Cap. 2 - Perverso Anjo

Cap. 2 - Perverso Anjo



- Somos só eu e você agora Potter... - Disse Malfoy rindo sobre o corpo aparentemente gélido de Filch no chão. - Se eu fosse você teria muito, muito medo de mim...

- Agora você está acabado, Malfoy... - Disse Harry. - Filch irá acordar de uma maneira ou de outra.

- Você não tem noção do que eu aprendi a fazer desde que o Lorde das Trevas voltou, Potter... - Malfoy se deliciava com a surpresa de Harry. - Só para acabar com suas falsas esperanças, pode ter certeza que o meu plano não está sujeito a falhas...

Antes que Harry pudesse falar algo o sonserino continuou.

- Quando Filch acordar - e garanto que isso só deve acontecer daqui a umas duas horas - Ele vai achar que o tempo não passou, vai achar que tomou apenas um escorregão idiota. - Harry não tinha nem noção do que Malfoy planejava, mas com certeza iria ser bem pior do que o planejado por Filch. - Você poderá gritar a vontade pois quanto mais você gritar mais Umbridge ficará satisfeita... Se você não lembra era para você estar sendo torturado agora...

Harry não respondeu. Ele olhava com desgosto para Malfoy.

- Você não sabe quanto tempo eu esperei por esse momento... a vingança... - Malfoy tinha seu olhar vidrado em Harry... o sonserino parecia estar alucinado pelo garoto... - Esse momento chegou!

- Vingança? - Disse Harry perplexo.

O sonserino encostou sua mão sobre o rosto do grifinório e aproximou sua própria face da dele... Por alguns segundos Malfoy estudou os traços de Harry para só depois falar em sussurro no ouvido do garoto:

- Em breve você saberá.

- O que você quer comigo? - Disse Harry em visível nervosismo.

- Tantos anos... - Para o alívio de Harry, Malfoy se distanciou e começou a andar pela sala. - Tanto tempo esperando esse dia, tanto tempo esperando lhe encontrar frente a frente sem nenhum de seus amigos para interromper... Tanto tempo imaginando o que eu iria fazer com você, Potter.

- O QUE VOCÊ VAI FAZER COMIGO!? - Harry estava desesperado... Simplesmente não tinha como fugir, Malfoy estava certo, seu plano não tinha falhas... Harry não queria aceitar mas essa era a verdade: Malfoy vencera.

- Você realmente quer saber? - O brilho cruel nos olhos de Malfoy dava arrepios em Harry... O sonserino se aproximou dele novamente. - Você irá sofrer muito hoje... - Harry podia sentir a respiração do loiro cada vez maior... Malfoy chegava mais próximo de seu arqui-rival... Harry sentia o suor de seu inimigo surgindo por sua pele, ele sentia o coração pulsante de ansiedade do sonserino bater fortemente... A proximidade entre os dois permitia um contato maior, como se fosse capaz ver a alma um do outro...

- Eu tenho nojo de você! - Sussurrou Harry cuspindo sobre o rosto de Malfoy.

- Eu não tenho nojo de sua saliva, Potter. - Malfoy continuava com a mesma pose... Parecia que o gesto de Harry não havia alterado em nada sua motivação, seu orgulho. - Pelo contrário, eu sei fazer algo bem pior que isso...

Malfoy cuspiu sobre os lábios de Harry e seguiu se aproximando mais ainda até tocar-lhe os lábios. Harry sentiu um nojo seguido de espanto... Como? Ele era capaz de imaginar qualquer coisa de Malfoy mas com certeza ele nunca esperava uma reação como essa... Será que ele está fazendo isso só para me humilhar? Pesava Harry. Não! Não pode ser verdade! Harry não sabia o que estava acontecendo, mas de uma coisa ele tinha certeza: Ele não iria abrir a boca, ele iria resistir até o fim as inúmeras tentativas de Malfoy introduzir a língua, mas Malfoy insistia, tentava penetrar Harry a força... Nojo, simplesmente nojo... Harry sentia náuseas por sentir seu lábios serem tocados sem nenhum respeito.

- BICHA! - Gritou Harry ao cessar o beijo.

Malfoy riu.

- Suas palavras não me ofendem... Nada do que você disser irá me ofender. - Harry sentia cada vez mais nojo de si mesmo principalmente quando Malfoy tocava suas pernas lentamente, mãos imundas de uma pessoa sem caráter agora passeavam pelo corpo de Harry que, parado sem poder se mexer para evitar, estava destinado a agüentar essas provocações.

- Por quê?

- Potter... Você tem muito o que aprender. - Malfoy deslizava suas mãos sobre o corpo de Harry explorando cada parte da sua anatomia quase perfeita. - Digamos que eu tenho um fetiche por garotinhos bonzinhos... Ah Potter... Não me olhe com essa cara, até parece que você não gostou do beijo... Não será de total desagrado para você, afinal, quem nunca quis ter alguém loirinho e lindo como eu por perto...

