À Sombra do Príncipe



Capitulo 35 – À Sombra do Príncipe

Harry de repente se viu acordado, seus olhos se abriram involuntariamente num espasmo e ele percebeu que estava deitado numa cama da ala hospitalar, estava tudo muito escuro, mas ele podia sentir o forte cheiro das poções. Tentou se erguer, mas seu corpo estava dolorido, droga… então fui realmente estuporado… Mas por quê? Perguntou-se se havia mais alguém ali.
–Tem alguém aqui? –perguntou Harry, em voz alta. –Alguém?!
Nada. Nem mesmo Madame Pomfrey reclamando que ele estava mais uma vez machucado. Ele se perguntou se a guerra do lado de fora do castelo havia acabado, mas sua pergunta fora imediatamente respondida pelo silencio. Se ainda estivesse acontecendo alguma coisa teria muito barulho.
Ergueu um pouco a cabeça para olhar a volta. Viu mais quatro pessoas deitadas nas outras camas. Pela cabeleira vermelha reconheceu Gina deitada na cama exatamente a sua frente. Lembrou-se completamente do que ocorrera. Malfoy.
Tentou reconhecer os outros, mas não conseguia distinguir nada em meio a escuridão, exceto… Rony?! Harry não conseguia acreditar que aquele fosse Rony, mas os cabelos vermelhos só podiam ser de outra pessoa senão Rony. Talvez seja Fred ou Jorge… Será que os lobisomens pegaram um deles..? Ou os dois!
–Monstro! –exclamou Harry, não queria, mas só o elfo que herdara de Sirius poderia ajudar naquela hora.
Demorou cerca de dez segundos ate que Monstro aparecesse, usando um abafador de chá como chapéu e uma fronha como veste, estava agarrado a uma enorme panela, na outra ponta um outro elfo domestico, mesmo no escuro era possível perceber que este usando uma combinação muita estranha de casaco verde, calcas roxas e sapatos rosas, completados com meias desaparelhadas.
–Monstro… –Harry reconheceu o outro elfo, aparentemente no mesmo instante em que dobby notara o que acontecera e onde estava. –Dobby…
–H-Harry… Po-Potter? –gaguejou o elfo, em sua voz que mais parecia um guincho. –Harry Potter!
O elfo deu o pulo mais alto e cobriu a maior distancia que Harry jamais imaginou que qualquer criatura fosse capaz e caiu no colo do rapaz, com um largo sorriso em seus lábios e um mar de lagrimas em seus olhos tão grandes quanto bolas de tênis. Harry não pôde conter um sorriso ao afagar a cabeça grande e ossuda do elfo.
–Hei, dobby, há quanto tempo, hein?! –perguntou Harry, tentando ser gentil, mas não tinha muita vontade de conversar no momento.
–Ah… Harry Potter, Dobby ficou tão preocupado! –exclamava o elfo, dando pulinhos de felicidade. –Dobby pensou que Harry Potter estivesse morto! Quando Harry Potter chegou?!
Com essa pergunta Harry ficou extremamente sem graça, como explicaria para Dobby que chegara há quase três meses?
–Elfo burro… Pensando que o garoto se importa com ele… –resmungava Monstro. –Se ao menos ele acreditasse em Monstro e resolvesse acabar com esse garoto burro… Não tem nada que prestar contas pra ele…
–Er… Sabe, Dobby, eu cheguei no começo do semestre… –disse Harry, quase num sussurro.
–E por que não avisou Dobby? –esganiçou-se o elfo. –Harry Potter não gosta mais de Dobby?
–Claro que não gosta, elfo estúpido… –continuava a resmungar Monstro. –Que tipo de humano gosta de elfos domésticos libertados?!
–Não, Dobby, não é assim… –tentava explicar Dobby. –É que eu tinha uns problemas pra resolver…
–Tinha mesmo… –concordou Monstro.
Harry e Dobby olharam assombrados para Monstro, que continuava de cabeça baixa.
–Ele estava tentando matar a garota Weezeby de tristeza… Iludindo ela e mentindo sobre o que sentia… –continuava resmungando ela. –A única garota descente naquela família imunda e o garoto mestiço a trata assim… Ela sim, merece ser a mestra do Monstro.
