Dever de Casa e Um Mal Entendi



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Capitulo 18 – Dever de Casa e Um Mal Entendido

Harry estava sentado na sala comunal da Grifinória terminando de copiar de Rony o dever de Poções, Hermione estava ao seu lado, lendo um grosso livro sobre transfiguração e Rony cochilava, apoiado no ombro da garota. Pelo menos por enquanto tudo está normal, pensou Harry, observando os dois. Todos no salão estavam na mais absoluta paz, terminando deveres, refazendo pesquisas, conversando sobre as aulas. Bem, quase todos:
–Ei, Weasley! –gritou alguém, de perto do buraco do retrato.
Rony acordou sobressaltado, olhando tudo à volta com um ar assustado. Um garoto de cabelos louros e olhos cinzentos entrava na sala comunal e caminhava a passos rápidos em sua direção. Lembrava muito Malfoy, a não ser pelo ar exaltado que exibia.
–Ahn... Que foi? –perguntou Rony, cocando a cabeça.
O garoto chegou bem perto de Rony e lhe estendeu um pedaço de pergaminho, parecia muito nervoso com o seu conteúdo.
–Você pode me explicar o que é isso? –pediu oi garoto, largando o pergaminho e cruzando os braços.
Rony pegou o pergaminho que caiu em seu colo e leu com calma. Hermione esticou o pescoço para ler junto, Harry sentia vontade de saber o que estava escrito ali.
–Isso é um informativo do time de quadribol. –respondeu Rony.
Quadribol, pensou Harry, lembrando-se de sua vassoura que quebrara há algumas semanas. Sentia falta do vento batendo em seu rosto, da emoção da procura pelo pomo de ouro...
–É, exatamente isso! –exclamou o garoto. –Por que diabos está escrito aqui que não há vagas no time?!
–Por que não há vagas, Screaming. –respondeu Rony, displicente.
–Como assim não há vagas? E batedores? E Apanhador? –perguntou o garoto, quase histérico.
–Já temos batedores e um apanhador, muito bem obrigado. –disse Rony, calmo.
O garoto encostou novamente no ombro de Hermione. Mas Screaming não parecia muito satisfeito com a decisão de Rony.
–Como assim já têm um apanhador? E nem fazem teste?
–Não acho que seja necessário.
–Como assim não é necessário? Quem é o seu apanhador? Potter?
–E teria alguém mais?
–E que garantias você tem de que não há ninguém mais habilidoso do que ele na Grifinória?
–Você quer mostrar que é melhor do que o Harry, Screaming?
–Quero!
Rony riu pelo nariz e olhou para Mione, a garota tentou fazer uma cara de censura, mas seu sorriso prevaleceu. O garoto sacou sua varinha e apontou para a própria mão:
–Conjurius! –exclamou ele e na sua mão pareceu uma bolinha preta, exatamente do tamanho de um pomo de ouro.
–Que você vai fazer? –perguntou Screaming.
–Harry, pensa rápido!
Rony lançou a bolinha na direção de Harry. Foi tudo muito rápido, o garoto não soube o que fazer, sentiu todos os músculos do seu corpo se moverem simultaneamente e então, num ímpeto, se deixou levar por um único instinto: o de apanhador. Sua mão se ergueu naturalmente no exato ponto em que poderia se encontrar com a bolinha e, quando ela a alcançou, ele a fechou rapidamente.
–Toma ai! –lançou Harry de volta, jogando a bolinha devagar.
Rony pegou a bolinha e sorriu para Screaming, o garoto não parecia muito impressionado.
–Acha que consegue, Screaming? –perguntou Rony, em tom zombeteiro.
–Claro que posso. –disse o garoto, o mais natural que pôde, apesar de sua raiva.
–Então... Pega! –Rony jogou a bolinha para o outro.
Por um instante Harry achou que o garoto teria um desempenho muito superior ao seu, mas se enganou. Assim que a bolinha atingiu a palma da mão de Screaming o garoto se desesperou, ao invés de fechar sua mão, ele a empurrou, jogando a bolinha para frente e, ao tentar pegá-la novamente, se jogou em cima de uma poltrona tripla onde três garotas do terceiro ano faziam seus deveres.
