BATALHAS INTERNAS PARTE - I





CAP 15

BATALHAS INTERNAS PARTE I

“Esses que ai estão
Atravancando o meu caminho .....
Eles passarão
Eu ..... passarinho”

( Maria Quintana )


- Somente irá acabar quando Alex completar dezesseis anos – respondeu Razul sem revelar seus pensamentos

- Se ela resistir ate lá – acrescentou Ivy , a voz tremula revelando os temores de toda a família e dos sacerdotes, sua mão buscando o apoio da mão paterna – Parece que está tão longe – murmurou aflita, vendo a palidez da prima e a expressão atordoada do sacerdote. Já havia visto Aziz preocupado, triste, ansioso, mas agora era diferente, ele parecia temeroso com o que havia visto na mente de Alex

- E então .... ? – indagou Alex a Aziz quando sentiu ele se afastar – Existe uma chance ? Uma luz no fim do túnel que não seja a do trem que já me atropelou ??? – perguntou irônica, demostrando que o humor habitual ainda sobrevivia na feiticeira - Ou então ....

- Quem sabe você fica quietinha e deixa Aziz falar ??? – sugeriu Josh, interrompendo a feiticeira e abraçando-a – Estaremos com você não importa o que aconteça – anunciou sentindo o corpo rígido da prima que não queria ceder ao aconchego dos braços fortes

- Vocês farão o que for preciso para proteger o templo– exigiu ela com a voz fria e decidida se afastando do primo

- Quietos os dois ! – exigiu Razul interrompendo a inútil discussão entre os primos – Antes de decidirmos o que fazer, temos que ouvir Aziz – lembrou-os indicando o sacerdote que voltara a se sentar parecendo muito cansado – E então ??? – indagou ao sacerdote que parecia ter dificuldade em encontrar as palavras certas

- Jordan não pretendia entrega-la a Voldemort – afirmou encarando profundamente Alex – Você sabe disso ?! – indagou á Alex que assentiu contrariada

- O que ele queria então ? – indagou Sirius novamente confuso

- Que Alex derrotasse Voldemort ??? – sugeriu Liliam sem acreditar no que estava dizendo -–E se tornar ele mesmo o “Lord das Trevas “ ??? – sugeriu incerta

- Nada tão glamuroso assim – respondeu irônica - Ele é completamente louco – declarou simplesmente a morena sem responder aos amigos e evitando o olhar da família

- Ele queria Jasminie – declarou Ayla a voz parecendo vir de muito longe os olhos estavam quase negros - Ele queria o Livro das Sombras para trazer de volta o espirito de Jasminie – repetiu parecendo voltar a si – E somente depois de ter Jasminie novamente ele entregaria o livro para Voldemort

- Ele precisaria de um corpo para abrigar o espirito de Jasminie – declarou Josh incomodado pelos pensamentos que teimavam em surgir em sua mente

- E de um outro espirito para trocar pelo dela – avaliou Ivy pensativa – Poderia ser de qualquer uma de nós – cogitou, lembrando que ele havia ordenado que os outros comensais acabem com as amigas

- Ele não se contentaria com um corpo qualquer – protestou Razul, inconformado com o caráter do homem que a irmã havia amado

- Ele pretendia usar o meu – declarou finalmente Alex sem encarar ninguém , parecendo se envergonhar dos anseios paternos – Fisicamente eu sou muito parecida com ela – falou com simplicidade, tentando disfarçar o asco que sentia

- Deuses !!! – desabafou Josh – Isso é .... Isso é muito .... –parou sem saber o que dizer a prima, quando entendeu o que ela quisera explicar

- Nojento – completou Sirius, chocado com a idéia de Alex substituindo a mãe – E asqueroso ...... E potencialmente pervertido ! – completou parecendo devidamente enojado e traduzindo em palavras as expressões dos amigos

- Estou impressionada com a sua percepção – zombou Ayla sarcástica olhando de maneira fria para o moreno – É apenas isso que você tem a dizer ??? – indagou se perguntando por que Aziz simpatizava com aqueles garotos

- Alex – chamou Lily se aproximando da amiga depois de olhar feio para Sirius que apenas encolheu os ombros – Isso é ....... horrível – falou lentamente, procurando palavras para consolar a amiga que parecia tremer virada para a janela – Mas vocês ..... Nós todos – corrigiu-se a ruiva - Vamos encontrar uma maneira de te ajudar – declarou colocando o mão no ombro da morena e olhando para os amigos em busca de apoio

- É – ajudou Alice – Não é só porque doido pervertido te atropelou que nós vamos te deixar sozinha e ...... – se interrompeu ao ouvir a morena abafando o riso – Do que você esta rindo ??? – indagou irritada, colocando as mãos na cintura

- Do Black ! – respondeu Alex fazendo o maroto sorrir – “Potencialmente pervertido” – repetiu – É totalmente pervertido !!! – corrigiu exasperada – Ele é meu pai biológico !!! – exclamou, ainda sem acreditar nos propósitos paternos, fazendo o maroto ficar serio

- Eu sei mas .....– protestou o moreno – Eu só queria te fazer rir, te fazer relaxar um pouco – se defendeu um pouco irritado, sabia que tinha falado besteira – E consegui – declarou um pouco triunfante, cruzando os braços

