Na Rave...



Capítulo 4 – Na Rave...


Quando os três chegaram lá, a rave já estava à mil. Adolescentes e menores de vinte e nove anos estavam engalfinhados, dançando tão juntos que, ás vezes, era difícil falar quando terminava um e quando começava o outro.
“Você está louco?”, perguntou Gina, ao ver Collin piscando para um moreno que dava a metade do tamanho do loiro “Se ele não for gay, você tá...”
Mas então, o moreno piscou de volta, com um sorrisinho maroto.
“Bem... Eu e a Luna vamos indo... Divirta-se!”, sorriu Gina, enquanto o amigo aproximava-se do enorme moreno para um papinho ‘casual’ que a ruiva tinha quase certeza que acabaria em uns malhos entre os dois.
A idéia, no começo da amizade, quando descobriu as preferências de Collin, era quase repulsiva, mas, depois de algum tempo, acabou por acostumar-se, embora, às vezes, Collin pegasse caras tão bonitinhos que ela tinha vontade de matá-lo.
Depois de uns vinte minutos, três latinhas de cerveja e um pouco de música altamente dançante, Gina já tinha esquecido e – temporariamente – superado todos os seus problemas.
Foi quando sua música favorita começou a tocar.
Com um berro, Gina começou a dançar a música, alegremente.
“Gina, você está um pouco alta, não acha?”, perguntou Luna, um pouco preocupada.
Gina de uma risada longa.
“Eu estou bem!”, disse.
Okay... Eu vou no banheiro, não saía daqui!”, alertou-a Luna, com uma voz responsável que não se encaixava com ela.
Gina continuou dançando enquanto pensava sobre a letra da música.
“Ahn... Como assim?”, perguntou ela, para um casal que se agarrava ao lado dela “Por quê?”, perguntou Gina, enquanto divagava sobre a letra da música.
O casal olhou-a erguendo a sobrancelha e depois, rindo, voltaram a se beijar.
Acho que eu talvez esteja um pouquinho alta!”, pensou Gina, séria, enquanto o trecho da música continuava a bater na sua cabeça.
Gina continuou em seus profundos pensamentos quando Luna chegou, correndo e arfando.
“Gina, são os aurores!”, alarmou-a Luna, apontando para um grupo de trintões que se destacavam no meio do alvoroço da rave.
“Ótimo, o que eu faço?”, perguntou, exasperada.
“Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come...”, disse Gina, sonhadoramente “Mas, correndo, você tem um pouco mais de vida”
Gina, confusa, assentiu.
“Certo”, e começou a se perder e sumir no meio daqueles milhares de adolescentes que mais pareciam estar estabelecendo um tipo de relação sexual via dança do que qualquer outra coisa.
Gina começou a correr, primeiro, meio bamba devido a baixa resistência à bebida, mas logo com firmeza devido à adrenalina”.
“Vem comigo”, disse uma voz em seu ouvido, e, quando ela virou-se, estava em frente à Draco Malfoy.
“Como é que é?”, perguntou ela, incrédula “Eu não vou a lugar nenhum com você
“Prefere ficar aqui e ser pega por eles?”, perguntou ele, erguendo a sobrancelha.
Gina olhou-o, estupefata.
“Bom ponto”
Draco pegou-a pela mão e começou a puxá-la no meio da multidão, rapidamente, olhando, ás vezes, para trás.
“Eles nos estão seguindo”, advertiu Malfoy.
Gina revirou os olhos.
“É para isso que eles são pagos, Malfoy, não é para proteger os demais bruxos, é para pegar no meu pé!”
O loiro deu um risinho quando empurrou a garota para um canto onde tinha um bando de adolescentes se agarrando.
Os olhos do loiro varreram rapidamente o local.
“Tem um aproximando-se”, alertou ele.
“Ótimo, e o que eu faço?”, perguntou Gina, a contragosto.
“Bom, você tem duas alternativas, ou você se entrega ou...”, o ex-sonserino deu um sorrisinho maroto “a gente se mistura com eles”
“O quê?”, perguntou ela, incrédula “Você não pode estar falando sério!”
