Capítulo IV - reformado

Capítulo IV: Encontros

 

“A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida” (Vinícius de Moraes)

 

Narrado por Sirius Black

  Droga! Estou atrasado – de novo - McGonagall já ameaçara me transformar em um relógio para ver se eu não me atraso mais, não que eu ache que ela vá mesmo me transformar, mas é melhor não abusar, olhei no relógio, dois minutos e eu ainda estava no segundo andar, a sala da McGonagall é no quinto, estou ferrado, “melhor correr Sirius” pensei comigo e foi o que eu fiz, corri.

Eu estava correndo a toda quando virei no terceiro andar sem nem olhar se alguém vinha ao meu encontro, quando PLAFT, eu trombei com alguém, minha mochila estava aberta e meu material se esparramou todo no chão.

Droga! Era só o que me faltava, comecei a recolher meu material e nem olhei para a pessoa com quem havia trombado, ia pegar meu livro de Poções quando alguém o pegou também, minha mãe encostou na da pessoa, era uma garota, sua mão é macia e delicada. Ergui os olhos, ela estava parada me fitando, com os olhos azuis profundos, pude ver meu próprio rosto refletido naquelas íris claras.

- Black! Black! – ela me chamou, eu ainda estava perdido em seus olhos.

- Hã? Oi. – respondi meio abobalhado.

- Você está bem? – quis saber ela.

- Uhum, estou sim. – falei para ela. – Mas como sabe meu nome,  por acaso já saí com você? – falei tentando me lembrar onde havia a visto. Ela revirou os olhos.

- Não, não saiu não. – ela falou irritada. – Sou Lílien Taylor, amiga da Evans.

Puta que pariu! Era ela como eu não me lembrei? Que idiota.

- Você está indo para a sala da McGonagall? – perguntou ela.

- Sim, estou.

- Então você está atrasado, bem atrasado. – ela falou olhando no relógio em seu pulso.

Puta que pariu de novo! Agora eu tenho certeza que McGonagall vai mesmo me transformar em um relógio.

- Droga! – falei. – Mas e você não vai para a sala dela?

- Vou, mas estou indo buscar um livro que ela mesma me pediu, se me dá licença, eu já vou indo. – ela falou sorrindo.

- Até mais. – falei bobo com seu sorriso.

- Até. – ela falou e saiu.

Fiquei ali por alguns segundos olhando-a dobrar o corredor, até que me lembrei que estava atrasado.

- Droga!Droga!Droga! – falei correndo para a sala de aula.

 McGonagall me olhou atravessado quando entrei na sala.

- Senhor Black, será que ameaçá-lo não é o suficiente, será que eu terei que realmente transformá-lo em um relógio? – falou ela.

- Desculpe professora, mas aconteceu um acidente. – falei quase sem fôlego.

- Ora poupe-me de suas desculpas, e sente-se logo no seu lugar. – ela falou, corri para o meu lugar ao lado de James, que estava segurando a risada. Bobão.

Dois minutos depois Taylor voltou carregando um livro grosso e entregou-o a McGonagall.

Narrado por Lílien Taylor

Não acredito! Ainda não acredito que de todas as pessoas para encontrar nos corredores eu encontrei justo ele, alguém estava querendo tirar uma com a minha cara só pode. Olhei para o lado, ele estava sentado ao lado de James, ele é tão lindo...

Não! Droga Lílien, pensei comigo mesma, eu não podia me sentir assim por ele, eu jurei não gostar dele. Desde que ele e James aprontaram com a Lily eu jurei que iria esquecê-lo, eu era apaixonada por ele mais isso passou. Tem que ter passado.

Voltei a prestar atenção no que McGonagall estava falando deixando que meus pensamentos sobre o Black voltassem a ocupar seu lugar lá no fundinho da minha memória.

- Senhorita Taylor – falou a professora.

- Sim, professora. – falei, ela me olhou e ergueu as sobrancelhas, senti Lily me cutucar.

- Anda logo responde – ela sussurrou. Droga! McGonagall me fez uma pergunta, que eu não escutei qual foi.

- Desculpe professora, poderia repetir a pergunta? – perguntei sem graça, ela suspirou.

- Esqueça senhorita, deixa para lá. – ela voltou a explicar a matéria.

- O que aconteceu com você? – perguntou Lily brava.

