Capítulo 2: Draco e Hermione

E a notícia se espalhou pela Grifinória. Hermione, antes vista
como a nerd do colégio, transformou-se na maior heroína
que os marotos já viram, a melhor desde Fred e Jorge.
Ela não estava contente com isso, fizera a experiência apenas
para entender o que foi feito na bebida, para que ela continuasse com o mesmo sabor mesmo sendo
alterada magicamente. Mas, como não podia mais controlar a fabricação da fórmula, decidiu
esquecer o assunto.

Num belo dia de sol, Harry e Rony decidiram ir ao 3 Vassouras, testar a fórmula pessoalmente.

-Não, vocês não vão fazer isso...-Implorava Hermione- Isso não é certo, vai prejudicar a vida
de vocês!

-Pensasse nisso quando criou essa fórmula, Hermione! Agora é tarde e
ninguém vai esquecer o que você fez. Muito obrigado. Não está mais em suas mão decidir
quem está apto para usar isso.

E eles deixaram Hermione sozinha ali, com seus pensamentos.

***

No 3Vassouras a algazarra era geral. Ninguém estava bêbado, mas o estado de alegria do povo
era impressionante. Madame Rosmerta nunca tivera um faturamento tão alto desde 1984, quando ainda podia vender bebidas alcoolicas para menores. Ela simplesmente não entendia o motivo da agitação toda naquele lugar, especialmente os grifinórios, que estavam rinso mais do que todos os outros.

***

Hermione tinha ódio de si mesma. Ela passara o maior sufoco com Malfoy para esses mal-agradecidos abandonarem-na. Mas ela vingaria-se de todos, faria com que ninguém sobrevivesse... Não, ela não iria matar ninguém, apenas colocar o povo pra dançar um pouco. Melhor era pensar num fórmula nova.

***

Draco entrou no 3Vassouras e ficou estarrecido. Todos dançando sem música, pulando para cá e para lá, subindo em cima das mesas, arremessando cadeiras pela janela..."então ela conseguiu"-Ele pensou olhando admirado para tudo isso. Era hora de tirar proveito do que ele sabia e de sua amizade com o Prof. Snape.

Largou os amigos e foi procurar por Hermione.

***

Ela estava no salão comunal, trocentos livros a sua volta. Poções, Herbologia, Transfiguração... Ela pegou até um sobre adivinhação para ver se encontrava alguma coisa a respeito de previsões feitas com alcool. Estava lendo alguma coisa sobre poções do amor quando ouviu uns ruídos bem baixinhos "Hermione...Hermione...Saia daí, junte-se a mim...". Ela ficou assustada. Levantou-se da cadeira e saiu do salão. Ao passar pelo retrato da mulher gorda viu parado em sua frente ninguém menos que Draco Malfoy.

-Que você está fazendo aqui?

-Te procurando.

-Para quê?

-Para te dizer que te amo, que quero me casar com você, ter vários filhinhos mestiços e...

-Sério?!

-Claro que não, né? Você realmente pensou que eu iria me interessar por você?

-Senhorita para você. E eu nem queria namorar com você, ainda mais casar, imagine. Mas, se não é isso o que você procura aqui, a que veio então?

-Eu estive pensando. Você produziu uma fórmula interessante, capaz de dispistar o alcool. Bem, eu gostaria de faturar um encima disso.

-E quem disse que eu vou permitir isso? Malfoy, você já me causou danos demais.

-Você é louca? Como EU causei danos demais?! Você quis por que quis a garrafa experimental, agora EU sou o culpado? Pois nessa história eu sou é a vítima!

-Você, vítima? Por Merlin, Malfoys nunca são as vítimas.-Ela riu.-Você é uma vrgonha para sua família.

Ele ficou sério por um momento, mas depois sorriu.

-Realmente, Granger, para falar com uma sangue-ruim, eu estou me rebaixando demasiadamente.-Ele passou uma mão sobre os cabelos, os empurrando para trás.- Olhe aqui, nós dois podemos ficar milionários com essa fórmula. Eu patrocino e você produz.

-Quê?!- Hermione estava boquiaberta.

-Temos de ser práticos: eu tenho o dinheiro para a produção, e aposto que meu pai não vai ser burro de recusar uma oferta tão lucrativa.

Hermione simplesmente não sabia o que dizer para o garoto, ou melhor, para o homem de negócios parado ali na sua frente, mas também considerou a proposta interessante.

-Malfoy, vamos conversar. Me acompanhe até a Sala Precisa.

Eles caminharam conversando, mas nenhum assunto relevante. Ao chegarem, encontraram um laboratório completo, com tudo o que precisariam para a produção da Hidrunk (apelido que deram a famosa fórmula de Hermione). Hermione foi direta.

-Eu sei que você será um Comensal da Morte. Qual é o motivo do interesse pela minha fórmula?

-Eu não serei um Comensal. Está mais do que óbvio que nessa Guerra apenas meu pai, o Voldemort e o Potter vão morrer. Eu não acredito que alguém tenha coragem de tentar fazer o que o Sr. Das Trevas fez, então o que sobrará para mim? Nada. O ministério tomará todos os meus bens e eu serei mais pobre do que seu amigo Weasley. Eu não quero isso para mim.

