Malfoy, vai ter um fim igual ao de Dumbledore... Senão, pior.
As palavras fizeram Hermione viajar.
Encarara Draco, que conversava com seus amigos, fingindo não ouvir os sussurros ao seu respeito.
Ele não seria capaz. De traí-la... Tortura-la... Mata-la. Seria?
- Olá a todos!!! – a voz alegre de uma rapaz alto e de cabelos castanhos invadiu a cabine, despertando Hermione instantaneamente. – Vejo que não temos muitos rostos novos!!! Isso facilita as coisas. – sorriu.
Era um jovem de seus 19 ou 20 anos. Tinha os olhos incrivelmente azuis e vestia-se de preto da cabeça aos pés. Seus cabelos eram despenteados e seu sorriso era quase constante. Parecia sempre feliz.
- Bem, como todos já sabem... Meu nome é Luís Ashatan. E todo ano, nesse trem, eu sou o monitor, dos monitores! Isso soa engraçado. – ele pensou consigo. – Bem... Eu estou aqui simplesmente para determinar a vocês suas tarefas de hoje. – o garoto voltou a si. – Embora, todo ano eu repita o mesmo lenga lenga, esse ano teremos algumas modificações. – concluiu misterioso. – Não precisam se assustar... Eu faço isso de propósito. – sorriu. – Bem... A professora McGonagall diz que tem como um de seus objetivos esse ano, a união das casas. – ele entoou a frase. – Porque com essa história de guerra para cá, guerra para lá... Ela acha que todo mundo aqui tem que fica juntinho, entende?
Embora suas piadas fossem sem graça. Todos alunos se distraiam com um ar aluado do rapaz.
Todos... Exceto Draco. Que parecia extremamente nervoso. E que desviava o rosto, sempre que os olhos do monitor se caiam sobre ele.
- Então... Eu... Além de sortear os vagões que vocês irão monitorar, como todos os anos. Eu também irei sortear com quem vocês irão monitorar.
- Isso quer dizer que não vamos monitorar com as pessoas de nossa casa? - Antônio Goldstein perguntou alarmado, ao pensar na possibilidade de Padma ir com Ron.
- Bimbimbim... Bingo!!! – o rapaz brincou. – Resposta mais que exata meu jovem!!!
Os alunos começaram a cochichar entre si.
- Agora vamos lá!!! Não podemos demorar!!! – o rapaz disse pondo a mão em um saco preto, e retirando dela, um pequeno pedaço de papel. – Ahhh... Como prêmio por sua resposta, você foi o primeiro a ser sorteado Sr. Goldstein...Vamos ver sua acompanhante é... Anna Abott!!! – ele exclamou como se tudo fosse um jogo.
Anna e Antônio se levantaram desanimados, e dirigiram-se até a mesa de Luís.
- Hum... Acho que você podem ficar com os alunos do sétimo e do sexto ano. Não será muito complicado. – o rapaz disse pensativo.
Logo Antônio e Anna, se retiraram juntamente do local. Ouvindo as animadas despedidas de Ashatan.
- Anna deve estar desapontada com certeza! – Ernesto comentou com Hermione.
- Por que? – a castanha perguntou curiosa.
- Com certeza queria ir com Malfoy. Para descobrir o que andou acontecendo. – o menino respondeu obviamente.
- Ah... O que temos aqui...Ah, sim!!! Ernesto Mcmillan e... Pansy Parkinson!!! – Luís voltou a anunciar os nomes, como em um bingo.