- Nada. – falei, sentindo meu rosto esquentar. Lily olhou por sobre o meu ombro para a mesa onde Black e Potter estavam.

- Nada, sei, por acaso esse “nada” se chama Sirius Black. – ela falou rindo quando meu rosto ficou ainda mais vermelho de vergonha. – Não, não tem nada haver com o Black. –falei brava. – Agora preste atenção.

- Ok, senhorita ‘eu presto sempre atenção, mas a um minuto estava ocupada demais pensando no Black para ouvir a professora’ – ela brincou. Bufei, Alice e Isabella estavam sentadas atrás de nós e riram com a brincadeira, revirei os olhos.

- Já chega. – reclamei.

A aula passou lenta demais para o meu gosto, Lily, Bella e Lice ficaram o tempo todo tirando uma com a minha cara, quando a professora não estava olhando, confesso que não aprendi muita coisa, meus pensamentos não saiam do corredor do terceiro andar e lembrar daqueles olhos azuis acinzentados, fixados nos meus não ajudou em nada. Droga, mil vezes droga. Merlin, o que eu fiz para merecer isso?

O sinal bateu anunciando o fim da aula, saimos da sala eu e Lily seguimos para a aula de Poções, Bella foi para a Biblioteca, já que tinha esse tempo livre e Alice foi para Astronomia. Nossa aula será com a Sonserina, falando sério, ninguém merece.

Narrado por Isabella Smith

Lilien estava muito pensativa, pensativa demais, tenho certeza que aconteceu algo, até mesmo por que ela não parava de olhar para o Black, mas isso não é assunto meu, então... Fui para a biblioteca, sempre vou à biblioteca nos meus tempos livres, é tão bom lá, mesmo com Madame Pince nos espionando para garantir que não iremos rasgar, rabiscar, manchar, estragar ou deteriorar nenhum livro, sinceramente, na minha opinião ela deve ser meio tã tã da cabeça, só pode.

Entrei na biblioteca e guardei meu material em um dos armários, afinal é proibido entrar com bolsas, mochilas, sacolas e etc, como eu disse Madame Pince é meio neurótica, se algum aluno entrar comendo aqui ela arranca o fígado do coitado, ela morre só de pensar em um desses livros manchado, coitada.

Fui para a mesa onde sempre me sentava, ela fica no fundo, em um cantinho sossegado, não que a biblioteca não seja sossegada, é, e muito, se Madame Pince ouvir um pio sequer ela expulsa o aluno da biblioteca, eu disse ele tem problemas, sérios problemas. Sente, e abri o meu caderno, o professor Storm pediu um trabalho com de no mínimo dois metros de pergaminho sobre lobisomens, fala sério esse é outro doido, digo, doido mesmo, ele tem um cabelão estilo Zé Ramalho, haha e às vezes não fala coisa com coisa, ele jura que existem lobisomens na escola, eu hein.

Levantei e fui até uma das prateleiras para pegar um livro sobre criaturas mágicas, legal, é na última, ou melhor, na primeira prateleira de cima. Não sei se contei, mas eu sou baixinha, então eu meio que não alcanço a prateleira, legal, muito legal, fiquei na ponta dos pés e me estiquei o máximo, nada, mas que droga, eu ainda me esticava quando vi um braço passar por cima de mim e pegar o livro, virei, Remus Lupin estava parado na minha frente praticamente colado em mim, sorrindo.

- Acho que você precisa disso - ele disse me entregando o livro.

- Obrigada. – falei corando.

- Smith, não é? Isabella Smith.

- É – falei corando ainda mais, ele deve estar impressionado com a minha (não) capacidade de fala, saco, preciso falar algo mais. – Obrigada – falei agradecendo pelo livro.

- Não por isso. – ele falou e sorriu de novo. Sorri também e fiquei lá olhando para ele feito uma pateta, ele é tão... Lindo, loiro, olhos claros e enigmáticos, um pouco magro, mas tão misterioso, droga, eu ainda me lembro do que ele me fazia sentir no segundo ano, era como se ele fosse um livro de suspense esperando para que eu o abrisse e desvendasse seus segredos, suspirei.

- Eu preciso fazer um trabalho, quer sentar comigo? – falei tomando coragem.

