Carta <i>dele</i>...



Harry foi até a sala. Quando sentou no sofá, sua cicatriz começou a arder. Fechou os olhos e sentiu seu corpo doer. Abriu-os de novo e se viu entrando em uma cabana negra no meio de uma floresta, dentro da qual tinha uma poltrona vermelho-sangue. Ele sentou-se e viu uma figura familiar vindo falar-lhe algo.
-Mestre, o pequeno vem cumprido sua nova missão bem. Ouvi rumores de que a garota está mordendo a isca. Daqui a pouco teremos ela entre nós.
-Ótimo-disse Harry-Perfeito. Será perfeita para capturamos o maldito... POTTER!
-O que houve, Mi..?
-Potter está novamente em minha mente. Basta. Esta noite começarei a praticar oclumência!
Harry voltou à sala. Hermione estava a sua frente, um pouco melhor.
-Harry, o que foi?
-Tive um sonho estranho... Eu, quer dizer, Voldemort falava sobre uma missão, uma garota, me capturar... Mas não deu para saber muita coisa.
-Gina me contou que queria falar comigo. O que foi?
-Eu achei um jornal no armário de Sirius.-E narrou as memórias que vira na penseira.
-Harry, isso não estaria lá em vão. É provável que tenha algo a ver com Horcruxes ou...
-Não sei. É meio estranho Riddle ter matado Gryffindor. Não faz muito nexo toda a história. Ainda mais com Gryffindor usando apenas sua espada.
-É realmente estranho. Não ajudou em muita coisa.
-E a memória de Régulo. Uma briga dele com a família. O que que tem a ver? Só se... Espere!
-O quê?
-Régulo tinha algo parecido com um medalhão na mão. Será que era a horcrux?
-Mas o que ele estaria fazendo com uma horcrux?
-Não faço a menor idéia.
-Olha Harry. Acho melhor você ir para casa descansar um pouco. Es´ta muito neurótico. Amanhã apareça aqui. Nós vamos dar uma volta por aí.
-Tudo bem. Diga a Gina que mandei um beijo. E bem, pense um pouco no Rony..
-Harry! Está na hora de você ir. Andando!
Então, num estalo, Harry aparatou e foi parar no Largo Grimmauld, número Doze, lugar onde foi dormir, nervoso e ancioso, aquela noite.
No outro dia, acordou, mas ficou sentado na cama. Pensando em coisas complicadas, como Horcruxes e R.A.B. De repente, uma coruja bateu à sua janela. Uma coruja negra. Harry ajeitou-a junto com Edwiges, que saiu no mesmo momento para caçar ratos, e pegou a carta. Começou a ler. Ficou mais intrigado do que já estava.

"Querido Potter,
Gostaria de avisar-lhe que tem papéis para você no armário. Caso já os tenha visto, tente juntar todos os fatos e vai acabar descobrindo coisas que acredito serem muito importantes para você. E, por favor, faça as coisas com clareza, e aja com inteligência. Qualquer erro é fatal. Ah, e não conte a ninguém sobre esta carta.
Abraços,
ele"

Ele
? De novo isso, pensou Harry.
-Será que minha cabeça não está demasiada ocupada com coisas complexas e mistérios a resolver? E agora mais essa...
Ele resolveu ir na Toca para arejar um pouco a cabeça. Vamos dar uma volta, pensou de novo.
Aparatou e foi. Foram dar uma volta pelo quintal. Harry e Gina trocando carícias. Rony e Hermione a pelo menos 3 metros de distância. Chutaram duendes, enfim, se divertiram muito. Harry até esqueceu os prolemas. Jantou na Toca, voltou para casa e foi dormir, pois estava cansado, o que, aliás, não era novidade nos últimos tempos. Dormiu bem, e acordou disposto a resolver os mistérios escondidos em sua cabeças.
Achou melhor começar pela memória de Régulo Arnold Black.

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