Unico



Eu gosto desse casal. Como Draco e Gina, eles nunca vao ficar juntos, mas claro, que por outras razoes. Mas é muito legal esse shipper.
Espero que gostem dessa fic louca minha....
Kisses
Mila Weasley Malfoy

Outras fics minha:
Coisas do Coração (DG)
Felix Felicis (TL)
Mais do que palavras (TL)

Minha fic com parceria: Safadezas a Parte (DG) - essa é minha e da Mari, o nome da autora é MM's.

*****************

Ele estava caminhando pelos corredores de Hogwarts, fazendo a patrulha diária dele. Era chato ficar andando, andando e nada de emocionante acontecia, mas ele tinha que fazer. Viu uma menina de cabelos loiros vindo em sua direção, ela estava com muitos livros a frente de seus rosto.

Ele se escondeu em uma pilastra, esperou ela passar.

- Lovegood, o que você está fazendo a essa hora fora da cama, hein?! – perguntou, assustando a loira e fazendo todos os livros dela caírem no chão.

- Diggory, você queria me assustar? – disse, virando-se para o menino e logo em seguida abaixando-se para pegar os livros.

- O que eu posso fazer se você ta sempre no mundo da Lua? – ele permitiu-se observar a coxa dela que ficou de fora quando ela abaixou. ”Ela pode ser meio avoada, mas é muito bonita. Não custa nada eu me divertir essa noite.” - Você quer ajuda? – perguntou abaixando-se também ao lado da loira.

- Não precisa.

- Mas eu insisto. Me da esses livros, eu levo pra você!

- Ta bom.

Começaram a andar. Cada um com seus pensamentos.

”Por que ele tem que ser tão bonito? Por que eu tenho que ser apaixonada por ele desde que eu o vi aos meus 10 anos? Por que ele tem que me ajudar? Ele poderia ficar quieto no canto dele, mas não ele vem me atormentar.”

”Ai, ai. Essa noite vi ser boa. O Flich a qualquer momento vai aparecer pra fazer a ronda dele.”. Ele olhou pra ela, que estava de perfil. O rosto brilhando por causa da Lua. O cabelo voando. O ar de pessoa sonhadora, romântica. ”No primeiro dia que a vi, foi engraçado. Estava vindo para meu segundo ano de Hogwarts. Ela era uma criança. Tinha uns 10 anos. E eu 12. Ela estava num balanço da casa dela. Estava com o mesmo ar de hoje, sonhadora, pensativa, no mundo da Lua.” Perto da torre da Corvinal, eles ouviram passos.

- Entra aqui nessa sala, rápido. – ele falou. Eles entraram, fechando a porta.

- Por que você ta fugindo? Você é monitor, você pode andar por ai.

- Já passou do meu horário, Di-Lua. Já era pra eu estar na minha sala Comunal. – ele falou calmamente, como se explicasse a uma criança. – Deve ser Flich. Ele sempre anda por ai, pra ver se os monitores foram dormir.

- A ta.

Ela sentou-se numa mesa. A sala estava um pouco escura, a não ser pela luz da Lua. Ele colocou os livros em uma das carteiras e sentou-se na mesa, ao lado dela.

- Acho melhor iluminarmos um pouco essa sala. – ela sussurrou no ouvido dele

- Acho melhor não, porque o Flich pode ver que tem uma sala iluminada, ai ele vai entrar aqui. – ele virou a cabeça e percebeu que os rostos deles estavam pertos. – Não é isso que você quer, ne?! – ele sussurrou, aproximando-se mais dela.

- N..não. – ela respondeu, meio assustada.

Ficaram se encarando, olhando nos olhos um do outro, tentando achar a verdade nos olhos.

”Meu Merlin, eu não acredito que isso ta acontecendo. Ele ta tão perto de mim. Eu quero tanto. Ai..... Os olhos dele são lindos!!! Ele é tão perfeito!!!”