- Não precisa ficar irritado, Black – afirmou a feiticeira – Você conseguiu me fazer rir, sim – concedeu a garota – Mas agora , Aziz, me diga como faço pra tirar ele de dentro da minha cabeça – pediu a feiticeira fixando o olhar , agora preocupado , para o sacerdote

- Continuamos com o mesmo plano – respondeu o sacerdote encolhendo os ombros – Sinto muito Alex, mas depende apenas de você ..... – suspirou pesaroso - Resistir ate a noite de seu aniversario

- Dá pra explicar isso de uma maneira que a gente entenda ??? – pediu Marlene inquieta com o silencio pesado que tomou conta dos O’Connor

- A nossa amiga Alexandra – começou a explicar Dumbledore , poupando os O’Connor de mais explicações – Está travando um duelo mental com o pai biológico....... Um duelo em que o vencedor terá pleno domínio sobre os dons especais de Alex – acrescentou – Um duelo que irá terminar quando Alex completar dezesseis anos

- E quando é esse grande dia ??? – indagou Sirius preocupado com a palidez da garota ao ouvir o resumo que o Diretor havia feito dos problemas que enfrentava no momento e que enfrentaria nos próximos dias .

Claro o diretor não tinha como saber que a voz de Jordan continuava em sua mente, suplicando ajuda, implorando à filha que o livrasse da prisão, que não o deixasse ser levado para Askaban, , que deveria roubar o Livro das Sombras e trazer a sua mãe de volta para poderem ser uma família unida e feliz. Podia ouvi-lo culpando Razul de todos os males que haviam lhe atingindo, podia ouvi-lo exigir a morte do seu tio e de seus filhos. “Minha família” , pensou tentando sufocar a influencia de Jordan em sua mente, “Nunca vou trair a minha verdadeira família” pensou desejando que Jordan recebesse esse pensamento, desejando feri-lo como ele a havia ferido.

- Oito de janeiro, daqui a quatorze dias – respondeu Razul ao notar o silencio teimoso que tomou conta de Alex – A propósito – falou suspirando cansado - Feliz Natal pra vocês – acrescentou de forma caustica, lembrando a todos que hoje era dia vinte e cinco de dezembro

- Eu imagino que uma poção que fortaleça a sua vontade poderia lhe ajudar , minha cara – sugeriu Dumbledore sendo apoiado por Aziz e recebendo um frio sorriso agradecido da feiticeira – Irei pedir ao nosso mestre de poções – garantiu e reparando no cansaço dos alunos acrescentou - Agora se já estão satisfeitos com as explicações – declarou Dumbledore usando um tom de voz que não deixava margem a replicas – Está na hora de todos nós descansarmos – garantiu indicando a porta do escritório ao alunos

- Sim, Dumbledore – concordou Razul – Esta na hora de voltarmos ao templo, os outros estão nos esperando – falou indicando os sacerdotes, os filhos e a sobrinha

- Eu não vou – declarou Alex e vendo o olhar interrogativo do tio explicou – Eu vejo e sinto o que Jordan vê e sente – respirou profundamente sufocando a presença do pai biológico em sua mente – Não sei se o mesmo não acontece com ele – justificou a sua recusa – Se eu for ao templo ele irá comigo – afirmou pesarosa, colocando o indicador na têmpora para realçar as palavras

- Ela está certa – respondeu Aziz ao ser interrogado pelo olhar ansioso do amigo – É melhor que fique – concordou com a morena

- Eu prometo que ninguém ira tirar Alex da escola, Razul – garantiu Dumbledore, conhecendo bem a preocupação do amigo

- Então Josh e eu ficaremos também – decretou Ivy – Afinal ele não pode deixar a escola agora – protestou para alívio de Remo – Cuidaremos para que Alex não saia dos terrenos de Hogwarts, pai – afirmou olhando de forma incisiva pára a prima que pareceu concordar com a “vigilância” proposta pela loira

- Quem são esses outros ? – indagou Tiago ainda curioso

- Os outros três guardiões – respondeu Liliam, parecendo concentrada, como se estivesse em aula – Um trio para cada segredo ? – sugeriu , franzindo a testa

- É impossível separar vida e morte – afirmou Ayla – É impossível proteger uma e não proteger outra

- Então ? Tudo resolvido ? – indagou Dumbledore, erguendo-se da poltrona – Bom dia para todos vocês – desejou sorrindo brincalhão enquanto indicava a porta aos alunos, praticamente expulsando-os da sala

- Agora que as crianças já foram – recomeçou o diretor, perdendo o brilho animado dos olhos azuis – Diga-nos o que você não queria falar na frente delas – pediu firmemente ao sacerdote




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Marlene estava deitada na cama pensando nos recentes acontecimentos. Sexta-feira fora um dia muito difícil. O dia do ataque a Hogsmeade e a Alex. Pensar que a amiga quase morrera não a deixava em paz. Pensar que a amiga teria que lutar pela sua liberdade pelos próximos quatorze dias a deixava preocupada.

Passaram a noite de sexta e a madruga de sábado ouvindo as explicações dos O’Connor, ou melhor, dos Harum. Explicações que lhe deixaram mais confusa ainda. Se ele havia entrado nos sonhos dela à pedido do pai, porque continuara a perturba-la depois de constatar que não oferecia perigo para Ivy e Alex ???

