Promessas



CAP 27

*ANTES DE MAIS NADA, GOSTARIA DE DEDICAR O CAPÍTULO EM ESPECIAL À UMA LEITORA BASTANTE DEDICADA E QUE SEMPRE PERGUNTA SOBRE A FIC NÃO ME DEIXANDO DESANIMAR DE CONTINUÁ-LA: VALEU SRTª MÔNICA LOEFF. ENTRE OUTROS À NICK MELO, QUE SUGERIU O NOME PARA O CAP, CARLOS MAGNO E JESS LOPES QUE SEMPRE LÊEM AS PRÉVIAS COM MUITA BOA VONTADE. POR FIM À UMA NOVA COLEGUINHA QUE ADOROU O SAN DEPOIS DE LER ALGUNS TRECHOS DA FIC – BEM VINDA À FIC IZA, TE ADORO... PRA SEMPRE!!!

Bastante inquieta ela caminhava de uma lado para o outro estalando os dedos nervosamente. Parava a qualquer menção de um aluno entrando no salão comunal. A preocupação e o ar irritado eram notáveis, ela já nem fasia questão de esconder isso.

- Hermione, será que dá pra você ficar quieta um segundo? Já estou ficando tonto!!! - reclamou Rony sentado a um canto. Gina deu-lhe um cutucão e levantou-se indo até a amiga tentando lhe dar algum alento.

- Mione, talvez ele só esteja tendo ehhh... umas aulas extras. - tentou ser otimista vacilando um sorriso.

- No primeiro dia de estágio? - indagou Hermione como se Gina estivesse afrontando sua inteligência. - Ahh.... não senhor! Meus instintos dizem que há alguma coisa errada, como quando ele sumiu por alguns dias lembra? - Gina trocou um olhar com Ron. - O que me dá mais raiva é que ele prometeu que não ia mais desaparecer deste jeito! - completou irritada.

- Calma Hermione, também não é pra tanto. O Harry já está bem grandinho pra ficar nos dando satisfação toda hora e não temos nada que ficar na cola dele pô! - falou Rony tentando proteger o amigo. Hermione não deu muita atenção, apenas parou esfregando os braços ansiosa. Embora ela soubesse do local exato onde Harry deveria estar, desta vez sentia-se com a menor liberdade possível para ir atrás dele. Depois de alguns segundos de silêncio alguém atravessou o buraco com passos arrastados. Gina, Rony e Hermione viraram-se simultaneamente para checar quem era, porém não souberam definir se ficaram mais preocupados ou surpresos.

- Olá meninos. - Sírius Black os cumprimentou.

- Sírius?! Pensamos que já estivesse longe a estas horas... - disse Rony exaltado no que Sírius sentou-se esfregando as mãos, o que só deixou Hermione mais tensa.

- Não... não é nada com o Harry é? - sua voz emanou preocupação. Gina olhou dela para Sírius carente de boas respostas tanto quanto a amiga.

- Ele ainda não voltou para cá não é mesmo? - Sírius perguntou praticamente deduzindo a resposta. Os três acenaram na negativa. - Eu imaginei que não voltaria. - suspirou fundo. - Igualzinho ao Thiago, sem tirar nem por.

- Algum problema? - perguntou Gina colocando a mão sobre o ombro dele. O homem entreolhou os três meio cabisbaixo.

- Nós... discutimos.

- Discutiram? Ora e porquê? - perguntou Rony espivitado, afinal aquela informação era realmente novidade para qualquer um que estivesse ali presente. Até onde todos sabiam, a relação entre Harry e o padrinho era a melhor possível.

- Bom Rony, eu ainda não sei exatamente como chegamos a isso, mas tenho certeza de que não gostei da experiência de discutir com meu afilhado. Harry é a pessoa mais importante em minha vida, não quero me tornar alguém a menos na lista das pessoas em quem ele possa confiar de verdade. - desabafou pesaroso.

- Mas qual foi a causa da discussão afinal? - Gina quis saber o quanto antes. Sírius mirou os três e alisou a barba por fazer.

- Pedi a Dumbledore que Harry fosse monitorado sozinho durante seus estágios. - falou sem rodeios. Rony, Hermione e Gina trocaram olhares confusos ao que Sírius prosseguiu com a explicação dos fatos. - Eu vou lhes contar...

Há alguns corredores e andares dali, Harry finalmente saíra de seu "esconderijo" bastante desanimado, mas não menos irritadiço com tudo que acontecera horas mais cedo. Sua chateação era dupla: por um lado na condição de vítima da situação e pelo outro, por ter dito palavras horríveis ao homem que mais acertara do que errara com ele. Teria sido duro o bastante ou talvez realmente Sírius devesse ter tido mais tato quanto à tomar decisões sem seu consentimento? Caminhando sem perceber onde estava indo, deu de cara com a senhorita Watinkson na quebra do corredor seguinte.

- Harry!!! - ela ficou surpresa em revê-lo, fechando o livro em suas mãos com força e levando a mão ao peito. - Mas que susto me deu! - sorriu nervosamente.

- Desculpe senhorita Watinkson, não tive a intenção de assustá-la, só...

- Tudo bem querido, não é nada, estava distraída com a leitura. - bateu uma das mãos no ombro do rapaz. - Só estou surpresa que esteja perambulando por aqui a uma hora dessas. - examinou-o por cima de seus óculos.

- Estou sem sono. - mentiu.

- Hum, sem sono. - a afirmativa soou desconfiada. - Devo associar esta falta de sono ao ocorrido de hoje cedo? Esperei por você a tarde toda para iniciarmos nossos estágios. - admitiu ela. - Algum problema?

