A veela



Faltava apenas uma semana para voltar as aulas, e Harry, estava muito animado para voltar a escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, ir embora da Rua dos Alfeneiros nº 4 e esquecer dos seus tios por mais um ano.

Suas férias, como sempre, não foram lá essas coisas, também, com os Dursley morando debaixo do mesmo teto seria difícil ter umas férias decentes. Duda continuava a sua dieta, mais rigorosa do que nunca. A enfermeira do colégio não percebeu diferença alguma desde a última vez que lhe passou uma dieta, e diminuiu o cardápio, só deixando ele comer legumes e algumas frutas em refeições com hora marcada. Tia Petúnia chorou tanto na frente dela que quase ficou doente de desidratação, e não adiantou nada por que a enfermeira fez um prato especial para Duda comer no colégio não deixando ele escolher a própria comida. Duda por sua vez, ficou com tanta raiva que quebrou a cadeira da enfermaria com um soco só.
Depois do episódio da dieta, Duda, começou a descontar toda a sua raiva em Harry, que aquela manhã já amanheceu remendando os óculos pela milésima vez. Era uma manhã bonita. O céu estava azul e a tábua solta no assoalho estava cheia de bolos, doces, e outras coisas gostosas que seus amigos haviam lhe mandado. Rony mandara um bolo de frutas que a Sra. Weasley fizera, Mione havia mandado uns docinhos sem açúcar (seus pais eram dentistas), Hagrid mandara uns cubinhos de chocolate que grudavam nos maxilares que Harry fez o favor de não comer, pois tinha boas experiências com a sua culinária, e Sirius lhe mandara uns doces maravilhosos de um lugar que Harry supôs que fossem do Brasil, pois a coruja que ele mandara entregar era de origem brasileira. Os doces se chamavam "brigadeiros" e eram tão bons quanto os famosos Sapos de Chocolate.

Harry sabia que naquele dia nada podia acontecer de errado, pois estava tão feliz que nem os Dursley podiam incomodá-lo. Ele tinha recebido uma carta do diretor de Hogwarts, Alvo Dumbledore, que o deixou muito animado. A carta dizia que ele tinha permissão de ficar instalado no Caldeirão Furado na última semana de férias para que tivesse tempo de comprar todo o seu material. Harry por sua vez, já tinha feito o que devia fazer. Mandara uma carta para o seu padrinho pedindo que escrevesse para Tio Valter dizendo que queria que este deixasse Harry partir uma semana antes e que devolvesse o seu material. Tio Valter ficou tão apavorado que já havia devolvido o material e só estava esperando que Harry fosse embora. E hoje era o dia.

Tio Valter brigou com Harry porque queria que ele só fosse embora tarde da noite, para que os vizinhos não o vissem. Harry resistiu o máximo que pode e acabou concordando que ele fosse embora ás seis horas da tarde.
O dia passou tão rápido que logo já eram seis horas. Harry resolveu que não iria demorar, pois este não agüentava ficar ali nem mais um segundo. Logo bateu a porta do nº 4, ergueu a varinha para fazer um sinal com que pudesse chamar o Nôitibus Andante, e enquanto fazia sinal, tia Petúnia e tio Valter olhavam sem piscar pela fresta da cortina para verem o que o sobrinho estava fazendo.

Depois de muito tempo cumprimentando as pessoas, conseguiu ficar quieto a olhares curiosos de estranhos, esperando ansiosamente a chegada do Nôitibus no Caldeirão Furado.

