Rony



N/A: Oiii genteee! Esse capítulo é contado por Rony, no mesmo estilo que o da Ginny, ok?! O último capítulo da fic só deve sair no sábado... Obrigada pelos comentários! Beijão, Giovanna.



Se eu dissesse que foi uma estupidez teria que dizer que o foi a melhor que já cometi.



Lembro-me perfeitamente de como tudo começou. Sempre fomos muito amigos, Ginny e eu - motivo de total orgulho de nossos pais. Ela sempre me confidenciava coisas que podia, é claro que não tudo, porque tinha vergonha de perguntar-me coisas que eu também ficaria corado só de imaginar.



Ginny era uma criaturinha meiga e fofa, e, para mim, incapaz de machucar uma mosca; porém, mais tarde, ficou provado como ela era corajosa e dura, se necessário. Eu a achava um exemplo de pessoa, sempre calma e quieta, boa aluna, estudiosa e alegre. Não podia ficar muito tempo perto de Fred e Jorge e já começava a rir, mesmo que eles não fizessem nada.



E ela cresceu assustadoramente rápido. Foi, juro por Merlim!, da noite para o dia. Numa noite ela se deitou para dormir, ainda criança, e quando acordou tinha se transformado numa belíssima garota. Ah, se ela soubesse como eram encantadores aqueles cabelos ruivos balançando para lá e para cá, sempre trançados e belos. Se soubesse que seus olhos castanhos estavam sempre brilhando, como era linda! Nem mesmo Fred se salvou: certa vez eu o ouvi contando para Jorge um sonho que tivera com ela... ele estava se sentindo péssimo.



Isso começou em meu sexto ano, e era difícil nos encontrármos, ela estava sempre concentrada nos N.O.M.s e ainda tinha o treino de quadribol (ela se tornou artilheira em seu quinto ano) e ficava exausta, coitada. Mas ela se saiu bem em todos, ficando nem sei com quantos N.O.M.s - mas lembro que mamãe chorou de orgulho.



Eu sempre soube que ela seria curandeira. A mania de querer sempre ajudar os outros, o jeitinho... eu tinha certeza absoluta, e, quando ela me contou isso em seu sexto ano, não foi nenhuma novidade. Naquela época tudo aquilo já tinha acontecido, e éramos ainda mais amigos.



Foi algo perfeito, o que aconteceu naquela tarde. Mamãe, papai e os gêmeos tiveram que ir numa festa chatérrima do Ministério (papai queria porque queria que os gêmeos trabalhassem lá e os arrastou) e eu e Ginny ficamos em casa, eu dizendo que sentia dores de cabeça e ela dizendo que ia ficar comigo. Claro que eu não sentia nada, apenas não tinha vontade de aturar toda aquela gente chata.



Voldemort já tinha sido destruído, e eu não tinha a mínima vontade de ir numa festa para comemorar o fim daqueles problemas. Mas Fred e Jorge não tiveram como escapar; foram, jurando que papai e mamãe iam se arrepender.



Quando eles saíram, um clima estranho ficou. Era apenas eu e Ginny, Ginny e eu. A casa toda vazia. Nada nem ninguém para nos perturbar. Ela preparou um jantar (diga-se de passagem: excelente; além de tudo era uma cozinheira de mão cheia!) e depois ela ficou na sala, lendo, e eu subi para meu quarto. Eu ficava imaginando como seria se ela estivesse em meus braços, e aquela visão me enlouquecia. Como eu me sentia imundo, ela era minha irmã caçula!



Porém, não tive tanta certeza se ela era minha irmã mais nova quando entrou no quarto daquele jeito quando aquela chuva (terrível e, ao mesmo tempo, maravilhosa) começou a desabar...

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