Como tudo Começou



Sentimentos indomáveis


 


Cap. I – Como tudo começou


 



“A história que vos vou contar…é a história de uma
menina chamada Virgínia Weasley. É uma história cheia de sentimentos, guerra e
sobrevivência…


Tudo começou quando…”



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Estava um dia visivelmente tempestuoso em Hogwarts. A chuva caia torrencialmente e o vento zumbia ruidosamente nas frechas das portas e janelas. Não era normal aquele tempo em Setembro. Ainda não começara o Outono e a chuva já ameaçava perdurar. Os raios da trovoada iluminavam o céu acinzentado daquela tarde.

Os alunos de Hogwarts viam-se obrigados a aceitar a realidade da natureza e ficar dentro do castelo num dia de domingo. Alguns aproveitavam para estudar, uns para se divertir com os amigos nas respectivas salas comunais e outros simplesmente dormiam ou vagueavam os corredores.

A sala comunal da Soncerina estava praticamente preenchida, quase sem lugar para alguém se acomodar, o que não era de estranhar com aquele tempo. Embora estivesse agitada, o clima estava extremamente desinteressante. Alguns folheavam um livro, outros simplesmente jogavam xadrez. Conversar se tornava mais complicado, visto que a sala estava ruidosa.

Porém, Draco Malfoy e um dos seus melhores amigos naquele momento, Theodore Nott, travavam uma conversa, talvez um pouco desinteressante, mas que se havia tornado quase como um duelo.

-Oras, Draco, desculpe te dizer mas eu acho que você anda meio frouxo com as garotas. – provocava Nott

-Eu? Frouxo? Se enxerga, Nott, eu sempre peguei as melhores garotas de Hogwarts. – respondeu visivelmente incomodado com os comentários do seu amigo.

-Ai é? Então me diz: há quanto tempo você não pega uma garota? – perguntou Nott com um sorriso cínico. Malfoy, porém, não pareceu gostar nem um pouco da pergunta.

-Quase uma semana, e dai? Eu só não peguei nesse tempo porque não quis!

-Ah, Malfoy, nem vem com essa para cima de mim. As garotas andam cansadas de você, isso sim! – parecia que o objectivo de Nott era mesmo irritar Malfoy.

Malfoy deu uma risada irónica. “Esse Nott me paga” pensava. Na verdade, o tão conhecido Draco Malfoy por ser um dos maiores – senão o maior – galinha de Hogwarts, já não ficava com nenhuma fazia 6 dias.

“È certo que ele era um dos mais cobiçados de Hogwarts,
pois as garotas ficavam babadas vendo a sua beleza. Ele era bastante alto, tinha
uns intensos e frios olhos azuis acinzentados, cabelo loiro e sedoso e havia
crescido muito desde a primeira vez que pisou o chão da escola. Tinha agora um
corpo atlético, devido ao quadribol, o que encantava as garotas. Por isso ele
passava a vida trocando de garota. Todos os dias, uma nova, mas subitamente, de
forma estranha, deixou de o fazer durante 6 dias. E isso era logo alvo de
comentários, principalmente de Nott para o humilhar. Era uma amizade estranha, a
desses dois.”



-Você acha mesmo que elas cansam de mim? Então veja. – e dizendo isso puxou o braço de Pansy Parkinson e lhe deu um beijo sufocante. – Viu? Olhe para a cara dela – falou encarando a garota que sorria – está aos meus pés!

-Ah, Malfoy, a Pansy? Essa é muito fácil!

-Como?! Então o que você quer que eu faça para lhe provar que não sou nada disso que você tá para aí dizendo?

-Eu quero fazer um trato com você, Malfoy. Uma espécie de aposta – respondeu com o sorriso cínico de sempre nos lábios.

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Do outro lado do castelo, na sala comunal da Grifinória o ambiente era idêntico, e não muito mais animado. Harry e Ronny travavam uma batalha de Xadrez, enquanto Hermione lia um grande e pesado livro sobre transfiguração. Uns metros ao lado, Gina Weasley e o seu grupo de amigas – Isabella Mormaux, Beatriz Granger (prima de Hermione) e Elizabeth Crawford – falavam e riam de tudo o que se pode considerar assunto de mulher.