- Nossa!!! Que sorte!!! A namorada de Malfoy!!! Anna vai morrer de raiva!!! – Mcmillan disse divertido, levantando-se da poltrona. – Nos vemos mais tarde Hermione. – o garoto se despediu.
- Aham... Vocês dois ficam com o segundo e o terceiro ano. Alunos bem calminhos. – o rapaz disse irônico. – Não terão problemas com certeza.
Pansy se retirara do local com um ar de desgosto. Enquanto, Ernesto demonstrava ansiedade. Mal sabia ele que Pansy, sabia tanto quanto ele. Ou seja... Nada.
Hermione olhou ao redor. Só restara ela, Ron, Padma e... Malfoy.
Não podia ser verdade!!!
- Estamos quase acabando. – Ashatan sorriu. – Vamos ver... Os próximo são...
A castanha implorava internamente para que o pior não acontecesse.
Ron não podia ir com Padma. E nem ela queria ir com Malfoy!!!
Malfoy também tinha certo receio. Não queria ter que passar mais tempo com a castanha. A convivência com ela começava a lhe fazer mal.
Ron então, tinha um ar preocupado. Se fosse com Padma, Hermione iria com Malfoy. E isso, não podia.
Não podia!!! Não podia!!! Não podia!!!
- Padma Patil e... Ron Weasley!!!
Podia!!!
Padma levantou alegremente, assim que Ashatan terminou de anunciar. Ron a seguiu até a mesa de Luís com um ar constrangido e preocupado.
Hermione não conseguia imaginar o que teria feito para merecer um dia tão ruim.
- Srta.Patil e Sr. Weasley... Você vão para os vagões do quarto e quinto ano. Nem precisarão se preocupar. Lá é tudo muito tranqüilo, terminarão depressa. Vão!!! Ainda tenho que dar instruções para os “sortudos” que ficaram com os novatos. A turma mais “quieta”. – o rapaz dissera divertido.
Os dois se retiram da sala rapidamente. Deixando Hermione, desolada.
- Ahhh... Quanta sorte, não?! – Luís brincara. – Vocês pegaram a turma mais “matura”.
Malfoy e Hermione se levantaram e foram em direção a mesa de Ashatan, que abriu um largo sorriso ao ver o loiro.
- Nossa!!! Uma grifinória, um sonserino... Sangue-puro e trouxa. Minerva deve estar orgulhosa. – o rapaz mudara o tom divertido, para adquirir um outro, um tanto sombrio. – É verdade que a volta do jovem Malfoy, se deve a você jovem donzela?
- Não! Não é! Ela não tem nada a ver com o fato de eu estar aqui!!! – Malfoy respondera pela castanha, um tanto alterado.
- Draco... Parece nervoso. Nós nos conhecemos a tanto tempo. Porque mentir para mim?
- Se conhecem? – Hermione não compreendeu.
- Só porque te vejo nesse trem uma vez por ano, não quer dizer que possa ter intimidade comigo. – o loiro brigou com o superior. – Vamos, Granger. – ele puxou a menina pela mão.
- O que está havendo? – a castanha encarou ambos, confusa. – Você está bem, Malfoy?
- Estou. – ele disse ainda nervoso.
- Não vão querer, as instruções? – Luís perguntou irônico.
- Não precisamos delas!!! – Draco disse sem encara-lo, batendo a porta ao sair.
- O que foi isso? – Hermione perguntou preocupada, ao pararem fora da sala.
- Não foi nada.
- Ah... pois você parece bem nervoso, por nada.
