Passado...



Recostado sobe a sombra de uma árvore em uma propriedade próxima de Ottery St. Catchpole, encontrava-se Harry Potter observando o vasto jardim ,agora coberto de neve, pois o residente daquela casa , Arthur Weasley, conjurara a pedido de Fleur Delacour, sua futura nora.
Aquele garoto que sempre teve cabelos negros e rebeldes cujos olhos verde-vivos transpareciam a esperança que este buscava há tempos, pois Harry não era um garoto normal, descobrira sua verdadeira identidade aos onze anos, quando recebera o convite para cursar a escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Mais hoje os tempos mudarão e esta escola não mais ensina.
Agora prestes a completar dezessete anos de idade, Harry vê seu futuro traçado pela antiga profecia feita antes mesmo dele nascer. Ele sabia que ia ter que enfrentar mais cedo ou mais tarde aquele que ele mais odiava, Lord Voldemort, mesmo já tendo o feito no passado não sabia se teria coragem de lutar de novo...
No primeiro ano em Hogwarts Harry duelara com Voldemort pela posse da Pedra Filosofal. No segundo ano, Harry lutara apenas com uma mera lembrança de Voldemort, causada por uma Horcruxe, que Potter só soube o verdadeiro significado em seu sexto ano, quando o falecido Professor Dumbledore o contou sobre o passado de “Aquele-que-não-deve-ser-nomeado” ,como Voldemort é conhecido por todos aqueles que o temem.
Agora Harry se encarregou de encontrar e destruir as outras quatro Horcruxes, pois de sete, duas já foram destruídas. Ele teria de encontrar a Taça de HufflePuff, o Medalhão de Slytherine, e alguma coisa de Ravenclaw ou Gryffindor, os quatro fundadores de Hogwarts.
Harry também sabia que teria que destruir “Nagine”, a cobra de estimação de Voldemort, que também era uma Horcruxe e, a ultima e talvez a mais difícil de destruir, a parte de alma que ainda habitava o corpo de Voldemort. Corpo que Harry presenciara a formação e, mais do que presenciar, Harry participara dela, com três gotas de seu próprio sangue, trazendo assim Voldemort a sua própria face.
A morte de Dumbledore ainda estava recente em sua memória, não conseguia esquecer aquela noite nem da traição de seu antigo professor, Severo Snape, ou como se intitulava “Príncipe Mestiço”. Muitas mortes já se passaram pela vida de Harry. Perdera entes muito queridos como o padrinho, Sirius Black e seus próprios pais, Tiago e Lílian Potter, que preferiram morrer a deixar Tom Servolo Riddle “o verdadeiro nome de Voldemort” assinar Harry.
Mais também haviam alegrias na vida de Harry Potter, como seus melhores amigos Rony Weasley e Hermione Granger, seu grande amor, Gina Weasley, a irmã mais nova de Rony. Harry não poderia ficar com Gina, pois sabia que se algum dia Voldemort soubesse da sua existência, a usaria contra ele.
Harry Não sabia há quanto tempo estava ali parado, ele olhou para o céu e percebeu que a noite já caia. Ele não queria sair dali e encontrar novamente a realidade, mas ouviu-se um grito as suas costas:
--Harry querido, o jantar está servido. –Era a Sra Weasley a mãe de Rony, Harry se levantou abanou a neve do casaco e rumou em direção d’Toca como era conhecida a casa dos Weasley.
Harry não sentia fome alguma, mas entrou a pedido da Sra Weasley, aquela senhora dos cabelos ruivos encaracolados e de um rosto muito bondoso, que agora se tornara estranhamente furioso. Com as mãos nos quadris, vestindo seu típico avental florido com a varinha no bolso berrava com os gêmeos.
--QUANTAS VEZES JÁ DISSE PARA NÃO INFERNISAREM SUA IRMÃ! DEIXEM GINA EM PAZ AO MENOS NO JANTAR! –A Sra Weasley baixou o tom de voz e virou-se em direção ao outro lado da mesa de jantar. –Gina querida, não ligue para Fred e Jorge...
--Mas mamãe só queremos saber com quem Gina está namorando agora... –Replicou Fred um garoto alto de cabelos vermelhos e cheio de sardas (Fred e Jorge tinham uma loja de logros no Beco diagonal).
--... Não é nossa culpa que Gina tem trocado de namorado como se troca de vestes... –completou Jorge.
--Nos já sabemos que ela deu o fora no tal Dino Thomas, só não sabemos com quem ela está agora. –Disse Fred olhando serio para Gina.
Harry sentiu seu rosto corar, e por um segundo os olhares deles se cruzaram, Hermione percebera o constrangimento de ambos, pois falou.
--Gina está dando um tempo nos encontros Fred.
Gina olhou para Hermione como se quisesse dizer “Muito obrigado” com os olhos.
--Bem que vocês poderiam parar de discutir... E olhem os noivos! –A Sra Weasley olhou para a escada. Todos se viraram para ver aquela linda moça loira com cabelos jogados para traz como cascatas, vestindo um vestido de seda francesa, vindo acompanhada de um rapaz belo, dos cabelos vermelhos amarrados em um rabo-de-cavalo e algumas cicatrizes em seu rosto que um dia fora branco e sardado.
--Boa noite, mi famile... –Disse Fleur Delacour ela estava realmente feliz. Seu sorriso iluminava toda a cozinha e a deixava quente e abafada.
Logo atrás de Fleur e Gui, o mais velho dos Weasley-filhos, vinha à pequena garotinha francesa, tão bela quanto sua irmã, Fleur.
--Boa noite Fleur, Gui e Grabrielle. –Um homem alto, um pouco calvo, também de cabelos vermelhos, usando um casaco de pele de urso e chinelos emplumados, Arthur Weasley, pai de Rony.
--Harry querido, para onde vocês vam depois do casamento? –Perguntou a Sra Weasley colocando enormes colheres de arroz no prato do garoto.
--Nos vamos para casa dos meus tios, como queria Dumbledore e depois vamos fazer uma visita ao tumulo dos meus pais em Godric’s Hollow ai... –Harry não sabia o que dizer, se ele fala-se que iriam atrás das Horcruxes, a Sra Weasley não deixaria Rony ir.
--Ai nos vamos passar algum tempo na casa de Hermione, e voltamos para o Natal. –Emendou Rony rapidamente, procurando apoio nos olhos da garota.
--Meus pais vão para uma conferencia de dentistas e convidaram Harry e Rony para irem com a gente. –Hermione confirmou a mentira.
--Eu vou mãe. –Falou Rony, ele era alto, desengonçado, tinha nariz pontudo e cabelos tão vermelhos quanto os outros.
--Não sei, não... –Começou a Sra Weasley.
--Agora eu sou maior de idade...
--Deixe-o ir Sra Weasley, meus pais se responsabilizam. –Disse Hermione agitando seus cabelos castanhos e muito crespos, ela tinha olhos castanhos e era quase do mesmo tamanho que Harry.
--Ele vai... –O Sr Weasley encerou o assunto.
--É, ele vai dormir, como todos os outros... –A Sra Weasley se levantou e começou a recolher a mesa.
Todos se levantaram e se dirigiram a escada, Harry, Rony e Mione subiram juntos para o quarto.
--Bela mentira, Rony...
--Muito obrigado Hermione...
A noite fora um pouco perturbada para Harry, pois este sabia que amanhã a está hora não estaria mais na quela casa, aconchegante e fora de perigo.

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