O Casamento (parte 2)



Cap. 4 (parte 2):

Assim que se entrava no altar parecia que saía-se do dia claro e ensolarado e passava-se a entrar em um lugar escuro. Entrar na noite. Mas não era uma coisa amedrontadora, era um misto de escuridão com brilhos, de um silêncio profundo porém muito apreciado por todos aqueles que estavam de queixo caído com tamanha exuberância. Não era um altar morto, sem cor, muito pelo contrário. O teto azul-marinho fazia um belo contraste com detalhes prateados, como minúsculas estrelas que piscavam freneticamente e inalavam um brilho de doer os olhos a quem se ver, mas que ao mesmo tempo deixava o lugar mais mágico, mais fascinante.

Vários bruxos estranharam o aposento com uma cor tão contraditória ao belo casal, que com certeza preferiam cores mais alegres, mais vivas. Porém ninguém comentou. Todos estavam muito ocupados apreciando a beleza que ali se encontrava.

Colunas com buquê de flores, violetas para ser mais precisa, acompanhavam todo o extenso tapete preto. Para separá-lo das cadeiras onde os convidados sentariam, panos brancos ligados a cada coluna, eram presos nas mesmas e soltos até encontrar uma outra, formando ondas, com uma leve impressão de “u” a quem se olha de frente.

Ao fim do longo tapete, encontrava-se a Mesa Merliniana, onde há poucos minutos o casamenteiro se encontraria. Um pouco mais perto da mesa e mais distanciado do resto das cadeiras, uma fileira de aposentos (em cada lado) se destacavam, com poltronas não brancas, como do resto, mas vermelhas, um vermelho-sangue.

Até os bruxos que com certeza já foram a muitos casamentos, ficaram surpresos com esse. Ainda mais bruxos nascidos trouxas ou que moraram com uns, como é o caso do Harry.

“Minha nossa! Eu só vi poucos casamentos trouxas, mas com toda certeza não chegam nem aos pés do dos bruxos! A cada dia que passa fico mais impressionado com magia, quando acho que é impossível ficar melhor, vem ela retira todos os meus conceitos. Quando será que vou aprender até onde vai os limites da magia bruxa?” Hermione não pesava muito diferente, mas ao invés de ficar só apreciando, tentava também descobrir quais feitiços foram usados. “Não, não, com certeza não foi vitinratidom... ele não tem capacidade de um brilho tão intenso... será feçilimbum? Não, não, também não pode ser... estou me lembrando de um nome...”.

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Já eram 12 horas da tarde e treze minutos quando Gui entrou no altar e ficou mais ou menos no centro esperando sua noiva chegar. Em todos os casamentos bruxos, o noivo entrava no altar na hora marcada mais 13 minutos. Mas, porque 13? Talvez por ser para alguns um número da sorte, outros um número de pleno azar. O casamento dos bruxos também não tinha que durar para sempre, se ouvirem muitos conflitos entre os dois, eles poderão se casar outra vez, mas não em nome de Merlim. O número 13 poderia marcar incerteza, pois em um dia você pode estar super apaixonado e no outro não querer mais saber dessa pessoa. O número 13 significava, de acordo com Merlim, que essa união poderia ser definitiva ou não.

Gui já estava ficando preocupado. Será que ela tinha desistido? Será que por ele ter alguns hábitos lupinos? Será que ela tinha medo de uma hora para outra que ele virasse um lobisomem? Nunca se sabe o que um homem com alguns hábitos lupinos poderia fazer. Ela estaria correndo um grande perigo. Como se ela tivesse comprado um doce, provado, gostado e depois de um tempo ele estivesse beirando a validade e ela, com medo de adoecer, havia achado melhor descartá-lo. É, devia ter sido isso. Ele não poderia culpá-la. Quase um lobisomem. Tá bom que ele não era um, mas tinha alguns instintos, e isso ninguém poderia negar. Logo de cedo ele havia pego algumas informações com o Lupin. Sabia como a vida do coitado era difícil. A dele seria também assim. Preconceitos. Preconceitos com todos os lobisomens, que não escolheram essa forma. Por alguma graça Merliniana ele não era um por inteiro. Mas Fleur deve ter se assustado. “É, deve ser isso, acho que a única coisa que eu posso fazer agora é me conformar”.

Até que uma lágrima caiu de seus olhos. Perdera a mulher que ele mais amara.

Lupin, percebendo e tentando imaginar o que Gui estava pensando para fazê-lo chorar, compreendeu tudo. Resolveu ir lá, dar um apoio ao amigo.

- Gui, não fique assim. Tenho certeza de que ela não te abandonou. Sabe como é... mulheres se atrasam por natureza! – disse esboçando um sorrisinho forçado.

O homem retribuiu o mesmo sorriso sem emoção, quando um estranho barulho chamou a atenção de todos os presentes. Algo se aproximava. Não era um barulho forte, era como se ainda tivesse muito distante, mas ao mesmo tempo muito próximo. Um barulho que para alguns já tinham ouvido, mas não se lembravam bem o que era. Cavalos. Eram isso, cavalos.



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-Hum... Hermione? Desculpe estar interrompendo seus pensamentos... mas ... será que eu posso falar com você? Hum... a sós?

- Claro Rony!