- Não é problema seu, Granger! Não tente caçar preocupações, ok?
O loiro dissera com um misto de irritação e preocupação, antes de sair em direção ao corredor, sem deixar que a menina dissesse nada.
Eles permaneceram em silêncio durante todo o caminho. Draco ia a frente e Hermione o seguia por entre o largo corredor.
Foi quando de repente.... Uma voz surgiu.
- Draco?! Você... Você... Você está bem!!! Você está salvo!!!
Hermione espiou por cima do ombro do garoto, a menina que o abraçava.
Ela parecia ter dez ou onze anos. Cabelos castanhos e compridos, e olhos incrivelmente azuis. Quase como os de Draco.
- Isabelle? O que faz aqui??? – o loiro exclamou surpreso. – Você não ia para Beuxbatons?
- Ia!!! Mas, com toda essa guerra começando, mamãe achou melhor que eu ficasse por perto. Mas... Isso não importa!!! Você está bem? Você está bem!!! Nem acredito!!! Sumiu por tanto tempo... Achávamos que... Ahh... È tão bom te ver!!!
- É bom te ver também. Mas, não precisa tudo isso. – ele disse envergonhado.
A menina largou o menino emocionada, foi então que percebeu, que o menino não estava sozinho.
- Você é Hermione Granger. Foi você quem ajudou o Draco, não foi? – ela pôs os olhos na castanha animada. – Sou Isabelle, prima do Draco. Já ouvi muito sobre você. Draco sempre contava as histórias de vocês...
- Brigando e promovendo barracos. – Draco interrompeu a menina mal humorado.
- Ah, é? – Hermione olhou para Draco, com um ar divertido.
- Não podemos ficar aqui, Granger! Temos que monitorar esqueceu? – o loiro disse irritado, tomando o seu caminho novamente.
- Ok. – a castanha concordou.
- Draco, espera!!! – Isabelle o impediu. – Como está tia Narcisa?
Malfoy parou instantaneamente. Gelou... Temeu.
- Você tem noticias dela??? – perguntou nervoso, virando-se para menina rapidamente.
- Não. Sumiu já faz alguns dias. – a menina entristeceu-se, ao perceber que o primo, também não sabia de nada.
- Sumiu?!
- É. Ninguém tem idéia de onde pode estar.
- Isabelle, você tem certeza do que está dizendo? – o loiro perguntou um tanto alterado.
- Tenho. Pensei que ela estava com você. – a menina respondeu assustada.
- Isabelle... É melhor você ir vestir suas vestes. Já estamos chegando. – Hermione disse calmamente para menina. Uma vez que notara o quanto nervoso Draco estava.
A pequena Malfoy saiu entristecida, embora soubesse que o que havia no primo não era raiva... Era dor.
- Você está bem? – a castanha perguntou docemente, querendo acalma-lo.
- Não adianta, Granger. Não se finja de amiga, agora. – ele disse zangado. - Eu jamais lhe darei as minhas fraquezas.
- Não preciso delas. – a menina disse calmamente. - Eu só quero te ver forte... De novo.
Draco a mirou ainda com a mesma expressão. Porém, não encontrou o olhar de irônico e desdenhoso, que a menina sempre lhe lançara. Encontrou. Um acolhedor.
Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!! (o trem apitou. Hauahuahuahuahuahua... xD )