Lembrou do presente que lhe esperava aos pés da sua cama quando voltara do escritório do diretor. Ao lado dos presentes da sua família e dos seus amigos estava um pacote simples, retangular, um livro de capa de couro negro. Mas não era um simples livro, era um diário dos sonhos que haviam compartilhado, onda ele contava com palavras e desenhos suas impressões sobre ela, sobre os dois , pode perceber que ele também havia ficado confuso com os próprios sentimentos ,com as próprias sensações. E na ultima pagina do relato estava a declaração menos “declaração” que já tinha lido. Parecia mais uma simples constatação

Nessa pagina estava escrito : É difícil perceber e aceitar que se está apaixonado por uma menina. Inteligente, linda e decidida, mas ainda sim, um menina , quase uma criança. E mais difícil ainda é conseguir controlar as minhas mãos que insistem em acariciar essa menina, conseguir controlar meu corpo que anseia o calor do corpo desta menina, controlar a minha boca que anseia em encontrar os doces lábios dessa menina, controlar a minha mente , que insiste em formar imagens ardentes e apaixonadas.

Paixão, desejo, anseio, calor , ardor. Foram essas as palavras usadas pelo rapaz. Nada de palavras de carinho, consideração, nada de romantismo.

Lembrou das palavras dele, no ultimo sonho: “Irá entender os meus motivos quando aceitar o que você sente” Sabia agora o que sentia pelo professor. Não sabia dizer quando nem como, mas sabia que ele faria parte de sua vida de uma maneira única e especial. De uma maneira que nenhum outro homem poderia fazer. Esse pensamento lhe deu a coragem necessária para ir aonde queria, para procurar as respostas que precisava.

Levantou e se vestiu em silencio para não acordar as colegas. Rapidamente e sem nenhum contratempo chegou na sala do professor. Pensou que a educação mandaria bater na porta para se anunciar, mas ele era um vidente, não era ???? Então não precisava de aviso algum.

- Estava esperando por você - afirmou o rapaz sem sorrir, mas a voz estava suave , parecia temer assusta-la – Sente-se, Lene – pediu indicando a poltrona em frente a sua e largando o livro com o qual se distraia enquanto aguardava a garota

- Então você sabe porque eu vim – falou um pouco insegura se acomodando na poltrona

- Para entender porque eu continuei a entrar em seus sonhos depois de saber o que precisava sobre você – afirmou o rapaz sem desviar os olhos dos dela, que confirmou com um aceno já que não confiava na própria voz - Eu me apaixonei por você , Marlene – afirmou seriamente – Por seu sorriso, pelo brilho dos seus olhos, a sua força, sua determinação , seu caráter – revelou sorrindo – Achei incrível o fato de você sentir a minha presença em seus sonhos

- Por .... Porque você se comportou daquela maneira comigo então ??? – indagou gaguejando um pouco, revoltada pelo comportamento, um tanto, canalha de Josh na casa do pai e depois na escola – Você agiu como um ..... Um cretino tarado ! – atacou tentando saber o que ele, realmente sentia por ela. Amor ??? Ou desejo ???

- Eu já expliquei – riu do tom exagerado e levemente exasperado da loira – Eu estava falando serio quando disse que era difícil me controlar quando ficamos sozinhos – lembrou a garota – Como agora – acrescentou com um olhar insinuante que percorria o rosto de porcelana , o corpo delicado

- Você escreveu isso naquele livro – falou desnecessariamente, vendo a sinceridade nos olhos azuis que brilhavam com a emoção. Mas também podia ser apenas a luz do luar que entreva pela janela – Eu não sou mais uma criança – protestou lembrando de como ele se referiu a ela em todo relato, corando em seguida

- Ainda é – garantiu ele ouvindo o que a garota dissera e fazendo-a corar mas ainda – E eu estou me esforçando para manter minhas mãos longe de você – explicou Josh sorrindo satisfeito por constatar que a garota aceitara os próprios sentimentos e os dele

- Oh ! Que pena ! – exclamou a garota ironicamente , provocando um sorriso satisfeito no rapaz sentado em sua frente

- Mas só ate eu esclarecer todas as suas duvidas – afirmou o rapaz – Depois você vai me pagar muito caro por todas essas provocações, menina – avisou sorrindo cheio de malícia

- Ah! Hum ..... Acho que eu não tenho mais nenhuma duvida – afirmou a garota sem tentar esconder a alegria que sentia, mas um pouco constrangida pelo olhar que recebeu do rapaz. Estava apaixonada e era correspondida. O que poderia ser melhor que isso ??? E o que poderia ser pior que o constrangimento que sentia ??? Não sabia o que fazer. Não sabia ( realmente) o que iria acontecer agora .