Assim os dois saíram discretamente do canto onde estavam e se dirigiram a um mais afastado, mais reservado, deixando um Harry confuso às costas.

-É... sabe... – o garoto parou de falar, para pegar ar e tentar falar logo de uma vez, não poderia esperar mais, já fazem quase quatro anos...

- Sim Rony? – a garota abriu um sorriso, será mesmo?
Mas nesse momento, exatamente quando o garoto abriu a boca para falar o que pretendia, um murmúrio foi ouvido. As conversas cessaram e a atenção dos dois foi desviada.

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Todos os presentes ficaram assustados, mas não chegaram a seguir o exemplo de Moody que já estava pronto para atacar qualquer coisa que aparecesse. Ele infelizmente não aprendeu no maternal a lição, “saber esperar e ver se isso realmente lhe causava mal”.

O barulho com certeza estava bem mais próximo agora. Os mais atentos poderiam ver um ponto dourado no lindo céu azul.

Hermione logo entendeu e soltou um risinho. Mas é claro! Só podia ser. Só não entendia como tinha sido tão lenta para descobrir algo tão óbvio. Mas, ao olhar a expressão dos dois amigos (ela e Rony já tinham se juntado ao Harry sem nem a menos terem conversado) que era de certo atordoamento e confusão concluiu que nenhum deles tinha descoberto o que era.
A Sra. Weasley tinha um lindo sorriso no rosto. Estava na hora.

Agora já se podia distinguir o que era. Todos, como Hermione, soltaram risinhos e se culparam por acharem que uma coisa tão inocente pudesse lhes fazer algum mal. Mas estava muito óbvio. Que meio Fleur Delacour usaria para chegar ao seu casamento? Meio, que como puderam perceber, envolvia cavalos? Todos, exceto Moody, tranqüilizaram-se e esperaram ansiosamente para o que estava a acontecer.

Assim, ela chegou. Uma linda carruagem nem um pouco parecida com a da Academia de Magia Beauxbatons apareceu. Ao contrário da citada, essa era guiada por lindos cavalos alados com rédeas douradas, fazendo um maravilhoso contraste com seu pelo claro. A carruagem era pequena, porém muito elegante. Era verde-água com uns detalhes dourados, combinado perfeitamente com as rédeas douradas dos cavalos alados.

Saíram de dentro quando a carruagem parou, Gina e Gabrielle, uma de cada lado e ficaram a espera da noiva. Assim, Fleur saiu sendo ajudada pelas duas daminhas.

Assim que Fleur entrou no altar uma luz radiante tomou conta de todo o local. Como se o sol estivesse surgindo entre as montanhas e inalando todo o seu brilho antes guardado ao longo de toda a noite. As estrelinhas brilhando no céu desapareceram, e com um toque de mágica, tudo mudou de cor. O que antes era azul-marinho, ficou um verde-escuro, mais bem longe de ser preto, e o que antes era prateado ficou dourado. As colunas ficaram bege com os panos as interligando agora azul, não escuro, um azul-bebê. As flores em cima dos jarros, passaram a ser margaridas em vez de violetas. Agora sim, o altar tinha mais a cara dos noivos.

A Fleur estava mais do que espetacular. Seu vestido era magnífico. Um verde-água cintilante predominava nele (fazendo um lindo contraste com a decoração do altar), sendo na parte do busto um pouquinho mais escuro, como se tivesse mais concentrado, enquanto a saia era mais clara. Ele era tomara-que-caia e pérolas se organizavam e formavam um lindo amaranhado de flores, que se espalhavam por toda a parte de cima do vestido, a parte mais escura. Na saia, alguns detalhes dourados se encontravam, combinando perfeitamente com a decoração do local. Um par de lindas luvas com as 2 tonalidades de verde presentes no vestido e com pérolas no final completavam o traje de Fleur.

O cabelo então... estava preso em um bem-feito coque alto com 2 mechas soltas caindo-lhe a face.Uma tiara de flores bege com verde sendo o botão dourado ficava em cima do coque. No pescoço, um colar de pérolas com uma pedra de esmeralda no meio. Por de baixo do coque saia um véu bem extenso, verde-água claro que se arrastava delicadamente no chão, sendo pego por dois pares de mãos ao final, Gina e Gabrielle.

As duas também estavam muito lindas. Seus vestidos eram verde mais escuro na saia e mais claro no busto. Esse verde do busto era meio misturado com o bege, por isso estava mais claro. Tinha os decotes em V, de alçinha grossa, colado até a cintura e solto depois, com delicados detalhes. Estes detalhes eram fios dourados formando a figura de várias folhas, apenas na parte de cima.

O penteado das duas eram cabelos soltos (liso) com 2 mechas da frente presas atrás com uma delicada fivela dourada em forma de flor.

Sim, o tema do casamento eram flores.

Para a tristeza de Harry, Gina estava muito bonita fazendo o mesmo se sentir ainda mais culpado de tê-la abandonado.

Enquanto Fleur andava, aquela luz radiante a acompanhava, como se saísse dela. A luz mágica ia iluminando tudo e mudando cores, enfeites, flores. Transformava o lugar em um outro altar.

