Vultos na Rua de Tijolos



Capitulo Cinco

Vultos na Rua de Tijolos

Já era três e meia da manhã. Todo mundo estava exausto. Ninguém passou no banheiro antes de dormir, foram logo para a cama, que era a única coisa que todos estavam pensando naquele momento.
Harry saiu em disparada ao quarto, quando chegou, vestiu bem rápido seu pijama, e se jogou na cama, que estava com uma coberta muito peluda. Menos de cinco minutos depois, Harry já estava dormindo profundamente.
Logo após de Harry adormecer, o resto do pessoal chegou no quarto. Ninguém fez barulho, para não acorda-lo.
Fora da casa, tinha um cachorro que não parava de latir. No quarto dos meninos, os latidos eram abafados pelo forte ronco de Rony.
Enquanto isso no quarto das meninas, Sabrina estava tendo aparentemente um pesadelo, pois não parava de se mexer, ela estava suando muito, mas, realmente era só um pesadelo.
No dia seguinte, a maioria das pessoas acordou por volta do meio dia.
Molly preparou um lanche pra cada um, pois já estava tarde demais para tomarem café da manhã.
O dia estava frio, mas não havia nenhuma nuvem no céu, e de vez em quando batia um vento muito forte, o que fazia todos terem calafrios.
- Harry, você não gostaria de dar uma volta com a gente? – Convidou Gina pegando Harry pela mão.
- Ah! Está bem, já estou indo, só espera um pouquinho, eu vou pegar uma blusa e já vou. Pode ir indo na frente.
Gina desceu correndo a escada, depois se juntou aos demais para subirem uma trilha que eles haviam feito.
Harry saiu da Toca cinco minutos depois. O resto do pessoal ainda estava esperando no quintal, sentados a uma mesa de pedra.
Fred e Jorge haviam tirado um dia de folga, pois o movimento estava tão ruim, que nem valia a pena ficar lá o dia inteiro só para ganhar uns míseros sicles.
Pierre, o namorado de Sabrina estava com tanto sono, que ele ficara por ultimo, pois enquanto todo mundo já tinha dado uns cinco passos, ele tinha dado dois, ele foi tão lento, que quinze minutos depois de começarem a subir, Pierre já não conseguia ver seus amigos.
- Por acaso, vocês viram o Pierre? – Perguntou Sabrina olhando ao redor a procura de seu namorado.
Todos balançaram a cabeça negativamente. Mas logo recomeçaram a subir.
Quase no topo da montanha, eles encontraram um bicho papão, mas como já estavam no sétimo ano, nada assustou eles.
- Gente, olha, corujas, quem sabe é a lista de materiais? – Arriscou Gina apontando para o céu.
- Nossa, mas é tarde para recebermos alguma carta – Disse Harry desconfiado.
Mas Gina tinha razão, era realmente as cartas de Hogwarts com a lista.

Lista de Matérias p/ 7º Ano Letivo

Livro de D.C.A.T: Livro de estudo Avançado de Proteção Contra Magias Muy Fortes
Livro de Transfiguração: Livro de Transfiguração de Objetos e Seres Vivos e Animados
Livro de Poções: Poções Mensais, Anuais, e Poções Venenosas e Imperceptíveis
Livro de Trato de Criaturas Mágicas: Seres Carnívoros, Dragões, e Animais Invisíveis
Livro de Feitiços: Feitiços Contrários
Livro de Astronomia: Sistemas, Galáxias, Constelações e Estudo dos Planetas Fora do Sistema
Livro de Herbologia: Plantas Venenosas Tropicais, e Musgos Subterrâneos
Livro Geral: Livro de Estudos para N.I.E.Ms.
Armadura de Titânio de 0,5mm de espessura
Luvas de Borracha Anti Calor
Luneta de Intenso Alcance
Lentes Anti Embaçante e Anti Risco
Lupa de Micróbios
Luvas Anti Contaminação
Frascos de Tamanho Grande Para Poções Corrosivas
Caldeirão de Tamanho Grande
Ovo de Dragão Miniatura Russo