- Claro, por que não? – ele sorriu. Fomos para a mesa e nos sentamos, abri o livro procurando por lobisomens no índice. Criaturas Noturnas, página vinte e sete. Remus me observava.

- O que foi? – perguntei.

- Nada, eu só estava retrocedendo um pouco no tempo, me lembrando do segundo ano.

- Ah. – falei lembrar do segundo ano é um pouco, difícil. – Foi um ano bem difícil. – falei.

- É, eu sinto muito pelo o que aconteceu, mas não era disso que e estava lembrando, mas de como você e as meninas apoiaram a Lily, foi um belo ato. – ele disse.

- É o que amigas fazem. – falei, ele sorriu.

 

-É.

Narrado por Remus Lupin

Ficamos um bom tempo conversando aos sussurros para que Madame Pince não ouvisse, fazia tanto tempo que eu não via Isabella, era bom conversar com ela, reparei em como ela passava as mãos pelos cabelos com frequencia, e mordia o lábio inferior enquanto falava, ou pensava, ela estava entretida no trabalho, enquanto eu a observava.

- Então o que trabalho é esse que você está fazendo com tanto emprenho? – perguntei.

- O trabalho do professor Storm, sobre os lobisomens. – ela falou, gelei. – Você já fez o seu? – ela perguntou e sorriu.

- Ah, já, eu já fiz. – falei nervoso, ela pareceu notar algo, sorri para disfarcar e ela sorriu de volta.

- É interessante, por um lado – ela falou – incrível como um lobisomem quando não está transformado possa se parecer tanto com uma pessoa normal, não acha? – perguntou ela.

- Ah, é, muito interessante. – respondi desconfortável.

- Tá tudo bem? – ela perguntou.

- Sim, está é só que eu lembrei que tenho algumas coisas para fazer, me desculpe tenho que ir. – falei me levantando.

- Ah, tudo bem. – ela sorriu, sorri de volta.

- Até mais então. – disse.

- Até.

Sai da biblioteca rapidamente, respirando aliviado quando cheguei ao corredor, eu não podia ficar ali, acabaria revelando quem sou, ou então ela acabaria percebendo algo em comum entre mim e o lobisomem descrito no livro e sairia gritando feito uma louca. Fui para os jardins e me sentei na beira do lado negro, peguei uma pedrinha e joguei no lago, suspirei, eu odeio ser o que sou, só de pensar que nunca poderei ter uma vida normal, uma profissão privilegiada, uma esposa, e muito menos filhos eu sinto vontade de gritar, ou sei lá sumir no mundo, era dolorosa saber que nunca poderei ter nada disso, não se eu não quiser transformar a vida das pessoas ao meu redor num verdadeiro inferno. Olhei para o lago, a Lula Gigante produzia bolhas de ar ao se mover em baixo d’água. Fiquei sentado na grama olhando para o nada até dar o meu horário.

 

Narrado por Alice Filbet

 

Entrei na torre e sentei numa das mesas perto da janela, me lembro de me sentar nessa mesma mesa nos dois primeiros anos aqui em Hogwarts, era bom estar de volta, não que não fosse bom na França, era, e muito, afinal hello estávamos na França, mas a Inglaterra é minha verdadeira casa, eu me sinto bem em Hogwarts, digo, bem mesmo, enfim abri meu caderno olhando minhas anotações da aula passada quando alguém colocou as mãos sobre os meus olhos.

- Adivinha quem é. – falou um rapaz. Coloquei minhas mãos sobre as dele, tentando reconhecer, mas não reconheci.

- Hã, eu te conheço? – perguntei.

- Sim. – ele riu.

- Legal. – falei – Uma dica cairia bem. – disse.

- Faz muito tempo que eu não te vejo.

- Há, você e todos na escola, essa não funciona, outra, por favor. – reclamei, ele riu de novo.

- Eu costumava te chamar por um apelido, do qual você não gostava. – ele falou.

Pensei nos apelidos que ganhei ao longo dos anos, na França chamavam-me Wonderland, sim uma comparação boba, com aquele famoso livro trouxa Alice in Wonderland, me chamavam assim pelo fato de eu ser loura, me chamar Alice e ser um pouco...distraída, ta bastaaaante distraída. Tentei lembrar dos apelidos que tinha aqui em Hogwarts, as meninas me chamavam de Lice, os meninos geralmente me chamavam de...Alice a não ser o Longbottom, é ele me chamava de...Berbie, não Barbie, a mãe dele é trouxa então ele sabia tudo sobre o mundo trouxa e dizia que havia uma boneca loura a Barbie, então ele vivia me chamando de Barbie, eu odiava o apelido e aimeuDeus.

