O sutil ataque

O sutil ataque



Capítulo 7:
O Sutil Ataque.

No dia seguinte, à noite, todos dormiam tranqüilamente. Uma sombra se moveu no quarto dos garotos do quinto ano da Grifinória. Joseph Malfoy, seguidor fiel de Lord Voldemort e tio de Draco Malfoy encontrava-se no aposento. Aproximou-se sem fazer som algum da cama de Harry. Trazia no bolso uma seringa e a própria varinha. Parou de frente para a cortina de veludo.
No quarto das garotas, Faye acordou assustada. Não sabia como, nem porque, mas Harry corria perigo. Saiu correndo do quarto, ainda de camisola, e abriu a porta do dormitório masculino com um toque brusco e apressado da varinha. Deu de cara com aquele bruxo das trevas. Ele olhou para ela e disse:
- Você não é uma bruxa comum, não é? Eu consigo sentir algo diferente em você.
(Criaturas como um Comensal da Morte podiam sentir que Faye era um tipo diferente.)
- É claro que não sou comum.
Faye lançou um feitiço no comensal. Chamas brancas brilhantes saíram da varinha da garota. O bruxo revidou, lançando chamas negras nela. Os dois desmaiaram, mas o bruxo ainda teve tempo de tirar a seringa de um bolso interno da capa e aplicá-la naquele garoto que dormia a seu lado, Harry Potter.
Pela manhã, ao acordar, Rony se deparou com uma inconsciente Faye aos pés da cama de Harry e um bruxo desconhecido, mas com aparência de Comensal também inconsciente no chão. Em compensação, Harry dormia pesadamente em sua cama. Assustado, saiu correndo para chamar Dumbledore, enquanto Neville, Dino e Simas colocavam Faye na cama de Rony. Neville tentou acordar Harry, que não despertava de jeito nenhum. Rony chegou a porta da sala do diretor rapidamente, mas não sabia a senha. Por sorte a professora Minerva passava por ali.
- Professora! É uma emergência!!! Encontrei Faye Hinton agora inconsciente no dormitório masculino! E ainda um Comensal da Morte! Preciso avisar Dumbledore, mas não sei a senha.
- Corra até a ala hospitalar e chame Madame Pomfrey. Leve-a para a torre da Grifinória enquanto eu subo e chamo o diretor.
Rony saiu em disparada. Minerva disse a senha à gárgulas e subiu apressadamente. Encontrou Dumbledore alimentando Fawkes.
- Alvo, o Ronald Weasley veio avisar o senhor que Há um comensal da morte desmaiado na Grifinória e que Faye Hinton está também inconsciente no quarto masculino.
- Vamos para lá agora mesmo.
Dumbledore e Minerva desceram rapidamente e foram a passos rápidos e largos até o dormitório masculino, onde já se encontravam todos os garotos do quarto acordado, menos Harry que continuava dormindo. Madame Pomfrey, estava conjurando uma maca para levar a garota para a Ala Hospitalar e outra para levar Harry também, que não acordava de jeito nenhum. Dumbledore disse ao entrar:
- Joseph Malfoy. Irmão de Lucius Malfoy.
Minerva abafou um grito com as mãos.
- O que ele fez aos dois, Alvo?
- Não sei. Mas vamos mandá-lo agora pra Azkaban.
Os garotos olhavam apreensivos. Faye e Harry faziam em macas, flutuando a um metro do chão. Dumbledore conjurou algemas, pegou a varinha do bruxo e o prendeu a uma maca.
- Madame Pomfrey, por favor, veja se consegue descobrir o que há com esses dois. Eu levarei Joseph para Azkaban. Ele é um Comensal procurado. Garotos, por favor, desçam e tomem café e evitem falar do assunto. Peço que tentem levar o dia normalmente, por mais difícil que isso seja.
As duas macas com os garotos foram flutuando pela porta afora. A essa altura quase toda a Grifinória estava acordada. Mione correu para ver o que estava acontecendo.
- Madame Pomfrey! O que aconteceu com o Harry e a Faye?
- Não fazemos idéia ainda, Srta. Granger. Assim que soubermos você será avisada.
Logo atrás vieram os garotos do quinto ano da Grifinória, que foram rodeados por todos para contarem o que havia acontecido. Mais atrás vinham Dumbledore, Minerva e o Comensal preso. Todos olhavam boquiabertos, apreensivos.
- Por favor, todos os alunos.
O burburinho que corria pela sala comunal como fogo de palha cessou.
- Houve um ataque aparentemente aqui. Peço que por favor, não se precipitem e saiam contando tudo à todos da escola. Assim que confirmarmos o que ocorreu aqui, vocês serão avisados. Peço que desçam para o café e tentem ter um dia de aula normal.
Mione chorava abraçada em Rony. Ele olhava tristemente para Harry e Faye flutuando, querendo descontroladamente matar aquele Comensal. Todos saíram e logo só sobraram Mione e Rony. Os alunos saíam gritando e opinando. Os do primeiro ano estavam apreensivos e quase não falavam. Quando todo o barulho cessou, Mione falou com o namorado.
- Ai meu Deus, Rony... O que terá acntecido?
- Eu não faço idéia. Simplesmente quando acordei achei Faye e aquele Comensal desmaiados. O estranho é: Porque Faye estava lá, o que aquele Comensal queria, porque ele está desmaiado e porque Harry não acorda.
- Ele não está... - Disse Mione apreensiva, chorando mais ainda.
- Não, ele respira.
- E Faye?
- Também. Ela só precisa de algumas horas de repouso e alguma poção revigorante e poderá contar o que aconteceu. Só não posso dizer o mesmo do Harry.
- Por quê?
- Ele parecia muito doente.
Mione encarou Rony. Ele agora chorava silenciosamente e as lágrimas escorriam vagarosamente por sua face. A garota soluçava e chorava descontroladamente, mas logo foi envolvida pelos braços do namorado e se aclamou um pouco. Quase vinte minutos depois eles se acalmaram e desceram. Precisavam contar o ocorrido a Nya, Set e Erin, antes que os rumores errôneos chegassem aos ouvidos deles.

