O Passado de Andros



O Passado de Andros


Sabrina achou que ficava feliz de pegar o expresso de Hogwarts no começo do ano, mas descobriu que ficava feliz de voltar da casa de Karla. Assim que chegou na estação Sabrina viu Hyuu.
-Hyuu!!! – exclamou ela correndo abraçar o amigo. – Tudo bem?? Como foram as festas??
-Sabrina! – falou o menino envergonhado. – Não consegue me ver e não me abraçar?
-Haha... Acho que não, é que to realmente feliz de ta de volta.- falou ela.
-Ué foi tão ruim assim passar as festas com o David e com o Andros? – perguntou o menino.
-É mais ou menos... – omitiu ela.
Os meninos continuaram conversando enquanto esperavam Maite, Sarah e Bryan chegarem. Assim que Maite chegou deu um beijo em Hyuu. Eles ficaram mais um tempo conversando até que o segundo chegou assim que chegaram os meninos foram procurar uma cabine assim que acharam viram que Sabrina não poderia ir com eles. A menina disse que não tinha problema e foi andando procurando cabines vazias ou com conhecidos. Até que passou por uma cabine que tinha apenas uma garota, ela tinha a pele morena, cabelos castanho-escuros e olhos muito verdes, seu corpo era muito bonito. Sabrina abriu discretamente.
-Oi... Importa-se se eu me sentar? – perguntou Sabrina.
-Claro que não... Ah! Oi Sabrina! – falou a menina sorrindo.
-Oiii! Samantha não sabia que era bruxa! – falou ela empolgada. – porque não me disse?
-E eu ia dizer, para alguém em um bairro de trouxas que sou bruxa? Principalmente alguém que conhecia a pouco tempo?
-Tem razão parece pouco sensato. – falou ela rindo.
As meninas continuaram rindo e conversando durante a viagem. Samantha O’Chanon era uma garota que Sabrina tinha conhecido durante as férias na casa de Karla era filha dos vizinhos, era muito rica, mas não era nem mimada nem metida. As duas se divertiram bastante e ficaram intrigadas pelo fato de nunca terem se conhecido pois conheciam Giuliana.
Não demorou muito o trem já estava chegando na estação e as meninas foram se trocar. Sabrina fez um pequeno escândalo, mas não negativo, quando descobriu que Samantha era da sonserina. Logo o trem começou a diminuir de velocidade Samantha e Sabrina saíram pelo corredor ainda conversando, assim que chegaram a cabine de Sarah, Bryan, Maite e Hyuu, ela os apresentou a nova amiga, logo todos estavam rindo e conversando. Os meninos logo passaram pela cabine de Le Fay, ele estava com Strom, David e uma garota que nunca tinham visto Sabrina não deu a mínima atenção e continuou andando.
Depois de se dividirem para pegar a carruagem o grupo se reencontrou no saguão de entrada. Samantha, Sarah, Maite e Sabrina já estavam combinando de se encontrar depois do jantar.
-E ai a gente pode comer vários doces e tomar cervejas amanteigadas! – falou Sabrina.
-Sim!!! – Concordou Sarah.
-Mas onde a gente vai fazer isso? – falou Maite.
-E acho que sei onde... Ouvi os meninos comentando sobre um lugar, vai ser perfeito! – Falou Samantha.
Todos foram ficar entre as mesas da Lufa-lufa e Corvinal. Depois que todos os professores se sentaram todos foram para suas mesas. Sabrina ficou conversando com David enquanto Maite e Sarah ficaram com seus respectivos namorados.
-Parece que não temos novos jogadores... – falou David meio decepcionado.
-Achei que nossa equipe estivesse boa – comentou Sabrina.
-Está! – respondeu Smith. Edward Smith era um garoto do sétimo ano, loiro, olhos verdes, pele clara, musculoso, ou seja, um verdadeiro galã. Ele também era o capitão do time de quadribol, ao qual pertenciam Magno, Andros e David. – Mas comigo e o Flerman saindo vamos perder dois batedores!
-É mesmo você e o Charles vão se formar! Já sabe vai fazer Ed?
-Sim! Recebi vários convites de times de quadribol, só vou escolher em qual vou trabalhar! – respondeu ele.
-Puxa que legal! – falou ela
-É né? – comentou Charles – eu não sonho tão alto, quero fazer parte do Departamento de Cooperação Internacional de Magia.
-Nossa! Isso deve ser difícil... – Sabrina
-É sim, mas eu estudei bastante!
O jantar continuou nesse ritmo sem grandes acontecimentos. Assim que o jantar acabou as meninas correram para o saguão de entrada onde se encontraram para ir até o sétimo andar. Chegando a tapeçaria de Barnabás sendo espancado por trasgo, lá Samantha disse que tudo que tinha a fazer era andara três na frente da parede oposta pensando no local que queriam. Assim foi feito, as quatro andaram três vezes na frente da parede oposta imaginando um lugar confortável onde pudessem conversar em paz. E na volta de terceira vez elas viram uma porta de mogno que surgia na parede.