- Mas eu tenho uma duvida – falou ele se erguendo e fazendo com que ela também levantasse - Você tem certeza do que sente ?- indagou preocupado com a imaturidade daquela menina, segurava aos mãos delas entre as suas, sentindo uma corrente elétrica passar do seu corpo para o dela - Eu nunca mais vou te deixar sair da minha vida depois desta noite, Lene, então você tem que ter certeza do que sente – avisou acariciando o rosto da garota com a ponta dos dedos – E do que eu sinto – acrescentou

- Eu não teria vindo aqui esta noite se já não tivesse certeza – garantiu ela a voz rouca denunciando a emoção que sentia , a certeza dos seus sentimentos e dos dele aquecendo o coração, fazendo esquecer seus temores sobre o que aconteceria naquela noite. – Eu amo você , Josh O’Connor ou seja lá qual for o seu nome – afirmou sorrindo de forma provocante

Viu o rapaz abaixar lentamente a cabeça e fechou os olhos esperando pelo beijo que não demorou acontecer. Lentamente. Suavemente. Um simples roçar de lábios. Delicado. Que aos poucos foi se aprofundando . Nada semelhante aos beijos que já haviam trocado. Ate que a emoção tomou conta dela, um calor que invadiu cada célula do seu corpo. Parecendo perceber o que acontecia com Marlene, Josh aprofundou o beijo, erguendo-a nos braços e seguindo em direção ao quarto. Com delicadeza a colocou em pé perto da cama de casal, pegou as mãos que estavam tremulas em seus ombros e beijou cada palma . Levantou o olhar para encontrar o dela, esperando encontrar receio, pudor , mas o que viu foi expectativa, confiança, desejo ..... Amor . Um sorriso formou-se em seu rosto. Sabia que ela seria assim. Calorosa, carinhosa e tão apaixonada quanto ele. Tão ardente quanto ele
Perderam-se um nos braços do outro, envolvidos pela paixão, pelo amor que , realmente, nasceu em sonhos .



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Remo não se sentia cansado, ele e os amigos envolvidos no “mistério O’Connor” haviam passado o dia de sábado dormindo, acordando apenas no meio da tarde para voltarem às camas já tarde da noite, depois do banquete de natal, que os O’Connor não haviam participado. Estava se revirando na cama, tentando encontrar uma posição confortável que o ajudasse a pensar . Precisava encontrar um plano.

Precisa encontrar uma maneira de convencer Ivy a escuta-lo. Não suportava mais a distância, a culpa, a saudade. Mais uma vez recordou as palavras da garota:

-“Quando for a biblioteca se lembre de nos dois lá, estudando, trocando carinhos. Quando for ao lago se lembre daquela noite que eu te ensinei os nomes egípcios de algumas estrelas, da cachoeira onde nos conhecemos. Quando estiver rindo com seus amigos, lembre do meu sorriso, das vezes que rimos juntos. Quando você for dormir lembre das vezes que nos amamos, do meu corpo ao lado do seu, do meu cheiro na sua pele, das minhas mãos no seu corpo, dos meus beijos . Porque é apenas isso que você vai ter, Lupim: Lembranças”

Soltou uma risada baixa e amarga. Precisa apenas respirar para que lembrasse da garota, dos momentos que passaram juntos, como amigos e , mais dolorosamente ainda, daqueles como namorados, quando pertenciam um ao outro. Quando podia beijar aqueles lábios vermelhos e macios, ardentes e doces. Quando podia tocar naquela pele alva e sedosa e sentia aquelas mãos delicadas e mornas tocando seu rosto, seu corpo

Lembrou da determinação que vira nos olhos azuis. Determinação que deveria ser igual a sua, quando desejara se afastar da garota. Não podia culpa-la por não querer conversar com ele. Por não querer ouvi-lo. Não depois de tudo o que ele dissera . Não depois de todas as barbaridades e absurdos que gritara para a garota .

Ela estava certa em faze-lo passar por todo esse sofrimento. Não merecia o perdão da sua namorada.

Ex- namorada, forçou-se a lembrar
Por culpa de quem ??? perguntou a sua cruel consciência
Minha , inteiramente minha culpa. Única e exclusivamente minha .

Tiago e Sirius tinham razão quando o chamaram de burro.
Ivy tinha razão quando o chamara de estúpido. Estúpido, covarde , cruel e egoísta era isso o que fora com a garota mais doce e delicada que conhecera. A única pela qual, verdadeiramente, se apaixonara.

Sabia que nunca mais sentiria o mesmo por nenhuma outra garota . Desistiu de continuar deitado, sendo torturado pelas lembranças e se dirigiu ao salão comunal, sabia que não conseguiria dormir ou planejar uma estratégia para convencer Ivy a aceitar conversar com ele, pois não era esse o seu estilo. Não combinava com ele. Não fazia parte do seu caráter forçar uma situação. Havia blefado terrivelmente quando ameaçara se tornar tão insistente quanto Tiago.

Descendo as escadas, suspirou conformando-se em pedir no dia seguinte, mais uma vez, que ela o escutasse. Se essa tentativa não funcionasse, iria esperar que ela fizesse um gesto que indicasse que desejava uma reaproximação. Aceitaria qualquer coisa, já que julgava impossível que ela aceita-se reatar o namoro.

Mas talvez não precisasse esperar ate amanhã . Ivy estava sentada no canto de um dos sofás que ficavam em frente a lareira. Talvez fosse a sua noite de sorte e talvez, apenas talvez, ela permitisse que se explicasse .
Ou talvez não !!!