Depois de se despedir de Lalau, o condutor do Nôitibus, e de Ernesto, o motorista, Harry falou com o dono do Caldeirão, Tom, sobre o quarto que queria e foi dormir, feliz da vida, sem preocupações, com a mente límpida.
No dia seguinte Harry acordou com vontade de estar com os seus amigos, Rony e Mione. Já passava quase dois meses que Harry não os via, e a saudade aumentava cada vez mais. Edwiges estava atormentada, pois Harry não a soltava há uma semana, e ela estava começando a ficar com raiva dele, por isso Harry resolveu mandar uma carta avisando a Rony e Mione que ele estava no Beco Diagonal. Edwiges ficou tão feliz, que deu uma bicadinha carinhosa no dedo de Harry e levantou vôo toda pomposa.

assim que terminou o do café Harry resolveu comprar logo umas vestes novas, pois as suas já estavam pequenas, e ao chegar na loja ele viu uma menina tão bonita quanto uma veela. E ela era tão diferente das outras meninas! Ela tinha os cabelos cortados na altura dos ombros, ondulados e com finas mechas vermelho vivo. Ela não parecia muito alta, mas também não era baixa. Andava com tanta leveza que parecia deslizar no chão. Quando Harry abriu a porta os seus cabelos, apesar de curtos, balançaram suavemente com a brisa. Mas a concentração de Harry se quebrou quando Madame Malkin o chamou atenção:

-Olá Harry querido! Veio comprar novas vestes?- Harry fez que sim - Hum, venha cá, suba neste banquinho do lado de Liza.
Então o nome da menina era Liza. Lindo nome.

- Eh...Oi?! Você deve ser Harry Potter, não?- disse Liza.

- É sou e você é Liza...

-D'Norwich. Eu também vou para Hogwarts, estou passando para o sexto ano.

- Eu também, mas você não era de Hogwarts o ano passado, era?

- Não, não! Eu estudava na ABB, Academia de Bruxaria Brasileira, eu fui transferida para cá. Sei tudo sobre a sua vida Harry, inclusive - ela baixou o tom de voz em um sussurro - sobre Sirius. Dumbledore me contou. Mas pode deixar. Eu sou de confiança, e além do mais nós temos os nossos motivos e você vai saber quando formos para Hogwarts. A propósito eu estou na Grifinória, e você?

Harry fez a menção de perguntar porque que ela sabe de Sirius, mas preferiu mudar de assunto.

- Eu também sou da Grifinória, sou apanhador da minha casa, mas como é que você já sabe de que casa que você é se ainda nem começou o ano letivo?

- Eu tive um encontro especial com o diretor e fizeram uma seleção particular. E já que você falou em apanhador da casa, eu jogava como artilheira e/ou goleira do meu time lá no Brasil. Eu prefiro jogar no ataque, mas como o meu time era pequeno, jogávamos em várias posições. E sem querer me gabar eu posso dizer que eu era uma boa jogadora.

-Que ótimo! Você pode entrar no nosso time! Nos estamos sem atrilheiros! As nossa atilhiras ja acabaram o colegio

-Puxa que legal! Eu posso mesmo ser goleira de vocês! Gostei da idéia... mas eu teria que passar num teste não...?- nesse momento Liza olhou tão profundamente em seus olhos que ele percebeu. Seus olhos eram vermelhos, não verdes, nem azuis, mas vermelhos. Harry parou e ficou olhando para os seus olhos.- O que foi?- perguntou ela.

- Seus olhos.

- O que é que tem os meus olhos?

- São vermelhos.

- É. Eles são vermelhos. Sou filha de uma veela brasileira. Elas são diferentes das veelas da Bulgária. As veelas brasileiras têm cabelos castanhos e mechas finas em vermelho, como o meu, têm olhos vermelhos e não viram monstros quando estão irritadas ou com raiva, o seu cabelo vai ficando vermelho vivo e sua voz fica fina como num canto, isso enfeitiça o inimigo. Elas têm o poder de soltar bolas de fogo pelas mãos e de levitar e voar sozinhas, sem vassouras. A maioria das veela, não consegue controlar o poder da voz, mas como eu sou meio humana eu consigo, só não consigo controlar o meu cabelo, ele é meio rebelde.

Nesse instante Madame Malkin Falou pela primeira vez desde que começou a ajeitar as vestes de Liza.

-Pronto. Terminei a sua Liza.- Fez um movimento com a varinha e mais duas vestes idênticas apareceram.