Entrando na sala elas viram muitos sofás e almofadas espalhados pela sala, carpete no chão e uma lareira no canto.
Elas ficaram rindo conversando por horas, vários assuntos até que elas chegaram no assunto romances.
-E ai meninas como estão o Bryan e o Hyuu? – perguntou Sam.
-Que pergunta, Sam! Lógico que estamos ótimos! – falou Sarah. – vocês deviam ver meninas! O Bryan é coisa mais gostosa de todas!!
Todas riram.
-Ela nunca vai ter juízo! – falou Sabrina entres os risos. – Você e o Hyuu, dona Mai?
-O que tem? – perguntou Mai.
-Como “O que Tem?” vocês já estão juntos a bastaaaante tempo! Não aconteceu nada? – perguntou Sam.
-É nada mais “caliente”? – acrescentou Sarah.
-SARAH!! – gritaram as outras três, rindo logo após.
-Ué vai saber! – brincou a menina.
-Ah! Meninas nós somos extremamente apaixonados! E queremos passar as férias juntos! Ai meninas ele é tão doce, tão gentil, tão inteligente, tão fofo...
-Ihhh... Essa vai longe – Sam.
Novamente o cômodo foi tomado por uma onda de risadas.
Longe dali Andros e Magno estavam conversando enquanto procuravam David. Bryan estava saindo das cozinhas, onde havia ido atrás de Sarah. Hyuu voltava cabisbaixo da biblioteca onde fôra procurar Maite e não encontrara. Foi então que ele viu Bryan.
-Bryan!
O outro menino se virou sorrindo esperando que fosse Sarah, mas quando viu deixo o sorriso perder um pouco da força.
-Hey!
-Você viu a Maite? – perguntou Hyuu.
-Não, e você viu a Sarah? – questionou Bryan.
-Também não será que o Gryffindor e o Storm viram elas? – sugeriu Hyuu.
-Não sei... Vamos perguntar. – Bryan.
Os dois foram atrás de Gryffindor e Storm, logo os acharam andam pelo terceiro andar a procura de David.
-Andros! Magno! – chamou Bryan.
-Oi? – respondeu Magno se viram junto com Andros.
-Vocês viram as meninas? – perguntou Hyuu.
-Não, e você Andros? – respondeu Bryan.
-Também não, devem ta com a Richardson, ela também sumiu, viram o David? – perguntou Andros.
-Sim, lá embaixo perto da Lufa-Lufa com uma loirinha – respondeu Bryan.
-Valeu – falaram os grifinórios.
-Bryan, eu vou pra Corvinal, elas vão aparecer mais cedo ou mais tarde! – falou Hyuu.
-É, você está certo – respondeu o outro.
David estava saindo do Salão principal quando avistou a cascata de cabelos loiros de Louise. O menino gritou seu nome e acenou Louise procurou quem a chamava e logo viu David. Os dois se encontraram e ficaram conversando um bom tempo no saguão até verem os professores saindo do salão principal, assim acharam melhor ir para cama, David te o impulso de acompanhar Louise até a Lufa-Lufa, assim o fez. Os dois foram até a porta da Lufa-lufa e ficaram horas conversando, falavam sobre várias coisas; quadribol, a taça das casas, as outras escolas de magia, o que acontecia no mundo mágico, as matérias que mais gostavam, o que sabiam do mundo trouxa, e os garotos idiotas da escola.
Ficaram tanto tempo conversando que quando David estava voltando pra torre da Grifinória já passava de meia-noite. Ele caminhava ainda pensando em Louise mas algo não saia de sua cabeça como se fosse algo querendo impedi-lo de ficar com Louise, ela decidiu deixar essa coisa para lá. Ele caminhou sorridente o resto do caminho até a sua casa, passou pelo retrato ainda sorrindo.
-Iiihh – falou Magno surpreendendo David – alguém estava fazendo festinhas lá perto da Lufa-lufa...
-É! E aposto que sei quem foi a vítima! – provocou Andros.
-Oi pessoal! – falou David envergonhado.
-Então David, preferiu sair com a loirinha do que com seus amigos?! – comentou Magno sentando David em uma poltrona.
-Agora vai ter que explicar isso! – Andros.
-Gente, de verdade num aconteceu nada entre a Louise e eu... – comentou David.
-Credo Verpest! Assim vai ficar pior que o Andros! – comentou Magno simplesmente.
-Ei! Do que você ta falando? – perguntou Andros bravo.
-Fala sério você ta pra pegar a Sabrina desde o terceiro ou quarto ano! E não consegui nada até agora!
Depois os três continuaram com aquelas discussões de garotos por um logo tempo, nenhum deles queria dormir por isso ficaram conversando e tomando cerveja amanteigada até aproximadamente uma e meai da manhã quando Sabrina entrou pelo retrato.