–Não muito bom, não é, Screaming? –zombou Rony.
O garoto ficou muito vermelho e subiu quase correndo em direção aos dormitórios, duas garotas que estavam sentadas do outro lado da sala comunal foram atrás dele, olhando feio para Rony, mas não tanto para Harry.
–Quem sabe ano que vem, garoto. –Rony pensou alto.
–Isso foi uma maldade, Ronald. –censurou Mione. –Por que você humilhou esse garoto?
–Não o humilhei, Mione, só mostrei que ele tem que ter o que mostrar, quando quiser se mostrar. –disse Rony, serio, encostando novamente em seu ombro. –Ahn... E aqueles relatórios da monitoria que você queria ler, eu já fiz a sua copia, depois leva uma pra Averwood também, tá?
–Ta, depois eu levo. –disse Mione, séria.
Harry já estava se acostumando com o novo Rony, responsável, inteligente, esforçado. Era estranho vê-lo daquele jeito, mas estava gostando um pouco mais dele daquele jeito, pelo menos era um tanto menos rabugento, além de ter adquirido uma acidez em seu humor que divertia Harry a todo instante.
–Ahn... Harry, falando em quadribol, quando você vai encomendar sua nova vassoura? –perguntou Rony, sem abrir os olhos. –Fiquei sabendo que a Firebolt já era.
–Não sei, Rony, tenho que dar uma olhada no catalogo. –respondeu Harry, erguendo os olhos de seu pergaminho, que ainda tinha apenas trinta centímetros de inscrição.
–Eu te aconselho a fazer isso logo, Harry, estamos precisando começar os treinos e sem você não vamos pra frente.
–Amanha pela manha vou conversar com Madame Hooch, pedir para ela me emprestar o catalogo.
Harry tinha o rosto erguido para onde estavam Rony e Mione, Rony não olhava para ele, tinha os olhos fechados, enquanto Mione fazia um cafuné em sua cabeça. De repente lhe ocorreu uma coisa: ele ainda não vira Hagrid desde que voltara.
–A gente podia ir ver o Hagrid amanha, não é? –sugeriu, baixando os olhos para seu pergaminho.
Rony se levantou do lugar onde estava de um salto, olhando para Mione assustado, Harry ergueu os olhos, se segurando para não usar sua legilimência para descobrir o que estavam pensando.
–Que foi? –perguntou ele.
–Ahn... Harry, você não ficou sabendo? –perguntou Rony, ligeiramente sem graça.
–O Hagrid não está mais no castelo. –completou Mione, antes que Harry pudesse perguntar o que.
–Não?! Por que?
–O Grope, ele deixou o castelo para poder cuidar melhor do irmão. –explicou Rony.
Grope, o irmão de Hagrid era um gigante de quase dez metros de altura que tinha como passatempo predileto arrancar arvores da floresta proibida.
–Mas o Grope não estava bem aqui? –perguntou Harry, de repente, achando estranho Hagrid deixar o castelo por algo tão banal e logo numa situação como aquela.
–Er... Estava, mas... Não sei, o Hagrid é meio estranho, não é? –tentou explicar Rony, sem muito sucesso.
–Quando ele foi? –perguntou Harry, não mostrando muita emoção.
–Ontem pela manhã. –responderam os dois e uníssono.
Harry olhou para Rony e para Hermione, ambos um tanto vermelhos, Hermione mordia o lábio inferior, em claro sinal de nervosismo.
–Expliquem-se. –pediu Harry, se ajeitando no chão.
Os dois abriram a boca para começarem a falar, mas alguém chamou Harry do outro lado da sala, Harry ergueu o pescoço e viu Gina, sentada, olhando para onde ele estava. Se levantou e seguiu para onde estava a garota.
Ela estava sentada em uma das poltronas duplas próximas a lareira, tinha um amontoado de pergaminhos e livros a sua volta.
–Oi, Gina. –disse ele.
–Senta ai... –pediu ela, dando espaço para ele na poltrona em que estava sentada –Tô precisando de você...