”Ced, o que você ta fazendo, rapaz? Mas não consigo desgrudar os olhos dela. A pele, as mãos, a boca. Que boca é essa? Eu não vou resistir a tentação. Ela até que é bonitinha. Não mente, cara. Ela é linda. Olha o cabelo loiro, os olhos claros, a pele branquinha. E esse olhar...”

Aproximaram-se mais, encostando os lábios. Ele tocou a face dela, alisando. Depois a puxou mais, pelo pescoço, fazendo assim os lábios ficarem totalmente colados. A principio nem ele, nem ela, acreditavam que realmente isso iria acontecer. Eles tinham a esperança de um terminar aquele contato maravilhoso. Cedrico começou só beijando os lábios dela, enquanto ela fechava os olhos, aproveitando aquele momento. Aos poucos, ele foi pedindo passagem pela boca dela e ela foi cedendo.

O beijo foi ficando cada vez mais exigente, eles queriam se tocar, sentir a pele, estar mais próximo. Agora, Cedrico segurava a cintura dela com força contra si, enquanto ela, puxava-o pela nuca. Por um instante, ele interrompeu o beijo. Olhou para ela, que continuava com os olhos fechados, ”Como é linda”. Levantou-se e se colocou entre as pernas dela, aumentando assim o contato entre eles.

Eles logo sentiram que aquela sala estava ficando muito quente, então, começaram a tirar a capa um do outro. Quando as capas já estavam no chão, Luna agarrou-se mais ao menino, puxando-o mais contra seu corpo. Ela sentiu um arrepio quando ele começou a tentar desabotoar a camisa dela.

- Diggory... eu... acho... eu acho melhor não. – ela disse, com a respiração entrecortada.

- Você não quer? – ele perguntou com cara de “cachorro-pidão”, olhando nos olhos da loira.

- Não é isso. É que bem, eu não queria que a minha... hum... a minha primeira vez fosse....

- Eu entendi. – ele afastou-se dela. Pegou as capas do chão e entregou a dela. – Acho que já podemos ir.

- Tudo bem. – ela levantou-se da mesa, ajeitou a saia e a blusa.

Mas, antes de saírem, ela pegou no braço dele. Quando ele virou, ela o abraçou. Ela sabia que ele tinha ficado, no mínimo, bolado com a reação dela.

- Desculpa, se te decepcionei. Eu só não estou tão preparada assim. A gente nem se conhece direito, quer dizer, só tirando o fato e você ser meu vizinho, isso não quer dizer nada. A gente só saiu essa noite e tudo. Nem namorados nós somos.

- Eu não tenho pressa. Eu entendo mesmo. É a sua primeira vez e você não quer que aconteça com alguém que não seja especial. Eu entendo. – ele disse, tentando parecer fazer pouco caso daquele assunto, mas no fundo ele se questionava porque estava sendo tão carinhoso com ela. Ela não significava nada pra ele, certo? Então porque toda essa preocupação em ser a primeira vez dela ou não. Ele não deveria se importar com isso. Mas ele se importava.

- Mas, você é muito especial pra mim, pode acreditar nisso. – olhou nos olhos claros dele – Se acontecer, eu espero que seja com você.

Ela não esperou resposta, o beijou, como se fosse a namorada dele. Bem era isso que ela queria, ser namorada dele. Quando o beijo acabou, ela foi em direção a carteira que ele tinha deixado os livros, ele ainda estava paralisado.

Ela havia falado que ele era importante para ela? O que era aquilo que crescia dentro do peito dele? Aquela vontade de ficar abraçado a ela, beija-la, dizer que a queria para sempre. Era como se esse sentimento estivesse sempre ali, mas adormecido, esperando alguém acorda-lo. Era bom sentir-se assim. Era bom saber que ela o achava especial.

Ele aproximou-se dela e a abraçou, fazendo ela largar todos os livros na mesa novamente.

- Essa noite, você fica aqui. Comigo. Entendeu, mocinha!? – ele perguntou num tom de brincadeira.

