Sinta-se em casa...
N/A: Aqui está o primeiro capitulo^^ Bom.. Deixe-me explicar... Em negrito é o pensamento da Lily, sem negrito é só dialogo. Se vocês acharem que tudo aconteceu rápido de mais, não se assustem, é o objetivo =). Artemis é uma personagem original, que tem em todas as minhas fics J/L, não se assustem com ela também, ela é amiga da Lily. Espero sinceramente que gostem^^ E que comentem, por favor!! Obrigadinha...
Thamila: Que bom que você gostou do trailer! Espero que goste do cap. também^^ E aqui está ele!! Nâo foi tão rápido, mas... Não demorou também. Obrigada pelo coment = )
Capítulo um: Sinta-se em casa...
Aquela seria provavelmente a coisa mais idiota que eu já tinha feito. Como eu consegui? Eu podia estar em casa, comendo um monte de bolachas... E meu ultimo pensamento seria sobre individuo que aguarda por trás dessas portas. Ainda não acredito que aceitei isso... Tenho que lembrar... Isso não é o tipo de orientação que se esquece! Isso é o tipo de coisa que todo mundo devia aprender na escola! Isso nem é orientação... É instinto de auto-preservação. Nunca, repito, nunca aceite um convite de James Potter... Principalmente quando esse convite é para passar o verão em sua casa. Eu devia ter ingerido absinto e não sabia... Nunca vou com ele nem no beco diagonal! O que diabos eu estava fazendo para na frente daquela porta?! Não é o meu lugar! E disso eu sempre tive certeza... Eu ainda podia voltar pra casa... Meus pais já viajaram, nem saberiam que eu voltei.
Tarde de mais. Ele abriu a porta.
-Lílian... Porque não tocou a campainha? - eu podia até processar informações rapidamente, mas conseguir pensar numa resposta relativamente inteligente na fração de segundo que se seguiu seria praticamente impossível.
-Mas eu toquei a campainha. - Ele nunca cairia nessa...
-Mesmo? Eu não devo ter ouvido. Desculpe, esperou muito aqui fora? - Olha só... Mais que surpresa!
-Não... Acabei de chegar. - Na verdade eu devia estar lá há uns vinte minutos, no mínimo, mas eu não diria isso, obviamente.
-Entre... - Ele disse, abrindo mais a porta, e dando-me espaço para passar. Lá estava eu. Andando em direção de minha própria forca. Que insanidade da minha parte... Ouvi a porta fechando atrás de mim. Agora não tinha muito que eu pudesse fazer... - Sinta-se em casa, Lily. Siga-me... Deixa eu te mostrar o seu quarto... - Ele subiu as escadas na minha frente. Seus passos lentos ecoavam na madeira. Eu olhava ao meu redor... Por mais fantástica que fosse a mansão de James, continuava sendo o ultimo lugar indicado para mim... - Sirius, Remo e Ártemis chegaram ontem a noite... Os três devem estar por ai... Se você quiser, desfaça suas malas e depois procuramos por eles. Aqui... Este é seu quarto. Ele abriu a porta. No chão, havia um carpete cor-de-rosa clarinho. Todos os móveis eram de madeira marfim. Havia mais uma porta, que, segundo ele, era o closet... A janela estava aberta, fazendo o cômodo ficar cheio de luz.
-Obrigada. - Disse eu, o mais educadamente que consegui. Ele balbuciou algo sobre achar Sirius, Arty e Lupin, e disse para eu ir para a sala depois que arrumasse minhas coisas. Assenti com um aceno positivo, e ele fechou a porta, saindo do quarto. Eu desfiz minhas malas, como James havia sugerido. Então, de repente, a porta foi escancarada por uma Ártemis saltitante e alegre, que veio me abraçar.