- Frank Longbottom. – arfei.

- Até que enfim, pensei que nunca iria descobrir. – ele disse tirando a mão dos meus olhos. Olhei para ele boquiaberta, Frank nunca fora um dos garotos mais bonitos da escola, mas agora ele estava completamente lindo, forte, o cabelo curto no melhor estilo daquele herói trouxa, o super-homem, não o Clark Kent nerd, mas o super-homem mesmo.

-AimeuDeus! – falei abraçando-o. Frank e eu éramos amigos, sabe aqueles amigos que vivem brigando, quando tínhamos doze anos éramos assim, vivíamos brigando, mas quando eu não estava com as meninas estava com ele.

- Senti saudades. - ele disse me apertando.

- Também senti a sua. – falei.

- Então, será que eu posso me sentar aqui? – ele perguntou.

- Claro que pode. – respondi enquanto ele sentava ao meu lado, reparei  que nunca havia percebido como seu sorriso era tão lindo.

Narrado por Frank Longbottom

Alice tagarelava toda animada quando a professora chegou, e ela teve que parar de falar, não que ela conseguisse, Alice é um a pessoa calma, mas quando começa a falar de um assunto logo se transforma em outra pessoa, uma pessoa muito tagarela.

- Você é tão tagarela. – falei rindo.

- Eu sei, já me falaram isso um bilhão de vezes. – ela deu de ombros. Isso é algo que eu gosto em Alice, ele não liga para críticas, não se aborrece por causa delas.

- Senhorita Filbet, gostaria de nos falar algo? – perguntou a professora zangada.

-Não professora, desculpe. – disse Alice segurando o riso. Sorri.

-Ótimo. – falou a professora voltando a dar a aula.

- Você não tem jeito, mesmo. – falei, ela revirou os olhos.

- Shiiii, eu quero prestar atenção. – ela fingiu. Não aguentei e deu risada, vi a professora me olhar de cara feia.

- Qual é a piada senhor Longbottom? – perguntou a professora.

- Desculpe professora - falei segurando o riso.

- Se eu tiver que chamar a atenção de algum dos dois mais uma vez – ela ameaçou. –Considerem-se na detenção. – ela terminou. Assenti, Alice estava quase chorando enquanto segurava o riso.

- A culpa é toda sua Barbie. – falei provocando-a. Ela ergueu uma das sobrancelhas.

- Barbie é a...- ela começou.

- Epa, cuidado com o que fala mocinha. – brinquei.

- Ou o que? – ela provocou.

- Você não vai querer saber. – cheguei mais perto. Ela olhou bem para mim, e caiu na risada. Sério, às vezes eu acho que ela tem problemas, sérios problemas.

- Agora já chega senhorita Filbet e senhor Longbottom, detenção. – falou a professora brava.

Narrado por Lílian Evans

A aula com a Sonserina foi um saco, como sempre, não gostei nenhum pouco daqueles magricelas pálidos me olhando como se eu fosse algum experimento cientifico, hello, só se passaram cinco anos, eu sei que mudei, mas poxa será que ninguém ensinou a eles que é falta de educação ficar encarando.

Fui para a sala comunal do monitores, sim, eu mal voltei para Hogwarts e já fui prestigiada com o cargo de monitora chefe, a antiga aluna precisou sair da escola, então graças às minhas notas exemplares lá da França Dumbledore me convidou a ser monitora, e eu aceitei lógico, ainda mais depois de saber que os monitores tem total liberdade de tirar pontos dos alunos e dar detenções, resumindo a partir de hoje os Marotos estão ferradinhos em minhas mãos.

Cheguei ao salão comunal, diferente do salão comunal da Grifinória, não era a Mulher Gorda que ficava na porta esperando a senha, mas uma bela jovem de longos cabelos negros.

- Senha? – perguntou ela gentilmente.

- Chudley Cannons. – falei, ela sorriu e abriu a porta. Suponho que seja meu colega monitor que escolhera a senha, afinal sala comunal do monitores, os próprios podiam escolher a senha, eu não ligo para a nossa, afinal, apesar de não parecer eu gosto de Quadribol e sim eu torço pelo Chudley.