Harry se sentou e esticou o pescoço para o livro que estava no colo da garota, viu a imagem de um homem se retorcendo de dor, um outro caído no chão, provavelmente morto e um terceiro, aparentemente normal, mas, pelas outras duas figuras, Harry pôde perceber que se tratava de alguém sob o efeito de uma maldição. Uma maldição imperdoável: Império. Varias linhas haviam sido grifadas, destacando as partes essenciais à construção de um bom resumo e a caligrafia fina e caprichosa de Gina espalhada pelas margens da folha. Madame Pince vai ficar uma fera, pensou Harry.
–O professor Strathmore me disse que você era a pessoa mais indicada para me ajudar. –disse a garota, estendendo para ele o livro.
Ele olhou para ela confuso.
–Strathmore? –perguntou ele.
–Ahn... O professor de DCAT. –explicou Gina.
Harry olhou novamente para o livro a sua frente, já tinha alguma idéia de sobre o que Gina precisava de ajuda.
Avada Kedavra, estou certo? –perguntou Harry.
–Não, Império. –corrigiu a garota sem nem olhar para ele.
Harry sentiu um leve tranco em seu estomago, lembrando-se da ocasião em que o professor Moody lhe aplicara a maldição e o forçara a insistir no ato ate que fosse capaz de resistir por completo. A sensação de estar amaldiçoado... Não era tão má, mas não gostava da idéia de estar à mercê de uma outra pessoa.
–Você me ajuda, não é? –perguntou a garota, olhando para ele de repente.
–Ahn... É claro! –concordou Harry. –Sobre o que você quer saber?
Ela olhou para uma folha de apontamentos, Harry não conseguiu distinguir o que estava escrito ali, mesmo esticando o pescoço.
–Vamos pelo começo, você já foi amaldiçoado? –perguntou ela.
–Já, uma porção de vezes... –respondeu, sem muita animação.
–Quando?
–Há três anos, o professor Moody estava nos ensinando sobre Maldições Imperdoáveis.
–O professor Moody... Grande pessoa ele, não é?
–Mais ou menos, não sou muito fã...
–Não? Por que?
–Tente ser amaldiçoado por ele umas duzentas vezes, descobrir que na verdade não era ele e que o falso queria te matar... Isso não é um bom começo, não acha?
–Nós também não começamos bem, lembra?
–Claro, você tinha vergonha de ficar no mesmo lugar que eu.
Os dois se olharam, como se se lembrassem dos bons tempos em que eram apenas amigos... Ou seria ainda eram amigos?
–Bem... Mas qual é a sensação de estar sob o efeito da Maldição Império? –Gina voltou rapidamente ao assunto inicial.
–É ótimo...
–Como? –interrompeu ela. –Você disse ótimo?
–Sim disse.
–Não entendi.
–Quando você está sob o efeito da maldição é ótimo, você se sente leve, livre de toda e qualquer preocupação...
–E... Isso é bom..?
–Bom? Não sei... Mas a sensação é maravilhosa... O problema é a sensação que vem depois... Você se sente fraco, quase inútil.
–Por que?
–Quando você se sente controlado toda a sua auto-estima vai embora.
Harry olhou para as anotações de Gina, ela escrevera exatamente o que ele dissera. Ele se perguntou como diabos ela poderia escrever tão rápido.
–Ahn... Harry, só mais uma pergunta. –pediu Gina, sem olhar para ele.
–Pode dizer.
–Qual o nome do Avatar da maldição?
–Simplesmente Império.
–‘Brigado.
–Nada...
Ele se levantou, passando a mão pelos seus cabelos, sentindo um pouco de saudades de seus cabelos grandes e rebeldes. Ele deu dois passos para frente, mas de repente se virou:
–Gina, se você ficou com Império, quem ficou com Avada Kedavra? –perguntou ele.
–Colin Creevey. –respondeu a garota.


AEEE!!!! SE POSSIVEL VCS PODERIAM COMENTAR?!?! EU QUERIA SABER COMO EU VOU INDO!!! ABRAÇOS!!! VLW!!!

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