-Lily! Oi! Como vai você?! Achei que viríamos juntas! Mas você não mandou coruja nenhuma, então eu não sabia o que fazer! Que bom que você resolveu vir! Vai ser ótimo passar o verão com você! Você já viu como é por aqui? A casa é enorme! E te conhecendo bem, tenho certeza que você vai amar a biblioteca!
-Oi, Arty. Ahn... Tudo bem?
-Nossa Lily... Como você ta quieta... - Lógico que eu tava quieta! Que é que eu estava fazendo lá?
-Ah, Arty. Vamos encarar... Eu mal agüento o Potter na escola, como é que vou agüentar um verão na casa dele?
-Então é isso... Ela deu uma risadinha que me irritou profuuuundamente - Ah, Lily... Ele não é de todo mal... Você devia tentar se aproximar dele... Ele não morde, sabe... Até onde eu sei. Ela riu de novo. Quando quisesse, ela conseguia ser muito irritante mesmo.
-Muito engraçadinha você, hein.... Vamos pra sala, eu falei pra ele que a gente descia depois que eu desfizesse as malas. Eu e Arty descemos. James e Sirius estavam deitados cada um em um sofá, e Lupin estava sentado numa cadeira de balanço, perto da janela.
-Meninas... Resolveram se juntar a nós. – Disse James, sentando-se. - Então... O que vocês querem jantar? Ou melhor, estão com fome? Perguntou, se direcionado a todos na sala. Acenei negativamente com a cabeça, Sirius disse que estava faminto, Arty também. Lupin disse que comeria qualquer coisa. - Meus pais só vão chegar mais tarde... Vocês podem ir pra cozinha e comer o que quiserem. Mas se a Sra. Potter encontrar qualquer bagunça por lá, eu vou por a culpa em vocês! - Sirius saiu correndo, desesperadamente. Arty foi andando calmamente atrás dele, e Lupin foi junto. Um alarme começou a tocar dentro da minha cabeça... Eu estava sozinha... Na sala de James Potter... Juntamente com o próprio... Ele deitou novamente do sofá, dessa vez olhando para mim. Eu estava em pé, no ultimo degrau da escada, de braços cruzados, evitando o máximo que podia os olhos do moreno. Era fato, James era realmente bonito. Ele tinha uma beleza especial... Sua pele era muito clara, seus cabelos estavam sempre bagunçados, e seus olhos eram maravilhosamente verdes... - Vai fica ai em pé, Lily? Relaxa... Eu não mordo. - Pois é... Já me disseram. Sentei-me no sofá mais distante dele. Ele se espreguiçou... Poxa... Aquilo foi bonitinho. Ele levantou e sentou no braço do sofá no qual eu estava sentada. Uma mecha do cabelo dele caiu na frente de seu rosto... Aquilo foi definitivamente bonitinho. - E aí, Lily... Gostou da minha casa?
-Hum... Considerando que eu só vi a sala e meu quarto até agora... Sim... É adorável.
-Quer um tour?- Todas as forças do universo me diziam para não ir com ele, mas eu fui.
-Claro. - Eu sorri. Eu cheguei a sorrir. Impressionante fenômeno, com certeza. Ele se levantou e estendeu a mão pra mim... O que mais eu podia fazer numa situação daquelas? Bom... Levantei-me também, e subimos dois lances de escada. Ele apontou para um lado do longo corredor e disse que era seu quarto, depois apontou para o outro lado e disse que eu iria gostar. Ele me conduziu por um outro corredor, no qual não haviam tochas, como no anterior.
-Bem vinda, Lily... A legendária biblioteca dos Potter! - Era de fato uma biblioteca fantástica! Não hesitei em entrar e passear entre as colunas... Era realmente fantástico. James entrou depois de mim, e foi para a varanda, quieto. Fui para a mesma varanda, por alguma razão.
-Não entendo como alguém cresce numa casa onde os pais tem tamanha coleção e não gosta de ler.
-Essa biblioteca não é dos meus pais...