Hermione arregalou os olhos para o que o menino louro estava dizendo. Ao contrário do que ela pensava, ele tinha realmente um bom plano para o seu futuro e certamente arranjaria outro caso fosse necessário.

-Agora nós precisamos alterar a fórmula. Da maneira pela qual ela foi difundida entre os alunos, não poderemos mais vendê-la.

Hermione sorriu.

-Há um pequeno detalhe, Malfoy. Eu nunca revelei a fórmula a ninguém.

-Então como há tanta gente doida lá no 3 Vassouras?

-É que eu fiz um monte disso, e o maldito do Neville afanou, achando que era água. Quando o Harry descobriu, contou para ele. O retardado usou a fórmula na cerveja dele e deu toda essa confusão. Ainda bem que o Neville nem sabe que fui eu, se soubesse eu estaria ferrada.

-Como você consegue ser esse gênio e, ao mesmo tempo, um asno?

-Pare com isso, Malfoy. Quem disse que eu vou aceitar? Essa fórmula já me causou problemas demais e não é por causa de dinheiro que eu vou assassinar meus amigos!-Bradou Hermione.

-Você não vai matar ninguém-ele sorriu- Apenas colocará o povo para dançar.

***

No 3Vassouras, Harry estava começando a se acostumar com o barulho intenso e com seu amigo Rony que, após beber uns três goles da bebida "Mais que mágica", ficou muito alegre. Harry bebeu também e sentiu um enorme calor dentro de si.

-Aêêêêê! Vamo agitar isso aqui!- Harry berrou, tirando a camisa e subindo em cima da mesa. Com a mão direita ele girava a camisa e com a esquerda mandava beijos para um grupinho feminino da Corvinal.

Nesse momento uma menina chamada Gina Weasley, que estava muito bêbada, começa a gritar:

-Tira! Tira!

Harry, se sentindo mais poderoso do que nunca, joga a camisa para a platéia e começa a abrir o zíper da calça.

Rony estava tão maravilhado com tudo aquilo que até esqueceu de pegar uma cadeira e caiu no chão. Ao ver a cena patética, uma garota da lufa-luva se apaixonou loucamente. Levantou Rony, deu um beijo nele, que correspondeu , abraçando a menina pela cintura.

Harry estava só de samba-canção quande entrou no bar uma menina que ninguém onhecia (se bem que não reconheceriam ninguém mesmo, nem que fosse a mãe de alguém pelo estado alcoolico do cérebro deles) e tudo parou. Ela era morena, com cabelos cacheados macios. Olhos azuis e lábios carnudos. O corpo era fenomenal. Harry estava bêbado e ficou mais feliz ao ver "as duas" menina que entrava no pub.

Ela arregalou os olhos quando viu o subito volume na cueca de Harry, mas não teve tempo de olhar muito porque logo em seguida ela estava sendo atirada no chão por Luna Lovegood que, mesmo que ninguém soubesse, amava Harry desesperadamente.

***

Na Sala Precisa, Hermione e Draco continuavam sua conversa.

-Não, Draco. Vou te explicar novamente, quem sabe assim você entenda: eu NÃO vou vender a fórmula, NÃO quero embebedar ninguém, NÃO sou uma sangue-ruim! Eu vo ser famosa por algo bom, não por viciar adolescentes!

-Mas podemos criar algo que não envenene ninguém, apenas dê um barato como o da bebida.

Neste momento, a mente de Hermione começou s funcionar um pouco melhor. Ela teve uma idéia.

-Malfoy, eu vou lhe propor um negócio.

-O quê?

-Eu produzirei fórmulas que darão o efeito de excesso de alcool no sangue de quem bebe, mas sem efeito colateral algum. Eu não sei se vai dar certo, você será minha cobaia.

-Sua o quê?!-Draco berrou indignado.- Granger, lembre-se que eu serei o patrocinador das pesquisar, não serei a cobaia. Se você quiser eu te arrumo uma cobaia mais eficiente do que eu.

-Realmente, nem como cobaia você serve.-Hermione disse mal-humorada. De repente houve um estalo em sua mente.- Er... Malfoy?

-Que foi agora?

-Bem, como estão as pessoas lá no 3 Vassouras?-Hermione perguntou totalmente preocupada.

-Hahahahahahahahahaha...Estão aproveitando sua bebida "mais que mágica". Não se preocupe, acho que ninguém vai morrer.

***

Close no 3 Vassouras

O povo bebia, bebia e bebia. Luna matou Mary Sue (aquela menina linda que havia entrado no bar, lembra?). Harry estava dançando pelado em cima da mesa. Rony já havia ficado com quase todas as meninas do salão.

***

Hermione saiu correndo com Draco atrás para ver o que acontecia no 3 Vassouras. Ao chegarem, Hermione teve um ataque de nervos. Ficou tão nervosa que Draco teve de segurá-la para que a menina não arrancasse os cabelos.

-Granger..ai! Calma! Você está assim por ver o Potter pelado em cima da mesa dançando a Macarena?

-Não...-Ela conseguiu dizer em meio a suspiros.- O Rony.. Ele está fazendo sexo com uma garota alí atrás.- Disse ela, abraçando Draco e chorando.

Draco se encheu dela, mas se a afastasse era um risco de perder a fórmula, e talvez até a chance de usar aquele cérebro marailhoso que estava agarrado a ele agora.
(Continua...)



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