O sonho



-Por aqui-Disse Harry-É por qui.
Harry Potter estava andando, com dois homens encapuzados atrás de si. Na verdade, ele mesmo estava encapuzado. De repente, entrou em uma sala escura, com caveiras desenhadas pelas paredes, e uma poltrona vermelho-sangue no centro. Harry sentou-se.
-Tragam-no-Disse.
-Mi Lorde, eu posso cuidar do garato. Não acho que ele seja digno de seus tratamentos.
-Cale a boca e traga-o. Eu mesmo cuidarei do pequeno Malfoy.
-Por favor, Mi Lorde, não o mate.
-Silêncio, Lúcio. Se ele não se saiu tão bem quanto você estperava, não é problema meu.
-Mi Lorde, por favor...
-TRAGAM-NO-Berrou Harry- JÁ!
De repente, os dois encapuzados que o seguiam saíram da sala. E voltaram trazendo um garoto louro, parecido com o encapuzado denominado "Lúcio". Era Draco Malfoy.
-Por favor, Mi Lorde. Não me mate.
-Silêncio, Draco.
Draco calou-se na hora.
-Mostre-me seu braço.
Draco estendeu seu braço, que continha a marca negra.
-Humm. Vejo que você ainda é fiel ao seu Lorde, mesmo tendo falhado-Disse Harry, observando a tatuagem.- Não se preocupe, pequeno Malfoy, não matarei-o. Não hoje. Você pode vir a ser útil no futuro. Agora quanto a você- continuou Harry virando-se para um homem que reconheceu como Severo Snape- Bom, você receberá um trabalho bom, talvez o melhor desde então.
-Mas eu que sempre fui a mais fiel, Mi Lorde. Eu mereço esse trabalho!
-Silêncio, Bela. Você falhou ao tentat pegar a profecia e destruir Potter no ministério. Não lhe perdoarei assim.
Harry virou-se num súbito para Draco.
-Draco, embora Alvo esteja morto, não foi você que realizou o trabalho. Serei obrigado a lhe dar parte da punição prometida.
-Não, Mi Lorde. Por favor...
-CRUCIO!
Draco começou a gritar e se contorcer no chão, provavelmente sentindo muita dor. Mas Harry parecia estar gostando de ver aquilo. Estava sentindo um certo prazer em causar dor.
-Não, Mestre! Por favor ! Não!
Harry parou a maldição.
-Draco, meu querido Draco. Você sabe que não se pode contestar o que o Lorde das Trevas faz. Se você está sendo punido, sofra de boca calada! CRUCIO!
Draco novamente começou a se contorcer no chão, berrando de dor. Então, puxou a varinha, e apontou para Harry.
A maldição parou.
Todos os encapuzados estavam paralizados, olhando Draco com a varinha em punho.
-Como ousas, seu piolho insolente?! -Berrou Harry- Como ousas ameaçar-me?!
-Eu só quero que Mi Lorde pare.
-Seu bastardo.-Harry sentia cada vez mais raiva de Draco- Pois bem. Seu castigo será pior.
Harry podia ver o medo na cara do garoto caido aos seus pés.
-AVADA...
-Mi Lorde, por favor...
-Lúcio! Como ousas?!
-Mi Lorde, eu cuido dele em casa. Mas por favor, não mate-o!
-Já disse para não contestar minhas decisões.
-Isto não é um contestamento. É um pedido. De um fiel comensal da morte.
-Bom. Realmente, pensando agora, acho que seu filho me será útil no futuro. Acho que devo deixá-lo vivo. Mas nunca conteste-me de novo!
-Obrigado Mi Lorde.
-Acho que ele devia morrer por não servir as ordens do Lorde das Trevas.
-Quieta Bellatriz! Não pedi sua opinião. E já disse que detesto que contestem minhas decisões.
Bellatriz fez um muxoxo.
-CRUCIO!
Bellatriz começou a se contorcer, fazendo força para não berrar.
-Conteste minhas decisões agora, sua desnaturada! Como ainda consegue se dizer uma fiel Comensal?
-Mas eu sou!-Gritou Belatriz-Eu passei anos em Azkaban pelo meu Mestre. Por que fui fiel a meu mestre e não quis me esconder. Nem senti vergonha de você.
-CALADA!
Harry parou a maldição.
-Bom, pequeno Malfoy, acho que você ainda precisa de mais uma dose, antes que seu pai lhe dê o resto.
-CRUCIO!
Malfoy, mais uma vez, se contorceu e berrou pelo chão.
-Pronto. Acho que já está bom-Disse Harry.-Lúcio, trate de castigá-lo em casa, ou eu mesmo o farei. E se não fizer, pode ter certeza de que saberei.
Agora levem o garoto daqui. Gostaria de ter uma conversa a sós com Bellatriz.
Todos saíram, menos Bellatriz.
-Bom Bela, você sabe que gosto muito de você.
-Sim, senhor.
-Sabe que a considero uma fiel Comesal.
-Sim, senhor.
-Então, gostaria, que, a partir de hoje...
Harry parou de falar.
-O que foi, Mi Lorde?-Arriscou Bellatriz.
-O garoto. O GAROTO POTTER ESTÁ EM MINHA MENTE MAIS UMA VEZ!
De repente, o garoto Harry Potter, menino que sobreviveu acorda, com sua cicatriz doendo intensamente, na Rua dos Alfeneiros, nº 4.

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