–Mas Harry Potter não teve tempo nem de ir ate a cozinha pra falar com Dobby?! –perguntou Dobby, os olhos ainda mais molhados pelas lagrimas.
–Não é assim, Dobby! –exclamou Harry, ligeiramente exaltado. –Eu só to tendo um ano meio corrido… Se é que você me entende…
Dobby, com seus enormes olhos voltados para Harry, fez que não com a cabeça, deixando o garoto ligeiramente sem graça.
–Olha, Dobby, não é que eu to querendo te dispensar, mas eu preciso falar com Rony e Mione, será que você e o Monstro não podem chamá-los para mim? –pediu Harry, mostrando um pouco de cansaço. –E, se não for pedir muito, não voltem, é particular.
Dobby fez uma cara de indignação, enquanto a expressão de Monstro dizia com todas as letras: eu não tava afim de voltar mesmo.
–Mas Harry Potter está cansado, não devia conversar esta noite. –protestou Dobby, que na realidade queria que Harry desse atenção somente a ele.
–Mas é muito importante, Dobby. –argumentou Harry. –Tem que ser esta noite.
–Eu não vou! –exclamou o elfo.
–Monstro, me faz esse favor? –pediu Harry, ignorando Harry Dobby.
–E tenho outra opção? –perguntou o outro elfo, antes de desaparecer com um estalo.
Harry baixou sua cabeça, com um estalo dos dedos fez acender todas as luzes da ala hospitalar, se não estivesse tão nervoso com Dobby talvez se apegasse ao fato de que agora poderia identificar os outros que também estava na ala hospitalar.
–A jovem Weasley… –resmungou Dobby, do outro lado do salão. –O que ela faz aqui?
–Malfoy a machucou. –disse Harry, mal humorado. –Dobby, quero que vá embora, depois eu dou uma passada na cozinha e a gente conversa.
–Do jeito que Harry Potter fala parece que Dobby fez alguma coisa errada… –comentou o elfo.
–E não f… –começou Harry, se erguendo e ignorando a dor que sentiu nas costas.
Harry ficou mudo, ao lado de Gina, desmaiado e completamente amarrado estava deitado Percy Weasley, as vestes rasgadas e um fio de sangue lhe escorrendo pela boca, parecia que alguém fizera questão de não cuidar de seus ferimentos. Ao seu lado estava a garota loura que estava junto com Percy durante a invasão, parecia que também fizeram questão de não cuidar dela.
–O que eles fazem aqui..? –se perguntou Harry, em voz baixa.
–Estamos esperando que acordem para lhes perguntarmos exatamente isso.
Harry se voltou para a porta, por ela entrava o prof º Rubercroft Dumbleodore, ele vinha com as vestes rasgadas, um filete de sangue lhe escorria pela testa e muito suor lhe encharcava as faces. Harry notou um corte muito profundo no ombro do professor, parecia muito com uma mordida.
–Professor, isso não é um… –começou Harry, preocupado.
–Não se preocupe, Potter, é uma mordida, mas não de lobisomem –explicou o professor, se aproximando. –Foi um acidente com um ex-lobisomem.
–Lupin?! –exclamou Harry. –Ele está livre?!
–Parece que sim, alguém o libertou das masmorras e o enviou para os jardins. –o professor se sentou-se ao pe da cama de Harry, exatamente como Dumbleodore costumava fazer. –Creio que foi o Sr. Weasley ali. Você já pode ir, Dobby.
O elfo não contestou, apenas fez que sim com a cabeça e desapareceu com um estalo.
–Queria saber por que os elfos podem aparatar em Hogwarts. –comentou Harry, observando o restinho de fumaça que o elfo deixara.
–Eu também. –concordou o professor. –O que aconteceu, Potter?
–Como assim?!
Harry não entendera o que o professor queria saber com aquela pergunta tão vaga, o professor respirou fundo, deitando seus oclinhos no rosto.
–Eu perguntaria sobre como o senhor sabia sobre logo Greyback e o menino Malfoy, mas Minerva comentou algo a esse respeito, então gostaria de saber o que houve quando o senhor, a senhorita Granger e o senhor Weasley se psicotransportaram da linha de defesa.