- Eu te ODEIO, Malfoy.

- Eu estou pouco me fudendo para o que você acha de mim! - Disse Malfoy em tom enérgico. - Se você ainda não percebeu sou eu quem estou em vantagem aqui e você vai fazer tudo o que eu quiser!

Harry não respondeu... Na verdade não tinha nada para responder. Nada do que Malfoy falava era mentira, ele estava nas mãos do sonserino e completamente vulnerável... Harry odiava ter que admitir mas realmente estava muito encrencado.

- Vamos começar a brincadeira, Potter? - Disse Malfoy num sorriso astuto.

Harry estava nervoso... Ele sabia o que iria acontecer mas não sabia como iria acontecer... O garoto não estava preparado para tal provação... Como era possível?... O "menino que sobreviveu" já havia escapado de tantas encrencas piores do que aquela várias vezes e não era possível que justo dessa ele não iria escapar...

Ele tinha que pensar em um plano rápido, mas que plano? Não vinha nenhuma idéia na cabeça de Harry naquele momento a não ser fechar os olhos e esperar pelo pior.

Malfoy já tirava sua camisa pouco a pouco... O tempo estava passando... Harry tinha que pensar em algo...

- O que você está achando do meu corpo, Potter? - Malfoy tirara sua camisa e mostrava um corpo pálido, fruto da falta de Sol, porém malhado pelo quadribol. - Vamos Potter... Analise! Encoste no meu corpo!

Harry não fez menção de responder. Ele estava concentrado... Apesar do nojo que ele sentia de tudo aquilo ele não podia deixar de sentir o clima de excitação que girava em torno do ambiente... A cada reação involuntária de seu corpo, mais nojo ele sentia de si mesmo.

- Eu vou soltar a sua mão direita para você me sentir... - Disse Malfoy. - Mas se você fizer alguma gracinha... Você vai se arrepender muito, Potter!

De repente a corrente que segurava a mão direita do garoto se soltou e desapareceu em seguida... A mão de Harry formigava tamanha era a pressão que ela estava segura. Apesar disso tudo ele desejava ainda ter a mão presa para não precisar tocar em Malfoy.

- Vamos Potter. - Disse Malfoy. - Coloque sua mão sobre o meu peito!

Harry não iria obedecer. Ele não queria fazer isso, era uma questão de honra para o garoto... Uma coisa é ser obrigado a fazer algo, outra era fazer involuntariamente e se partisse dele ele não iria encostar nem um dedo em Malfoy.

- Vamos garoto!

- Não!

- QUANDO EU MANDAR É PARA OBEDECER! - Berrou Malfoy.

No mesmo instante Harry começou a ficar tonto... o mundo parecia girar a sua volta e uma luz prateada tomou conta de sua visão.Seu corpo começou a tremer como se estivesse em convulsão e de repente parecia que seus ossos iriam sair para fora do corpo com uma dor insuportável. O braço que estava desamarrado se debatia freneticamente em quanto os outros tentando se soltar acabavam por aumentar ainda mais a dor... Harry perdeu completamente a noção do tempo e espaço, todos os seus pensamentos desapareceram de sua cabeça... ele só conseguia pensar na dor... Ele não iria agüentar mais, ele sentia seus ossos descolarem um dos outros com uma dor incrivelmente profunda.



- Isso não nada do que a cadeira pode fazer com a pessoa. - De repente a dor passara e ele se sentia como se não tivesse acontecido nada. - Essa é a dor do primeiro nível... o segundo nível poderá acarretar em danos irreversíveis...

Em um instante Harry estava morrendo por uma dor mais do que insuportável e no momento seguinte sentia-se como se nada tivesse acontecido... O garoto começava a entender o verdadeiro poder dessa tal cadeira e agora sabia mais do que nunca que não tinha como fugir de Malfoy.

- Agora eu quero que você me sinta! - Malfoy conduziu as mãos tremulas de seu rival até seu peito nu...

Harry sentiu um corpo quente e úmido, com formas grossas... Ele não sabia o que fazer... O menino conseguia sentir os fortes batimentos cardíacos do sonserino, o que mostrava que ele também estava nervoso...

- Explore meu corpo Potter! Dessa essa mão!

A vontade de Harry era completamente oposta a vontade de seu corpo... Ele sentia, apesar de tudo, um certo prazer no que estava fazendo, seus dedos tateavam com vontade o corpo de seu inimigo, seu corpo não fazia objeção quanto a pessoa ou ao sexo mas ele fazia! Essas vontades contraditórias formavam uma briga interna no coração do garoto e arrancavam lágrimas de raiva do grifinório.

