Magia Antiga



Lá estava ele, na porta da sala do homem que tanto lhe protegeu, do maior mago de todos os tempos, do seu protegido, do único homem que Voldemort temia: Alvo Dumbledore. Ele fez menção de abrir a porta mas ficou sem saber se faria ou não, sabia que não encontraria Dumbledore ali dentro, nem ninguém, a sala estaria vazia mas ele entrou mesmo assim.
A sala estava praticamente igual à última vez que viera ali, a pouca luz que vinha de fora pelas frestas nas janelas cobertas de cortinas tão finas quanto um véu iluminava um pouco da sala, Fawkes não estava mais ali, a última vez que harry a ouviu foi naquele dia fatídico: no dia que Dumbledore morreu. Harry começou a observar a sala e começou a entrar nela, até que viu uma coisa curiosa. A Penseira estava em cima da mesa com frascos de líquidos branco-perolados ao seu lado, Harry percebeu que eram memórias, a curiosidade ia fazendo-o abrir os frascos mas lembrou de algo e olhou para onde vira o quadro de Dumbledore quando esteve ali com a Professora McGonagal, lá estava ele e, de novo, dormindo.
Harry lamentou que Dumbledore estivesse dormindo, mas quando ele ia abrir um dos frascos viu um pedaço de pergaminho com a letra de Dumbledore:

Harry, pro caso de eu não estar mais com você depois de nossa viagem gostaria de lhe deixar isso:

-O Diário de Tom Riddle
-O Anel de Servolo
-O Medalhão de Slytherin
-A Taça de Hufflepuff
-A Cobra de Voldemort
-Algo de Ravenclaw ou Gryffindor

É uma lista com todas as Horcruxes, espero que consiga as encontrar e as destruir, Harry o mundo mágico conta com você, se está lendo isso é porque não posso mais te acompanhar, mas acredite, estarei sempre olhando por você.

Dumbledore

P.S. Nos frascos estão as memórias que eu lhe mostrei caso queira vê-las novamente e uma especial no frasco azul.

Harry destampou o frasco azul imediatamente depois de ler a carta e o derramou na penseira, então depois que o líquido se “acomodou” dentro dela, entrou de cabeça na memória.
Harry teve aquela conhecida sensação e apareceu em uma casa e logo viu Dumbledore, estava mais jovem, muito mais jovem do que estava antes de morrer, ele estava sozinho, a única companhia que tinha era de sua Fênix, Fawkes. Ele estava lendo um livro que aparentava ser muito antigo e parecia conter feitiços, depois de um tempo lendo os feitiços, Dumbledore levantou e começou a praticar os feitiços, a maioria, para não dizer todos,eram não-verbais e pareciam muito complexos, pois Dumbledore estava tendo dificuldades com alguns deles. Eram feitiços e encantamentos que Harry nunca vira antes em sua vida, até que decidiu chegar mais perto e ver o que Dumbledore estava lendo, parecia um encantamento muito complexo mesmo pelo que Harry conseguia ler.
Então Dumbledore virou a página daquele livro velho e Harry só conseguiu ler algumas palavras antes da memória acabar e ele ser jogado de volta à realidade:

Almae Lacratum

Aprisiona a alma.