- Posso sentar com você ? – indagou baixinho ainda sem chegar perto, não querendo assustar a garota

- Claro Remo – concordou a loira indicando uma poltrona já que o resto do sofá estava ocupado por Alex que parecia dormir com a cabeça apoiada no colo da prima, recebendo um reconfortante cafuné – Ela teve um pesadelo e veio pra cá, eu percebi e desci também – explicou ao ver o olhar indagador do ex-namorado – E você ? Perdeu o sono ou também teve pesadelos ? – indagou com suavidade embora não sorrisse

- Perdi o sono – respondeu e antes que conseguisse segurar a língua, desabafou – Eu tava tentando pensar em uma maneira de fazer você me escutar, mas ... – suspirou inconformado com a falta de tato – Desculpe – pediu cabisbaixo – Você está preocupada com a Alex e eu tentando explicar a minha própria estupidez

- Tudo bem, Remo – garantiu a loira sorrindo levemente ao constatar o estado emocional perturbado que o monitor se encontrava – Acho que seria bom conversarmos , mas eu não quero deixar Alex sozinha agora – falou Ivy decidindo que precisava ouvir o maroto. Devia isso a si mesma , o que não queria dizer que iria desculpa-lo pelo seu comportamento cruel com ela e consigo mesmo

- Quer dizer que se tivesse alguém pra tomar conta dela você conversaria comigo ??? – indagou o maroto tentando conter a alegria ao ver a loira acenar com um gesto de cabeça, um plano se formando rapidamente em sua mente. – Espera aqui – pediu , levantando e correndo para a escada que levava ao dormitório masculino

Algum minutos se passaram ate que Remo voltasse ao salão comunal acompanhado por um sonolento Sirius.

- Tá, tá . Já entendi – afirmou o moreno ao ver as garotas no sofá – Como é que ela tá ? – indagou para a loira percebendo que a morena estava dormindo

- Precisando descansar um pouquinho – respondeu Ivy , olhando de forma significativa para Sirius , e levantando e acompanhando Remo que já a esperava com o quadro aberto

- Espero que eles se acertem – afirmou Alex mostrando que estava acordada

- É – concordou Sirius, reprimindo um bocejo – O Aluado tá muito chato nesses dias – revelou com a voz sonolenta – Como é que você tá se sentindo ??? – indagou sentando na ponta do sofá

- Melhor – respondeu dando de ombros – Mas eu vou gostar mesmo quando o meu aniversario passar – garantiu ainda deitada no sofá , mantendo os olhos fechados

- Acho que isso vale pra todos nós – concordou Sirius revelando que estava preocupado com a morena – Vem cá – chamou com um sorriso maroto – Deita aqui – falou puxando a garota para o seu colo

- Eu não tô com muita paciência pra tentativas de sedução, Black – avisou mas não resistiu ao maroto e se deixou apoiar no peito dele

- Não precisa se empolgar, O’Connor – zombou acariciando os cabelos negros e sentindo a respiração calma da garota em seu pescoço – Não tem motivo pra isso – garantiu - Pelo menos por enquanto – completou depois de um momento avaliando a situação. Alex usava uma calça de pijama amarrada na cintura de estilo masculino e uma camiseta curta

- Quem não te conhece que te compre – citou a morena preguiçosamente – É um ditado trouxa – explicou ao ver a expressão interrogativa do moreno

- Certo – resmungou ele – Agora fica quietinha e tenta dormir um pouco – mandou sem deixar de acariciar os cachos negros, gostando do calor morno do corpo feminino no seu colo

- Mandão !!! – ralhou a morena sem parecer se importar com o fato

- Sou sim – concordou ele rindo – É bom ir se acostumando – avisou em tom de ameaça. Ficou esperando uma resposta que não veio. Percebeu, então, como a garota estava cansada e ficou em silencio aproveitando a proximidade passiva de Alex, sentindo a respiração morna em seu pescoço, sentindo o seu sono interrompido voltar com carga total




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- E então ? – indagou Ivy quando cansou de esperar Remo iniciar a conversa

- Eu não sei direito como começar – afirmou Remo começando a caminhar de um lado para outro, fugindo do olhar perscrutador da loira – Lembra quando você disse que eu era um covarde ??? – indagou buscando uma maneira de se explicar – Que eu tinha medo de sofrer e por isso fugia de relacionamentos ? Que eu fugia de você ??? – parou o ver a loira acenar , lembrando da conversa do ano anterior naquela mesma sala – Você tinha toda a razão – falou se aproximando da loira ainda sentada no poltrona e se ajoelhando na sua frente – Eu tenho tanto medo de ser rejeitado que quando você falou que poderia ter que ir embora por causa de Voldemort que eu achei que ...

- Que era mentira – interrompeu a loira sem parecer se comover com a visível aflição do maroto – Que tudo que aconteceu entre nós foi falso. Que eu não te amava – completou duramente por ele – Como você pode pensar isso ? – indagou ao ver o maroto baixar a cabeça envergonhado de seus antigos pensamentos – Como você pode me julgar assim, Remo ???

- Eu sei que ..... – interrompeu-se ao ver a loira se afastar – Eu fui um idiota estúpido e que .... – interrompeu-se novamente percebendo que não teria uma segunda chance – Que o que eu fiz não tem perdão – concedeu ele, um tanto amargurado com a própria burrice – Não posso te culpar se você não quiser mais nada comigo – avaliou cabisbaixo, ainda ajoelhado no chão – Só quero que você saiba que eu te amo – garantiu sem levantar aos olhos – E que estou profundamente arrependido

- E isso resolve tudo ? Assim ??? Fácil ??? – indagou a garota sarcástica, lutando para controlar a irritação que a atitude derrotada do maroto lhe causava. “Ele deveria lutar pelo que sentia e não aceitar uma derrota assim. Facilmente !!!” – Você tem idéia de como eu me senti ??? De como foi difícil suportar o que você falou ? A maneira como você me tratou ? E depois pensar em você e Hestia juntos ? – indagou num fôlego só e ao ver a expressão confusa de Remo quando falou de Hestia prosseguiu irônica – Torre de Astronomia. Você . Hestia Jones. Juntos – enumerou , contando nos dedos – Tá lembrado ???