-Não, mas o melhor de tudo foi quando ela apareceu naquela festa com aquele vestido roxo horrível! – disse Bea (como chamavam a Beatriz) rindo que nem perdida.

-Isso não foi nada comparado com o escândalo que foi quando o professor Flitwick a apanhou no maior amasso com o Malfoy – continuou Bella (como chamavam a Isabella).

-Ah, nem me fala nesse Malfoy, ele me mete nojo! – disse Gina fazendo cara de enjoada.

-Ele que até é bem gostoso. – declarou Bella, fazendo questão de enervar Gina.

-Tá doida? Aquilo é tão desprezível, tão repugnante, que eu nem consigo ver beleza naquilo! – respondeu ela.

“Gina estava agora no 6º ano de Hogwarts. Havia crescido
e muito nos últimos tempos. Tinham deixado de a ver simplesmente como a
protegida e indefesa irmãzinha mais nova de Ronny. Agora era mais alta, os seus
cabelos mais longos, lisos e sempre da cor do fogo, um corpo bem modelado com
tudo no sítio, o peito bem desenvolvido, enfim, um corpo que causava inveja na
maior parte das garotas de Hogwarts. Já não era mais a menininha indefesa, mas
sim uma das mais – senão a mais – garotas populares de Hogwarts. Acabara
recentemente o seu namoro com Dino Thomas, pelo qual ela nem nunca sentiu
verdadeiro amor. E Harry Potter, ela finalmente já tinha conseguido tirar da sua
cabeça.”



-Bom, vamos dar o fora daqui? Isto está demasiado cheio para o meu agrado! – disse Elizabeth, mais conhecida por Liza.

-Vamos! – concordou Gina – Sempre é melhor “desfilar” um pouquinho nos corredores – disse entre risadas. Aquele grupinho era bem animado.

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-Que tipo de aposta? – perguntava Draco não se contendo de curiosidade.

-Bom, vamos ver quem realmente é melhor; se você ou eu. – começou com o seu típico sorriso irónico – Eu escolho uma garota para você conquistar e você uma para eu conquistar. Depois vemos quem consegue primeiro. Que acha, Draco?

O sorrisinho malicioso de Nott aumentou a olhar a cara de Malfoy surpreendido. Mas ele teria de aceitar o acordo, tinha de provar para ele que era simplesmente o garoto mais irresistível de Hogwarts. E agora tinha ali na sua frente a oportunidade de enervar o seu amigo que fazia questão de apontar sempre o dedo aos seus fracassos com mulheres.

-É claro que eu vou aceitar, porque eu sei que vou ganhar! – disse também sorrindo ironicamente.

-Se eu fosse a você, não tinha tanta certeza. Temos até amanha para decidir-mos quem vão ser as garotas, tá legal?

-Óptimo – respondeu.

E nisto a conversa mudou para quadribol, depois para as aulas de Poções, a próxima visita a Hogsmead e mais uma série de coisas completamente banais. Até que chegou a hora do jantar, e tanto a Sala Comunal da Soncerina, como a da Grifinória e das outras casas, ficaram fazias.

Gina e suas amigas agora entravam deslumbrantes (como aliás estavam sempre), passando pela mesa da Soncerina, atravessando o Salão até chegar à mesa de sua casa. O jantar foi calmo, tal como o dia que havia passado, e logo depois quase todos os alunos se dirigiram ás Salas Comunais, e entre as pessoas que não o fizeram estava o grupo das meninas mais conhecidas da Grifinória.

-Gina, porque não subimos para a sala comunal? – perguntou Bella.

-Porque lá está aborrecido! Que tal uma passadinha na sala Precisa?

As restantes afirmaram com a cabeça e seguiram para o 7º andar.

