Uma chegada esperada



N/A: olá!
gente que anda lendo a fic, obg pelos comentários.
bem.. essa fic está na sua fase final.
espero que gostem do capítulo, é um dos últimos.
Beijos! =*

*****


-SAI DA FRENTE! – berrou Susan. Eles estavam numa clínica trouxa. Um homem parecia perdido, e estava no caminho de Susan, Lily, Thiago, Sirius, Remo, o Sr e a Sra Evans e o Sr e a Sra Potter que praticamente corriam em direção á sala que Lily seria atendida. Ela ia ter seu filho... Ia ser numa clínica trouxa (a pedidos dos pais de Lily e o Sr e a Sra Potter não se incomodaram).

Ia nascer. Pelo menos era o que Lily sentia... Fortes dores a incomodavam. Pelo menos seus pais e seus amigos estavam com ela... E Thiago.

Eles estavam entrando na sala quando duas garotas corriam desesperadas em direção à mesma sala que eles. Rachel e Sarah quase derrubaram duas velhinhas no caminho.

-Chegamos a tempo? – perguntou Sarah recuperando o fôlego.

-Chegaram... Ela entrou na sala agora – informou Sirius beijando Sarah levemente.

-Ainda bem... Corri pra chegar aqui – disse Rachel.

Dentro da sala, Lily esperava que o médico fosse atende-la. As dores estavam mais fortes e com menos intervalos entre uma e outra...

-Onde está a porcaria do médico? – perguntou Susan em alto e bom som.

-Fale mais baixo, Su – pediu Remo beijando o pescoço dela.

-Aqui não, queridos – comentou Sirius sorrindo.

-Desmancha prazeres – disse Remo.

-Lily! Thiago! – cumprimentou Sarah abraçando os dois.

-Oi – disseram os dois juntos.

-Lily, tá tudo bem? – perguntou Sarah temerosa.

-Estaria tudo BEM melhor se o médico aparecesse – disse Lily.

-Eu não sei o que falar... Nunca passei por isso – disse Sarah nervosa.

-Mas vai passar – disse Sirius beijando-a.

Sarah sorriu. Ela gostava tanto de Sirius... Mas a distância estava sendo tão horrível para os dois. Não tinha mudado o amor que ela sentia por ele... Mas ela sentia falta dos dois e não sabia como dizer isso para ele.

-Ahn... Sirius? – chamou Sarah apontando para o lado de fora da sala. Quando eles saíram da sala houve um momento de silêncio.

-O que foi? – perguntou Sirius.

-É que... Sirius eu queria dizer que eu amo você, mas eu tenho medo de que a distância desgaste o nosso relacionamento! – explodiu Sarah.

-Eu sinto saudades... Mas eu acho que a gente pode passar por isso – disse Sirius sério.

-Eu sei que podemos... Mas... Não sei Sirius, eu tenho medo! – disse Sarah.

-Não precisa ter medo tá? Eu gosto de você... Você sabe – disse ele sorrindo – E nada vai mudar isso – disse ele beijando-a.

Quando eles se beijaram, Sarah percebeu que não conseguiria ficar longe de Sirius mesmo se tentasse... Por isso fosse o que acontecesse, eles iriam ficar juntos.

Eles estavam abraçados quando a porta do quarto em que todos estavam se abriu. Era Remo.

-Bem... Desculpa atrapalhar – disse ele sem graça – Mas temos problemas.

-O que foi? – perguntou Sarah preocupada.

-O médico ainda não chegou... E Susan está um pouco... Irritada – disse ele. Segundos depois, ouviram a voz de Susan “Onde está a porcaria do médico? Será que é pedir demais pra ele aparecer e cumprir o seu trabalho?” Perguntou Susan e Sarah sorriu. Quando eles estavam entrando no quarto, Rabicho apareceu.

-Cheguei tarde? – perguntou ele.

-Não... O médico ainda não apareceu – disse Sirius.

A cena era cômica quando eles entraram no quarto. Lily estava deitada, com as mãos na barriga. Thiago alisava os cabelos dela, sem saber o que dizer. Susan estava vermelha a ponto de explodir e batia os pés no chão fortemente.

Depois de um certo tempo, o médico apareceu. Susan lhe lançou um olhar mortífero quando ele apareceu.

-Só pode ter um acompanhante – disse o médico.

-Pode ficar Thiago – disse o Sr e a Sra Evans.

-E-e-eu? – perguntou Thiago.

-Não seja tão covarde, Pontas! – disse Sirius sorrindo.

Os amigos saíram da sala, deixando Lily com Thiago. Lily agüentava calada. Thiago não tinha a mínima idéia do que dizer numa hora como essas...

-Não vai demorar agora, Lily – disse ele tentando tranqüilizá-la.

Lily sorriu. Ela sabia que Thiago não tinha a mínima idéia do que dizer, mas seu esforço valia a pena.

A dor estava incomodando Lily. O médico chamou algumas enfermeiras que vieram com uma injeção para darem para Lily. Thiago arregalou os olhos quando viu o objeto.

-O-o que você vai fazer com isso? – perguntou Thiago nervoso.

A enfermeira ergueu a sobrancelha. Como alguém nunca tinha visto uma injeção?

-Isso é para que sua esposa não sinta dor – explicou ela calmamente.

-Dor? Porque ela sentiria dor? – perguntou Thiago alarmado.

A enfermeira começou a achar que Thiago tinha algum problema mental. Depois de alguns segundos ela encarou como se ele estivesse brincado e forçou uma risada.

-Agora, com licença senhor... – disse a enfermeira se aproximando de Lily. Thiago soltou uma exclamação ao ver que a enfermeira tinha colocado aquele objeto que ele não sabia o nome em Lily.