- Não é nada disso – gaguejou o maroto – Nada disso que você tá pensando – repetiu tentando esconder o sorriso esperançoso, pensando que talvez ele tivesse uma chance, sim, afinal, Ivy parecia estar enciumada – Nós apenas nos encontramos por acaso, Evelyn e .... – tentou explicar sem saber como

- Pois saiba que ela esta afim de você – revelou a loira sem dar importância a incredulidade do maroto – Eu a ouvi, na biblioteca, conversando com uma amiga – explicou para o rapaz – Tem idéia de como eu me senti ao saber que você estava se encontrando com outra garota alguns dias depois de terminar comigo ? – perguntou lentamente deixando o maroto perceber o quanto havia se magoado

- Eu não estou e nem estava me encontrando com Hestia Jones – garantiu o maroto se levantando para melhor encarar a loira – Eu ia pra torre pra ficar sozinho, pra pensar em tudo o que havia acontecido – explicou encarando o olhar desconfiado da loira com firmeza – E ela apareceu lá algumas vezes – confirmou – Quando eu percebi a burrada que eu tinha feito com a gente, eu parei de ir lá – contou , a determinação em seus olhos castanhos mostrando que estava sendo sincero – E, junto com os rapazes, comecei a tentar criar planos mirabolantes pra tentar te convencer a falar comigo – revelou encolhendo os ombros

- Quer que eu acredite que não aconteceu nada entre vocês ??? – perguntou irônica tentando lutar contra a vontade de se jogar nos braços do maroto. Não sabia se o enchia de beijos ou de tapas

- E não aconteceu ! – exclamou o maroto sem conseguir esconder o sorriso .Ela realmente estava com ciúmes – Nós trocamos algumas palavras mas, não foi nada demais – gaguejou se atrapalhando com a explicação

- Que mais ? – inquiriu ela sem querer ceder ao seu coração, sem querer ceder a tentação de usar seus dons para confirmar os sentimentos do rapaz

- Foi só isso, Ivy – garantiu ele respeitando a distancia que a loira impusera , colocando as mãos no bolso da calça – Você sabe que eu não me envolveria com outra pessoa – afirmou ele, voltando a ter certeza que não teria mais chances devido a postura rígida da garota. Suas certezas mudavam radicalmente de um segundo para outro – Você sabe disso – afirmou um tanto desesperado para convencer a garota

- E como nós ficamos agora, Remo ? – indagou a loira encarando de maneira firme os olhos castanhos do monitor

- Do jeito que você quiser – afirmou ele suspirando de forma triste – Se você estiver disposta a me dar uma outra chance ........ – condicionou o maroto colocando-se nas mãos da loira - A me dar sua amizade ...... O que você quiser – concedeu um tanto derrotista sem ver as emoções que passavam pelo rosto delicado de Ivy

- Eu não vou te dar outra chance , Remo – falou a garota, fazendo com que o maroto ficasse cabisbaixo, a tristeza preenchendo cada célula do seu ser – Eu não posso fazer isso – justificou se aproximando do maroto sem que ele percebesse – Mas eu posso dar uma chance a nós dois – garantiu sorrindo feliz, cedendo aos apelos do seu coração, confiante na sinceridade do rapaz, pensando que não queria perder tempo, que não podia perder tempo com joguinhos e lições nesse relacionamento tão precioso. Não queria ficar pensando no que poderia ter sido e não foi. Queria viver aquele amor que sabia ser correspondido. Um sentimento raro não podia ser desperdiçado e perdido em desconfianças – O que você acha ? – indagou vendo o maroto sorrir incerto, sem parecer acreditar no que ouvia

- Ivy , você ..... – interrompeu-se gaguejando ao sentir aos mãos da garota em seu rosto – Você tem certeza ??? Você pode me perdoar ??? – indagou sem acreditar que poderia voltar a ser feliz ao lado da garota que amava tanto e sem a qual se sentia perdido, sem rumo, sem luz

- Depende de você – condicionou a loira com um sorriso malicioso – Depende se você conseguir me fazer esquecer tudo o que aconteceu – propôs a loira, envolvendo a nuca de Remo e o abraçando – E eu sou muito exigente – avisou brincalhona antes de puxa-lo para um beijo apaixonado. Um beijo que falava de perdão, amor, paixão, felicidade, confiança e devoção .