Eles subiam as escadarias de mármore em direção ao Salão Principal, lentamente.
Hermione era acompanhada por Anna Abott e Ernesto Mcmillan, que conversavam vivamente, sem que ela notasse sequer, qual era o assunto.
Rony ia bem a frente com Padma e Antônio Goldstein, que observava os dois de perto, com um ar zangado.
Malfoy, ia logo atrás. E embora, fosse seguido por Parkinson. Ambos não trocavam uma palavra.
Provavelmente, o loiro ainda estava abalado.
- Atrasados?
O zelador mais detestável da terra, lhes dirigiu a voz.
- Estávamos monitorando. – disse Ernesto, naturalmente. – Não nos atrasamos.
- Ahhh... Claro. Vocês são os pivetes que se acham gente, não é mesmo. Como lhes chamam mesmo... – o homem fingiu pensar. Embora, nenhum dos presentes, achasse que ele fosse capaz de fazer isso. – Ahhh... É mesmo. Monitores!!!
- Se ficar nos enrolando, com certeza vamos nos atrasar de verdade. – Antônio reclamou.
- Ora... Estão cada vez mais atrevidos!!! Como sinto falta da professora Umbrigde. – ele reclamou irritante.
- É o único maluco. – Anna sussurrou para Hermione e Ernesto, arrancando risadinhas.
- Vamos!!! Tenho que leva-los até a sala da professora McGonagall. – Filch disse rabugento, dando as costas para os demais. Que logo desataram a lhe retrucar em silêncio.
O caminho fora um tanto tedioso, uma vez que Filch os acompanhava. Ninguém dizia nada.
Mas, raramente Draco e Hermione se encaravam.
Ambos pareciam intrigados.
Nos últimos dias, brigavam e se consolavam... Como se fossem...
- Chegamos. – o zelador disse ao se encontrarem em frente a uma estatueta de Fênix. – Sorvete de Limão. Entrem, logo!!! – disse grosseiramente. Abrindo espaço para os alunos.
Todos se espremeram por entre as asas do pássaro. E logo, o zelador desapareça de suas vistas.
As escadas os levaram até de frente a porta da sala de diretoria, e antes que eles pudessem bater... Ela se abriu.
- Ahhh... Já ia chamar por Filch. Estava os esperando. – a professora McGonagall disse em um tom vivaz. Deixando que os alunos adentrassem. – Creio que tenham uma idéia de porque os chamei.
- Ashatan nos disse que irá nos misturar. – Antônio disse um tanto preocupado.
- Sim, Sr. Goldstein. É sobre isso que iremos falar. – a professora o encarou com sua expressão superior, rotineira. – Sentem-se.
Não havia cadeiras o suficiente, para todos. Mas, isso foi por apenas alguns segundos. Logo, quatro cadeiras extras surgiram a sala. E aproximaram-se dos monitores.
Todos se sentaram.
- Muito bem. Esse ano tentaremos uma aproximação maior entre os alunos. Não queremos mais essa rivalidade e individualidade. Hogwarts foi construída para todos. Não há o porquê de uns se sentirem melhores... Ou piores que os outros. Teremos que ser unidos.
- E a senhora acha que nos obrigando vai conseguir? – Pansy perguntou sarcástica.
- Eu não sei se irei conseguir sucesso com todos, Srta. Parkinson. Mas, tenho certeza que os bons alunos, não terão problemas em fazer amizades. Somente os grosseiros e que não se relacionam. – a professora cortou a menina. – E além do mais, se vai funcionar, ou não. Não é o que importa agora. O que importa é que vamos, tentar. E vocês serão nossos exemplos. Como monitores, isso são suas responsabilidades. – a mulher dizia rapidamente, e com um ar autoritário. – Tenho lhes dizer... Que como devem ter notado, não foi mandando a nenhum de vocês o distintivo de monitor chefe. Isso, porque nós não havíamos decido qual de vocês merecia esse mérito. Entretanto... Devido as últimas circunstâncias ocorridas. Os professores em geral optaram por termos, não um... Mas, dois monitores chefes, este ano. – ela concluiu naturalmente.
- Dois? – Anna Abott exclamou surpresa.
- Sim, Srta. Abott. Dois. – a professora confirmou. – Se queremos mesmo mostrar cumplicidade entre os alunos, devemos mostrar que nenhum dever pode ser cumprido sozinho. Por isso, teremos dois monitores na chefia este ano.
- E quem serão eles professora? – Mcmillan perguntou ansioso.
- Bem... Nos escolhemos o melhor exemplo que obtivemos de solidariedade e união este ano. A Srta. Granger e o Sr. Malfoy.