Não podia se dizer quem estava mais surpreso! Esse casamento com certeza ia ser memorável, era simplesmente incrível. Até o Moody já tinha se acalmado (ou parecia que tinha) e não mais segurava a varinha com força e apontando para a carruagem, tudo bem que era porque ele estava concentrado nessa estranha luz que “provavelmente deve ter magia das trevas por de trás, os comensais enfeitiçaram para que todos ficassem sem enxergar por um minuto para que pudessem seqüestrar o Harry e levar a Voldemort... seria realmente um bom plano...mas não, não vou deixar isso acontecer...”. Certo, todo mundo MENOS o Moody se acalmou, apenas apreciando a linda cena.

A alegria de Gui era incomparável. Assim que viu Fleur sair vários sentimentos tomou conta de si, alegria, amor, surpresa, alívio e nervosismo. Sim, ele estava muito nervoso. A Fleur linda como era, iria se casar com ele... ele, além de não TÃO bonito, com instintos lupinos... pois é, mas se assim ela queria, ele não ia fazer nada para impedi-la!

Fleur também estava muito nervosa, iria se casar finalmente com o homem que ela amava! Talvez ela não estivesse mais viva amanhã, por isso ela iria aproveitar o máximo o dia de hoje, porque como todos sabem “ninguém sabe o que virá amanhã”.

A noiva foi andando, com suas daminhas carregando seu véu até Gui, que estava no meio do caminho. Assim que ela chegou, pegou em seu braço e seguiram juntos até o final. A frente da mesa Merliniana, encontravam-se os pais dos noivos, os do Gui à direita e os da Fleur na esquerda. Então eles se separaram e seguiram contrariamente até os pais um do outro. O noivo pros pais da noiva, e vice-versa. Cumprimentaram-se e eles (os pais) foram se sentar nas cadeiras vermelhas, uma família de cada lado.

Gina e Gabrielle ficaram do lado da mesa Merliniana, Gina do lado onde seus pais estavam sentados e Gabrielle do outro. O casamenteiro chegou, e finalmente começou a cerimônia.

“Boa Tarde a todos! Hoje, estamos aqui reunidos em nome de Merlim, para celebrar um acontecimento muito especial para a vida desses dois jovens bruxos, Fleur Gabriela Delacour e Gui Arthur Weasley. Juntos, enfrentarão muitos problemas, guerras e sofrimentos, mas vão encarar tudo isso com a cabeça erguida, pois sabem que tem um ao outro, pois sabem que quaisquer problemas, juntos, conseguiram resolve-lo, apenas com o amor. Uma magia tão antiga, mas tão poderosa, que salva vidas, o único poder que aquele-que-não-deve-ser-nomeado desconhece. Por isso, todos aqui presentes sintam-se lisonjeados por possuírem um sentimento tão especial, que irá selar a união entre esses dois bruxos. E que Merlim os acompanhe pelo resto de suas vidas!”

Depois desse discurso, era hora de o principal padrinho falar pequenas palavras, e em fim selar a união entre os dois jovens bruxos.

Lupin se levantou de sua cadeira, e se dirigiu á frente da mesa merliniana, e começou:

“Boa tarde! Senhoras e senhores, vocês não sabem o prazer que é estar aqui, como o principal padrinho desses dois bruxos espetaculares. Nem imaginam minha alegria no dia em que o Gui aqui, veio me convidar para ser alguém tão importante! “Por favor Lupin, queria pedi-lo, em meu nome e em nome da Fleur, que venha ser nosso principal padrinho no casamento, como um agradecimento em tudo que você tem me ajudado, em todas as forças que você me deu, em nome de nossa amizade”. E aqui estou eu, me esforçando para fazer um discurso que preste! *risos* Só o que quero dizer, é que vocês se entreguem inteiramente ao amor, e que curtam a vida ao máximo, nunca negando um abraço, um carinho, uma palavra de amor *olhar discreto a Tonks*, porque, como nosso querido Merlim disse: Nunca se sabe o que virá amanhã. Então aproveitem ao máximo o dia de hoje, e eu faço os meus votos, desejo no fundo de meu coração, que vocês vivam felizes para sempre, como acabam as melhores histórias trouxas, as melhores histórias de amor. Obrigado!”. “E é com o poder que eu tenho sobre mim, que eu selo a união entre essas duas pessoas tão especiais a todos aqui”.

E com um movimento na varinha e as palavras “Eternum Amorim Encantate”, um coração surge no ar, flutuando em cima dos noivos, e se desfazendo em pétalas de rosas.

Um estridente barulho de palmas, acompanhado de choros e risos, fecharam a cerimônia “religiosa” como os trouxas diriam. Começando assim a festa.

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Certamente esse fora um lindo dia, um dia feliz, no meio de uma guerra, um dia perfeito que parecia zombar do perigo lá fora, mas que infelizmente não poderia durar pra sempre.

Logo após o casamento começou a chover fortemente. A festa seria feita no jardim, porém com a tempestade teve de ser dentro da casa. Poderiam muito bem ter criado um teto com mágica, porém, para conjurar um teto que resistisse a forte chuva, iria demorar um tempo razoável, e os melhores bruxos teriam que se aglomerar no jardim para realizarem os feitiços necessários. Se Dumbledore estivesse vivo com certeza saberia uma série de feitiços bastantes úteis naquele momento. Moody ou Lupin poderiam sim, conjurar o teto, mas, por insistência dos noivos e do Sr. Weasley foram todos para dentro. Ora, não adiantava ficarem todos entretidos em conjurar um estúpido teto se poderiam desfrutar de uma linda festa dentro da modesta casa dos Weasleys. Obviamente, Moody não se deu por vencido e realizou um feitiço para que a casa aumentasse de tamanho.