- Nossa, ovo de Dragão? Vamos criar um Dragão? – Perguntou Harry – Já basta eu ter enfrentado um no quarto ano, agora mais, só que esse, é meu, isso não pode estar acontecendo.
- Sim Harry, sim esta acontecendo – Disse Rony pasmo.
Ficaram em silencio por um instante, lendo novamente as listas para ver se eles estavam enxergando direito.
- Espera ai Harry, você voltou a fazer Trato de Criaturas Mágicas? – Perguntou Rony desconfiado.
- Bem, eu pedi para a McGonagall, e ela aceitou o pedido.
Rony não estava acreditando na historia mas nem estava interessado.
Já estava começando a escurecer, e todos começaram a descer. Dez minutos depois de começarem a descer, encontraram Pierre, estava deitado no chão, parecia estar dormindo, mas estava suado, e ferido, mas apenas alguns arranhões.
- Pierre? Você está bem? – Perguntou Sabrina pegando ele pelo ombro e balançando violentamente.
Ele acordou imediatamente, parecia assustado, estava com os olhos arregalados, respirava forte, mas não era nada demais, ele apenas tinha dormido, e acordou como se fosse de um pesadelo.
O Sra Weasley acabara de chegar do trabalho, e o jantar já estava pronto.
Depois do jantar, Harry subiu até o quarto, para ficar conversando com seus amigos.
- Por que será que o Pierre ficou daquele jeito, lá na montanha? – Perguntou Sabrina preocupada.
-Acho que ele só caiu, e o machucado foi por que ele tava muito cansado, e... bem, foi tropeçando até que CABUM, ele caiu – Comentou Rony levantando os braços ao falar CABUM.
A Sra Weasley estava chamando-os para o jantar.
Todos comeram, e já partiram para o quarto, pois não havia nada para fazer, e eles sabiam que teriam de acordar cedo no dia seguinte.
Harry novamente fio o primeiro a se deitar, e a dormir. Tudo normal, mas...
Harry estava no Beco Diagonal... o Beco estava vazio... as lojas estavam fechadas... o Beco estava cinzento... Harry estava deitado no chão... ele se levantou num susto... mas não havia ninguém atrás dele... os lojistas estavam saindo... todos vinham em sua direção... Harry pensou em correr... estava encurralado... Rabicho saiu do meio da multidão... pegou uma varinha... apontou-a a Harry... fora impedido por Tonks... Harry se animara... Tonks estava morta... junto com ela Lupin e Moody... Sr Weasley estuporara Rabicho... Sirius também estava no Beco... estava com Dumbledore... Tom Riddle empunhava sua varinha... matara Harry
- Harry! Harry! Acorda por favor! – Rony estava balançando Harry intensamente.
Harry acordou levantando.
- Sirius! Dumbledore! Eu os vi, eu os vi! Acredite em mim – Disse Harry olhando bem no olho de Rony
- Sirius? Como assim? E Dumbledore? Harry eles estão... você sabe! – Disse Rony assustado
Os Srs Weasley chegaram apressados no quarto, para verem se Harry estava bem.
Poucos minutos depois Harry já estava normal, ele decidiu descer um instante, para tomar um ar.
Fora da casa estava bem frio, um vento muito gelado batia nas janelas que estavam tão embaçadas. A lua estava minguante, mas tinha um brilho que Harry nunca tinha visto.
Hermione também descera, Harry se virou e começou a falar com ela. Mas não muito tempo depois, os dois entraram pois estava muito frio, e o sereno que caía era bem forte.
Harry fechou a porta, e subiu muito rápido para o quarto.
Ele adormeceu logo após de se deitar, mas dessa vez, nem sonhos ele tivera depois do pesadelo.
Na manhã seguinte, o tempo estava péssimo, chovia muito, estava muito frio e o vento batia na copa das arvores envergando-as a um ponto extremo, mas não as partia.
- Ah! Que droga! Nós não poderemos ir lá no Beco hoje, minha mãe falou que amanhã vai melhorar o tempo, então, nos teremos de ficar aqui em casa por hoje.
Harry nem se entristeceu, para ele, tanto fazia se eles iriam naquele dia ou em outro, e ainda mais depois de Harry ter um pesadelo dele estando no Beco Diagonal.