Lily sorriu para Thiago e ele se tranqüilizou. Provavelmente isso era normal para os trouxas... E Thiago tinha que se comportar como um.

O médico (acompanhado por enfermeiras) se aproximou de Lily e começou a cirurgia. Thiago não tinha percebido que o médico estava abrindo a barriga de Lily. Quando ele percebeu, ficou um pouco alarmado (e ao mesmo tempo enjoado e curioso; nunca tinha visto algo parecido). Ele não sabia como Lily estava passando por aquilo sem gritar. Até que a ficha caiu... Aquele objeto que a enfermeira tinha colocado em Lily tiraria a dor...

Depois de alguns minutos o médico disse:

-Vamos tirar o bebê.

Thiago se aproximou ainda mais. Seu filho... Ia nascer. O médico foi puxando a criança delicadamente, junto com a enfermeira. Depois de segundos, Thiago pôde ver uma criança saindo. Era um pouco bizarro; não pensava que nos partos trouxas seria assim.

Até que finalmente, lá estava. Um bebê muito pequeno, que gritava, chorava e estava cheio de sangue; mesmo assim Thiago o segurou no colo por pouco tempo. As enfermeiras disseram que tinham que levá-lo.

-Lindo filho – disse a enfermeira sorrindo.

-Obrigado – agradeceu Thiago orgulhoso.

-Agora temos que levá-lo – disse a enfermeira.

-Levá-lo? – repetiu Thiago – Para onde?

-Não se preocupe... Vamos cuidar bem dele – disse a enfermeira sorrindo e saindo com o bebê e algumas enfermeiras.
Thiago viu que Lily estava quase dormindo. Seus olhos estavam entreabertos. Thiago segurou a mão dela...

-Está tudo bem com você? – perguntou Thiago.

-Estou me sentindo ótima – disse Lily sorrindo – O nosso filho é lindo.

-É... – disse Thiago rindo – Também, a mistura do pai com a mãe..

-Metido – disse Lily e Thiago beijou seus lábios levemente. Quando eles se separaram, Lily fechou os olhos e adormeceu.

Thiago ficou com Lily, pois se ela acordasse ele não queria que ela estivesse sozinha. Os amigos entraram no quarto junto com os pais de Thiago e os pais de Lily.

-Como tá a Lil...? – perguntou Susan, mas ela se calou ao ver que ela dormia.

-Onde está o meu afilhado? – perguntou Sirius sorrindo.

-As enfermeiras o levaram – disse Thiago e seus amigos (e o Sr e a Sra Potter) ficaram tão surpresos quanto ele quanto à informação.

-Está tudo bem... É normal levarem o bebê para uma sala onde ficam bebês recém-nascidos depois do parto – disse a Sra Evans sorrindo.

-Onde é esta sala? – perguntou Sarah.

-Acho que no 2° andar – disse a Sra Evans.

-Então vamos ver o Harry! – disse Remo rindo.

-Eu não quero deixar a Lily só – disse Thiago – Podem ir.

-Eu fico com ela – disse o Sr Evans.

-Não, Sr Evans... Pode ir – disse Thiago.

-Vá ver seu filho, Thiago – disse o Sr Evans sorrindo.

-Obrigado – agradeceu Thiago, saindo da sala com os pais, os amigos e a Sra Evans.

Eles foram até o segundo andar. Era um longo corredor... Algumas enfermeiras passavam agitadas. Thiago foi à frente. No fim do corredor, tinha uma salinha. Ele se aproximou para olhar.

Eram espécies de camas muito pequenas. Cada bebê estava em uma e tinham alguns aparelhos nessas caminhas... Thiago não entendeu. Ele correu os olhos pela sala, procurando Harry. Ele já estava zonzo de tanto procurar até que finalmente o achou; não tinha mais sangue no corpo dele. Ele estava dormindo. Depois de um certo tempo ele abriu os olhos... Olhos intensamente verdes. Os olhos de Lily.

-Ele é... Lindo – disse Susan aparentemente petrificada com o afilhado.

A Sra Evans e a Sra Potter estavam à beira de lágrimas; Susan estava petrificada; Sirius sorriu aparentemente orgulhoso de ser padrinho do bebezinho; Rachel e Sarah sorriam para o bebê; Remo batia levemente nas costas de Thiago e murmurava parabéns; Rabicho observava o bebê calado.

Depois de alguns minutos com essa mesma cena, eles decidiram subir para a sala de cirurgia que Lily estava. Quando chegaram lá, Lily tinha sido transferida para um quarto. Ela estava dormindo quando chegaram. Thiago se sentou ao lado dela e o Sr Evans foi ver o neto junto com a Sra Evans.

Depois de um tempo, alguns amigos foram embora, pois tinham de ir para o trabalho... Depois ao outros foram... Deixando Lily com Thiago, os pais de Lily e os pais de Thiago.

Thiago disse a todos que poderia ficar só com Lily, então depois de um tempo ficou só ele e Lily.

De madrugada, Lily acordou. Thiago estava acordado; ele a olhava. Ele sorriu ao ver que Lily estava acordada.

-Onde está o Harry? – perguntou Lily.

-Numa salinha com outros bebês... Não sei explicar muito bem – disse ele e Lily sorriu.

-Como ele é? Você o viu melhor do que eu – disse Lily.

-Lindo... Tem seus olhos – disse Thiago e o sorriso de Lily se iluminou.

Eles conversaram mais sobre Harry, até que ambos ficaram cansados demais para trocarem palavras e simplesmente dormiram.

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