Harry descia seus dedos incertos pelo corpo do inimigo. Ele sentia o suor do garoto formar em seus poros e descer corpo abaixo... O cheiro de suor que os garotos exalavam trabalhavam como estimulante ao prazer... Era inevitável que Harry desejasse seu rival...

- Isso... - Dizia Malfoy já visivelmente atordoado com as carícias. - Agora eu quero que você calmamente desça meu zíper...

Harry olhou espantado para Malfoy... Não! Era contra todos os princípios de Harry o que Malfoy queria que ele fizesse... Harry tinha orgulho! Ele não iria fazer aquilo...

Harry pensou... Do que adiantaria dizer "não"? Malfoy iria tortura-lo até conseguir o que queria... Na verdade seu corpo insistia para continuar, mas ele tinha nojo, ele odiava Malfoy... Mas não era uma razão de querer ou não querer... Ele teria que fazer aquilo por bem ou por mal.

As mãos de Harry tremiam... Conscientizado do que tinha que fazer o garoto encostou seus dedos no zíper da calça... Harry já conseguia sentir ainda que superficialmente o membro pulsante do sonserino...

O que será que Malfoy iria fazer em diante? Harry achava que sabia a resposta, mas a cada vez que pensava no assunto sentia um terrível enjôo.

Harry desceu a calça do sonserino... O membro do garoto era visivelmente avantajado ainda que escondido pelas roupas íntimas... Era inevitável a excitação de Harry ao ver o que lhe esperava logo adiante...

Enfim chegara aquele momento... Harry já sabia que era inevitável fugir... Ele não conseguia acreditar no que presenciava... O grifinório já havia fugido tantas vezes das garras de Voldemort e agora fora aprisionado por Malfoy.

- E então, Potter? - Dizia Malfoy semi-nu - O que achou de mim?

Harry não mais respondia e nem olhava nos olhos de seu rival... A vergonha surgira por suas entranhas e tomara conta de seu corpo... Sua figura antes imponente e sublime havia se transformado em vergonha... Ele não era o Harry Potter fora um dia... Ele era digno de dó...

- Não consegue olhar nos meus olhos?... BICHA! - Dizia Draco. - Onde está aquele famoso Harry Potter? ... Eu sempre soube que atrás dessa cicatriz nojenta você não era NINGUÉM!

Essas palavras entraram direto no coração de Harry... Malfoy tinha razão... Ele não era ninguém, nunca fora e nunca tivera nada de especial... O choro antes prendido na garganta do garoto, agora despejava em lágrimas, lágrimas que escorriam involuntariamente sobre sua face.

- Eu vou te desprender da cadeira! - Malfoy apontava sua varinha na direção do peito de Harry. - Mas se você fizer alguma gracinha... Pode ter certeza, Potter, vai sofrer muito antes de morrer!

Harry sentiu a cadeira se movimentar e no momento seguinte todas as fendas que prendiam seu corpo desapareceram... Um sensação de alívio percorreu o corpo do garoto... enfim o sangue corria liberto pelas suas veias...

- Levante-se! - Em tom ameaçador, Malfoy continuava a mirar sua varinha sobre o peito de Harry. - Isso... Assim que eu gosto... Uma bicha obediente!

- Acabe logo com isso, Malfoy! - Dizia Harry. - Seja rápido com o que está querendo de mim!

- Você esta ansioso para ser invadido, Potter? - Malfoy dava gargalhadas. - Quem diria... TIRE SUAS VESTES!

...

....

...

- TIRE SUAS VESTES! - Gritou Malfoy. - Não é só porque você saiu da cadeira que vai deixar de sofrer!... - Malfoy ergueu a varinha. - Crucio!

Uma incrível dor se apossou do corpo de Harry... Uma dor muito semelhante a da cadeira, que atingia todo o seu corpo... Parecia que o crânio de Harry havia rachado ao meio; ele estava tonto e se debatia no chão... A dor se tornara insuportável... Ele não agüentava mais... preferia a morte... Ele gritava como nunca havia gritado antes... Sua cicatriz estava doendo...Ele não conseguia mais pensar... A sala girava a sua volta, tudo girava a sua volta, sua cabeça latejava em dor... Nããão!!!

A dor passou, mas ao contrário da cadeira, essa dor deixava marcas. Ele sentia seu corpo latejar; sua cabeça e sua cicatriz doíam como nunca...

- TIRE SUAS VESTES SE NÃO QUISER SOFRER NOVAMENTE!

Harry obedeceu... Seu corpo já doía por demais e ele não queria sentir aquela dor novamente por nada no mundo...

As pesadas vestes de Hogwarts foram rapidamente tiradas pelo garoto e em segundos ele estava apenas de cueca sobre a sala... A brisa gelada que entrava no ambiente por uma pequena fresta batia nas costas do grifinório fazendo cada pêlo do garoto arrepiar... Agora sim estavam os dois semi-nus pronto para começarem o que Harry mais temia.



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.