Ataque em Hogsmeade.



Crawling in my skin,


These wounds they will not heal,


Fear is how I fall,


Confusing what is real


There's something inside me that pulls beneath the surface,


Consuming, confusing,


This lack of self control I fear is never ending,


Controlling


I can't seem


To find myself again,


My walls are closing in,


(Without a sense of confidence,


I'm convinced that there's just too much pressure to take)


I've felt this way before,


So insecure


Crawling in my skin,


These wounds they will not heal,


Fear is how I fall,


Confusing what is real,


Discomfort endlessly has pulled itself upon me,


Distracting, reacting,


Against my will I stand beside my own reflection,


It's haunting,


How I can't seem,


To find myself again,


My walls are closing in,


(Without a sense of confidence,


I'm convinced that there's just too much pressure to take)


I've felt this way before,


So insecure...


Crawling in my skin,


These wounds they will not heal,


Fear is how I fall,


Confusing what is real...(2x)


There's something inside me that pulls beneath the surface,


Consuming, confusing what is real...


This lack of self control I fear is never ending,


Controlling, Confusing what is real...


Crawling(Link Park)


x-x-x-x-x-x-x-x


"Acordou sonolenta a dor agora era mais intensa, mas difícil de se lidar, era a dor da distancia que ela própria impusera à ela e Harry, mas era preciso. Sentiu uma lagrima escorrer e cair no travesseiro, droga...mal acordara e já estava chorando por causa dele.


Se sentia como uma criança perdida, sem saber que caminho tomar, ao mesmo tempo que queria e sentia a necessidade de sair daquele enfermaria e correr para os braços do grifinório, mas não podia, não devia ir , eles tinham que ficar afastados, ela tinha que se manter longe dele.


A morte se aproximava dela e a ruiva sentia que cada novo ataque uma parte dela morria, ela estava definhando aos poucos e não tinha nada a ser feito, abafou um soluço que queria escapar, Virginia não se daria ao luxo de chorar abertamente, não podia demonstrar sua fraqueza.


'-Eu não vou me afastar de você... ainda seremos bons amigos. ' a lembrança do inicio do seu plano fez com que sentisse seu peito doer ainda mais.


Ergueu-se levemente e olhou em volta, todas as suas companheiras de quarto já estavam dormindo e isso era um bom sinal. Sua mochila estava aos pés da cama, ja tinha tudo preparado para quando chegasse em Hogsmead no dia seguinte. Sentiu um leve tontura quando tentou levantar-se da cama, forçando-a a sentar-se.


Apertou o lençol por entre os dedos e respirou fundo, outra lágrima escorreu pelo rosto e tocou-lhe os lábios com um gosto doce e levemente amargo, passou a mão pelo rosto limpando-o e olhou para os dedos.


Vermelhos, quente e viscoso, seu sangue, sufocou um grito e forçou-se a se levantar. Cambaleou até o banheiro, sentia mais lágrimas escorrerem pelo seu rosto, olhou-se no espelho. Lágrimas de sangue."


Acordou com um grito sufocado, querendo sair de sua garganta, os olhos marejaram fazendo a ruiva levantar-se da cama e entrar correndo no banheiro, agradeceu aos céus por ser sábado e suas companheiras ainda estarem dormindo, olhou-se no espelho em tempo de ver as primeiras lágrimas vermelhas sairem de seus olhos.


Abriu a torneira e lavou o rosto rapidamente, nunca mais poderia chorar na frente de outras pessoas, ninguém entenderia, afinal nem ela mesma entendia o que estava acontecendo.


Olhou-se novamente no espelho. A pele pálida deixavam as poucas sardas do rosto ainda mais visiveis, os olhos azuis estavam em um tom de violeta claro e os cabelos vermelhos pareciam se destacar, prendeu os cabelos sem se importar com os fios que caiam pelo rosto.


Saiu do banheiro e pegou uma muda de roupa e uma toalha, voltando para para o banheiro em seguida. Seria naquele dia, seria naquela manhã que ela colocaria seus planos em prática, ela pensou enquanto abria o registro e deixava a agua molhar-lhe o corpo.


x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x


Acordou sentindo que algo não estava certo, pegou o mapa do maroto e o olhou. Gina ainda estava na torre da grifinória, no dia anterior ele e Rony passaram o dia inteiro procurando-a, só a vendo, muito rapidamente, na hora do jantar.


Passou a mão pelo cabelo e deixando o mapa em cima da cama, tinha que arranjar um jeito de ver a ruiva, talvez quando estivessem pegando as carruagnes para Hogsmead. Levantou-se e pegando uma muda de roupa,dirigiu-se para o banheiro.


x-x-x-x-x-x-x-x-x-x


Saiu da torre da grifinória enquanto terminava de vestir o casaco, desceu as escadas correndo para o salão principal sem esperar Harry, queria evitar vê-lo a todo custo, alias ela queria evitar todos o máximo possivel.


Assim que se viu próximo ao salão principal entrou por uma passagem secreta à direita e saiu nos jardins do colégio. Correu em direção as janelas da torre da grifinória, encontrou Dobby em baixo das janelas do dormitório feminino.