Apesar dos tempos ruins Gui e Fleur estavam radiantes, sua alegria era contagiante, todos os convidados antes aflitos e desconfiados, já começavam a se divertir, parecendo esquecer que estavam no meio de uma guerra. Era impressionante como mesmo com todos os problemas as pessoas encontravam uma forma de serem felizes, afinal é por conta desses momentos, que a nossa vida vale a pena.

No meio de toda aquela festa só uma pessoa parecia estar triste e abalada... esta pessoa era Harry Potter. Harry já havia tentado se divertir e esquecer todos os problemas, mas simplesmente não conseguia.

Ele não poderia mais ficar ali sentado, só admirando a alegria dos outros, precisava ficar sozinho. Então saiu devagar e silenciosamente, para fora da casa. Ficou andando pelo jardim, não se importava com a chuva, que estava realmente forte, só queria ficar sozinho para pensar.

Sempre que estava na companhia de alguém desejava ficar sozinho, e sempre que estava sozinho desejava ter alguém por perto, isso já estava ficando cansativo.

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Gina andava pela casa fechando todas as janelas, poderia ter pedido para a mãe fazer isso, porém o que ela queria mesmo era um motivo para sair da festa.

Faltava só mais uma janela agora. E já ia fechá-la, mas viu algum movimento lá fora. Forçou um pouco a visão e conseguiu ver o que era, ou melhor, quem era.

Era Harry, ele estava sentado na grama molhada, encostado em uma árvore e estava com a cabeça abaixada.

“Ele parece tão triste...”.

“Bem que ele merece, fica falando coisas horríveis para as pessoas que gostam dele”.

“Ah, mas também não é assim... ele fez isso para proteger os amigos”.

“Ahh! Eu já cansei dessa mania de herói dele! Quando ele vai perceber que agora está me machucando muito mais do que se eu estivesse à beira da morte? Com certeza isso não seria uma coisa bem agradável, mas eu estaria do lado dele!

“ Sabe eu acho que você tem que ir lá e esclarecer essa história de uma vez por todas “!

‘‘ Mas eu não posso ir... já parou para pensar o que eu vou dizer pra ele”?

‘‘Ora... Não é meio obvio?Você tem que dizer como se sente com toda essa história. Falar a ele tudo que você está a me falar. E claro que eu pensei porque, afinal, eu sou seu pensamento e tudo que eu estou pensando nesse momento consequentemente é o que você está pensando...”.

“Não sei se agüentaria ouvir tudo aquilo de novo, e afinal não daria certo mesmo. Já vi que ele não vai ceder, e não quero ter que sofrer de novo... acho melhor simplesmente esquece-lo”.

“Você não vai conseguir esquece-lo e essa é a sua ultima chance. Depois que ele for embora junto com o Rony e a Hermione vai ser impossível fazer as pazes. Então ele irá embora e talvez nunca mais volte, é assim que você quer que as coisas terminem”?

“É claro que não! Mas é que ahh... Você não me entende”.

“Hello... eu sou a sua consciência te entendo melhor do que você mesma”!

“Tudo bem, tudo bem você venceu... eu sei que tenho que falar com ele... ’’

“É claro que eu estou certa... como eu já disse te conheço melhor que você mesma... afinal eu sou uma parte de você...”.

“Certo, agora chega dessa conversa de maluco”.

“É claro que tinha que ser conversa de maluco! Você está falando com a consciência... não poderia ser normal”.

“O.K. já chega disso! Pare de falar, sua vozinha chata”!

“Mas você vai falar com ele?”

“Sim, eu vou! Mas pelo amor de Merlim pare de me atazanar sua vozinha nojenta!”

“Ei, chata eu até agüento, mas NOJENTA!!!Cuidado menina, mais respeito com a sua consciência! Sou muito importante para você...”

Então, depois do estranho “diálogo” de Gina com sua consciência, a garota resolveu seguir o conselho de si mesma e ir falar com o Harry.

Mas não aconteceria como ela pensava... porque agora tudo iria começar...
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-Chegou o momento...


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A chuva não dava trégua, ficava cada vez mais forte. A ventania era terrível, janelas batiam violentamente, a música da festa que antes percorria por todo o terreno dos Weasley, agora era impossível de ouvir por conta dos trovões constantes, estava tudo um profundo caos.

Dentro da casa as pessoas na festa começaram a ficar preocupadas, não era normal uma tempestade tão forte assim nesta época do ano. Foram feitos vários feitiços escudos em volta da residência, de modo que a casa não fosse de maneira nenhuma afetada pela chuva, mas o jardim já era outra história...


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Gina vinha em sua direção, com passos lentos e parecia estar com os olhos voltados para o chão.

Ela estava ali, mas de alguma forma ele não conseguia acreditar nos olhos, havia alguma coisa estranha... nada em sua aparência física estava diferente, porém ele sabia que havia alguma coisa errada, podia sentir.