Tão envolvidos que estavam que não perceberam a sala precisa mudar de uma sala para um aconchegante quarto, numa clara demonstração de sua capacidade de “ler” os desejos de seus ocupantes




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- Então é assim que você cuida da minha prima ??? – indagou Ivy brincalhona, ao ver que Remo havia conseguido acordar Sirius

- Ela esta bem segura e quietinha aqui – garantiu o moreno, tentando acordar de verdade. Havia levado Alex para o dormitório masculino em algum momento da madruga, e o reconciliado casal os encontrara dormindo abraçados na cama do moreno

- Sei disso – garantiu loira sorridente – Obrigada Sirius – agradeceu dando um beijo na testa do moreno e saindo do quarto sem esperar o namorado

- Pelo seu sorriso eu não preciso perguntar nada – zombou Sirius analisando o enorme sorriso no rosto do amigo

- Voltamos – contou desnecessariamente enquanto trocava de roupa, o sorriso parecia iluminar o quarto inteiro – Já é de manhã – comentou com descaso – Não acha que deveria acordar Alex ??? – indagou analisando a maneira carinhosa como o amigo olhava para a garota ainda adormecida

- Mais tarde – concordou o moreno fazendo Remo sorrir e pensar quando iria admitir que sentia mais que desejo pela divertida garota . Apressou-se em descer para esperar a namorada, haviam combinado de tomar café juntos , e passar a manhã juntos, e por ele passariam todo o resto da vida assim .Juntos .


- O que eu tô fazendo aqui ? – indagou a morena com a voz sonolenta, indicando ter sido acordada pela conversa dos marotos

- Você acreditaria se eu dissesse que você é sonâmbula ? – indagou sem sair de perto de Alex – E que você me quer tanto que veio me procurar dormindo ? – completou sorrindo satisfeito ao sentir o corpo feminino se espreguiçar , roçando sensualmente no seu, afinal estavam em uma cama de solteiro

- Não – respondeu ela – Eu não acreditaria nisso – garantiu rindo baixinho – Fala a verdade – exigiu preguiçosa – Você me seqüestrou ? – indagou sorrindo marota

- Mais ou menos isso – concordou o moreno sorrindo apesar de Alex manter o olhos fechados, e explicou o que havia acontecido na noite anterior – O Aluado tá com um sorriso enorme – comentou satisfeito pelo amigo – Acho que eles se acertaram

- Pois eu espero que a Ivy tenha dado uma boa lição naquele babaca – resmungou lembrando da tristeza da prima.

- Não seja tão rancorosa, O’Connor – pediu Sirius divertido com o fogo que via nos olhos agora abertos da morena – Eles se amam , merecem ficar juntos

- E que os Deuses os ajudem – aprovou a feiticeira, cedendo por saber que a prima amava o “babaca” e que deveria estar muito feliz agora que havia voltado a namorar o monitor

- Quem precisa da ajuda dos deuses é o Pontas – comentou – A Evans tá furiosa por causa dos sonhos que ele tem com ela – lembrou da discussão armada pela ruiva após o banquete de natal

- Como se alguém pudesse controlar os sonhos – concordou , avaliando as absurdas exigências da ruiva – Mas eu acho que ela só tava desabafando o estresse do dia em cima do coitado – comentou com descaso

- Pode ser – concordou o moreno – Eu ainda não entendi uma coisa – comentou como quem não quer nada – Porque aquele sacerdote te beijou ? – indagou com fingindo descaso, mudando totalmente de assunto – Você tava desmaiada – acrescentou quando viu o olhar divertido da morena

- Ciúmes , Black ? – indagou debochada , seus rostos a centímetros de distancia

- Ate parece !!! – protestou o moreno com uma careta de desgosto – Eu não tenho ciúmes de ninguém – afirmou o moreno, sem saber se estava tentando convencer a feiticeira ou a ele mesmo – E então ???

- Você acreditaria se eu dissesse que ele estava realizando o meu ultimo e mais secreto desejo ? – provocou Alex com um sorriso malicioso

- Sem gracinhas , moça – ralhou Sirius, sem querer acreditar nessa hipótese – Eu quero a verdade – exigiu passando a ponta do indicar pelos lábios macios

- Eu estava morrendo, Black – garantiu a morena com o olhar serio – O beijo que Aziz me deu me trouxe de volta – revelou em expectativa a reação do moreno

- Como é que é ??? – indagou Sirius sentando na cama e encarando a garota – você morreu ??? – indagou perturbado coma hipótese – Explica isso direito !!! – ordenou emburrado ao ouviu a risada divertida da garota

- Aziz é um enviado dos Deuses – lembrou Alex – Eu ainda não estava morta por isso o Sopro da vida funcionou – esclareceu – Ele não me beijou , Black – cedeu divertida – Apenas me doou um pouco da energia vital dele – completou risonha – Você deveria agradece-lo – provocou

- Agradecer por ele ter te beijado ???!!!- exclamou Sirius – Nem pensar – garantiu voltando a deitar e a abraçar a garota para que ela não levantasse

- Não seja egoísta, Black – debochou do ciúmes nada discreto do moreno – Se não fosse por Aziz ..... – afirmou sem completar a frase

- Não é egoísmo – afirmou o moreno – Eu sou grato por você estar viva, bem e na minha cama ao meu lado – enumerou o moreno tentando não se importar com as risadas abafadas que ouvia , risadas vindas da cama de Tiago que tinha as cortinas cerradas – Mas nunca vou agradecer aquele ......