-Le Fay? Verpest? Storm? – perguntou ela.
-Iiihh! Olhem só que está fora da cama até tão tarde! – provocou Magno. – Não vai brigar com ela Andros?
-Não – respondeu ele emburrado.
-Ótimo! Porque ele não tem nada comigo, e vocês não acordem ninguém, ou ponho todos de detenção. Boa noite! – respondeu ela subindo as escadas.
-Andros! O que foi isso? Cara era a S-A-B-R-I-N-A a garota mais interessante de toda Hogwarts para você!
-É, mas isso foi há um tempo atrás... – Falou ele. – vou dormir...
-Eu vou com você Andros. – Falou David.
-É... Eu também vou. – Magno
Assim logo todo o castelo estava dormindo. Com exceção do zelador e sua gata nojenta, que nunca dormiam acreditando poder pegar um aluno que estivesse quebrando as regras.
Sabrina acordou mais cedo naquela manhã. Ela abriu uma pequena fresta do cortinado e espiou por ela, ainda estava escuro lá fora. Sabrina resmungou e virou pro lado tentando dormir de novo. Não conseguindo ela se levantou e foi tomar banho. Ela demorou uns vinte minutos no banho enquanto pensava na conversa que teve com as meninas na noite passada. Assim que saiu do banho ela foi se arrumar, passou um longo tempo penteando o cabelo. Depois mais uns quinze minutos se arrumando ela desceu ao salão comunal que estava vazio a essa hora.
Ela esperou um pouco para ver se alguém levantaria, mas depois de um tempo se entediou e desceu. Chegando ao salão principal só havia três sonserinos, duas meninas e um menino moreno, ambos cabeças juntas cochichando algo, não que fosse algo fora do comum os sonserinos cochichando, mas por alguma razão isso chamou a atenção de Sabrina.
Logo os demais alunos chegavam ao salão todos conversando e rindo. Assim que os alunos chegaram as corujas começaram a sobrevoar as mesas deixando cair embrulhos, cartas e os exemplares matutinos d’O Profeta Diário na frente dos destinatários. Logo David, Magno e andros chegaram e se sentaram próximos a Sabrina, a garota simplesmente desejou bom dia e continuou a ler seu livro. Logo Samantha, Sarah e Maite chegaram a mesa.
-Oiii – cumprimentaram todas alegremente.
-Olá meninas! – Sabrina abrindo um sorriso.
-E ai Sab vamos mesmo fazer aquilo? – perguntou Sarah sendo repreendida por olhares de todas.
-Desculpem... – falou a garota.
-Não tem problema, e sim vamos fazer não se esqueçam precisam comprar as coisas! – Sabrina feliz. – Vai ser super divertido!
-Sab, eu tava pensando... a gente podia chamar a prima da Giu! Sabe a Louise? – falou Maite discretamente.
-Claro! Como não pensamos nisso antes! – falou Sam sorridente. – Que acha Sab?
-Ótima idéia! – concordou ela.
-Posso saber do estão falando tanto? – perguntou Magno se intrometendo na conversa.
-Storm vai cuidar da sua vida por favor?! – retrucou Sabrina. – Meninas vamos ajeitar tudo depois! Vocês sabem onde?
-Agora vocês estão me preocupando! – comentou David.
-Ei! Tem uma monitora certinha e cdf com a gente, sosseguem! – brincou Sarah.
Nesse momento uma coruja parda com olhos verdes posou na frente de Sabrina deixando uma carta no colo da menina.
-Mas... – exclamou baixinho Sabrina.
-O que isso? – perguntou Mai.
-Não sei... – falou Sab, olhando para seu lado direito onde estava Sam, na frente dela estava Maite e do seu lado direito estava Sarah.
-Oras abra logo para sabermos o que é! – encorajou Sam.
-Ta... – Sabrina abriu a carta com cautela, o envelope era feito de pergaminho e estava cuidadosamente dobrado. Dentro havia outro pergaminho com uma inconfundível letra de garoto, era uma letra de forma meio rabiscada, mas tinha sua beleza.
Sabrina lia a carta cada vez mais incrédula com as palavras nela contidas, assim que terminou de ler levantou o rosto confusa.
-Ai meu Merlin! Que cara é essa Sabrina? – perguntou Sarah.
-Sabrina desembucha! – Maite
-Para de suspense garota! – falou Samantha retirando a carta da mão de Sabrina (N/A: É a Sam é estouradinha xDDD), quando terminou de ler a carta Sam também ficou calada.
-SAM! Que ta escrito? – gritou Sarah curiosíssima.
-Shiu! – alertou Sabrina voltando a si.
Ela acordou Samantha e puxou as outras duas para o saguão de entrada. E pediu que falassem baixo.
-Olhem – disse Sabrina passando a carta as amigas.
Escritas naquela letra claramente masculina estavam as seguintes frases:

Sentado em minha varanda,
Vi te suspirar
Doce anjo que ai repousa
Da-me tua mão e leva-me a teu berço
Faz de mi teu cavaleiro
Que te protegerei de perigo algum

A.T


As meninas fizeram tanto escândalo que foi preciso tira-las do saguão para que os gritos não ecoassem pela escola. Sabrina estava super feliz, mas não sabia o que fazer nem sabia quem mandou o bilhete.
Essa rotina continuou por muito tempo, toda manhã a coruja parda pousava na frente de Sabrina deixando o bilhete para a menina. E a cada dia a poesia ficava mais bonita, Sabrina sentiu que finalmente tinha encontrado seu príncipe encantado.
Ela estava sentada abeira do lago pensando.

Pode ser que ele seja um gatinho... É obvio que é inteligente e doce e maduro... Ai é tudo que eu queria, mas e o Le Fay? PERA AI! Sabrina por que você ta pensando no Le Fay?Você não esganar ele é um coisa, agora ficar tendo sonhos românticos com ele é outra coisa!Mas eu gosto dele!! Mas ele não é pra você, te faz sofre!E você é quem pra ficar falando o que devo ou não fazer?Sua consciência, oras!Essa é boa to conversando comigo mesma! Bom consciência e por que ele me faz sofrer? Nunca fiquei com ele ou fui alguma coisa dele!A senhora ficou sim com ele! E no dia seguinte ele tava se agarrando com outra e sem motivo algum! Correção eu não sei porque, não quis ouvi-lo!E no natal? Você estava tentando ser simpática e amiga e ele foi gélido! Vai acobertar ele agora? Vai?Ele deve ter uma boa razão, só não sei qual é! Embora quisesse muito!Depois de como ele fez sofrer no natal? Me poupe! Ele merece é um simanca isso sim! E você vai correr atrás dele?É lógico que vai! Mas também não vai deixar ele te ignorar ou seduzir! Não Srtª. Você vai lá e vai inferniza-lo até ele dizer o que está acontecendo!E você é quem? Não que eu não tenha gostado da sugestão.Eu não sei bem como explicar, mas estou aqui para fazer você analisar direito essa situação.Olha eu gostei de você! Mas se ele for frio comigo acho não vou agüentar!É por isso que você vai esnoba-lo! Por isso que não vai atrás dele!Porque ele é galinha, canalha, nojento, imaturo e sem sentimentos!Não! É doce, inteligente, nobre, gentil, bonito e gostoso!Se controla garota!!! Você não diz que o Le Fay é gostoso! Ele é inteligente e nobre só.[/u]Mas ele É gostoso! [u]Mas você deve se controla!Ela deve é dar um passa fora naquele cabeça-oca!Vocês duas só me atrapalham! Vou falar com o Andros como a Sabrina Analítica mando!

Sabrina se levantou e foi procurar Andros.
David estava na salão principal quando uma coruja das neves chegou trazendo um bilhete para ele, embora achasse a coruja familiar ele não a reconheceu imediatamente.

David,
Por favor, me encontre no saguão de entrada, preciso muito falar com você.
Acho que meus sentimentos me pregaram uma peça.
Louise.


