PARTE I




Nota da Autora!:

Agradecimentos especiais á Caly Granger Evans que me fez compreender que se eu demorasse mais tempo a postar perderia meus leitores ou até mesmo poderia receber um aviso especial da floreios por ‘quebrar o limite de dias sem postar’ ^^, valeu pelo toque Caly!
A minha querida irmãzinha Nicole(Aluada), que eu adoro e que fica sempre me perguntando quando eu pretendia postar, e a minha mamãe Luci Potter, que eu adoro muito, muito mesmo... E não vou esquecer de agradecer a todos que cometaram!Devo dizer que estou surpresa com tantos comentários em uma fic com apenas quatro capítulos, e isso com certeza me deu e ainda me dá forças para continuar á escrever, pois sei que tem pessoas que gostam da maneira como escrevo... Muitíssimo obrigada!Adoro todos vocês!
Espero que gostem desse novo capitulo.


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Capitulo: A verdadeira medida do tempo não é o relógio...
Parte I



O dia se passou mais rápido que o normal para oito jovens, talvez fosse porque estavam ansiosos com algo, ou talvez porque tivessem uma coisa muito importante a fazer.

-Mais... Estava aqui!Eu sei que estava aqui! – dizia Marienne desesperada, apalpando a parede do corredor, estavam todos novamente no corredor do 7º andar.

-Mary, nós sabemos que estava aí. Não precisa ficar assim também né? – disse Lily ainda espantada, a porta a qual tinham entrado horas atrás, não se encontrara mais lá.

-Talvez nós tenhamos imaginado tudo. – deduziu Natalie, depois de alguns instantes de silêncio.

-Impossível. – disse Tiago. – Como se nós ainda fossemos crianças para ficarmos imaginando brincadeiras infantis.

-Infantil você é Potter, ninguém pode negar. – disse Lily rindo por um momento até Tiago olhá-la demoradamente.

- E eu nunca ouvi falar em imaginação coletiva. – riu Sirius fazendo Giulia revirar os olhos.

-Eu acredito que não seja imaginação de vocês. – se pronunciou Giulia que se se encostara à parede. – Eu avisei que a porta na realidade não existia, avisei que a tinha criado acidentalmente no segundo ano!Por isso acho que não imaginamos nada.
-Talvez você tenha razão Giulia. – concordou Remo.

-Olha Donovan, você pode se achar a mais esperta mais não é, você não passa de uma orfãzinha que se faz de santa! – bradou Natalie irritada, fazendo Giulia a olhar com extrema indignação e tristeza.

-Natalie! – repreendeu Marienne chocada.

-E você também não passa de uma garotinha lunática e mal-amada. – exclamou Natalie fazendo Marienne ficar com os olhos marejando.

-Olha Adans. – disse Sirius friamente. – Eu acho melhor você se mandar.

-Mais, Sirius... – tentou argumentar a garota, abobalhada.

-Natalie, vai embora, por favor. – pediu Lily com rispidez.

-Tudo bem. É assim então não é? – disse a garota, sem obter respostas, – Ótimo. – e saiu, fingindo seguir seu curso para o salão comunal, mas quando viu que eles não prestavam atenção à ela, escondeu-se atrás de uma estatua ainda no corredor onde eles estavam, e com os olhos faiscando de fúria, completou . – Eles ainda me pagam! –

-Eu acho melhor voltarmos amanhã pra ver se nós conseguimos entrar de novo... – sugeriu Remo.

-Eu acho ótimo. – opinou Giulia em concordância junto com todos exceto Marienne.

-Mais eu queria ir tanto lá de novo... E, além disso... – argumentava Marienne.

-Além disso, nada, Mary... Acabou. Não há nada aqui. – disse Lily, tentando sem sucesso puxar Marienne pra longe da parede.

-Afinal, o que você espera encontrar aí?Uma alavanca? – sugeriu Pedro, revirando os orbes negros.

-Não seria uma má idéia Pedro. – disse Giulia, na defensiva.

-Ora, mais isso séria impossível. – disse Lily. – Hogwarts é um castelo antigo, e como poderia existir um objeto do mundo trouxa aqui?

-Não acredito que em todos esses anos que passou aqui Lily, ainda não tenha percebido que Hogwarts é cheia de mistérios. – disse Tiago, sorrindo encantadoramente.

-É Evans, Potter. – corrigiu Lily, revirando os orbes verdes, cansada. – E claro que Hogwarts tem muitas passagens e tudo, mais esperar que uma coisa trouxa esteja no castelo, sem ser traga por um aluno já é de mais, não acha?

-Mais Lílian, nada impede que isso aconteça. – disse Sirius.

-Pela primeira e única vez eu concordo com o Black. – pronunciou-se Giulia.

-Obrigado querida. – ironizou Sirius, fazendo Giulia lançar-lhe um sorriso cínico.

-Hey vocês, querem parar?Quem briga aqui é a Lily e o Tiago. – riu Remo.

-Háháhá. – ironizaram Lily e Tiago em uníssono.

-Isso não foi engraçado... – disse Pedro vagamente.

-Ai Merlin! – suspiraram Lily e Giulia, revirando os olhos.

-Vejam só, perdemos a última aula do dia! – exclamou Sirius fingindo tristeza. – E era justo a da McGonagall.

-O QUE? – berrou Lily desesperada, quase tento um ataque cardíaco.

-Isso mesmo que você ouviu Lily ruivinha. – disse Tiago. – Perdemos a aula da McGonagall.

- Ai meu Deus, ai meu Deus, ai meu Deus. – repetia Lílian, desesperada, andando de um lado para o outro.