Harry pensou um pouco, não se lembrava com muita clareza o que acontecera… Firenze, Lupin, Percy e aquela garota, a dor no peito, Malfoy torturando Gina, então… Branco, pensou ele, fazendo a retrospectiva.
–Não sei direito… –respondeu o garoto, apoiando a cabeça na mão. –Nós encontramos Firenze, ai vimos o Percy com aquela garota…
Ele indicou os dois nas camas logo adiante.
–Então Lupin, correndo na forma de lobisomem, ai Percy sumiu, nessa hora os lobisomens começaram a recuar e…
–Chegamos ao ponto. –interrompeu o professor, animado. –Queria saber exatamente o por que de os lobisomens passarem a correr desembalados de uma hora para a outra.
–Como assim o senhor não sabe? –perguntou Harry. –Achei que tinham descoberto um meio de afugenta-los.
–Achamos, mas não bom o suficiente para que todos corressem daquela maneira.
–O que estavam fazendo?
–Rudigier, apesar de não gostar de matar nenhuma criatura, com ele mesmo diz: é um guardião da vida, não um assassino, então, apesar de não gostar disse é muito bom em faze-lo.
–Quantos lobos ele abateu? –perguntou Harry.
–Todos os nove que chegaram a menos de cinqüenta metros do grupo.
–Tenho certeza de que os lobisomens não correram por isso.
–Não todos, somente os que estavam muito próximos dos abatidos.
Harry parou para pensar, não fazia sentido eles correrem só porque alguns deles estavam mortos, nem mesmo na forma humana, quando ainda racionais, eles fariam isso, quanto mais quando só tinham instintos. Cogitou a idéia de que temiam a perda do líder, mas lobisomens não acatavam ordens, somente seguiam vestígios de sua memória de quando ainda humanos e Greyback não chegava nem perto de ser um líder para eles.
–Alguma idéia do que aconteceu, Potter? –perguntou o professor, pensativo.
–Não senhor. –respondeu o garoto. –Não viram nada de estranho?
–Só estes dois. –ele indicou Percy e a garota. –Encontramos o Weasley tentando proteger a garota, estava exatamente como está agora, ferido, tentou amaldiçoar a Srta. Hunter quando ela se aproximou.
–Percy tentou atacar uma aluna? –perguntou Harry. –Estranho, ele nunca desobedece as regras…
–Minerva disse a mesma coisa, desconfia que ele estava sob o efeito da maldição Império.
–Acho que ele estava agindo sob o efeito de uma outra maldição… –murmurou Harry, pensativo.
–O que? –perguntou o professor, não convencendo de que não escutara.
–Onde ele estava? –perguntou Harry, tentando desconversar.
–Na orla da floresta proibida, a Srta. Hunter viu sua companheira correr e pensou que fosse Malfoy, correndo atrás, corajosa, porem tola, quando chegou encontrou os dois nesse estado.
–E ninguém fez questão de limpar seus ferimentos? –Harry jogou um verde. –E ainda o amarraram?
–Se ele for um Comensal da morte não mereceria nem essa cama… –disse o professor amargo.
–E se ele não for? Duvido muito que Percy será capaz de se aliar a Voldemort, ele é obsessivo pelo cargo de Ministro da Magia.
–Pelo que me falaram do rapaz ele é obsessivo por poder, Voldemort é um caminho bem curto para esse objetivo.
–Ainda duvido que ele tenha se aliado a Voldemort… –resmungou Harry.
–Bem, Potter, se realmente não sabe o que aconteceu aos lobisomens, creio que não tenho mais nada a fazer por aqui. –disse o professor, se erguendo da cama. –Ate uma outra hora, Potter.
–Ate…
O professor caminhou devagar ate a porta, parecia esperar que Harry dissesse alguma coisa, e o garoto o fez:
–Professor, onde estão Rony e Mione?
–Estava estranhando que ainda não tivesse perguntado sobre eles… –riu o professor. –Eles estão descansando na torre, estavam exaustos.
–Que aconteceu com eles? –perguntou Harry, curioso e preocupado.
–Eles tiveram uma pequena desavença com Malfoy e Lestrange.
–Eles se machucaram?!