O elfo segurava sua mochila e uma sacola com alguns bolinhos de caldeirão, sapos de chocolate e algumas garrafas de cerveja amanteigada.


-Obrigada, Dobby. –ela agradeceu pegando a mochila e a sacola.


-A jovem senhora vai fazer um pique-nique? -o elfo perguntou abanando as orelhas.


-Vou Dobby,vou sim. –ela respondeu olhando para os lados. –Dobby, se alguem perguntar por mim você não me viu, está bem? -ela falou, o elfo abanou a cabeça afirmativamente e depois depois a olhou pensativo.


-Isso é uma ordem menina Wezy? -ele perguntou, Gina sorriu levemente acenando negativamente.


-Não...isso é um pedido!E pode me chamar de Gina, entendeu Dobby?


-Como a menina Gina quiser! -ele disse,com os olhos brilhando.


-Obrigada. –ela agradeceu.


A ruiva virou as costas para o elfo-doméstico e caminhou rapidamente em direção as carruagens. Entrou na primeira carruagem que parou a sua frente e para o seu azar duas quarto-anistas grifinórias entraram começando rapidamente uma monótona conversa sobre seus namorados.


Deu graças aos céus quando chegaram ao vilarejo e pode finalmente ficar longe daquelas meninas fúteis. Andou a passos largos até o três vassouras, precisava ser vista pelo maior número possivel de pessoas, antes de colocar seu plano em ação.


Foi em direção o balcão e pediu um suco de abóbora, olhou em volta e viu alguns poucos alunos da sonserina, aquilo era estranho, geralmente eles lotavam o bar para fugirem do sol. Pagou a bebida e saiu do local, andou pelas lojas e notou que todas as lojas estavam praticamente da mesma forma que o bar da madame Rosmerta.


Um vento frio a rodeou, colocando-a em procurou pela varinha na parte interna do casaco e segurou-a firme entre os dedos, ela podia sentir que havia muita magia negra se aproximando dali, praguejando baixo deu meia volta e correu pelo vilarejo a procura de seu irmão.


Estava dobrando a esquina quando sentiu-se tonta e teve que apoiar-se na parede mais próxima, flashes de imagens apareciam na sua mente, ela tentava mas não conseguia distinguir as imagens, então, tudo escureceu e ela sentiu o seu corpo encontrar o chão de terra.


-Ali está ela! Levem-na para o mestre, ele a quer viva! -ela podia ouvir a voz fria e arrastada de um homem falar, Virginia tentava abrir os olhos, tentava mover o corpo mas parecia que ela não possuia mais o próprio autocontrole.


x-x-x-x-x-x-x-x-x-x


Estava caminhando em direção ao três vassouras ao lado de Rony e Mione que haviam, para variar, discutido durante o caminho até o vilarejo e agora ambos estavam emburrados um com o outro.


Olhava para os lados tentando ver se conseuia achar Gina pelo caminho quando sua cicatriz ardeu intensamente, fazendo-o soltar uma exclamação de dor e cair de joelhos no chão, no momento em que várias raios vermelhos, lilases e outras cores começaram a atingir tudo e todos a sua volta.


-COMENSAIS! -Harry ouviu vozes gritando.


-Harry, vamos, temos que nos esconder. –Hermione disse, ajudando-o a se levantar com a ajuda de Rony.


-Gina... onde ela está? -o moreno perguntou, olhando para os lados.


-Ela deve estar bem, cara. –Rony disse arrastando-o.


Harry tentava encontrar a ruiva, mas tudo o que conseguia ver era as pessoas correndo e vários feitiços sendo lançados em todas as direções. Sua cicatriz doeu novamente e dessa vez ele pode ver Gina sendo torturada em um lugar escuro.


-NÃO! -ele gritou, soltando-se do amigo e cambaleando.


-Harry! –os dois amigos exclamaram.


-Eles a pegaram. –ele disse, segurando fortemente o local da cicatriz, algo quente e viscoso escorria por seus dedos, olhou a mão e viu que havia sangue.


-Ai meu Deus, Harry, sua cicatriz está sangrando.


-Eu notei Hermione...temos que achar a Gina. –ele disse decidido, retirando a varinha das vestes e começando a lutar contra os comensais.


Um feitiço de cor roxa atingiu o telhado de uma loja próximo que caiu, em chamas, sobre uma aluna da lufa-lufa, correu até ela e apagando o fogo das vigas de madeira a retirou de baixo dos escombros.


-Você está bem? –ele perguntou a ajudando a se proteger.


-Estou, eles levaram a irmã do Weasley. –a garota disse, apontando em direção a parte afastada do vilarejo, assim que Rony e Hermione se aproximaram do amigo. –Eu vi quando eles a atingiram por trás e a levaram pro velho celeiro.


-Eu vou atrás deles. –o ruivo disse se levantando.


-Rony, não! É perigoso,temos que avisar os professores. –Mione disse segurando-o pela mão.


-Não, Mione, se demorar, pode ser tarde demais. –Harry disse. –Vocês levem-na em segurança para o castelo e avisem os professores, eu vou pro velho celeiro. –disse saindo correndo.


