Voldie e Rabicho saem do armár



Para quem não leu a fic A Captura da Profecia – O Seqüestro, eu vou situar rapidamente a situação. Isso é sempre bom, situar a situação.
Voldemort, o Lorde das Trevas, ou Tio Voldie, queria atrair Harry Potter para pegar a tal da profecia. Para fazer isso, ele seqüestra a amada vassoura do nosso herói, a Firebolt.
Só que claro, como sempre, Tio Voldie fracassa, perdendo para um burro com uma cicatriz na testa e mais meia dúzia.
Voldemort e Rabicho acabaram presos durante um ano em um armário no Ministério da Magia. Rabicho começou a ficar preocupado, pois seu senhor estava demonstrando uma certa afeição digamos...inesperada.
-Mestre, eu realmente não quero nada com o senhor.
-Ora Rabicho. Estamos aqui há um ano, sem varinhas, sem fazer nada, não achas que está na hora de nos tornarmos próximos?
-Próximos?!
-É, imagina só...vem aqui!
-Sai de perto de mim!
De repente, a porta do armário abriu. Uma faxineira com uniforme no ministério da magia aspirava coisas com a varinha. Ela parou de aspirar e ficou olhando petrificada para a cena, onde Voldemort tentava agarrar Rabicho.
-AAAAAAAAHHH!
-AAAAAAAAHHH!
-VOCÊ – SABE...
-QUIETA!
A mulher ficou em silêncio.
-É melhor continuar assim – disse Voldemort – ou irás morrer.
-Por que não me matou ainda? Eu invadi esse momento de privacidade...
-É mestre, poderia ter matado.
-Mas não matei, pois tenho piedade.
A mulher riu batendo palmas.
-Desde quando Aquele Que Não Deve Ser Nomeado tem piedade? Mate-me de uma vez, oras.
-Mas o mestre não tem varinha.
-Cala boca Rabicho.
-Ah, não tem varinha?
-Tenho sim!
-Mas isso não seria problema, tome a minha.
-Ah, obrigado. – diz Voldie agradecido.
-Imagina, de nada, eu nem sou a favor da tua causa, mas sabe como é, é sempre bom ajudar. Mas me mate agora.
-Tudo bem. Alguma coisa que queira dizer antes de morrer?
-Ah, pensando bem não sei se quero morrer.
-Ah, decida-se logo.
-Hmmm ta bom, mata, eu não quero atrapalhar.
-Avada Kedrava!
A mulher cai morta.
-HUAHAUHAUHAUAHAUHAUHAUAHAUHAUHAAUHAUHAUAAHUA
-Senhor?
-HAUAHUAHAUHAUHAUHAUAHUHAUHAHUHUHAUAHUHAUAHAU
-Er...não acha melhor sairmos daqui, milorde?
-HAHAUAHAUHAUHAUAHUAHAUHAUHAUAHAUHAUHAUAHAUHUA
Dez minutos depois.
-HAUHAUAHUAHAUHAUHUAHAUHAU...ai ai. Vamos para o nosso esconderijo secreto.
E os dois aparataram.
Pararam em frente a uma grande casa rosa choque, onde um letreiro luminoso vermelho mostrava os dizeres “Escondergo Lordi Voldemort”
A letra ‘i’ estava apagada, e o ‘g’ certamente foi um erro de grafia.
-Lar doce lar – diz Rabicho feliz.
-Sim.
Voldemort andou até o tapete em formato de coração com um desenho dele e pegou a chave que era guardada em baixo deste.
Ao entrarem no esconderijo, decorado em tons de rosa, roxo, vermelho, amarelo, branco colonial e branco imperial, presenciaram uma cena chocante.
Bellatrix Lestrange e Lúcio Malfoy.

Você é enojada com poesias de amor
E é apaixonada pelo seu vibrador
O último idiota que se apaixonou
Com todo o teu sadismo você humilhou!

Bela dançava em cima de uma mesa, usava roupa de coelinho.
Lúcio assistia de baixo, coberto por um lençol. Gritava entusiasmado.

Tesuda!
Tem gente afim de te comer!
Porque aonde tem a tentação
Tem arreto e tem penetraçãoooo
Uau! Existe um casalzinho pegando fogo!

-Dança Bela, dança! – gritava Lúcio freneticamente.
-Que pouca vergonha é essa? – grita Voldemort, histérico, com a voz um tanto efeminada.
-MILORDE! – os dois gritam ao mesmo tempo.
Voldemort faz um movimento com a varinha da faxineira do ministério e desliga a música.
-Expliquem-se.
A situação era preocupante. Lúcio e Bela vestiam suas roupas o mais rápido que podiam.
-Bem, mestre – começou Lúcio – na nossa última missão, pra roubar a Firebolt nos lembramos de quando fomos para Belfast...
-Então resolvemos ir até Belfast para lembrar dos velhos tempos, só nós dois...
-As orelhas, Bela. – interrompeu Voldemort.
-Ah sim. – Bela jogou as orelhas de coelhinho longe – Então, em Belfast...er...
-Acabaram ficando próximos?
-Isso mesmo, Rabicho!
Silêncio.
-Entendo. E Narcisa? – pergunta Voldie.
-Narcisa não se conforma, já mandou inúmeros berradores – explica Lúcio – diz pra eu pensar em Draco, mas aquele pirralho só me decepciona, então...
-Entendo. Agora me explique, Bela: E A NOSSA LINDA HISTÓRIA DE AMOR? – Voldie estava à beira de lágrimas.
-Oh milorde, eu realmente amei muito o senhor, ainda amo, mas não como antes, o senhor também não pode dizer que me amava, o senhor me maltratava, esquecia que eu tenho sentimentos...
-Cale-se. Eu não irei me preocupar com isso agora, estou cansado, caso vocês não saibam eu e Rabicho ficamos um ano trancados naquele armário.
-Milorde –Rabicho cochichava no ouvido do mestre – o senhor não se perguntou por que nenhum comensal foi nos salvar?
-Oh. Não havia parado para pensar nisso. Obrigado Rabicho – se virou para os dois comensais – POR QUE VOCÊS OU ALGUM OUTRO COMENSAL NÃO FOI ME SALVAR?
-Er...