Depois que leu isso a memória acabou, era outra sensação conhecida de Harry, voltara à sala de Dumbledore.
-Gostou do que viu Harry? – Diz aquela voz que Harry tanto quis ouvir naqueles dias.
-Dum... Dum... Dumbledore? – Diz Harry perplexo
-Não Harry, apenas a memória dele preservada num quadro – Diz ele com aquela voz calma de sempre, mas um pouco desanimada.
-Como assim? – Pergunta Harry
-Não há tempo para lhe explicar Harry, pergunte a Srta. Granger sobre isso, o que quero saber é se você entendeu as palavras que estavam escritas naquele livro.
-Acho que sim.
-Quais eram elas?
-Almae Lacratum.
-Ótimo e para que ela serve?
-Aprisiona a alma ... Isso destruirá Voldemort? – Pergunta Harry sem entender muita coisa.
-Isso Harry não poderei lhe explicar, você terá que descobrir, tenha elas em mente sempre, e lembre-se: É um feitiço antigo muito poderoso Harry.
-Ok – Diz ele sem entender muita coisa ainda.
-Agora, você gostaria de rever as memórias que viu comigo Harry?
-Acho que não precisa professor, ainda tenho elas frescas em minha memória.
-Muito Bem então, Harry – Diz Dumbledore pausadamente – Gostaria que soubesse que aconteça o que acontecer, estarei sempre olhando por você e me dói muito não poder estar aí do seu lado para te ajudar nessa jornada, mas receio que, mesmo estando vivo, – Harry sentiu uma pontada quando Dumbledore disse “vivo” – mesmo estando vivo eu não poderia lhe ajudar muito mais agora, sei que poderia lhe ajudar a destruir as Horcruxes mas agora a batalha final é sua Harry, não poderia lhe ajudar, é você que tem de fazer isso, você saberá o porque logo.
-Eu sei... É por causa da profecia. “Um não poderá viver enquanto o outro sobreviver”.
-Não Harry, lembre-se do que eu lhe disse a profecia não muda em nada o seu destino, ela foi feita apenas para prever o inevitável, acho que você sabia que teria de enfrentá-lo uma hora ou outra não?
Era verdade, Harry não queria admitir, mas era verdade que depois de seu primeiro ano em Hogwarts Harry tinha a impressão que teria de encarar aquele ser, mas depois de seu quarto ano quando esteve cara a cara com ele, a certeza ficou maior, e se fechou completamente quando ouviu a profecia.
-É verdade, eu já sabia que uma hora isso iria acontecer, e agora... Bom, agora chegou a hora, eu irei atrás dele e destruirei Nagini, que é a Horcrux restante e em seguida... Destruirei Voldemort – Diz Harry em uma voz com um toque de preocupação misturada com coragem.
-Muito Bom Harry, agora vá, seus amigos devem estar lhe esperando, e se me permite uma opinião, acho que devia contar aos seus amigos sobre nossa conversa.
-Ok, diz Harry, então... Adeus
-Acho que um até logo seria mais sensato Harry, gostaria muito de tê-lo aqui me contando como foi que venceu Voldemort.
-Ok, eu virei assim que a batalha acabar.
E se despediram. Harry encontrou seus amigos preocupados na entrada do castelo e então lhes contou tudo. Depois disso saíram do castelo e pensaram que o trasgo estaria ali de novo, mas não estava.
-Ele deve ter ido para a Floresta Proibida – Diz Hermione, os dois concordam com ela.
Depois desse cansativo dia eles partem para Godric’s Hollow, chegando lá ao cair da noite, estavam cansados de mais para aparatar então pegaram o Nôitibus.

Era noite, os três estavam dormindo mas outra parte do mundo estava bem movimentada, Azkaban.
Azkaban, a prisão bruxa continha em suas celas vários comensais da morte guardados por alguns poucos guardas e Dementadores que ainda se mantinham leais. Foi quando um ser ofídico apareceu perto dali, acompanhado por seus seguidores, todos vestidos com capas pretas que lhes cobria até o rosto. Foi quando chegou perto de Azkaban, estava à entrada do cemitério de Azkaban, onde eram enterrados vários bruxos que lá morriam, lá estavam enterrados inúmeros bruxos das trevas alguns seguidores de Voldemort outros não, mas todos se tornariam seus servos uma vez mais.
-Inferius!! – Bradou Voldemort enquanto fazia desenhos com sua varinha no ar, em instantes vários mortos estavam saindo de suas tumbas e túmulos e indo ao encontro de Voldemort, eram agora seus servos graças àquele feitiço, eram agora, Inferi.
Minutos depois os Comensais da Morte estavam arrombando Azkaban e libertando os outros seguidores de Voldemort, os guardas, nada puderam fazer já que assim que Azkaban foi invadida, tiveram suas almas sugadas pelos Dementadores, eles lhes deram o beijo, e então se viu que eles também eram seguidores de Voldemort apenas esperando que seu Lorde fosse encontrá-los.

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