David levou um tempo para acreditar no que li, Louise precisava fala com ele? Sentimentos pregando peça? Isso não tinha lógica, mas ela tinha se tornado uma grande amiga, embora David quisesse mais, ela era uma grande amiga! Somente. David guardou seu material, ele estava fazendo lição de poções antes da coruja chegar, e desceu até o saguão. Porém quando David chegou ao saguão não havia ninguém, será que não fora uma peça que alguém pregara nele? Mas era a letra da Louise, porém existiam diversos feitiços para se copiar as letras de outras pessoas. David já estava indo embora, cabisbaixo, quando ouviu uma voz suave e doce o chamando.
-David! – chamou Louise alcançando o garoto – Desculpe-me mas minha amiga me prendeu, pedi que eu a ensina-se herbologia.
-Não tem problema! – respondeu ele sorridente. – então precisava falar comigo, o que era?
-Aqui não! – falou alarmada – precisamos ia um lugar mais reservado.
Assim os dois seguiram entre as estufas até chegar a décima oitava estufa, que estava bem abandonada, assim Louise o levou para trás da estufa.
-Sabe David, eu conheci um garoto, e ele é realmente fantástico, de todas as maneiras sabe? – Falou Louise.
-É mesmo? - David coça a nuca, pensativo. Não podia se arriscar e falar tudo o que sentia por ela, pois Louise era uma grande amiga e ele não queria perder a sua amizade. - Sei sim! Que legal! - Ele tenta forçar um sorriso, que não fica muito convincente.
-É... Mas acho que ele não gosta de mim... quero dizer daquele jeito! – falou Louise, percebendo o sorriso do amigo – ou é muito tímido pra dizer!
-Hum... – com expressão pensativa, David resolve jogar branco. Um pouco corado ele continua – se você quiser posso te ajudar!
-Te chamei porque o único que pode me ajudar! – fala Louise achando que David ainda não percebeu de quem lá ta falando resolve dar uma ajuda – sabe ele é da grifinória, é muito inteligente, é meio tímido também e doce, mas não sei se está saindo com alguém...
-Você... - David não parecia, mas demorava para cair sua ficha quando o assunto era garotas. - tá falando do Andros?
-Do Andros? Não o Andros lá é tímido David? – pergunta ela incrédula Meu Merlinzinho! Como pode ser tão inteligente e tão burro ao mesmo tempo! – Ele anda com o Andros, mas ele costuma a ficar sozinho também!
- Ah, o Magno. - David começa a achar que Louise gosta dele, mas não quer demonstrar. - Quer que eu te ajude com ele?
Louise suspira vendo que jogar indiretas não ia dar certo.
-Não David... – Ela respira fundo e toma coragem – é de você que gosto! Acho que gosto desde o ano novo, mas não percebi e quando percebi fiquei com medo, porque quando não ta com o Andros ta com a Sabrina, mas depois ela me disse que vocês são só amigos, então tomei coragem de vir te dizer que...que... eugostomuitomuitomesmodevocê!
- Er... - David roça o pé no chão, muito vermelho. Ele nunca tinha lidado com aquela situação e não era uma coisa que ele estava tão habituado. Nunca nenhuma garota havia demonstrado algum interesse por ele. - Eu também gosto muito de você, Louise. Desde o começo eu senti que queria ser mais que seu amigo, mas tinha medo de perder sua amizade.
-É sério? – exclamou Louise bem mais aliviada. – puxa David! Eu to tão feliz! Achei que você sendo tão... bonito – Louise cora nessa parte – e inteligente não ira gostar de uma garota tão feia e burra como eu!
- Você não é feia, Louise. - David coloca a mão sobre o rosto dela, colocando uma mecha de seu cabelo para trás de sua orelha. - Você é linda. - Ele aproxima seu rosto do da garota, corando.
-Você é muito gentil David – sorrindo Louise, ela se paralisa quando David se aproxima, era o que havia sonhado por longas noites mas era tão diferente real, era tão melhor! Então, corada, Louise simplesmente fechou os olhos e esperou que David se aproximasse mais.
- Eu te... - David colou seus lábios no da garota, muito vermelho, não conseguindo terminar a frase e começando um beijo.
Louise logo estava sendo beijada por David aquele beijou pareceu parar o mundo a volta dos dois, simplesmente podiam sentir o amor um do outro naquela pequena caricia. Embora o beijo não tivesse durado mais que três minutos pra ambos pareceu uma eternidade. Assim os dois desfrutaram da tarde juntos, sentados abaixo de uma árvore abraçados conversando e trocando beijos, Sabrina estava passando por lá uma hora colocou na cabeça de interrogar Louise assim que ela aparece sozinha no castelo, sabia que David também seria interrogado porque viu Magno espiando o casal.