Os muxoxos se instalaram instantaneamente. Ninguém compreendia aquela informação.
- Granger? E Draco? – Pansy perguntou perplexa.
- Sim senhorita, Parkinson.
Hermione encarou o chão desconcertada, enquanto Draco agüentou o olhar incrédulo da colega de casa.
- A Srta.Granger e o Sr.Malfoy se ajudaram mutuamente durante o período de férias. E graças a essa união que nosso querido Draco está aqui.
- Malfoy, voltou com a ajuda de Granger? – Padma perguntou perplexa para Ron, que simplesmente a ignorara.
- Chega de cochichos, por favor!!! – a professora brigou. – Srta. Granger e Sr. Malfoy aprenderam a conviver e a se ajudar. Isso não é motivo de fofocas!!! Todos deveriam seguir o mesmo exemplo. – ralhou a mulher irritada.
- Claro... Vamos todos criar cobras. –Antônio cochichou irônico.
- Sr. Mcmillan?
- Sim, professora. – o menino disfarçou.
- Diga-me quem fora sua parceira na monitoria do trem?
- Foi a Parkinson, professora. Por quê? – o garoto perguntou temeroso.
A mulher estendeu a mão no ar, e esperou pelo pergaminho e a pena que logo lhe chegaram na palma.
- Sr. Mcmillan e Srta. Parkinson... A partir de hoje, vocês são parceiros de monitoria.
- O quê??? – Pansy perguntou perplexa.
- É isso mesmo o que a senhorita ouviu. E não quero reclamações. – a professora disse autoritária. – Será assim com todos. Sr.Weasley?
- Padma Patil, professora.
Hermione pasmou. Ron faria monitoria com Padma, todas as noites!!!
Não podia ser verdade!!!
A garota da Corvina sorria alegremente. Hermione a estrangularia se pudesse.
- Sr.Goldstein e Srta. Abott, correto.
Antônio parecia mal humorado, não por ir com Anna, é claro. Mas, por Padma ir com Ron.
- E Sr. Malfoy com Srta.Granger. Pronto. Estamos acertados. – a professora concluiu satisfeita. – O local de monitoria de vocês não será o mesmo todos os dias. O Sr. Filch os avisará, quando for preciso. Os horários no entanto permanecem os mesmos. Na cama às 23:00. Sem mais nada a dizer... Vocês podem ir. Creio que a cerimônia de seleção já tenha cessado. Vão jantar... Precisam descansar. A rotina se inicia amanhã.
Quase todos abriram a boca, tentando iniciar protesto. Mas, nenhum obteve coragem.
Logo estavam todos, ao fim da escada. Do lado de fora da passagem.
- Isso é um absurdo. Nos misturar, como se fossemos iguais. Me ofendem desse jeito. – Pansy reclamou irritada.
- Te ofendem??? E a mim??? Nem acredito que vou conviver com uma sonserina. – Mcmillan soltou mal humorado.
- Olha, aqui...
- Pansy, por favor. Deixe para lá. – Draco a impediu. – Não queira se rebaixar.
- Ok. Você tem razão.
- Rebaixar??? Não é você que tem pavor de sangue-ruim??? O que Hermione é mesmo, hein, Malfoy??? – Mcmillan alfinetou.
- Alguém um pouco mais civilizada do que você Ernesto. – a castanha o cortou. – Não ouviu, o que a professora acabou de dizer?
- Qual é Hermione??? O que te deu para ajudar esse cara? Ele te azarou?
- Não, eu não azarei. Mas, se você continuar a me perturbar... Vou ter que te azarar!!! – Draco disse irritado, indo em direção a Ernesto.
- Draco!!! – Pansy o segurara. – Não, ok?
- Vamos embora Ernesto. – Anna Abott, o puxou pelo braço. – Não vai comprar briga no primeiro dia. Por favor?
O garoto encarou Malfoy com raiva. E o loiro lhe retribuiu com o mesmo olhar.
- Ok. Não vou perder meu tempo.
- Isso é muito mais vantajoso para você do que para mim. – Draco disse para o garoto, que ia embora, com a companhia da colega de casa.
- Não o provoque, Malfoy. – Hermione pediu.
- Vamos comigo? – Padma pediu a Ron, que concordara com a garota.
Logo, só restara Draco, Pansy e Hermione. Já que Antônio Goldstein também se retirara irritado, ao ver os dois saírem.
- Não ligue, para o que Ernesto disse. – Hermione disse amigavelmente.
- OK!!! Será que alguém pode me explicar o que tá havendo aqui? – Pansy finalmente perguntara, sem se conter.
Hermione a encarou, depois mirou Draco.
- Não está havendo nada, Pansy. Granger está maluca. – ele disse naturalmente. - Eu e ela já conversamos. Voltamos a ser inimigos de novo.
A castanha o mirou com um misto de decepção e choque. Porém, logo se recompôs.
- Você está errado, Malfoy. – ela disse com firmeza. – Nós nunca deixamos de ser.


