A fuga



Capítulo 1 – A fuga

A vida de Potter estava um pouco mais calma, não muito, depois do fiasco que foi a última luta com Voldemort e o erro de não ter destruído todas as Horcruxes.
Harry continuava a ser um garoto norma, só que com uma diferença, uma cicatriz em forma de raio e muitas no coração, mas agora ele estava diferente, um pouco mais velho.
Havia se casado, com Gina Weasley, que estava em seu 8° mês de gravidez; moravam juntos em KingsAlley com uma super proteção ministerial e uma guarda de aurores, junto com feitiçoes anti-magia, proteções e anti-reconhecimento.
Harry sabia que se Voldemort o quisesse encontrar, já o teria feito, meros feitiços, esses, nada o impediria.

A quilômetros dali, tudo estava coberto com a neblina, quase não dava para ver duas silhuetas se rastejando pelo chão, uma alta e outra baixa, envolvidos em um capuz preto que cobria todo o rosto. Era quase como se flutuassem na escuridão somente cortada pela faixa de neblina acinzentada que cobria praticamente toda parte.
Diminuíram a velocidade gradualmente e entraram em um beco que se denominava “Cruize of the words”, andaram mais um pouco até chegar a uma fábrica de peixes no fim do beco, lá entraram.
Já nó interior da fábrica, o homem baixo retirou seu capuz revelando sua silhueta baixa e gorda parecendo um rato. Por sua vez, o mais alto conjurou uma poltrona de Chintz e se sentou confortavelmente.
O homem mais baixo com aparência de um rato se curvou em uma reverencia direta dizendo :
- Esse não é o lugar mais apropriado pra você, Milorde. Um descendente de Slytherin nunca poderia viver assim.
- Não fui pior que minha mãe e o resto da minha família idiota, quem mais do que eles viveram em condições drásticas, não tenho do que reclamar, não enquanto ainda me procurarem – Suspirou o homem chamado Lord Voldemort – E, alem do mais, devo me esconder o máximo possível pois, agora que o Santo Potter usa o poder de legilimencia contra mim, não que seja um grande esforço bloquear minha mente contra o maldito Harry Potter, ou digamos “O escolhido”, pois, se eu estiver certo – murmurou Voldemort enfatizando agora as palavras finais – ELE ESTA SONHANDO COMIGO, COM ESSE LUGAR.
- Certo Milorde, deixarei você se concentrar Meu Mestre – disse Rabicho.
_-Bloqueie minha mente Ó poder de grande Slytherin, cause mais dano a ele do que a mim.

Milhas dali, Harry Potter, o “Escolhido” como agora o rotulavam, acordou com uma grande dor em sua cicatriz, isso não acontecia havia algum tempo. A ultima vez que ele lembrava de ter sentido uma dor assim, foi em seu ultimo ano em Hogwarts, mais precisamente, a 3 anos.
Ele recuperou seus sentidos, foi como mergulhar em um rio fundo e subir a superfície de uma vez só, acordou assustado verificando seus lados. Sua esposa continuava ao seu lado.
Gina, como o balanço da cama e de Harry colocando seus chinelos, acordou. Percebeu o vulto de seu marido saindo do quarto, e indo em direção a cozinha. Ela acordou e o seguiu, quando atingiu a cozinha também, o viu com um pedaço de gelo em cima da cabeça.
- Meu Deus o que houve amor? – Gina disse.
- Nada em particular, apenas aquela dor na cicatriz – Respondeu ele.
- Você sabe o que isso significa? – Perguntou Gina ansiosa.
- Sei, e provavelmente você também sabe – Respondeu ele tentando manter o tom de calma na voz.
- Sei, ele esta vindo não, o que temíamos vai acontecer não vai?
- Não, provavelmente só deve ter sentido alegria ou tristeza – Harry disse mas tinha um certo quê de preocupação em sua voz pois em seu 5° ano em Hogwarts, ele lembrou que, quando sentia os sentimentos de Voldemort, ele extravasava e o deixava perplexo falando ou gritando em súbito com o qual a voz não era sua. – Ou então ele pode estar tentando me usar de isca.
- Já chega – Disse Gina com determinação – Estou em meu 8° mês de gravidez e pronta para ter Bryan, nada pode atrapalhar; Amanhã vamos para casa da minha mãe, e, se você não quiser vir, serei forçada a te OBRIGAR.
- MAS – Ele tentou.
- Sem, mas, nem menos, OK?
Harry sabia que não poderia mais discutir, resolveu pegar sua mulher pelos braços e dar um beijo ardente que arrepiou seus cabelos da nuca. Levou-a para cama e lá durmiu abraçado com ela temendo que algo acontecesse.


O sol fez incandescer a luz pela janela, o galo cantava em um lugar longínquo, pouco a pouco, Harry foi acordando, olhou para os lado e viu uma Gina com um sorriso nos lábios e com mala em mãos.
- Mandei uma coruja para minha Mãe – Disse ela – Vamos para A Toca, papai ficou de responder se consegue uma liberação para uma chave de portal, ou se iremos com Pó de Flu.
- Mas, Gina – Disse Harry ainda com sono –E se a rede de flu estar sendo vigiada?
- Ah, ora, vão ser poucos segundo não?
Uma bela coruja das torres que Harry reconheceu, pois a havia dado de presente a Arthur Weasley em seu 39° Aniversário, pousou como uma mariposa e deixou Gina desvencilhar o pequeno rolo de pergaminho.

Querida Filha
Fiquei preocupado com a sua situação, Scrimgeour disse que só poderá liberar a chave ao pôr-do-sol, motivos de congestionamento.
Mesmo assim, permaneça em sua casa que é mais segura do que vindo de vassoura ou pó de Flu.
Sua mãe manda um beijo.
Arthur Weasley

- Bom, interditado até o pôr-do-sol, o jeito é esperar!
- Certo, até lá, vou esperar que Edwiges chegue da caça e mandar uma coruja à Lupin, preciso lhe contar algo.
- Harry, você esta me escondendo algo? – Gina perguntou com um tom inquisidor.
- Não – disse Harry, mas sabia que não mentiria um tempo a mais.
- Eu sei que esta, e pode me contar tudo, exatamente TUDO – Com ênfase nesta ultima palavra.
- Bom, é que... que... sonhei outra vez com Voldemort, ontem, bem na hora em que minha cicatriz doeu, mas nada importante, ele estava chegando em algum lugar.
- Me sinto chateada por não ter confiado isso a mim, Harry.
O resto da tarde foi normal, o malão de Harry e Gina esperava pronto para a ordem em que sairiam.
Tempos depois uma coruja negra, com bico avantajado chegou a beira de sua janela e com ela uma mensegem pendurada na qual estava escrito “Agora”.
Eles não esperaram mais, Harry pediu para Gina segurar as malas para ele fazer a chave e ela consentiu.
- Portus – murmurou Harry.
Momentos depois um pequeno frasco de colonia exalou uma quantia considerável de fumaça.
Harry chamou Gina, que se encaminhou direto para lá.
- Ao meu sinal ... 1, 2... 3 – Gina segurou no frasco, Harry também.
Harry murmurou para Gina:
- Desculpa, faço isso porque te amo!
E soltou a mão do frasco de colônia, Gina, chorando, foi forçada a dirigir-se a casa de seus pais.
Segundos depois pousava no chão gélido da Toca.

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