Ela chegava cada vez mais perto, e ele sabia que não deveria ficar ali parado, mas simplesmente não conseguia se mover.

Parecia que a chuva não a atingia, era como se estivesse envolvida por uma aura invisível.

Parou de frente a Harry, que neste momento já se pusera de pé.

-Gina, o que é que você está fazendo aqui fora? Eu já não lhe disse que não temos mais o que convers... - mas não conseguiu completar a frase, a voz simplesmente não saiu. Pela primeira vez olhou a garota nos olhos, e finalmente viu que estava certo no começo.

Aquela não poderia ser Gina... Não mesmo. Seu olhar que sempre fora doce, cheio de esperança e ternura, agora estava opaco, como se sua alma não estivesse mais presente, como se não tivesse mais nenhuma esperança, um olhar sem vida, sem emoção, como o olhar de uma pessoa que fora amaldiçoada pela morte.
Harry a observava atônito. Aquilo só podia ser um pesadelo, provavelmente a qualquer momento ele acordaria em sua cama e tudo seria diferente... Confortável ilusão.

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Silencio...

Gina se sentia com se o tempo parasse e não restasse nada alem de escuridão em seu coração... como se sua alma estivesse aprisionada dentro de seu próprio corpo, e quanto mais tentasse se libertar mais era dominada pela dor...

Mas afinal o que tinha acontecido? Em um momento estava indo falar com Harry, mas no segundo seguinte já estava ali... e então ela finalmente entendeu. Foi com daquela vez... Porém ela não permitiria que tudo aquilo acontecesse novo. Se fosse preciso lutaria com todas as suas forças...

“Não adianta menina... você não tem poder suficiente para impedir isso. Por mais que tente ainda é muito fraca, fique quietinha e se conforme, senão será a primeira a morrer”.

E então a garota mergulhou mais ainda na escuridão, mas ainda não desistiria de lutar...


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-O que foi agora está com medo de mim?- a voz da garota soava irônica.

Harry já não sabia mais o que fazer. Afinal o que estava acontecendo com Gina?

-Sei o que está pensando... acha que não sou eu de verdade, porém está errado...ou quase- sorriu maliciosamente.

-O que... você fez com ela?

-Eu - disse apontando pra se mesma em um gesto zombeteiro, fingindo indignação – Ora Harry não seja patético, não fiz nada com ninguém...

-Onde está Gina?

-Não está vendo que estou bem na sua frente?

-Não me faça rir, sei muito bem que você não é ela...

Por um instante ela bateu palmas.

-Bravo... então você percebeu...- disse ainda com um sorriso malicioso - Seria muito mais interessante se você não tivesse percebido, infelizmente meus planos irão mudar um pouco, não que isso seja melhor pra você.



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Dentro da casa...

Hermione procurava por Gina, onde é que essa menina se metera afinal? As luzes tinham falhado e não estavam conseguindo fazer feitiços, pois, como dizia Lupin, uma barreira fora instalada á pouco tempo(por Moody), e ela impediria que utilizassem magia, afinal alguns convidados já estavam ficando bêbados e poderiam acabar causando danos a casa e as outras pessoas. Contudo aquilo também dera um problema na luz e no som, e assim todos estavam no escuro. Precisava encontrar Gina para saber onde ela havia guardado as velas de emergência , pois só conseguira encontrar uma delas dentro do armário , e a senhora Weasley dissera que não se lembrava de jeito nenhum onde as havia guardado. Como era difícil procurar alguém nessa escuridão com apenas uma vela!

Foi então que viu um vulto parado, parecendo observar a janela, foi então que o reconheceu.

-Ei Rony, você viu a Gina?

-O que... -mas quando o menino se virou para ver quem o tinha chamado, corou. Não que toda vida que ele falasse com ela isso acontecesse, porém... hoje ela estava tão linda...e assim á luz de velas...Hermione estava simplesmente perfeita.

-Você viu a... - mas percebendo o olhar do garoto, acabou corando também.

-Hermione eu preciso te contar uma coisa muito importante... não dá mais pra continuar escondendo...tentei te falar no casamento, mas não deu- ele fez uma pausa se preparando para falar.

Naquele momento Mione se esqueceu totalmente de Gina, das velas, só tinha uma preocupação, o que será que o Rony iria dizer..no fundo ela já sabia o que era, e todas as suas esperanças estavam nisso.

Ele finalmente contaria... e se ele não contasse, ela mesma o faria.

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Harry já estava perdendo a paciência! Quem aquela pessoa pensava que era para brincar assim com ele! Mas no fundo não era isso que importava... Harry sabia que Gina estava com problemas, e era isso que realmente doía, e era tudo culpa sua.

-Você não sabe o quanto é gratificante vê-lo sofrer! Mas tudo bem, vou explicar o que está acontecendo, afinal você é meio lento não é garoto...

“Deixe-me falar com ele... deixe-me explicar...” – disse uma voz fraca, um simples murmúrio, que parecia vir de Gina, porém era diferente da voz da garota.

“Mas senhor você não precisa entrar nessa briga, ele não é digno de sua presença...”-disse à voz que estava falando com Harry anteriormente.