O lugar sombrio e úmido, permanecia em silêncio.
Ele esperava notícias... Elas não tardavam a chegar.
- Com licença, mi lorde. Ele já chegou.
- Mande-o entrar. – ordenou Voldmort.
Um sujeito jovem de ar espirituoso, adentrou o largo salão, sorridente.
- Trago, como sempre, boas notícias, meu senhor. – ele se curvou divertidamente para o superior. – Draco chegou a Hogwarts, e com a proteção da Ordem. Como o senhor queria.
- Excelente. – Voldmort exclamou satisfeito. – Suas informações me são muito úteis. Será recompensado por isso... Ashatan.





http://www.youtube.com/watch?v=m_oeEawn7ZQ


Prison gates won't open up for me
Os portões da prisão não abrirão para mim
On these hands and knees I'm crawlin'
Com essas mãos e joelhos estou rastejando
Oh, I reach for you
Oh, eu alcanço você

Well I'm terrified of these four walls
Bem, estou aterrorizado com essas quatro paredes
These iron bars can't hold my soul in
Essas barras de metal não podem prender a minha alma aqui dentro
All I need is you
Tudo que eu preciso é você
Come please I'm callin'
Venha, por favor, estou chamando
And oh I scream for you
E, oh, eu grito por você
Hurry I'm fallin'
Apresse-se, estou caindo

Show me what it's like
Mostre-me como é
To be the last one standing
Ser o último a ficar em pé
And teach me wrong from right
E ensine-me a diferença do errado e do certo
And I'll show you what I can be
E eu te mostrarei o que posso ser
Say it for me
Diga para mim
Say it for me
Diga para mim
And I'll leave this life behind me
E eu deixarei essa vida para trás
Say it if it's worth saving me
Diga se vale a pena me salvar

Heaven's gates won't open up for me
O portão do Paraíso não abrirá para mim
With these broken wings I'm fallin'
Com essas asas quebradas estou caindo
And all I see is you
E tudo que eu vejo é você

These city walls ain't got no love for me
Esses muros da cidade não tem nenhum amor por mim
I'm on the ledge of the eighteenth story
Estou na beira da 18º história
And oh I scream for you
E, oh, eu grito por você
Come please I'm callin'
Venha, por favor, estou chamando
And all I need from you
E tudo que eu preciso de você
Hurry I'm fallin'
Apresse-se, estou caindo


Hurry I’m fallin’
Apresse-se, estou caindo

Show me what it's like
Mostre-me como é
To be the last one standing
Ser o último a ficar em pé
And teach me wrong from right
E ensine-me a diferença do errado e do certo
And I'll show you what I can be
E eu te mostrarei o que posso ser
Say it for me
Diga para mim
Say it for me
Diga para mim
And I'll leave this life behind me
E eu deixarei essa vida para trás
Say it if it's worth saving me
Diga se vale a pena me salvar

And oh I need is you
E oh, tudo o que eu preciso é você
Come please I'm callin'
Venha por favor eu estou chamando
And all I scream' for you
Venha, por favor, eu estou chamando
Hurry I'm fallin'
Apresse-se, estou caindo

Show me what it's like
Mostre-me como é
To be the last one standing
Ser o último a ficar em pé
And teach me wrong from right
E ensine-me a diferença do errado e do certo
And I'll show you what I can be
E eu te mostrarei o que posso ser
Say it for me
Diga para mim
Say it for me
Diga para mim
And I'll leave this life behind me
E eu deixarei essa vida para trás
Say it if it's worth saving me
Diga se vale a pena me salvar

Hurry I’m fallin’
Apresse-se, estou caindo

Say it for me
Diga para mim
Say it for me
Diga para mim
And I'll leave this life behind me
E eu deixarei essa vida para trás
Say it if it's worth saving me
Diga se vale a pena me salvar
Say it for me
Diga para mim


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N.A.: Bem… É isso.
Nossa... Eu espero que vocês tenham gostado. Apesar de todos os problemas, eu realmente curti escrever O Retorno, foi um capítulo bem versátil ^ ^
Espero que vocês também tenham gostado. Mas, se não gostaram... Pelo menos eu sei que dessas vocês vão gostar. Huahauhauahua... xD Vamos as ...


FICS INDICADAS!!!! ^ ^ Minha sessão favorita!!! Huahuahua... xD

Nesse capítulo eu optei por uma nova apresentação ^ ^
É que as fics são tão boas... Que nem tem como explicar. ^ ^’
Por isso, pensei... Vou colocar somente o início da fic, como referência. Duvido que depois de lerem um trechinho, vocês resistam... Huahuahuahuahua... xD
E então... Vamos lá
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Hogwarts – O Último Ano, por Belzitah Black

http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=15745

Ao regressarem à casa em Fooltown, preparam suas coisas e apetrechos para poder partir no dia seguinte.