- Harry, vamos andar, você não quer ir? – Perguntou Hermione a Harry.
- Acho que não quero ir não, vou ficar aqui mesmo, e ta muito frio lá fora – Respondeu Harry educadamente.
Alguns minutos depois, Gina entrou na casa e indo em direção a Harry. Harry não ficou muito feliz, mas pelo menos tinha uma companhia.
O tempo já estava melhorando, mas ainda continuava frio. A Sra Weasley fez um chocolate quente para Harry, Gina e um pra ela mesma.
Por volta das seis da tarde, o grupo que fora andar voltou. Estavam exaustos, sujos e mal-humorados.
Rony estava explicando o mal humor para Harry e Gina:
- Primeiro, a gente tava subindo, daí... vocês sabem que a terra esta molhada, então, daí a gente começou a subir, ai a Anne enroscou o pé em uma raiz, e ela caiu de cara no chão, depois, ela ficou olhando feio pra todo mundo porque a gente deu risada dela. Depois, a Sabrina deu um ataque de ciúmes em Pierre, e eles ficaram discutindo todo o tempo, até ai o clima já estava péssimo, depois, foi a fez de Sabrina enroscar o pé em uma raiz, só que dessa vez nós não demos risada, para evitar, mas vocês sabem da antipatia que Hermione tem com ela, então, foi a oportunidade que Hermione queria pra rir da cara dela, então ela aproveitou, deu aquelas gargalhadas debochadas e ficou apontando pra ela enquanto ria... pra que? As duas quase saíram no tapa, só não saíram por que nós deixamos elas bem longe uma da outra. E estamos sujos, pois como nós estávamos separando as duas, elas ficavam se debatendo, e sem querer, jogou um monte de lama em nós.
- Nossa, ainda bem que eu não fui – Brincou Gina – Foi bem melhor eu ter ficado aqui, que está bem mais quente e confortável.
Rony fez uma cara feia com o comentário.
Não havia nada para fazer, e o assunto da trilha já estava cansativo, pois todos só falavam nas mesmas coisas.
O céu já estava mais limpo, e já era possível ver as estrelas que eram muitas.
Harry estava planando com sua vassoura, e ele estava ansioso para ver se era verdade que tinha uma nova vassoura a ser lançada. Segundo boatos, ela era uma nova sociedade entre os criadores das agora antigas Nimbus, com a do momento Firebolt, ela era mais rápida que a Firebolt, e mais bonita que também. Mas Harry teria de esperar até o dia seguinte para ver se os boatos eram verdadeiros.
Harry já estava subindo para dormir. Sua ansiedade não era normal, pois era apenas uma vassoura, e ele nem sabia se ela existia mesmo. Quando Harry deitou na cama, se lembrou do sonho que tivera na noite anterior, e sua ansiedade fora substituída por um medo enorme. Uma sensação de que algo estava dando errado tomara sua mente, nenhum outro pensamento conseguia ficar por mais de cinco segundos, pois tudo ligava ao Beco Diagonal. Mas logo Harry já estava entregue ao sono, e nada mais importunava sua mente.
Algumas horas depois Harry acordou, ele enfim tinha tido uma noite de sono boa, e agora, ele estava disposto para ir a qualquer lugar, não importasse aonde fosse, Harry estava preparado.
- Nossa Harry você esta com uma cara ótima, dormiu bem querido? – Perguntou a Sra Weasley pousando um prato com ovos com bacon a frente de Harry.
- Tive sim, uma boa noite de sono – Respondeu Harry dando um pequeno sorriso.
Todos já estavam arrumados para partirem.
- Aonde é que está o papai? – Perguntou Rony.
- Ele teve de trabalhar hoje, pois, bem... agora ele tem muitas tarefas, e ele não vai poder ir conosco até o Beco – Disse Molly
Tonks que estava em Londres havia acabado de chegar. Ela estava com o cabelo muito crespo e que ia até a cintura, o cabelo estava verde fluorescente, e nas raízes era azul marinho. Harry acharia impossível não perceber que ela estava na cozinha.
Meia hora depois, todos foram para frente da lareira, quando viram o jornal do dia em cima da poltrona.