Atirava feitiços em todos os comensais que conseguia ver, enquanto corria em direção a uma velha estrada que dava acesso ao celeiro, podia ouvir silvos de cobras nas laterais da estrada.


O coração batia descompassado a imagem de Gina sendo torturada o havia deixado desesperado, todos os dias ele vivia com a possibilidade de perdê-la, mas daquela vez, o medo havia sido aumentado, chegando a doer insuportavelmente no peito.


Chegou ao celeiro com varinha em punho, várias cobras rastejavam para dentro do local, algumas se enrrolavam nas vigas e as cabeças pendiam perigosamente em sua direção, mesmo assim nenhuma ousava atacá-lo.


'Entre...o lorde te espera... menino de olhos verdes' uma grande cobra albina sibilou enquanto cai a seus pés e começava a rastejar na mesma direção das outras 'Venha!' a cobra o chamou.


O grifinório caminhava por entre as cobras, olhava para os lados esperando um ataque a qualquer momento, prendeu a respiração quando a viu, Gina estava sentada em uma cadeira de madeira negra, a marca negra brilhava no alto espaldar da cadeira.


Algumas cobras se enrrolavam nas pernas e braços da ruiva, ele notou que Nagine, a cobra de estimação de Voldemort, entrava por uma porta lateral e se aproximava da garota.


-Afaste-se dela! -ele sibilou. –Você não vai machucá-la, eu não vou deixar! -ele disse apontando a varinha para a cobra.


-Nagine nunca machucaria Virgina, Potter. –Voldemort disse, aparecendo pela mesma porta que a cobra entrara.


-Deixe-a em paz, é a mim que você quer! -Harry falou, apertando a varinha entre os dedos, a cicatriz ardia e era dificil manter os olhos abertos.


-Dessa vez não, Potter, dessa vez não. –o bruxo das trevas disse aproximando-se da ruiva.


Virginia parecia estar em transe, ela apenas olhava para algum ponto atrás de Harry, os olhos desfocados e extremamente claros pareciam sem vida, algumas lágrimas escorriam mas ela não se movia.


Voldemort tocou o ombro esquerdo dela e uma linha fina se formou na boca sem lábios, mostrando os dentes pequenos e afiados, em uma imitação fracassada de sorriso. Harry tentou aproximar-se mas parou ao ver Nagine enrrolar-se perigosamente na sua amiga.


-Eu quero Virginia, dessa vez Potter, eu a quero de volta! –o lorde das trevas disse, deslizando os dedos pelos cabelos ruivos dela. –Ela não contou pra você não é? -ele perguntou e alargou o falso sorriso quando viu o rosto confuso de Harry. –Virginia é minha herdeira, Potter.


-O que você quer dizer com isso? -o grifinório perguntou,sentindo algo frio revirar no estômago, com certo alivio viu a ruiva piscar fortemente e pender a cabeça para o lado, como se tentasse recobrar a consciencia.


-Não. –a voz fraca de Gina soou, a ruiva tentava se soltar das cobras que se enrrolovam cada vez mais forte nos braços e pernas dela. –Por favor, não. –ela suplicou olhando de Harry para Voldemort.


-Virginia Weasley, na verdade Harry Potter, é Virginia Riddle, minha única filha. –o lorde das trevas disse.


Harry olhou para Virginia, esperando que ela gritasse ou fizesse algo que dissesse que aquilo era mentira, mas só conseguiu vê-la de cabeça baixa, os ombros sacudiam e o som de soluços contrastava com os sibilos das cobras e a risada fria do lorde das trevas.


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Crawling(tradução)


RASTEJANDO


Rastejando dentro da minha pele


Estas feridas, eles não curarão


Medo é o que me derruba


Confundindo o que é real


Há algo dentro de mim que me puxa pra baixo da superfície


Consumindo, confundindo,


Esta falta de autocontrole eu temo que nunca acaba


Controlando


Parece que não consigo


[REFRÃO II]


Me achar novamente


Minhas paredes estão se fechando


(Sem um senso de confiança, estou convencido que há muita pressão para eu aguentar)


Eu me senti desse jeito antes


Tão inseguro


[Refrão ]


Rastejando dentro da minha pele


Estas feridas, eles não curarão


Medo é o que me derruba


Confundindo o que é real


Desconforto eterno se possuiu em mim


Distraindo, reagindo,


Contra minha vontade eu fico do lado da minha própria reflexão


Está assombrando


Parece que eu não consigo


[REFRÃO II]


Me achar novamente


Minhas paredes estão se fechando


(Sem um senso de confiança, estou convencido que há muita pressão para eu aguentar)


Eu me senti desse jeito antes


Tão inseguro...


[REFRÃO]


Rastejando dentro da minha pele


Estas feridas, eles não curarão


Medo é o que me derruba


Confundindo o que é real


Rastejando dentro da minha pele


Estas feridas, eles não curarão


Medo é o que me derruba


Confundindo...


Confundindo o que é real... (Há algo dentro de mim que me puxa pra baixo da superfície


Consumindo)


Confundindo o que é real...


(Esta falta de autocontrole eu temo que nunca acaba,


Controlando)


Confundindo o que é real...

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