David se despediu de Louise e seguiu sozinho para a torre da grifinória, ao passar pelo buraco do retrato, percebeu que o salão estava vazio a não ser por Andros e Magno, os dois estavam em pé cada um do lado de uma cadeira vazia, David olhou para os dois e corou, Andros indicou a cadeira para ele que já entendendo sentou nela ainda corado.
- Desde quando? – perguntou Magno
- hoje – respondeu David corado
- Foi ela que te beijou? – perguntou Magno
- Que isso importa? – retrucou David
- Shiu nós fazemos as perguntas – completou Magno apontando a varinha pra ele.
- Como é a bunda dela? – perguntou Magno, os dois olharam para ele e levantaram uma sobrancelha.
- Credo Magno – os dois disseram juntos.
- Há eu sempre quis saber – completou ele.
- Não cheguei a esse ponto – disse David se levantando
- David, você não gostava da Giu? – perguntou Andros
- Sim, mas agora gosto da Louise – respondeu ele.
- Isso não é certo, David você não deve desistir dos seus sentimentos – David corou novamente e Magno parecia ter engolido uma lesma.
- Credo você gostava da Giu? – Disse Magno se levantando
- Obliviate – bradou Andros com a varinha apontada para Magno, ele saiu de órbita por uns segundos e voltou pra si, se sentou e perguntou.
- Como era a bunda dela? – David e Andros se entreolharam e subiram para dormir.
Depois que David subiu Louise foi à direção a Lufa-Lufa também pensando ainda na tarde maravilhosa que tivera. Ela estava feliz andando em direção ao subterrâneo quando dois pares de mão a puxaram para detrás da estátua, Ela teria gritado, mas um dos seres que a puxava tampou sua boca, só depois que foi arrastada por escadas e corredores percebeu que quem havia a seqüestrado sua pessoa, foi Maite, com ajuda da Sarah. Elas a levaram para o sétimo andar para uma sala de havia em frente a tapeçaria de barnabás. Embora ela jurasse que em frente a tapeçaria só houvesse uma parede lá estava um porta de mogno. Logo as meninas a arrastaram para uma sala cheia de almofadas, guloseimas, camas, poltronas fofas e um lareira, ou seja a sala perfeita para um quartel-general de um grupo de meninas.
-Pode desembuchando Louise! – começou Sarah.
-Queremos d-e-t-a-l-h-e-s – Sam.
-Todos eles! – Sabrina.
-E todas as suas sensações! – Maite curiosa.
-Meninas... Do que estão falando? – perguntou Louise corada tentando se safar.
-Não se finja de inocente! – acusou Mai. – a Sabrina viu você e o David nos jardins!
-Ah! – Louise, mais vermelha ainda – Isso...
-É – gritaram todas juntas.
-Bem vocês sabem que eu gosto muito do David, não é? – começou Louise – Então segui o conselho da Sabrina e fui falar com ele!
-Viram? Meus conselhos são o máximo! – afirmou Sabrina a ajoelhando na cama.
-É, pena que não os siga! – comentou Sam. – mas continua Lou...
-Então ai eu fui falar com ele, mas estava morrendo de vergonha então não disse diretamente que gostava dele... Fui jogando indiretas! Mas ele não se tocava de jeito nenhum ou fingia que não, então tive que me declarar!
-Uauu! – falou Maite – que corajosa!
-Sério que ele não se tocou? – Sarah – deve ta com um parafuso a menos!
-Meninas vocês tinham que ver como eles são fofos juntos! – comentou Sabrina.
-E como foi o beijou? – perguntou Sam.
-Samantha! – protestou Louise enquanto as demais riram do seu rosto corado.
-Vai fala logo! – incentivou Maite.
-Quem deu o primeiro beijo? – quis saber Sabrina.
-Tsc tsc – Louise. – vocês são curiosas demais!
As cinco continuaram conversando comendo doces e rindo por um tempo ainda até que todas decidiram ir para suas casa. Sam, Sarah e Louise desceram, Louise e Sarah foram para as proximidades da cozinha e Sam foi as masmorras, Maite desceu até o terceiro andar e Sabrina só foi até o corredor do lado direito onde ficava o quadro da Mulher Gorda. Passando por este deu de cara com ninguém menos que Andros,aparentemente ele descera após perder o sono pois estava de pijama, uma regata e um calça ambas folgadas, bom estava na hora então ela tinha que falar com ele, afinal só estavam os dois no salão. Mas antes de sequer Sabrina abrir a boca Andros a olhou e subiu para o seu quarto trancando a porta, brava Sabrina subiu aos dormitórios femininos e se deitou.