Rede de Flú Bloqueada

O ministro da Magia, Rufo Scrimgeour, anunciou o bloqueio nacional na rede de transporte através do pó de flú.
Esse meio de transporte é muito usado pelos bruxos da atualidade, chegando até ocorrer congestionamento na linha.
Segundo o ministro, Comensais estariam usando esse meio, para chegar a lugares de grande movimento, como o centro de comercio mais popular da Grã Bretanha, o Beco Diagonal. “ Essa interdição será por tempo indeterminado. Isso só acabará, quando todos, ou a grande maioria dos Comensais da morte, estiverem contidos em Azkaban.”

- Bem, então teremos de aparatar – Disse Tonks pegando a varinha.
Num piscar de olhos, todos estavam frente a entrada da Floreios e Borrões, mas algo não estava normal por ali. O Beco estava deserto, não havia uma viva alma por ali. Harry, Rony, Hermione, Gina, Hänz, Sabrina, Anne e Molly estavam parados no meio da via.
Eles decidiram ir um pouco a frente para conferir se não havia ninguém, ou todos que estavam naquele momento estavam vendo uma certa vitrina que estava chamando a atenção de todos.
Mas não havia nada, então, todos decidiram ir para a loja dos Weasley, pois ela costumava a ser lotada.
Havia apenas dois meninos assustados olhando uma prateleira muito acima de sua cabeça.
- O que está acontecendo aqui? – Perguntou Harry a Fred.
- Não sabemos, talvez ninguém tenha lido o noticiário de hoje e tenham ficado presos.,
Ninguém respondeu, mas essa idéia não era de toda errada.
O Grupo estava se perguntando o que realmente estava acontecendo, mas não podiam ficar parados ali, então logo depois partiram para a Floreios e Borrões.
Chegando lá, o dono deu um largo sorriso ao ver clientes entrando em sua loja.
- Graças a Deus, graças a Deus! – Vibrou o dono da livraria.
- Isso sim que é recepção – Ironizou Rony ao ouvido de Harry.
- Podem levar, podem levar, tudo está em promoção, tudo, tudo, se quiserem facilidade para pagar também podem, olha, que ano que vocês estão? Oitavo? Então são esses livros, olhem, olhem, são de ótima qualidade, e nenhum é de segunda mão – Apressou-se o dono para mostrar os produtos.
- Ah, obrigado, hum... vamos levar – Respondeu a Sra Weasley olhando para fora para ver se Tonks já tinha chegado, pois ela tinha ficado na Toca para mudar o visual, mas ela estava demorando muito para uma transformista.
Tonks chegou logo que Molly voltou a atenção a euforia do vendedor de livros que estava na sua frente.
Tudo estava no menos preço possível, então, todos levaram livros de primeira mão.
- Mãe, vamos ver se os uniformes estão baratos também, vamos precisar de armadura – Disse Gina puxando sua mãe pelo suéter.
Por lá também tudo estava vazio, e eles foram novamente recebidos com festa.
Como já era esperado, os preços estavam uma pechincha.
- Você pode me explicar por que não tem ninguém por aqui? – Perguntou Molly a vendedora.
- Nós não sabemos direito, mas achamos que é pelo medo de Comensais, e os preços estão baixos para chamar os clientes, mas nada esta adiantando, e era pra estar lotado hoje, não sabemos o que vamos fazer.
Molly ficou em silencio e depois foi ver seus filhos tirando as medidas para as armaduras muito pesadas.
Cada uma tinha o brasão da família gravado no peito da armadura. A gravura era em relevo e sem cor.
Saíram da loja com caixas, que estavam guardadas as armaduras.
Depois foram andando para comprar as demais coisas que restavam. E foram dar mais uma passada na Gemialidade Weasley, para dar um apoio moral para os gêmeos.
Harry não pediu por educação, mas estava louco para ir a loja de Quabribol. Rony percebera a angustia de Harry, e fora pedir a sua mãe para darem uma passada na loja.
Harry, Rony e Gina foram andando até chegarem a uma vitrine brilhante e com varias bandeiras de times conhecidos do mundo inteiro.
Como as outras lojas, lá também não tinha uma pessoas se quer.
Harry estava olhando a sua volta a procura de uma vassoura mais bonita, e mais chamativa que a Firebolt.
Mas Harry nada via. Será os boatos serem falsos? Será mais uma brincadeira dos gêmeos? Mas algo não estava certo por ali, não havia vendedores, e muito menos compradores. Harry adentrou pela loja, foi em direção ao balcão de madeira, olhou mais uma vez ao redor, se apoiou no balcão, se empinou pela ponta dos pés...
- Ahh! – Gritou Harry.
- O que foi Harry? Endoidou? – Perguntou Rony assustado.
Harry apontou para o chão, mas Rony não estava vendo nada.
- O que você está falando? Você não esta vendo? A marca negra está grafada no chão! – Disse Harry ainda olhando para o chão.
Mas não era só a marca que Harry estava vendo. Ele via lampejos no local da marca, e nesses lampejos era possível ver Harry caído morto.
Harry se ajoelhou devagar, fechou os olhos, respirou fundo, e pôde comprovar que não havia nada lá a não ver o piso de madeira. Ele se levantou, e olhou para o lado esquerdo, bem na vitrine, e lá estava a vassoura tão majestosa.
Lightshadow 01 era o nome na vassoura tão bonita. Ela era muito preta, com os apoios, e as letras cromadas. Suas cerdas eram retas e finas como pelo de chinchila.
Harry ficou maravilhado ao ver aquela vassoura. Rony estava quase babando. Enquanto Gina já estava com uma na mão, quase entrando no fundo da loja para chamar a vendedora.
Harry não perdeu tempo e pegou uma. Harry não parava de repetir “ela é maravilhosa”. Gina já estava conversando com a vendedora desconfiada.
Harry foi ao lado de Gina para pagar a sua vassoura, enquanto Rony ainda babava em frente aos estojos que guardavam as vassouras. Harry decidiu agir por conta própria e pegar uma vassoura para Rony, que pelo visto não estava pensando direito.
Alguns minutos depois Harry, Rony e Gina estavam felizes com suas vassouras.
Harry ao sair da loja de Quabribol parou, olhou para o lado direito, quase na “porta” do caldeirão furado para o Beco Diagonal. Mas Harry não estava vendo ali, estava vendo a entrada para a Travessa do Tranco, a rua que ficava a loja Borgin & Burkes. Harry não estava mais em si, seu olho estava quase branco, Harry já estava em frente a entrada a Travessa.
- Harry! O que você está fazendo ai? Vamos de novo a loja do Fred e do Jorge! – Gritou Hermione observando cada passo que Harry estava dando.
Harry estava escutando, mas não conseguia responder. Ele estava temendo o pior, Voldemort estava por lá. As suspeitas de Harry não iam alem de suposições, mas Harry estava com muito medo.