- Mas nós já podemos ir, Diggory. – ela falou meio surpresa com a ação dele

- Ah, por Merlin, não me chame de Diggory. Você sabe meu nome direitinho, Luna. Afinal, você costuma chamar os seus namorados pelo sobrenome?

- Primeiro: - ela virou-se de frente para ele. – Eu nunca namorei, então eu não sei como eu chamaria os meus namorados. Segundo: desde quando você é meu namorado?

- Desde agora! Quer namorar comigo, Di-Lua?

- Hei, Di-Lua, não!

- Tudo bem, Luna, ta bom assim?

- Assim está melhor. – ela disse encerrando o assunto.

- Hum. Mas você não respondeu a minha pergunta. Quer namorar comigo? – ele disse olhando nos olhos dela.

- Cedrico, eu não sei nem o que falar. Eu esperei por isso por muito tempo, eu tenho que pensar.

- Luna! Pensar? Você não acha que você vive muito no mundo da Lua, não? Eu quero a resposta agora – ele disse num tom autoritário, que a fez rir.

- Tudo bem, general. Eu aceito.

- Assim esta melhor.

- Mas, olha só não podemos passar a noite aqui. Tudo bem que amanha é sábado, mas aqui não tem camas. – disse, olhando em volta e depois voltando a olhar para ele, percebendo que ele estava com um olhar sonhador igual ao dela.

- Ah, ta! Isso é fácil. Tem um sala muito legal pra te mostrar. Vem. – ele disse, puxando-a com uma das mãos pelos braços, enquanto a outra pegava os livros dela.

Subiram até o sétimo andar, quando ele chegou no corredor da Sala Precisa, ele pediu pra que ela fechasse os olhos. Ele imaginou um sala linda, para que os dois pudessem passa a noite, como se mais nada existisse.

Ao entrar na sala, ele guiando ela, porque ela ainda estava de olhos fechados, ele deparou-se com uma sala cheia de velas flutuantes. A cama era de casal, com uma coberta vermelha. A sala toda tinha um tom avermelhado. Havia também uma mesa de madeira, forrada com uma toalha vermelha de cetim, com bastante comida para os dois.

- Abre os olhos, Luna! – ele falou, olhando a menina abrir os olhos lentamente e ficar surpresa com aquilo tudo.

- O que é essa sala?

- Se chama Sala Precisa. Bem, eu pensei num lugar legal pra gente passar a noite. O que achou?

- Ótima. Mas tem uma cama de casal.

- Hum, sem importância, eu durmo no chão. – ele disse, colocando os livros dela em cima da mesa. E virando-se para ela.

- Não, não mesmo. Você pode dormir comigo. Mas sem gracinhas ouviu?

- Pode deixar general. – ele a puxou pra perto de si, beijando-a.

Ele sentiu a mão dela subir pela nuca dele, puxando-o para perto dela. Rapidamente ele tirou a capa. Separou-se dela. Ela tinha um olhar maroto, sapeca. Ela andou até a cama e deitou-se nela.

- Vem, você disse que eu iria passar a noite com você. – ela disse manhosa, olhando para ele, que cada vez mais ficava abobado.

- Você não disse que.... – ele perguntou ao deitar-se sobre ela.

- Mas agora você é meu namorado. – ela disse marotamente.

- Você não existe, Luna! – ele disse, enquanto beijava o pescoço dela.

- Eu te adoro, ta? – ela sussurrou.

Ele levantou a cabeça, colando a testa dele na dela. Colocou sua mão a cintura dela, puxando-a mais para perto, juntando totalmente os corpos. Ela sentia ele ficar totalmente excitado, enquanto ela acariciava a nuca dele, fazendo movimentos circulares com as mãos no cabelo dele.

- Eu te amo, minha Lua. – ele disse, beijando-a. Tirando todo o fôlego que ela tinha.

Aquela foi uma noite de descobertas para os dois. Boas descobertas. No dia seguinte, eram O comentário em Hogwarts. Di-lua e Diggory. Ou, simplesmente, Luna e Cedrico.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (2)

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.