-Você não disse que era “ a legendária biblioteca dos Potter”, etc...
-Na verdade a biblioteca dos meus pais fica lá em cima, essa aqui é a minha coleção.
-sua coleção?
-Porque tamanha surpresa, Lily?
-Não estou surpresa, estou orgulhosa de você, de uma forma estranha... Desde quando você “coleciona” livros?
-Desde quando eu descobri que você gostava de ler. - Ta legal... Isso tinha sido inesperado... O que é que eu podia dizer?? Como eu R-E-A-L-M-E-N-T-E não sabia, eu não disse nada durante um breve período de tempo. Ele também não.
-A vista daqui é linda. - arrisquei
-É mesmo... Geralmente, quando eu não to muito bem, eu venho aqui... É lindo...
-Nossa... James Potter se mostrando um garoto sensível. Impressionante... Não conhecia esse lado teu.
-Tem mais milhares de lados que você nem sonha que existam... - O alarme de “Perigo! Perigo!” começou a soar na minha cabeça, quando James parou de olhar para o horizonte e encarou-me.
-Hum... É mesmo? Acho que tudo que eu possa fazer a respeito é torcer para que você não tenha medo de mostrá-los.
-Não sou eu aqui quem não mostra o que realmente sente. - Senti meus músculos se contraindo. Um arrepio percorreu minha nuca. Meu sangue gelou.
-Não sei a que você se refere... - claro que eu sabia...
-Claro que você sabe. - Oh, James... Por favor, não faça isso! Agora não, pelo menos!
-Em nenhum momento de minha vida escondi o que sentia sobre o que quer que fosse.
-Durante toda a sua vida você escondeu o que sentia sobre mim.
-Pelo contrário, Potter, durante toda a minha vida eu deixei o mais claro possível o que eu sentia por você... Se você acredita ou não, é problema seu.
-A é? Então me diga Lílian... O que exatamente foi que você deixou claro sobre o que sentia por mim? - Que quando você quer você é adorável, James... Irresistivelmente adorável
-Que quando você quer, você consegue ser a pessoa mais desprezível de toda a Terra.
-E quando eu não quero? - Ta bem... Isso tinha me pego de surpresa... E o repentino sentimento de não fazer idéia do que dizer estava cada vez mais presente nas conversas que eu tinha com James.
-Nunca vi você não querendo. - Claro que vi...
-Claro que viu. - Ta, James! Eu sei disso!
-Quando, exatamente?
-Agora. - emudeci mais uma vez. O que ele esperava que eu dissesse ou fizesse? Que eu concordasse? Era obvio que eu concordava! Ele só continuava com aquele joguinho que ele jogava tão bem só para me torturar o mais lenta e dolorosamente que conseguisse. James se aproximou. Não consegui me mexer. Sentia-me como totalmente congelada... Duvido que estava ao menos respirando... Sentia o vento batendo em meu rosto, me cabelo esvoaçava na frente do meu rosto... Mas entre uma mecha ou outra eu pude ver o quão James estava perto de mim. - O que você realmente sente?
-Se ao menos eu soubesse dizer... - Disse eu, dando as costas para ele, e indo a direção da biblioteca.
-Não adianta virar as costas para mim! Eu tenho um verão inteiro para arrancar a verdade de você, Lily. - Ele tinha, realmente. Agora... Se ele conseguiria ou não, era outra história.
-É mesmo? Quero ver você tentar! - O pouco de audácia que eu tinha esvaeceu depois dessa ultima frase audaciosa. Virei novamente, encarando-o. Percebi, imediatamente, que aquilo não tinha sido audácia... Tinha sido burrice. Pisquei uma série de vezes... Resolvi sair de lá. Me virei novamente. James segurou meu braço.
-De que é que você tem medo?
-Eu? Não tenho medo. Mas se você realmente decidir que vai continuar a fazer o que está tentando fazer, quem deve ter medo é você, James
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