A sala comunal dos monitores é quase uma réplica do salão comunal da Grifinória, só que um pouco mais bagunçado, pelo visto meu colega monitor é bem bagunceiro, fui andando pela sala e parei estática, jogado no chão perto da escada do quarto do meu colega havia um sutiã roxo berrante, ergui uma das sobrancelhas, tenho a impressão de que isso não foi deixado aqui pela antiga monitora, suspirei e subi para o meu quarto.

Deixa uma bolsa, e o resto do meu material em cima da cama, não me surpreendi ao ver minhas roupas guardadas no enorme guarda-roupa que havia no quarto. Ouvi um barulho no andar de baixo, pelo visto meu colega acaba de chegar, desci as escadas na esperança de ver Remus Lupin lá em baixo, ele é o melhor aluno da Grifinória, nada mais justo ele ser o Monitor Chefe, mas para a minha surpresa não era Remus.

- Potter? – falei parando estática na escada.

- Evans? – ele falou surpreso.

Narrado por James Potter

- O que você está fazendo aqui? – perguntei fitando a ruiva.

- Hã, a partir de agora, eu durmo aqui. – ela falou.

- Espera, você é a nova monitora?

- Sim. – ela respondeu com um sorriso sarcástico, droga, eu estou começando a levar a sério aquele bilhete que ela me deixou quando foi embora. Será que essa garota vai mesmo me perseguir, era só o que me faltava.

- Surpreso? – ela perguntou.

- Um pouco. – respondi.

- Ótimo. – ela respondeu. Pelo jeito ela gosta de surpreender. – Querendo ou não vai ter que suportar a minha presença. – ela provocou. Pelo jeito ela também gosta de provocar.

- E quem disse que eu não quero? – falei, se ela gosta de provocações, eu também. Subi as escadas e estava entrando no quarto quando ela disse.

- Se eu fosse você começaria a dormir com a porta trancada.

Olhei para ela.

- Sabe com é, um dia você pode simplesmente não acordar. – ela sussurrou.

- Acho que eu perceberia quando alguém como você entrasse no meu quarto, mesmo se estivesse dormindo. – rebati sorrindo.

- Eu nunca disse que seria eu a fazer esse bem para a humanidade Potter. –ela disse erguendo a sobrancelha, eu desfiz meu sorriso e entrei no quarto.

- Louca, – sussurrei – só pode ser louca. Ótimo era só o que faltava, os N.I.E.M’s estão ai, os professores estão feito doidos passando zilhões de trabalhos, exigindo o melhor de nós, e agora uma ruiva psicopata com sede de vingança, vai ser minha colega monitora, beleza.

Embora, eu tenho que admitir vai ser muito bom, ter essa ruiva dividindo a sala comunal, apenas nós dois. Sorri deixando que imagens nem um pouco inocentes passassem pela minha mente, sei como domar essa ruiva veremos se ela aguentará as provocações, ainda sorrindo entrei no chuveiro para tomar uma bucha fria.

 

n/a: Podem me matar eu deixo, sei que o capítulo ta uma porcaria, mas pelo menos tem 10 páginas né hehe...sinto muito pela demora galera, só tem uma palavra que serve como explicação: Faculdade, enfim, espero que gostem.

Beijos, Talita

n/b:  Como é que isso não ficou bom? Ta de brincadeira né? Essa parte final ficou perfeita. Principalmente quando a Lily manda ele dormir com porta trancada. Own, destaque para Alice e Frank, meu casal paixão, amo esses dois. Remus e Bella também são umas graças. MAS, nada se compara ao Sirius babando pela Lilien. 

Agora Dona Talita Helen, vamos tratar de puxar sua orelha, eu aqui mortinha de curiosidade para ler e a senhorita me demora todo esse tempo? Só perdôo porque tu tem a faculdade e tal. E olha só esse capitulo não está uma porcaria. Tá maravilhoso, é o meu preferido da fic. Que a propósito é o meu bebê. Amo essa fic.

Beijones pra quem comenta (e um peteleco pra quem não comenta),

Michelle Freire.

n/a²: Puxão de orelha dado, Michelle escreveu um livro na n/b hahah ameei...

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.