“Isso é uma ordem! Não ouse me desafiar! Quero fazê-lo sofrer por tudo aquilo que fez comigo há dezessete anos... eu mesmo quero fazer com que a esperança desapareça de seus olhos e que só reste o medo, faze-lo sofrer e no final de tudo lhe libertar do sofrimento com a maldição da morte. Vou fazer com que ele se afogue no próprio sangue!”

Aquelas palavras surtiram efeito em Harry, porém não deram medo... o que veio foi à raiva, afinal somente uma pessoa poderia falar dessa maneira, essa pessoa era Lord Voldemort. E se fosse realmente ele a pessoa por trás de tudo isso... Gina talvez estivesse morta.

No entanto a garota não estava morta, e agora Harry parecia perceber isso, mas por incrível que pareça isso não era nada bom...

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Hermione não conseguia encarar o garoto, por isso simplesmente desviou o olhar para a janela, mesmo assim sentia o olhar dele sobre si.

-Mione... eu queria te dizer que...eu...- Estava sendo muito difícil falar, mas agora que ele já tinha começado, teria que ir até o fim, só ajudaria um pouco se as palavras saíssem!

A garota estava muito nervosa, tudo bem, tudo bem... ela estava extremamente, completamente nervosa! Sabia o que tinha de dizer, mas era tão difícil falar...

-Você quer dizer que... hum... que você não sabe onde está Gina? - o que??? O que ela havia perguntado? Cadê a Hermione de sempre?? Determinada, segura de si ... por que Rony a deixava assim? Tão confusa... insegura...

-Bem... não! – “É, acho que ela realmente não vai aceitar, não liga a mínima para mim. Mas tenho que tentar!”

-Hermione ... eu .. eu te ... eu realmente te... – mas as palavras simplesmente não saiam!

Rony! - disse ela o interrompendo gentilmente - eu também te... – mas ao olhar para a janela sua expressão de “garota sonhadora” mudou para uma cara de pânico absoluto, e logo depois veio o grito.

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-Muito bem – disse Voldemort através de Gina, sorrindo maliciosamente, e parecendo ter um imenso prazer em desafiar Harry - o que aconteceu foi que a sua ingênua amada foi dominada por um feitiço que vai bem além de seus conhecimentos. Esse encantamento faz com que possamos ter total controle sobre ela, e não é o que você está pensando, não é uma simples maldição imperius...é bem diferente... é como se ela ficasse possuída, não como quando a pessoa está possuída normalmente ,eu tenho um controle muito maior sobre a minha vítima e mesmo se ela morrer isso não me afetará em nada- depois disso da um sorriso zombeteiro.

-E o que você pretende com isso, Tom?

Ele sorri maquiavelicamente, não se importando com a ofensa, e dá uma breve pausa, como se pensasse na resposta.

- Vê-lo sofrer... e tirá-lo de uma vez do meu caminho. Pessoas como você que um dia tiveram a audácia de me desafiar, vão pagar por terem me subestimado.

-E o que exatamente você pensa que vai fazer para me deixar assim? Quero que saiba meu caro Lord, que nada do que possa fazer será pior do que tenho planejado para você. Não me subestime, no momento posso parecer fraco, mas com certeza serei seu pior inimigo, e porei o fim no reinado daquele que defende os sangues puros, mas que é um mestiço, assim como todos aqueles que você quer aniquilar, Tom.

Ao contrário do que Harry presumia, em vez de ficar com raiva, Lord Voldemort deu uma gargalhada sarcástica, e disse com toda a calma:

-Você realmente não tem noção do perigo garoto, as suas palavras não me enfurecem somente me divertem.

-Mas afinal - disse Harry já começando a ficar nervoso – o que você pretende fazer?!

-Vamos fazer um simples jogo, nele você terá de fazer uma única escolha.

Ele deu uma pequena pausa

-Primeiro quero que perceba a situação, você está sozinho, a não ser pela presença dessa garota, no entanto que é inútil, afinal está sob o meu controle. Ninguém pode escutá-lo, por conta da barreira que eu instalei e a qualquer momento eu posso... -Gina tira um pequeno punhal que estava escondido nas vestes, e aponta a lâmina diretamente para o próprio pescoço, sorrindo maliciosamente.

-Não se atreva a fazer isso! – disse Harry, já não conseguindo mais conter a fúria.

- Nem mais um passo Potter, ou eu cortarei a garganta dela.

Harry parou estático. A situação estava fora de controle! Se realmente era como Voldemort dissera, o mesmo não hesitaria em matar Gina, o garoto tinha que fazer alguma coisa, mais um passo em falso e a garota iria... Porém talvez ainda houvesse alguma chance, afinal, ela ainda estava viva... Mas por que Voldemort arriscaria de matá-la agora se existiram momentos mais seguros? E o homem tinha dito que uma escolha teria de ser feita, mas o que... será que?!

-Você está quase certo - disse o Lord que conseguia ver tudo que Harry pensava, com sua legilimência – Mas não é bem assim, não estou fazendo tudo isso só para assassinar essa menina na sua frente. Eu não vou matá-la só por matar, é você quem decidirá se ela vai morrer. Esse será o jogo, nele você terá de escolher entre as duas opções: ou ela mata você - disse enquanto a garota apontava o punhal para Harry - ou você foge e ela se mata.

Harry não agüentava mais aquilo, aproveitou o momento em que a garota mudou o punhal de direção para sacar a varinha.
-Expeliarmus!