- Bem...Acho que nos vemos no Expresso Hogwarts semana que vem. A propósito estou hospedada aqui no Caldeirão Furado, Soube que você também está, se você quiser podemos nos encontrar.

- Tudo bem! Eu aproveito e te apresento os meus amigos para você, Eles vão gostar de você. Tenho certeza.

- Que bom! Estou indo comprar meus livros tchau!

-Tchau! Aliás, at-t-té logo!!

Uns minutos depois Madame Malkin, acabou a sua roupa e Harry, parou numa sorveteria para acabar os seus deveres de casa.

Dois dias depois, Edwiges voltou com a resposta de Rony. Era uma encomenda mais pesada que o normal, havia duas coisas dentro do envelope, uma era um pedaço de pergaminho e o outro era um grande recorte de jornal. Harry preferiu ler primeiro o pedaço de pergaminho, que dizia:

Harry,
Não sei como é que você conseguiu sair da casa dos trouxas e ir para o Caldeirão Furado, mas parabéns pela a sua idéia. Eu é que estou achando meus pais muito estranhos porque eles deixaram eu ir para o Caldeirão Furado com o Fred, o Jorge e a Gina SOZINHOS! Eles não quiseram vir e pediram pra gente ir sem eles.
Outra coisa Harry, quero que você leia o artigo de jornal que eu estou te mandando, é uma surpresa, não vou te dizer aqui na carta pois sei que você vai ler a carta primeiro. Até logo!
Rony
PS: A Mione pediu pra dizer que ela também esta indo pra aí, nós dois fomos nomeados monitores agora nas férias, recebemos a carta á dois dias.
Quando acabou de ler a carta, Harry parou pra pensa. Por um lado sentia um pouco de inveja do amigo, mas por outro gostou de que este ganha-se um cargo assim. Afinal, todas as atenções estavam sempre voltadas para Harry. Pegou o pedaço do Profeta diário e começou a ler.

O Novo Chefe de Departamento
O antigo Chefe do Departamento de Mau uso dos Artefatos dos Trouxas largou o cargo na semana passada por problemas de saúde. Nesses últimos dias o departamento esteve desesperado a procura de um novo chefe e, nunca o ministério esteve tão preocupado com este departamento que não causa problemas desde quando Você-Sabe-Quem esteve no poder e usava produtos de trouxas para matar.
O ministro, Cornélio Fudge, disse à três dias que em breve iriam achar um chefe competente que desse conta de tudo que pode vir a seguir.
O ministério diz que está realmente preocupado com o que pode vir em tempos futuros ou próximos, desde dos últimos acontecimentos estranhos. O primeiro e mais recente foi o do menino de dezessete anos, Cedrico Diggory filho de Amos Diggory que morreu no final do Torneio Tribruxo em Hogwarts. E o mais antigo, e de fato traumatizante aconteceu na última Copa Mundial de Quadribol, quando velhos Comensais de Morte resolveram fazer uma brincadeirinha com os trouxas donos do acampamento, e um fiel comensal de Morte projetou a Marca Negra no céu.
Finalmente, ontem, o ministro de Magia nomeou para o cargo definitivo o amante dos trouxas Arthur Weasley. Ele mora numa casa perto do povoado de Ottery St Catchpole, tem sete filhos e quatro ainda freqüentam a escola.

Quando Harry acabou de ler sentiu uma felicidade sem igual. Ele sabia que os Weasley eram as pessoas que mais mereciam uma coisa dessas foi quando que ele viu uma coisa no final da página escrita a mão, uma letra que Harry reconheceu como a letra de Rony.

Agora vou poder esfregar isso na cara do Malfoy!
E realmente podia. Draco vivia se gabando porque o pai dele era muito importante e o do Rony não era, e agora o Malfoy vai querer ficar calado a começar a falar o que não deve.

Gente...por favo...comentem!!!!!! Ideias elogios criticas (de preferencia construtivas)... ah...deixem o nome da sua fic se tiverem, que eu posso ler depois!!!
VALEWWWWW BjuXxXxxxxxx.

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