Harry sentiu sua vontade de matar Malfoy triplicar, juntamente com uma pitada de ódio de Bellatriz que renascia. Sirius, eu ainda não te esqueci…
–Não se preocupe, Potter, eles deram conta do recado, só tiveram alguns arranhões e escoriações, mas estão bem.
–Serio?
–Por que mentiria?
–Não sei… Mas e Lupin?
–Ah, ele está bem, está um pouco desmaiado na sala dos professores.
–Por que lá e não aqui?
–Ele ainda está… Perigoso, como pode ver.
O professor lhe indicou o corte em seu ombro.
–Ainda gosta bastante de carne humana… Estamos tendo que mantê-lo amarrado.
–Por que? Agora ele é só humano!
–Mas ainda tem a força e os instintos de um lobo.
–Ele é muito perigoso?
–Só quando está acordado… Mas pela manhã já será o bom e velho Remo de antes.
–Espero que sim.
–Bom, ate logo, Potter.
O professor deixou a sala. Harry relaxou, pelo menos sabia que os amigos estavam bem, mas ainda tinha alguma coisa que o incomodava. Por que Voldemort atacou o castelo gratuitamente? Ele não faria isso sem nenhum objetivo...
Olhou para Percy, parecia muito tranqüilo, apesar de abatido, tinha alguma coisa estranha nele, Harry, por algum motivo, sentia a presença do ex-mestre de poções.
–Percy! –chamou ele. –Percy, você ta me ouvindo?
Nada, o Weasley permanecia imóvel. Harry se inclinou. O garoto se levantou de sua cama, observando atentamente o irmão de seu melhor amigo, aquela sensação de que Snape estava ali, bem próximo, lhe dava calafrios. Estava a mais ou menos dois metros de Percy.
Quando Harry estava a menos de meio metro do rapaz sentiu a pior sensação de sua vida. Era pior ate mesmo que estar na mente de Voldemort. Pior ate mesmo do que estar a um palmo de distancia de um dementador. Olhou bem para Percy, ele tinha a manga da capa rasgada, provavelmente por uma garra de lobisomem. Mas havia algo familiar naquele braço, uma cicatriz fina em forma de raio, praticamente idêntica a que ele tinha na testa, com uma única diferença: na ponta da cicatriz havia uma cabeça de cobra.
Tudo então fez sentido. Harry sentiu um horrível nó em sua garganta, perdeu o fôlego. De repente uma forte pancada na cabeça então tudo ficou preto.


–Harry, Harry, acorda!
Harry sentiu alguém sacudindo pelos ombros. Sua cabeça doía, não sua cicatriz, mas sua nuca. Era quase como se tivesse sido estuporado. Não abriu os olhos de imediato, sentia-se fraco.
–Harry!! –exclamava a voz de Cho. –Enervate!
O rapaz sentiu como se tivesse levado um choque, com um tranco se ergueu.
–Ufa... Você acordou! –exclamou a garota, claramente aliviada.
–Que aconteceu? –perguntou ele, a voz pastosa.
–Eu é que te pergunto! –disse ela, parecendo aflita. –O professor Dumbleodore me disse que você já havia acordado e que era para eu vir te ver e quando eu chego aqui te encontro caído no chão, desmaiado.
–Eu… Bem, eu…
Ele se lembrava claramente do que acontecera, olhou para a cama de Percy e não o encontrou ali. Nem ele nem sua comparsa. Sentiu seu estomago afundar.
–Cadê... O Percy? –perguntou ele, muito serio.
–Quem? –Cho não conhecia Percy pelo nome.
–O Weasley que estava ali. –disse Harry, se levantando e seguindo ate a cama.
–Quando eu cheguei não tinha ninguém ai. –informou Cho.
–Como não? –perguntou ele, retórico. –Ele estava desmaiado e amarrado, não podia se soltar assim!
–Como eu disse não havia ninguém ali. –insistiu Cho.
–Droga!
Harry saiu correndo da enfermaria, sentia dores por todo o seu corpo, mas as ignorava, o motivo de sua correria era muito mais importante. Tem um Lorde solto pelo castelo… E ele tem companhia!, pensava o rapaz. Antes de deixar o local deu uma boa olhada em Gina, ela parecia estar simplesmente dormindo, nem lembrava alguém que fora torturada há poucas horas.