Amanhã! Não passa de amanhã. Isso mesmo não o deixe escapar! Você tem que saber de todos os fatos senão pode pensar qualquer bobagem!Os fatos não mudam nada ele continua sendo um canalha. Boa noite para as duas .

Depois disso Sabrina adormeceu. No dia seguinte ela acordou bem cedo e foi tomar café. Assim que terminou de comer ela saiu para procurar Andros que parecia ter sumido do mapa. Ele não estava em canto algum! Depois de muito procurar ela ficou irritada e se largou no gramado encostada-se a uma árvore. Como ele podia ter sumido assim? Ela estava se perguntando isso quando ele surgiu caminhando próximo a ela. Então ela viu sua oportunidade, andou até ele e o chamou, já que ele não havia notado sua presença.
-Le Fay! – Chamou Sabrina, Le Fay olhou para os lados procurando quem havia chamado ele, quando percebeu que era ela parou abaixou a cabeça e fechou os olhos, respirou fundo e foi na direção dela com uma expressão de quem acabara de matar.
- O que é Richardson? – respondeu ele.
- Porque você tem em ignorado? Porque? O que eu te fiz? por...- Sabrina falava rapidamente quando foi interrompida por Le Fay.
Chega! Se você quer a verdade a verdade terá – respondeu ele, Sabrina olhava para ele estupefata esperando uma reação, ele tirou um livro de capa preta do bolso das vestes e jogou nas mãos de Sabrina, na capa estava escrito LF, ela abriu e na contra capa estava escrito, Pertence a Andros G. L.F, ela folheou as paginas inutilmente alem do nome não havia nada escrito nas paginas, ela levantou o rosto e olhou para Andros, a varinha dele estava apontada para o Livro, ela entendendo colocou o livro sobre a palma das duas mãos, ele fez um movimento com a varinha e as paginas se moveram rapidamente e pararam próximo ao meio.
- Que isso? – perguntou Sabrina um pouco assustada, Le Fay ainda tinha a mesma expressão no rosto, ele nada disse, apontou a varinha para cima e bradou.
- Avis – muitos pássaros amarelos saíram da ponta da varinha fazendo um barulho ensurdecedor, rapidamente ele encostou a varinha nas paginas abertas do diário e murmurou um feitiço, o barulho dos pássaros era tão irritante que Sabrina não conseguiu ouvir nada, os pássaros voaram pra longe e Le Fay ordenou.
- Leia – Ela o olhou sem entender, ele apontou com os olhos para o diário, ela baixou os olhos devagar para as paginas agora preenchidas com a letra de Andros, ela se apressou para ler quando tudo a sua volta ficou branco, ela apenas se via em um vazio seu coração acelerou foi quando apareceu em letras grandes e negras em algum lugar de todo o branco as palavras:

O DIA QUE CONHECI MEU AMADO PAI

Sabrina terminou de ler as palavras e se viu no salão principal de Hogwarts, ela não entendeu nada até perceber que já tinha lido sobre isso, era o diário de Andros, ele esta sentado na mesa da Grifinória, comendo sozinho, havia poucas pessoas no salão que estava decorado para o natal, Sabrina reconheceu como sendo a decoração do terceiro ano, ela foi até Andros e fitou o rosto triste dele, ela deu um grito quando uma coruja parda passou entre ela e pousou na mesa próxima a Andros, ele não tinha percebido ela até que ela bicou a mão de Andros. O menino retirou a cara da perna da coruja e acariciou a cabeça do animal enquanto esta comia o resto do seu café. Andros abriu a carta e começou a ler o conteúdo da mesma, sua expressão era enigmática, mas ele parecia confuso leu a mesma algumas vezes, ele parecia não ter notado um pequeno PS no rodapé da carta. Sabrina espiou por cima do ombro do amigo e leu a carta.

Andros,
Provavelmente você não deve se lembrar de mim, quando deixe nossa casa você não tinha nem dois anos de idade. Primeiro, peço que não se culpe pela decisão que sua mãe e eu tomamos, pois esta foi uma decisão exclusivamente nossa. Eu ainda admiro a grande bruxa que é sua mãe e o amo muito filho. Creio que esteja no segundo ou terceiro ano de Hogwarts agora, gostaria muito de vê-lo, se estiver no terceiro ano creio que saiba dos passeios a Hogsmead, acho que seriam uma boa oportunidade par nos vermos. Como deve ter notado sou seu pai e estou muito vivo, embora tenha concordado com a decisão de sua mãe de me ocultar, não posso mais resistir a saudades que sinto do meu filho.

Augus Le Fay.


Andros comia uma grande barra de chocolate recheado enquanto lia a carta entretido, só depois de ter comido quase metade do chocolate e ler a carta umas três vezes Andros viu a pequena nota no final do pergaminho.

P.S: Entregue esse chocolate ao meu grande amigo Lupin, creio que ele lecione ai ainda.

Andros tentou se levantar rapidamente da mesa para entregar o chocolate, ou o que restara dele para o professor, sentindo se um pouco desatento e envergonhado Andros se levantou da mesa. Porém ao fazer isso sentiu sua cabeça rodar e seu estômago embrulhar, mas achou que deveria ter sido alguma coisa que comeu e continuou andando, Sabrina o seguiu preocupada, esquecera totalmente que estava em um tempo passado e que o amigo já estava a salvo. Andros andava cambaleando o menino chegou mais ou menos até a metade do salão cambaleando precariamente até que caiu no chão se dobrando de dor, Sabrina podia ver sangue escorrendo por todos os orifícios do rosto de Andros, nariz, orelhas, boca, embora não visse o sangue escorrer pelos olhos do menino ela juraria que os olhos dele queimavam pela maneira que o menino se debatia. Logo professor Snape passou correndo por Sabrina, que juro vê-lo atravessar seu ombro, socorreu Andros obrigando-o a engolir um bezoar. Depois de engolir a pedra o sangramento cessou e o menino ficou desmaiado nos braços do professor. Logo Sabrina percebeu que tudo ao seu redor tornava-se branco novamente, logo ela se via num grande espaço branco e tranqüilo, como aquele em que estivera antes de ver a lembraça de Andros. Logo o novo título se formava.