Flash – Back:
Depois do incidente no ministério, todos os comensais ficaram desesperados. A notícia de que Lord Voldemort havia sido preso em um armário pelo animago Black, que não havia morrido já que essas fics desconsideram o quinto livro, se espalhou, implantando o ódio, o terror e a desgraça entre o núcleo mau de Harry Potter.
-Bela, o que faremos? – pergunta Lúcio.
-Por que perguntas pra mim, és casado com aquela feiosa.
-Eu descobri que te amo Bela.
-Mentira.
-Verdade. E é difícil dizer isso.
-Mentira.
-Verdade.
-Mentira.
-Verdade. Vamos para Belfast.
-Mentira.
-OLHA O DUMBLEDORE ALI, VAMOS APARATAR EM BELFAST!
Mentindo assim, Lúcio convenceu Bela de ir para Belfast.
Narcisa, ao descobrir, se trancou em casa.
Rodolfo havia morrido porque não gostava de pizza.
Crabbe e Goyle morreram por serem o que eram.
Os outros comensais, figurantes, etc, foram para a Colônia de Férias dos Comensais da Morte, com medo de serem presos em um armário também. Ficaram lá durante um ano jogando Banco Imobiliário.

Fim do Flash – Back.

-Estávamos ocupados mestre – começou Lúcio.
-E o que poderia ser mais importante que salvar o seu mestre?
-Er...
-DIGA!
-Hm...
-AVA...
-NÓS ESTÁVAMOS EXECUTANDO UM PLANO! – Bela grita desesperada.
-Plano? – perguntam Voldemort e Lúcio
-É, plano!
-Plano? – pergunta Rabicho.
-Sim, um plano.
-Plano? – pergunta Lúcio.
-Vai dizer que você não sabia do plano – diz Voldemort.
-Claro que eu sabia – diz Lúcio desviando o olhar.
-Pois eu não sabia – diz Voldemort.
-Nem eu diz Rabicho.
Silêncio.
-Plano? – diz Voldemort.
-Aham, um plano – diz Bela entediada pensando quando seria o momento milagroso em que eles avançariam na conversa.
-Oh. Um plano com projetos e coisas do tipo?
-Sim.
-Mas que beleza.
-Plano? – pergunta Rabicho.
-É.
-Plano? – pergunta Harry Potter.
-Ei!
-Oh, desculpe, cena errada.
-Plano? – pergunta Voldemort.
-CHEGA! ERA UM PLANO SIM!
-E como não saberei que tu estás mentindo?
-Porque eu te contarei o plano. E ele já está em andamento.
Voldemort ficou olhando para Bela como se avaliasse o que ela acabara de dizer.
-Sei...ok Bela.
-Então o senhor acredita?
-Por que? Não deveria acreditar?
-Deveria, mas...
-Mas?
-O senhor geralmente não acredita.
-E por que eu deveria acreditar, sendo que geralmente eu não acredito?
-Isso que eu perguntei pro senhor, milorde.
Silêncio.
-É, ela te pegou mestre – diz Rabicho dando cotoveladas no Lorde das Trevas e rindo de leve.
-Tudo bem. Mas agora eu estou terrivelmente cansado. Eu quero dormir. Minha pele está pedindo pelo amor de Merlim, socorro! – diz ele com uma voz um tanto feminina.
-Ótimo milorde, vá descansar, eu e Bela dormiremos por aqui, amanhã contaremos sobre o plano – diz Lúcio sorrindo.
-É, eu farei isso...Espere. Isso é uma armação. Vocês vão planejar tudo enquanto eu durmo, então parecerá que vocês fizeram o plano durante esse ano, mas na verdade fizeram durante essa noite!
-Ah, o mestre é tão brilhante – diz Rabicho babando.
-Então o que sugere que façamos? – pergunta Lúcio.
-Ah, dane-se também, eu cansei dessa vidinha de ser rigoroso, vou é sair e ser feliz, descansar a minha pele maravilhosa, colocar o meu roupão rosa pink, as pernas para cima e relaxar, ui! – diz o Lorde das Trevas fazendo gestos entusiasmados.
-E isso quer dizer que...? – pergunta Bela com cautela.
-Que vocês podem me apresentar o plano amanhã. E se não apresentarem...adios.
-Er...ok.
-Agora, vou para os meus aposentos. É hora de relaxar ouvindo Xuxa e tomar o meu banho de beleza.

N/A: Bem, é só o primeiro capítulo, em breve posto o segundo! Mas comentem, por favor, talvez algumas partes tenham ficado confusas é que eu a escrevo de madrugada, ou seja, to quase dormindo em cima do teclado. ; D Aceito pedidos, sugestões tb.

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