No caminho, sabiam que provavelmente encontrariam Potter e Sirius, portanto haviam decidido que começariam a aprontar no dia seguinte, caso tudo saísse como planejado (por Lily).
Lily não se surpreendeu muito ao saber que James e Sirius estavam na mesma estação que ela e Lisa, e descobriu que iriam para a mesma cidade. Ela pensava se seria ironia do destino ou armação de sua amiga. Hum... Segunda opção... Óbvio!

Bem, já que tudo havia, quase que totalmente sido concluído por ela mesma e sua amiga (ou amiga da onça?), chamou-a em um canto, quando os dois marotos conversavam distraidamente com um bando de garotos desconhecidos, (N/A: Mas que Lily e Lisa adorariam ter a chance de conhecer, e eu tbm^^ hehehehe)...

Continuando... Disse-lhe que adoraria por o plano em ação, mas que fosse no trem, à caminho de Safetown, ou na própria cidade, pois, ainda na estação adoraria que um dos desconhecidos se identificasse com seu jeito adoravelmente gritalhão...
Lily pegou Lisa pelo braço sem dizer nada, olhando, apenas e foram em direção à Cafeteria da estação

-Lily, é isso mesmo o que quer fazer?

-Claro!

-Mas... Então... Nosso plano só entrará em ação... Quando Lily?

-Hum... -senta numa cadeira pensando com o queixo apoiado na mão esquerda, e sem mais delongas (só dez minutos depois...) continua- Começaremos... Assim que esses meninos, lindos por sinal, partirem para o rumo deles... Ou seja... Pode ser no trem, mas se eles forem no mesmo expresso que nós... Será na cidade, certo?

-É... Pode ser... -responde Lisa com desdém...-

-Certo, então... Vamos voltar para perto dos marotos? -estende a mão, e sorri-

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Imprescindivel Amor; por Fernanda Leal e Hiorrana Barbosa

http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=16329

Granger! – Sabe, esse nome me lembra várias coisas. A primeira é que é o meu sobrenome, a segunda é que é o sobrenome que a minha mãe ganhou quando se casou com meu pai, a terceira é que sempre que alguém está com raiva de mim me chamam assim, porém a quarta, de que menos gosto, é a que mais me deixa mal! Sim, não adianta tentar fingir que não escutou, ele o garoto mais arrogante de todo o mundo mágico está te chamando! Pôr que será que sempre que escuto esse individuo chamar meu nome tenho uma espécie de calafrio? Pôr que será que sempre que vem da boca dele, o meu nome, eu sinto nojo?
Bem talvez eu saiba a resposta. Simples é pôr que vem da boca do garoto mais insuportável, asqueroso, antipático, ignorante, hipócrita, insensível, convencido, arrogante, metido, cretino, canalha, babaca, que me causa uma repugnância... arg!! Ele me dá náuseas! Você deve estar pensando que eu sou uma lunática, que de lunática já basta a Luna, só pôr que eu estou falando isso deste garoto, mas isso é pôr que você não o conhece. Depois de um segundo de conversa com ele você vai querer se internar em um hospital para doentes mentais! Não que ele seja louco, mas também não digo que não seja, mas pôr que ele é um filhinho de papai metido a besta, covarde e que sempre tenta se safar jogando a culpa nos mais fracos! Mas vamos deixar de falar dessa porcaria de garoto e pensar em uma boa resposta para o que vem pôr trás, digo trás, pois ele está logo atrás de mim e pelo que eu conheço desta besta ambulante coisa boa não está pôr vir.
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Gente... Não deixem de ler nenhuma dessas fics!!!
Elas são mais que perfeitas, viu???!!! ^^
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N.A.: Ok… Sem mais perturbações. Espero que tenham curtido, e que comentem bastante. Mesmo que seja para falar a verdade... “Tá um lixo.” A verdade dói. Huahuahuahuahua... xD Mas, pelo menos é sinceridade, né? ^ ^’
Obrigado a todas (os) pela atenção... ADORO VOCÊS!!!

Até a próxima atualização... ^ ^

Kisses...


Hermione J. Granger

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