Mas não havia ninguém por lá, agora apenas vultos que passavam muito rápido em sua vista.
Harry estava muito tonto, seu pescoço não estava agüentando a cabeça, sua mão estava doendo muito, e seus pés estavam mais pesados que elefantes.
Os vultos foram se aproximando cada vez mais, talvez estivessem curiosos com aquela figura jovem parada na frente à ruazinha estreita, torta e muito escura. Harry não conseguia ver se eram vultos, ou borrões de pessoas a sua frente, ou talvez dementadores perambulando tranqüilos pelos becos tortuosos de um dia agora nublado.
Harry deu um passo com muito sacrifício, mas de repente, seus pés eram leves como uma pena, mas ainda ele não tinha o controle sobre ela.
Não havia nada a ser feito, apenas esperar até aonde aquilo iria. Talvez fosse uma brincadeira de um inimigo, ou uma azararão de alguém querendo o mau de Harry Potter, ou Harry estava sob o controle de Voldemort, ou um dos seus Comensais.
Os vultos continuavam a se aglomerar a sua frente, e Harry estava com medo de andar mais e atingi-los, pois ele não sabia se eles eram hostis. Mas Harry tinha uma certeza, eles não eram uma boa figura, por estar andando na Travessa do Tranco.
Harry já estava a frente da loja Borgin & Burkes, mas não parara, continuara andando lentamente.
Sua vista estava começando a ficar embaçada, e sua cicatriz começara a arder. Mas Harry nem estava reparando nisso, ele só queria saber aonde ele estava agora. Mas poucos minutos depois Harry voltou a ter controle nos seus membros, e sua visão não estava mais embaçada, mas os vultos continuavam ali, até um pegar o braço de Harry. Seu braço começou a ficar preto, e fraco, Harry saiu correndo empunhando a varinha rapidamente, a qualquer movimento, Harry estava pronto a lançar um feitiço.
Harry estava vendo a saída da rua, mas muitos bruxos das trevas começaram a entrar na sua frente e a repetir: Não saia inimigo do mestre, queremos seu cadáver! Harry tentava se desviar dos bruxos, mas eles eram em muitos.
Quando Harry estava perto da saída, ele ouviu a voz de Rony, Hermione, e Gina gritando desesperadamente o nome de Harry.
Os três foram impedidos por uma mulher muito alta e magra, mas muito forte, e agora eles não gritavam mais o nome de Harry, e sim gritos de socorro. Harry não sabia se saia correndo em direção ao seus amigos, ou pensava o que fazer para se livrar dos vultos que o perseguiam.
Os vultos foram se aglomerado cada vez mais em volta de Harry, formando uma barricada, Harry não sabia o que fazer, quando ele viu um relâmpago verde perto dali, mas ninguém parecia ter visto, e continuaram ali. Harry ao ver uma “distração” de um vulto, ergueu a varinha, e partiu para cima dos vultos.
- Estupore! – Gritou Harry desesperadamente.
Alguns vultos desapareceram como se estivessem aparatando, mas uma fumaça negra se levantou do chão, formando a imagem de um homem velho, com barba longa e grisalha, a imagem era a de Dumbledore. Harry parou por um instante, ficou observando aquela figura bondosa parada a sua frente dando um leve sorriso, Harry sabia que ele não era o verdadeiro, mas ele não conseguia lançar qualquer feitiço em direção a algo que tivesse a imagem de seu antigo diretor. Harry fechou os olhos, respirou fundo e sem olhar seu oponente, lançou um feitiço e saiu correndo sem olhar para trás.
Harry foi se aproximando da bruxa que atacara Rony, Hermione e Gina, e lançou-a um feitiço paralisante. Ela caiu como pedra no chão, deixando os três livres.

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