Enquanto isso, na Ala Hospitalar...

Madame Pomfrey, ao chegar, colocou os dois em camas lado a lado. Deu a Faye e Harry uma poção revigorante para ver se fazia efeito. Alguns minutos depois Faye acordou repentinamente, assustada.
- Onde estou? Cadê o Harry? Onde está aquele Comensal? - Disse ela, se sentando.
- Calma Srta. Hinton. Eu sou madame Pomfrey, enfermeira da escola. Você, o Sr. Potter e o comensal foram encontrados no dormitório masculino, inconscientes.
- Harry está inconsciente?
- Sim. E não acordou com a mesma poção revigorante que lhe acordou.
Faye virou-se para a outra cama, levantou e sentou no chão, ao lado do namorado. Deitou a cabeça em seu peito e ali chorou silenciosamente. Nesse momento Dumbledore irrompeu pelas portas da enfermaria, acompanhado por Mc'Gonagall, Snape, Flitwick e Carrie. Faye levantou-se.
- Srta. Hinton, por favor. Agora que você despertou, precisa nos contar exatamente o que aconteceu.
- Sim, senhor. Bom, ontem a noite eu despertei repentinamente, sentindo uma sensação estranha, sabe? E eu meio que sabia que Harry estava em perigo.
Todos os professores a olhavam.
- Continue, Faye. - Disse dumbledore, encorajando-a.
- Eu corri para o dormitório masculino e quando cheguei lá vi aquele comensal. Ele virou-se para mim e lançamos feitiços um no outro. Eu não consegui me defender e desmaiei. Acho que ele também.
- Mas não é o que parece. Para mim esse Comensal entrou na torre para fazer algum mal a algum dos cinco alunos. E acho que todos concordam que o mais provável é o Senhor Potter. E isso é confirmado pois ele está aqui agora, inconsciente.
Faye chorava silenciosamente. Flitwick e Mc'Gonagall tremiam. Snape estava pensativo e com olhar severo. Carrie disse:
- E o que o senhor acha que ele veio fazer aqui? Matar o senhor Potter a serviço de você-sabe-quem?
- Provavelmente, professora Fawkizer.
- Madame Pomfrey, a senhora consegue descobrir o que foi feito? - Perguntou Mc' Gonnagal.
- Sim, com alguns exames.
- Há duas possibilidades. - Disse Dumbledore - Ou o Senhor Potter foi atacado antes de Faye chegar ou ele ainda conseguiu fazer mal a ele depois de ser enfeitiçado pela srta. Hinton. Muito bem. Professores, voltem para as suas aulas e contem tudo que já sabemos até agora para os alunos. Srta. Hinton, acho que é melhor repousar por um dia aqui. Estou certo?
- Sim, Senhor. - Disse a enfermeira, levando Faye até a cama.
Todos se retiraram. Faye tomou uma poção para dormir sem sonhar e logo caiu no sono. Algumas horas depois Harry acordou. Estava um pouco pálido, mas se dando conta de onde estava, virou-se e encontrou Madame Pomfrey.
- Sr, Potter. É muito bom ver que o senhor está bem. Mas eu terei que fazer alguns exames em você, por isso terá que ficar alguns dias aqui na enfermaria.
- O que aconteceu? Como eu vim parar aqui? A última coisa que eu me lembro foi de ter dormido ontem à noite. E agora acordei aqui.
- Tudo indica que o comensal da morte encontrado desmaiado no dormitório Grifinório estava tentando lhe atacar, mas a Srta. Hinton conseguiu duelar com ele.
- Faye? Onde ela está?
Madame Pomfrey apontou para o outro lado de Harry. Ele virou a cabeça até ela a voltou-se para a enfermeira.
- Mas ela está bem?
- Sim. Só está repousando. Ela já acordou, mas pedi para que dormisse de novo.
Nesse momento Faye acordou. Ao ver Harry conversando com a enfermeira, pulou da cama e se jogou sobre o namorado.
- Ah, Harry... É tão bom ver você acordado... Eu fiz o que pude... Não sei se consegui impedir o que ele queria... Mas espero que sim...
Harry sorriu e se sentou. Faye sentou-se ao seu lado, na beirada da cama.
- Srta. Hinton, pode voltar para o dormitório. Não precisa assistir às aulas da tarde hoje. Só descanse. Sr. Potter, temos alguns exames para fazer. Voe precisa ficar aqui.
Faye abraçou o namorado, agradeceu a enfermeira e saiu. Algumas horas mais tarde todos vieram visitar Harry, trazendo doces e presentes. Mione, Rony, Erin, Set, Nya e Faye ficaram por alguns minutos, pois logo a enfermeira disse que eles não podiam deixar Harry cansado. Todos saíram aborrecidos e disseram que voltariam no dia seguinte. Harry sorriu e logo adormeceu. Alguns dias depois Harry foi liberado, pois depois de todos os exames, nada foi encontrado. Todos fizeram uma festa no salão comunal, com direito à doces, fogos e cerveijas amanteigadas.

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