–Harry! –gritou Cho, ignorando completamente o local onde se encontrava. –Aonde você vai?!
–Tenho que falar com a Minerva! –respondeu Harry, desaparecendo nas escadas do outro lado do corredor.
Onde estará a Minerva? Se perguntou o garoto, parando numa bifurcação no terceiro andar. Na sua sala, na sala dos professores? Ele optou pela sala dos professores, se não encontrasse a diretora encontraria um outro professor, que saberia onde ela estava ou ate mesmo Rudigier. Seguiu pela direita, não tinha certeza de que aquele era o caminho mais curto para o primeiro andar, mas naquele momento não tinha muito tempo para avaliar se estava seguindo o caminho certo.
Correndo pelo corredor encontrou uma outra bifurcação, direita, correu mais, duas escadas, uma para frente outra para trás, para trás, continuou correndo, outra bifurcação, esquerda. Já estava começando a se questionar se estava seguindo pelo caminho correto, ou se não deveria ter seguido direto para a sala da diretora, talvez fosse mais simples e rápido.
–Onde vai com tanta pressa, Potter? –perguntou alguém, em quem Harry trombou ao fim de mais uma escadaria.
Ele ergue os olhos e, para sua surpresa, acabara de avistar Minerva McGonagall para exatamente a sua frente, massageando a parte da cabeça que batera do queixo do rapaz.
–Professora! –exclamou Harry. –Ainda bem que encontrei a senhora!
–Ei, calma Potter, que foi?! –perguntou ela, ligeiramente apreensiva.
–Professora, cadê o Percy?! –perguntou o garoto, segurando a diretora pelos ombros.
A diretora, em principio pensou que ele enlouquecera depois do que acontecera aquela noite,, mas, parando para pensar, lembrou-se do jovem Weasley que estavam hospedando na ala hospitalar.
–Está na ala hospitalar, Potter, de onde, alias, você não deveria ter saído! –ralhou ela, tirando as mãos do garoto de seus ombros.
–Não, não está! –exclamou o rapaz, praticamente enlouquecido. –Eu acabei de sair de lá e ele não estava!
–Pare de falar besteiras, Potter, eu mesma conjurei as cordas que o prenderam!
–Acho que alguém o soltou!
–Como?!
Era praticamente inacreditável para a diretora, ela não podia crer nem admitir que mais uma vez houvessem traidores dentro do castelo. Dentro do meu castelo.
–Explique-se Potter. –ordenou ela, em um tom que ninguém jamais sequer cogitaria desobedecer.
–Eu fui estuporado na ala hospitalar, acho que quem me estuporou o libertou. –explicou o rapaz, quase saindo correndo do local.
–Estuporado? Como? Por quem?
–Pelas costas, Cho me encontrou desfalecido.
–Mas… Quem? –a voz da professora mostrava toda a sua aflição.
Harry ficou quieto, olhando para uma escadaria a seis metros de distancia de onde estavam, ele conhecia muito bem aquela escadaria, era exatamente a escadaria que ele usava para descer ate as masmorras, onde assistia às aulas de poções.
–Onde está a professora Hunter? –perguntou o garoto, muito serio.
–Em sua sala, preparando mais poções revigorantes… Potter, você acha que ela saiba de alguma coisa? –perguntou a professora, assombrada com a pergunta de Harry.
–Eu acho que ela saiba mais do que qualquer um, professora. –respondeu o garoto. –Foi ela quem me estuporou!
–Você se lembra da ultima vez que acusou um professor, Potter?! –ralhou a diretora, lembrando-o do primeiro ano, quando acusara Snape de tentar roubar a Pedra Filosofal.
–Eu não estava errada a respeito dele, estava, professora? –zombou o garoto, olhando-a pelo canto dos olhos. –Vamos ate as masmorras, lá a senhora vai entender tudo.


cAPITULO UM TANTO MAIS CURTO Q OS OUTROS, MAS EH Q EU TINHA Q MANTER UM POKO DO MISTRIO (PELO MENOS PRA QUEM AINDA NAUM ENTENDEU!!!) CONTNUEM ME AJUDANU, TAH XD??? )ABRAÇOS E VLW, PEXUAL!!!!

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