- Não ouse ofender Aziz – exigiu a morena interrompendo o maroto

- Certo – cedeu Sirius, voltando a sorrir – Vamos falar de coisas mais agradáveis do que sacerdotes imortais, tarados e pervertidos – propôs animado, se inclinando sobre Alex e mergulhando o rosto nos cabelos negros e despenteados pelo sono, beijando o pescoço alvo que sempre lhe tentava

- Tipo café da manhã ? – sugeriu a morena rindo divertida pelos adjetivos que Sirius estava dando ao sacerdote e tentando afastar o garoto do seu pescoço

- Exatamente – concordou com uma risada baixa e maliciosa sem sair de cima dela, pelo contrario tentando intensificar os carinhos criando uma trilha de beijos pelo colo ate chegar ao topo dos seios, tentando baixar as alças da regata que a garota usava , completamente esquecido de indagar a respeito da lei do amor que o sacerdote havia mencionado durante a explicação

- Nossa !!! – exclamou a garota falsamente impressionada - Que apetite você tem pela manhã, Black – completou debochada , conseguindo afastar o corpo musculoso do rapaz

- É melhor você ir se acostumando, O’Connor – avisou o moreno permitindo que ela se levantasse – Vai me esperar pro café ? – indagou sabendo a resposta

- Se você me alcançar – condicionou a garota sorrindo divertida antes de fechar a porta do dormitório atrás de si

- Quando você vai admitir que você ama essa garota ? – indagou Tiago abrindo as cortinas quando percebeu que Alex havia saído do quarto, e dando de cara com o amigo sorrindo como um bobo encarando a porta de madeira do dormitório

- Eu não preciso admitir nada, Pontas – garantiu o moreno jogando um travesseiro no amigo que se dirigia para o banheiro




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N/A : Acho que minha teoria é maluca demais pra gerar comentários rsrsrsrsr
E pra quem esperou ansiosamente pela conversa entre Remo e Ivy ..... perdão pela reconciliação tosca que eu fiz ......

Bom eu esqueci de dizer no capitulo anterior mas aqui vai :

A parte histórica, que fala sobre os homens das cavernas e sua evolução, a criação das primeiras cidades, a unificação dessas cidades , primeiro em dois estados , depois em um , que deu origem ao Egito eu tirei do livro “ História da Civilização : O drama da raça humana” de Edward McNall Burns. A parte que fala dos Deuses ( celestiais ou superiores e terrenos ou inferiores ) , que fala do Livro das Sombras, do Sopro da Vida e de morte e ressurreição eu tirei do livro “Os Mistérios Egípcios” de Arthur Versluis, a parte que fala de encarnações e espíritos imortais, alem da viagem astral ( do sonho que a Alex provocou em Sirius ) eu tirei de livros espiritas ( transformei um encontro espiritual em sexual rsrsrs )

Para o Sr Versluis e alguns outros historiadores, o egípcios dividiam seus deuses em eneades, ou seja em grupos de nove integrantes , eu ia inventar nove guardiões, três segredo e usar uma eneade .... mas achei que ia dar muita confusão n minha já confusa cabeça então deixei em três deuses celestiais ( Isis, Osiris e Horus ) , dois segredos e seis guardiões, sendo que só escrevo a vida de três deles , os Harum

Uma explicação básica sobre o sopro da vida : “Conta a lenda que Seth, irmão de Osiris , invejando a devoção que o povo do Egito tinha por ele, o matou e esquartejou , espalhando seus pedaços pelos sete cantos do Egito. Isis, esposa e irmã de Osiris , em uma busca desesperada pelo país, reuniu seus pedaços e soprou ar em sua boca e assim o trouxe de volta a vida” ( primeira respiração boca a boca registrada pela história – pelo menos em lendas )

Muito historiadores associam essa lenda com os períodos de seca ( morte de Osiris e a busca de Isis ) e cheia do Nilo ( sopro da vida ), onde a civilização egípcia fincou raízes.
Osiris seria a terra fértil e abundante , Isis a chuva que trás a fertilidade

Cris Evans : Já fui na tua fic, deixei um recadinho procê lá , adorei a idéia da terceira geração dos marotos ( que pestinhas você criou, hein ???) Obrigada pelo voto, continue assim, uma boa menina ....... Bom, minha ligação com os Blacks é através de Sirius e ele não se considera parente de Bellatrix , então ..... eu tb não sou parente daquela víbora cega com uma bondade de trasgo com dor de dente e dor de barriga .....

Cicy : sim, finalmente as respostas ( embora isso signifique que a fic ta terminando, mas não espalha ) Que bom que você gostou da minha teoria, o verdadeiro nome dos O’Connor é Harum , aparece no primeiro capitulo
To esperando o cap 9 , tenta não demorar mais do que o normal ( ironica eu , não ??? rsrsrsrs )

Larinha do meu coração sim você acertou eu vou te matar ...... mas so depois que você terminar a fic . Eu sei , os professores não entende que a gente já sabe tudo o que precisa saber e mais um pouco e que temos coisas mais importantes pra fazer do que assistir aulas, e ir nos estágios apesar de eu gostar muito de cuidar dos meus bichinhos ( to tentando conseguir um estagio no zoo de porto alegre pras ferias de verão, imagina só euzinha tratando de tigres, leões, ursos, rinocerontes, hipopótamos, jacarés etc ..... que lindo !!!!!

Juju : VOCÊ VOLTOU !!!!! seja muito bem vinda e aguarde as minhas corulas com granes e incrivelmente malucos palpites


AGORA EU SO ATUALIZO COM MUITOS COMENTARIOS E APELOS DESESPERADOS


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