“Precisamos de uma sala cómoda, iluminada, cheia de revistas e divertimentos” pensava Gina enquanto via aparecer uma porta na parede.

-Uau, Gina, que fantástico! Sua imaginação é foda!

A sala estava toda decorada de vermelho e branco, cheia de glamour, onde se podiam encontrar dois enormes sofás extremamente confortáveis, uma mesa central cheia de requinte, onde por cima se encontravam dezenas de revistas espalhadas, tinha uma televisão (Gina ficou atónica pois nunca vira tal coisa), com muitos filmes do lado (também desconhecidos para o grupo, tirando para Bea que era filha de trouxas) e muitos mais divertimentos que faziam aquela noite prometer.

Com tudo aquilo para se entreter, não tardou que se cansassem rapidamente e acabassem dormindo nos luxuosos e confortáveis sofás.

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Na manhã seguinte, Malfoy tomou um bom banho, se arrumou e desceu rapidamente para tomar o café da manhã, onde ficaria a saber qual a rapariga que teria de conquistar. Mas havia um sério problema: ainda não tinha pensado numa garota realmente difícil para conseguir resistir a Nott, pelo menos por um bom tempo.

Mas sem pensar mais, saiu de seu quarto de monitor-chefe e se dirigiu ao Salão Principal. Numa curva, esbarrou contra uma rapariga de cabelos acastanhados, que parecia muito apressada.

-Veja por onde anda, Malfoy! – disse Hermione amargamente.

-Uhh, a Sangue Ruim esquentadinha. Nem sei como vai arranjar namorado um dia. – e dizendo isto teve uma brilhante ideia.

“É isso! Como não tinha pensado antes? Aquele Nott vai pagar caro. Quero ver se consegue conquistar a Sangue Ruim!” pensou sorrindo.

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-Já pensou na garota que eu amavelmente vou ter que conquistar? – perguntou Nott a Malfoy mal este se sentou do lado tomando o café da manha.

-Antes eu preciso de esclarecer uma coisa… Quando você diz conquistar, significa exatamente o quê? – perguntou Draco levantando levemente a sobrancelha.

-Basta levar para cama… - respondeu rindo. – O que no seu caso eu acho que será impossível – disse entre gargalhadas.

-Então no seu…

-Quem é? – questionou Nott com tanta curiosidade como Draco.

-Diz você primeiro…

-Ok, ok… É a Weasley! – respondeu sorrindo abertamente.

-O quê? Você está doido? – dizia, aliás, gritava Malfoy, ficando até vermelho de raiva. Nott sabia perfeitamente que ele e a Gina Weasley não se suportavam.

-Vale qualquer garota, Malfoy! Não falámos em exceções.

Draco não sabia nem o que dizer. “Conquistar aquela pobretona? Ele vai pagar bem caro por tudo isso, ai vai! Mas o que será pior: a Granger ou a Weasley? Sinceramente, a Granger e bem mais certinha. E até que olhando bem…” - pensou olhando no mesmo tempo para a mesa da grifinória onde Gina estava sentada, bastante animada por sinal – “…aquela Weasley até que é bem gostosa!”

-Ainda bem que não falámos em exceções. A sua será a Granger! – afirmou Draco.

-Qual delas? – Nott nem queria ouvir a resposta. Desejava por tudo que fosse a Bea, pois seria muito mais fácil do que com a estudiosa metida-a-tudo Hermione Granger.

-Hermione Granger, estava a espera do quê?

-Mas..

-Não há mas nenhum! – interrompendo Nott – eu também não fiquei muito feliz com a sua escolha – disse com um olhar frio.

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N/A - Aqui está o 1º.... =D era so para avisar que o que
está escrito em ITALICO é alguém contando a história. Como se vosse uma
vozinha falando...=) Bem, espero que comentem... ja escrevi mais capitulos mas
quero comentarios para postar..=D e s nao houver comentarios... bem, talvez
poste na mesma... Bjs.
Márcia Thiara N. dos Santos: obrigada pelo comentario =D.. eu vou acompanhar sua fic tambem..

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