Mas não adiantou nada, não saiu nem uma faísca da varinha.

-Não adianta tentar, todo o lugar está afetado por uma barreira anti-feitiço , qualquer tipo de magia e também os sons daqui de fora. Não notou que não á mais luzes nem música na casa? Fui eu que fiz tudo isso. Porém os sangues-ruins, e os traidores do sangue que estão na “festa” acharam que era uma simples interferência da patética barreira do auror Moody - ele deu uma risada irônica- Também não perceberam ainda que estão presos dentro da casa, afinal ninguém tentou sair e por que alguém iria sair com uma tempestade assim? - ele sorriu – É por isso também que lhe ataco com um punhal, em vez de uma varinha que seria o normal.
“Agora irei deixar você pensar, quero ver o que você irá escolher”

Harry não tentou fazer nenhum ataque físico, até por que seria inútil, e ele machucaria somente a Gina. Tinha que pensar em uma solução é claro algo diferente do proposto por Voldemort, porém como poderia encontrar uma solução com alguém lendo a sua mente á todo instante? Teria de apelar para a oclumência, e apesar de difícil era a única coisa que podia ser feita no momento.

Esforçou-se ao máximo para conseguir esvaziar a mente, e conseguiu esconder os pensamentos. Depois que voltara para a casa dos tios tinha treinado um pouco a oclumência, e viu que dera resultado! Pelo menos uma coisa tinha que dar certo!

“O que posso fazer?” - pensou Harry- ”Não posso apelar para a força física, pois assim machucaria Gina. Se eu fugisse e tentasse buscar ajuda ela se mataria... poderia tentar pegar o punhal de suas mãos sem feri-la...”

Harry resolveu que faria isso, tentaria pegar o punhal, mas quando ia se movimentar para tentar...

-Se eu fosse você não faria isso! Pois não adiantaria nada e eu ainda a teria sob o meu poder. Para o feitiço que a controla terminar, é preciso que a garota acerte uma pessoa muito querida com esse punhal sagrado, mas é preciso que ela cause á pessoa com um ferimento muito grave, que provavelmente causará a morte.

-Por que você me conta tudo isso? Não seria melhor para você se eu fizesse algo de errado e isso resultasse na morte de Gina?

-Acho melhor que você saiba de tudo, assim quando tomar a decisão será muito mais doloroso, por que com certeza algo dará errado e a culpa será sua. Lembre-se você só tem duas opções ou você morre para salva-la, ou você simplesmente foge e a deixa morrer.Esqueci-me! Há também outra opção, você rouba o punhal dela e a garota ficará para sempre sobre o meu controle. Vamos, escolha logo, o tempo está passando, se demorar muito irei levar essa menina embora e se acabarão as chances de salvá-la!

Harry não queria acreditar no que estava acontecendo! Já tinha tentado encontrar várias soluções, mas Voldemort estava certo, no fim teria que ser uma das três opções, e ele já tinha decidido qual.

Na vida, precisamos fazer escolhas isso é inevitável. São elas, quem determinam o rumo que tomamos no futuro. Na nossa vida existem momentos ruins, onde parece que a chuva não vai parar de cair e que todo o nosso esforço será inútil. Dias em que parece que a alegria jamais poderá retornar, e até mesmo dias em que o tempo lá fora parece zombar de todo o sofrimento que você guarda dentro da alma, e que você só quer esquecer de todos os problemas.

Mas não só existem os momentos ruins, sempre teremos momentos de felicidade para guardar no coração e nos dar esperanças quando tudo parecer estar perdido, estes momentos e as pessoas importantes para nós são aquilo que realmente vale a pena e nos dão um significado para a vida. Por conta disso temos que fazer sacrifícios, afinal, existem coisas pelas quais vale a pena morrer.

E esta seria a decisão de Harry, morrer por Gina. Dar a vida é uma decisão muito séria, mas infelizmente não havia mais nada que Harry pudesse fazer... Não poderia deixar mais uma vida ser levada por causa dele... Dumbledore uma vez disse que ele deveria dar mais valor a própria vida, para fazer valer o sacrifício dos pais, porém Harry já tinha tomado a decisão, e agiria da mesma forma que os pais.Tiago e Lílian morreram por ele porque o amavam e ele faria o mesmo por Gina.

Nunca se perdoaria se resolvesse fugir pra preservar a vida... Isso seria o que Voldemort faria e o que muitos considerariam inteligente, mas não era o certo a fazer, e Harry não era como Voldemort, pois ele tinha a única coisa que o inimigo não tinha a força do amor, esse mesmo amor que salvara a sua vida, agora salvaria a pessoa mais importante para ele!

Nesta hora, Harry deixou a oclumência de lado, afinal não adiantaria nada mesmo.

Voldemort então percebeu as intenções do garoto e começou a rir.

-Você é mesmo um patético sentimental, jogar a sua vida fora, por um motivo tão inútil, você poderia ter sido grande, mas deixou se levar pelo sentimentalismo, e agora pagará com a morte!

Harry ignorou completamente o comentário de Voldemort, um ser frio com ele jamais entenderia sua atitude.

-Vou deixá-lo falar com ela, sem tirar meu controle, só quero que a garota esteja consciente na hora que se tornará uma assassina!