“Prefere se entregar?”
Gina respirou fundo, colocou-se na ponta dos pés e deixou que Malfoy fizesse o resto, ele puxou-a pela cintura e os dois se beijaram.
“Hum... Ele beija bem...”, pensou Gina “NÃO, NÃO! ELE BEIJA MAL! TERRIVELMENTE MAL! ECOUT! QUE NOJO!”, forçou-se Gina a pensar.
Embora o beijo estivesse muito bom, Malfoy obrigou-se a abrir um dos olhos, o auror estava ali, muito próximo deles, rapidamente, Draco começou a puxá-la para o meio dos jovens que, se antes estavam se beijando ardentemente, agora faziam outra coisa.
“Não!”, berrou Gina, séria “Com isso eu não vou me misturar!”, berrou ela, séria.
Draco fez uma cara de desdém.
“E você acha que eu ia querer fazer isso com você, Weasley? Um beijo, tudo bem, não tem nada demais, mas isso já seria demais!”, atirou ele, de volta “Vamos, dê-me a mão e vamos correr, despistamos os aurores.”
Malfoy começou a puxá-la pelo monte de pessoas que continuavam dançando louca e freneticamente, ocasionalmente, o casal era observador, já que, juntos, tinham uma beleza estonteante.
Gina percebeu quando uma menina pôs-se a dançar de maneira sensual – ou, pelo menos, a própria julgava desta maneira – e roçando-se no loiro que, com um sorriso convencido, empurrou-a e continuou a puxar Gina pela mão.
“Convencido”, murmurou Gina, fechando a cara.
“Ingrata”, atirou ele de volta, e Gina assustou-se por ele tê-la ouvido, sendo que ela apenas murmurara.
Malfoy avistou, então, a porta nos fundos da boate, com a varinha em mãos, ele berrou “Alohomora!”, e a porta abriu-se assim que ele a chutou.
Gina continuou silêncio, observando enquanto ele a conduzia para atrás das latas de lixo, o cheiro fez com que Gina fizesse uma careta.
“Pssiu...”, fez ele, puxando-a para mais perto “Fique quieta”
Os aurores saíram, olhando para os lados.
“Eles devem ter aparatado”, disse o primeiro.
“O que faremos, então?”
“Avisaremos o ministro, o que mais há para se fazer?”, perguntou o outro, em tom óbvio.
Quando os dois aurores saíram, fecharam a porta com força atrás deles.
“Bom... E agora?”, perguntou Gina, séria.
“E agora o quê, Weasley?”, perguntou ele.
“O que faremos?”
Draco ergueu a sobrancelha.
“Você, eu não sei... Eu estou viajando pela Europa”, disse Draco, como se estivesse falando com um qualquer.
“Fugindo, você quer dizer”, sugeriu Gina, erguendo uma sobrancelha.
O loiro revirou os olhos e bufou.
“Você é um exemplo de gratidão, sabia?”, falou ele, secamente, enquanto levantava-se do esconderijo.
“E não pedi para que me ajudasse! Aliás, por que o fez?”, perguntou Gina, repentinamente, pondo-se de frente para ele.
“Não é por nada!”, retrucou o loiro, revirando os olhos “Bom, então, eu vou indo!”
“Eu vou junto!”, berrou Gina, apressando-se para ficar ao lado do garoto.
“O quê?!?”, perguntou Malfoy, rindo com deboche.
“Eu não posso voltar para casa!”, retrucou a ruiva “Quando quis me salvar devia ter previsto que eu não largaria do seu pé, são as conseqüências, meu caro!”, disse Gina, dando de ombros.
Revirando os olhos, ele abriu a porta do carro para ela. Ele estava estacionado bem perto de onde eles estavam, quase como se soubesse que o dono ia precisar dele.
“Entra aí, mas... ouça... Se me encher o saco, eu te jogo no meio da estrada, com o carro em movimento”, disse, sério.
Gina, rindo, entrou no carro.

Continua...


N/A: Bom, esse capítulo tá um pouco estranho.
Em breve nós entenderemos as intenções dele ao fazer isso!
E a Gina tá tão boazinha, né? Lembrem-se: Bêbada.
Heuheiueheuiheiuh
Até a próxima!
Bom, por favor, reviews!
E, siiim, eu gostaria que vocês passassem nas outras fics!
Beijos,
Gii

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