O dia em que descobri a verdade sobre meu amado pai.

Sabrina olhou a volta se viu na ala hospitalar do colégio olhando em todas as macas localizou Andros na ultima cama. Ela correu até lá e o viu dormir, ele tinha um semblante tão calmo, ao julgar pela decoração da enfermaria na haviam se passado muitos dias desde que Andros recebera a carta do pai, se é que o remetente era realmente o pai do garoto. Logo duas figuras se postaram ao pé da maca de Andros, eles eram Alvo Dumbledore e Minerva Mcgonagall, ambos traziam um ar triste no rosto. Eles esperaram um pouco, até que Andros resmungou e abriu os olhos, ele encarou os professores e o ambiente em que se encontrava tentando entender, alguns minutos depois pareceu que a lembrança voltou a mente de Andros, Dumbledore pareceu perceber isso também e quebro o silêncio.
-Andros, imagino que não seja o momento mais apropriado, mas certas coisas não têm momento apropriado. – Falou o Diretor.
Andros se manteve calado durante o discurso inteiro de Dumbledore, a cada frase o expressão de Andros se tornava mais fechada. As frase de Dumbledore mostravam ao garoto o porque de sua mãe ter se separado e do porque de sua mãe sempre dizer que o pai do garoto estava morto, agora Andros concordava sua mãe, era melhor que seu pai estivesse morto.
-Seu pai era e continua sendo um dos seguidores mais fieis de Lord Voldemort, ele se especializou e matar e torturar trouxa, e está sempre junto a Fenrir Greyback, creio que saiba quem é?
Andros simplesmente acenou com a cabeça que sim.
-Ele é um Comensal da Morte, Andros, e vai sempre ser. – finalizou Dumbledore.
Sabrina estava incrédula com o que ouvira, então era por isso que Andros não a encarava? Por que seu pai era Comensal? Sabrina não estava entendendo a razão de seu amigo até que se lembrou da manchete do Profeta Diário de quando seus pais haviam sido assassinados, do nome do autor do massacre, do nome do pai de Andros.
Sem perceber Sabrina se deixara cair no espaço vazio que ocorria quando sai das lembranças de Andros, as lágrimas escorriam novamente de seus olhos, quando deu por si estava caída sobre próprias pernas no gramado de Hogwarts com o rosto molhado. Andros a olhava com um olhar muito triste e solitário. Ele se abaixou apanhou o diário e murmurou algo como ‘Eu já imaginava essa reação’. Rapidamente Sabrina pôs-se de pé e secou o rosto.
-Por que você não me disse que seu pai era Comensal da Morte? E que matou os meus pais? – perguntou ela brava, não que ela ligasse pro pai de Andros ser ou não comensal, só não agradava-lhe a idéia de que Andros achou que ela o julgaria por isso.
Andros ia responder a pergunta quando olhou por cima do ombro de Sabrina e teve uma visão nada agradável, aparentemente Hyuu se dirigia aos jardins e ouviu a frase Sabrina, o garoto rumava agora para Andros com nítido ar de ódio. Depois de uns dez minutos que Andros não respondia e continuava a olhar por cima de seu ombro Sabrina olhou da mesma direção que o menino e entendeu o porque de seu silêncio.
-VOCÊ... VOCÊ É FILHO DELE?! DAQUELE NOJENTO!! – berrava Hyuu fora de si.
-Calma Hyuu! – gritaram Sabrina e Maite juntas, Maite vinha no encalço do namorado tentando acalma-lo. Sabrina primeiramente ficou na frente de Andros, no instinto de protege-lo, porém o menino a empurrou pro lado e sequer olhou nos olhos dela.
Sabrina já estava cansada daquilo, não queria mais ser tratada daquele jeito, era horrível. Ela iria dizer a ele como se sentia, mas Hyuu chegara e agora ele a tratava assim?! Não chega! – pensou a menina passando pelos três sem sequer olhar pra trás quando Hyuu desferiu um soco no rosto de Andros fazendo com que Maite gritasse. Hyuu estava tão furioso de ver o filho do assassino de sua família que não pensou duas vezes e começou uma briga de trouxas. Andros levou dois socos sem reagir, mas depois empurrou Hyuu, e subiu sem falar com mais ninguém.
-O que foi isso? – perguntou Maite ao namorado ainda em estado de choque.
-Sente-se – falou muito baixo Hyuu. – vou te explicar....


Continua....

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