Gina fechou os olhos e quando os abriu estavam normais de novo.

Harry caminhou até ela.

-Me desculpe Harry, não pude evitar... - a voz da garota estava em um tom desesperado, e agora várias lágrimas desciam pelo seu rosto.

-Não precisa dizer nada, a culpa foi toda minha.

Harry pegou as duas mãos dela, que estavam juntas segurando firmemente o punhal, e apontou a lâmina para si mesmo.

-Adeus Gina, sei que lhe disse coisas horríveis, mas eu te amo de verdade, agora que percebi que estava errado, mas agora é muito tarde – disse ele sorrindo tristemente e fracamente, enquanto uma lágrima teimava em cair - obrigado por tudo e me desculpe por tudo, você não merecia se tornar uma assassina.

E então chegou o momento, Gina lutou ao máximo para resistir ao feitiço. A lâmina se desviou... mas não o bastante e acabou atingindo o alvo.

Assim o feitiço acabou, a barreira sumiu, mas a dor não.

Um grito desesperado, de cortar a alma ecoou sobre o terreno dos Weasley’s, por um segundo todos conseguiram sentir a tristeza de Gina nos corações.

Mas nem tudo estava perdido...






Continua...


N/A:

19 páginas e um pouquinho da outra!!!!! Nos superamos!!!! heuehueh =P

Queriamos pedir desculpas para todos! Demoramos para valer para esse capitulo sair .. mas esperamos que tenha valido a pena! *-* Não sei se deu pra perceber... mas a primeira parte do capitulo.. a parte do casamento .. foi a Bia que fez... a parte feliz! Já a parte festa do casamento, foi a Ana que fez... a parte tragica da historia! heuheuheue é bom que assim a gente se completa!! hauhauhau

Muuuito obrigada a todos que comentam e lêem aqui! Significa muito para a gente! Brigadão Brunaaa! Por ficar sempre por aqui , esperando o capitulo sair! =D E tambem queriamos agradecer ao Victor (olha a intimidade rapaz!) que também nos deu uma força e que adoramos conversar! ^^ Sem falar todos os nossos ávidos leitores, que fazem comentarios pequenos em tamanhos, mas grandes em conteúdo! =D

ps: Eu "Beatriz Potter" irei viajar para o Canadá segunda.. então.. me desejem boa viajem! hauhauaua Não se preocupem que continuaremos escrevendo e postando vááários caítulos!
N/A 2:

B: OOOi!! Aêêê !! Tá ai o capítuloo! Até razoavel ne??
A: Biaaa! Não começa a babar ne? Mas sim .. tá até bonzinho ... o final então .. eu ameeeei *risada maléfica*
B: Eu hein! Só tu mesmo Ana, para gostar dessas coisas!
A: Ahh! Mas não se preocupem, Harry não está morto... ainda... *expressão misteriosa*
B: *Bia tira Ana de seus devaneios* Neeem! Assim tu mete medo até em mim! Vamos falar em coisas mais felizes!
A: Ah Bia! Eu estava aqui pensando numas coisas...
B: Aiii! Não gosta dessa cara de maníaca que ela faz .. mas afinal.. pensando em que Ana?
A: é melhor nem querer saber... coisas que vão além de sua aprovação... mas seria tão divertido fazer isso com ele...
B: Esse "ele" seria o pobre do Harry? Não.. não precisa nem responder.... tenho medo da sua resposta...
A: *cara sonhadora, e estranhamente feliz* Sabe Bia... eu tava aqui pensando e...
B: NÃOO!!!! Não precisa me dizer, tu ia querer botar num sei mais o que nessa pobre fic... então finge que não pensou... Harryzinho querido, tome cuidado! Com Ana Luiza por aqui, tu não escapa vivo!
*Silêncio*
B: Certo. Como eu percebi que ela não está em condições de escrever, irei finalizar por aqui mesmo! (Detalhe: Ana Luiza está quase quebrando o pincel de tanto escrever rabiscos em um papel qualquer, rabiscos que eu não estou muito curiosa para saber o que seja... ). Certo eu estou muito curiosa para saber...
A: SAI DAQUI BIA! TU FICA RECLAMANDO QUE EU NÃO ESCREVO, MAS AGORA QUE EU ESTOU ESCREVENDO TU FICA ME ENXENDO O SACOO!
B: Tudo bem! Eu nem queria ver o que tinha aí mesmo...
A: Que bom! Agora acaba logo essa N/A que os nossos queridos leitores ja devem estar de saco cheio dessas.. coisas.
B: Err... Então xauzinho à todos, esperamos que tenham gostado do capítulo e COMENTEM!! =DD


*Som distante de algo como " BIAAAAAAAA, NO DIA QUE EU PERDER A PACIENCIA CONTIGO NÃO VOU MAIS RESPONDER PELOS MEUS ATOS! E VOCÊ SABE QUEM SOFRE NO FIM..." e " Ihh.. se tu num já perdeu a paciência, to até com medo de quando tu perder... e nem vem descontar no meu Harry! Desconte em mim mesmo, sou muito corajosa e leal, acho que dou uma boa grifinória..." *

* som de algo quebrado ao ser jogado contra a parede *

Beatriz Potter e Anna Black

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