-Relaxa Lily. – disse Marienne. – Foi só uma aula.

-É Lily, uma mísera aula. – apoiou Pedro, ingenuamente.

-Calma Lílian, respira... – sussurrava a garota a si mesmo. – Uns, dois, três. Respira. Um, dois, três...

-Lily, esse é o seu tratamento que aquele terapeuta te indicou nas férias? – perguntou Marienne, curiosamente.

Lily bufou.

-Beleza queridos. O papo ta ótimo, mais eu preciso entrar lá naquela sala de novo. – disse Marienne percorrendo com o olhar os muros de pedra.
Seu olhar pousou em uma pequena pedra, espremida entre as maiores que a rodeavam.

-O que você tanto olha Mary? – indagou Giulia seguindo o olhar até onde Marienne olhava.

Logo, todos atraíram seus olharem para a pequena pedra.

-Será que... – engasgou Tiago.

-Só vamos descobrir se tentar. – concluiu Sirius dando um passo à frente, e cutucou a pedrinha com o indicador.

-Viu, não aconteceu na... – mais ele parou de falar ao ver novamente a sua frente à porta pela qual haviam entrado no dia anterior.

-Hamham. – Mary limpou a garganta e entrou na sala seguida por Lily, Giulia, Tiago, Remo, Pedro, Sirius e Natalie que entrou passando despercebida e se escondendo na sombra do salão.

-E agora? – indagou Pedro tremendo, aquele lugar o fazia sentir calafrios.

-E agora, nós vamos fazer o mesmo que antes. – disse Mary. – Entrar pelo guarda-roupa, como nós fizemos antes.

-Sim, poderíamos fazer isso, se o guarda-roupa ainda estivesse aqui. – ironizou Natalie se fazendo presente.

-O que você está fazendo aqui Adans? – indagou Giulia arqueando as sobrancelhas, curiosa.

-Eu vim pedir desculpas. – mentiu Natalie baixando a cabeça e um fingido gesto de arrependimento, tentando esconder o sorriso maldoso e pensando, “Vocês me pagam!”.

Giulia não conteve uma exclamação de surpresa.

-Eu fui uma idiota, agi sem pensar. – Natalie completou com fingido arrependimento.

-Oh! – disse Mary. – Eu te desculpo Nat.

-Se a Mary desculpou...

-E você? Me desculpa...Giulia? – pediu Natalie, não conseguindo conter a inveja ao pronunciar o primeiro nome da garota.

-Como disse Maquiavel, “Homens ofendem por medo ou por ódio”. – disse Giulia simplesmente.

-Ok, ok. – interrompeu Lily antes que as duas começassem a discutir. – Desculpas aceitas, e ponto.

-É, e agora. – disse Tiago. – Vamos todos apodrecer nesse cubículo.

O que era uma mentira, já que o local nem se comparava a um cubículo, era grande e espaçoso, e com vários sofás do mesmo vermelho - rústico que algumas partes da parede.

Pedro choramingou, quase desmaiando de medo:

-Nós vamos morrer!VAMOS TODOS MORRER DE FOME!Eu sou muito novo pra morrer...O que meus pais iriam dizer.. Eu to com fome...Se eu não comer agora eu..

-CALA A BOCA PEDRO! – descontrolou-se Lily, vendo o garoto choramingar deito um bebe.

-Nossa Lily. – disse Giulia massageando a orelha. – Eu acho que eu fiquei surda...

-Meus tímpanos explodiram... – comentou Siris fazendo o mesmo gesto que a garota. – E olha que ela nem grita tanto assim com o Tiago...

Lily fechou a cara.

-Incrível, Lily. – brincou Tiago. – Você não sente nem um pouco de dor de garganta depois de berrar quase todos os dias?

-Ahh, se fica! – entregou Mary. – Toda a semana Madame Ponfrey dá uma medicação à ela, se não Lily ficaria rouca.

-MARY! – repreendeu Lily.

-Ahá!Quer dizer que a senhorita Lílian Evans também sofre as conseqüências de seus lindos gritos... – disse Tiago.

Pedro ainda choramingava, agora ao chão, já que com os berros de Lily ele tinha caído, e não conseguia levantar-se.

Lily resmungou.

-Uma pena crianças, interromper essa conversa tão divertida. – disse Remo. – MAIS EU QUERO SAIR DAQUI!E ESSA MALDITA PORTA NÃO AJUDA NADA!PORQUE ENQUANTO AS CRIANÇAS DISCUTIAM, EU FUI TENTAR ABRIR A PORTA DE NOVO E A DROGA DA FECHADURA EMPERROU!

Todos o olharam surpresos, Remo não era de se perder a paciência. O primeiro a retomar a palavra foi Sirius.

-E porque não usamos magia?

-Você acha que eu não tentei?

-Nossas varinhas não funcionam aqui! – disse Giulia. – Nós estamos em uma sala entre duas dimensões. Nenhum feitiço pode funcionar aqui. Da outra vez saímos por sorte, porque Tiago e Sirius são altos e alcançam à porta que fica mais acima do chão.

-Ótimo... – resmungou Lily. – Vamos apodrecer aqui...

-Melhor esperarmos, acho que não podemos entrar quando queremos, deixemos acontecer.. – disse Giulia sentando em uma das poltronas.

-Legal presos aqui, por causa de uma raposa idiota que nos trouxe para cá... – murmurou Natalie entediada.

-Não era idiota! – contrariou Marienne. – Era bem fofinha. Mais muito atrevida. – completou lembrando-se do comentário que ela fizera em relação a Remo.







CONTINUA

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