- Acho que não mais. - falou mantendo um olhar perdido. Ela crispou os lábios o examinando um pouco mais.

- Ehh... Harry, sabe o que eu acho? Acho que o que você precisa é de um bom copo de leite morno. Que tal vir comigo até minha sala?

- Oh não, não quero incomodar.

- De forma alguma é incômodo, mas acho que é melhor que esteja em minha sala caso alguém apareça. Mesmo sendo maior de idade, ainda sim está infringindo as regras andando por aí neste horário, já passa das onze. - Harry não teve respostas, realmente ela tinha razão. - Vem, será bom ter companhia por hoje só para variar. - sorriu meigamente o conduzindo até sua sala. Harry jogou a mochila para seu ombro direito e deixou-se guiar. Quando entraram na sala olhou novamente aquele lugar, mas desta vez sem se concentrar nos detalhes que ela abrigava. - Fique à vontade, volto em um instante. - disse o deixando sozinho e indo até o fundo do aposento. Ele sentou-se alisando as mãos e logo em seguida a mulher retornou com uma pequena bandeja, nela contendo um copo de leite que entregou a Harry. Ele não estava totalmente certo, mas o aroma agradável que sentiu não podia ser de leite puro - Prove! - instigou-o. Ele bebericou o líquido devagar e o achou saboroso.

- Humm, isso é bom. - ela sorriu vaidosa. - O que é?

- Leite e... pequenas gotas de óleo de cereja. É bom para boas noites de sono, uma velha receita de família, sabe. - Harry bebeu um pouco mais, agora menos desconfiado. - Ehhh... Harry...

- Sim...?

- Não quero que se chateie ainda mais do que vejo que está, mas hoje de manhã quando você saiu da sala daquele jeito, eu já imaginava onde você deveria ter ido e o segui. - ele parou no ato e pousou o copo devagar na mesa ao lado. - Presumi, conhecendo um pouco sobre seus feitos, que ia querer esclarecer esta situação e acredito que tenha resolvido. Mas pelo visto não saiu exatamente como você pensava, não foi? - Harry assentiu positivamente, não tinha porque mentir. - Dumbledore me disse que você e seu padrinho tiveram um pequeno... desentendimento.

- Na verdade tivemos uma briga. - falou seriamente. - Nossa primeira briga. - ela assentiu sem interrompê-lo. - Sabe, desde que comecei a estudar aqui não me vejo sem os meus amigos, gosto de estar perto deles, mais do que gosto de estar sozinho. - ele a mirou por alguns segundos. - Só que eu sei que há certas coisas das quais eles não podem fazer parte, não porque não sejam totalmente capazes, porque isso eles são, mas porque têm a ver com o meu passado, minha vida. - Amelie ia acenando positivamente a cada pausa dele. - Não tenho problema nenhum em ter aulas particulares com você senhorita Watinkson, só gostaria de ter sido comunicado sobre isso, pois neste caso consiste em decidir o que é melhor ou pior pra mim e finalmente tenho idade pra isso.

- Concordo plenamente Harry, mas talvez o seu padrinho só pensasse estar garantindo o melhor para você e não foi feliz no modo como tentou explicar isso.

- Não, não é o perfil dele. Sírius sempre jogou limpo comigo em tudo, sempre! Pensei que tudo ficaria bem depois que Voldemort não estivesse mais aqui, especialmente agora que sou maior de idade, mas pelo visto me enganei, e me enganei rápido. - falou com pesar. A mulher pousou uma de suas mãos finas e dedos compridos sobre a mão de Harry.

- Tente entendê-lo Harry, você deve ser uma espécie de filho para ele.

- Tenho certeza de que o meu pai não me esconderia nada! - falou por fim com mais frieza e rancor do que desejava ter em sua voz.

Na Torre, depois que Sírius explicou o que acontecera no gabinete de Dumbledore, nenhum dos três, Rony, Hermione ou Gina, se manifestou a princípio, até Rony tomar a palavra:

- Bem Sírius, sabe que o Harry detesta mentiras, então acho que devia ter contado a ele logo de uma vez! - disse francamente.

- Rony!!! - Gina o repreendeu por ser tão direto.

- Tudo bem Gina, seu irmão está corretíssimo. Eu, mais do que ninguém, já devia estar cansado de saber o quanto Harry detesta mentiras. Não calculei o quanto isso poderia ofendê-lo, principalmente agora que ele completou dezessete anos. Mas é que... existem fatos, que me preocupam ainda, temores que não foram totalmente enterrados com a morte de... Voldemort. - teve cautela ao pronunciar este último nome. - Parece que uma parte dele ainda me assombra, me diz que tenho que continuar alerta... - toda aquela explicação parecia ter deixado o clima um pouco carregado, Sírius parecia muito mais preocupado do que estava demonstrando. Hermione trocou um olhar com os amigos e sentou-se perto de Sírius segurando as mãos dele entre as suas.

- Ninguém aqui achou que seria fácil se acostumar tão rápido com a morte de Voldemort, mesmo sendo este fato, algo muito esperado. Ele fez coisas tão horríveis que nem em um milhão de anos poderemos esquecer e qualquer resquício de sua existência, tão bem representado pelos Comensais da Morte, nos remete ao pânico, à idéia de estarmos sempre alertas diante do perigo. - pausou um instante. Gina e Ron suspiraram chateados em concordância com o que Hermione acabara de dizer. - Provavelmente Harry ficou chateado porque finalmente está tentando ter uma vida normal e encarou sua atitude como algo que ficou para trás, onde ele não quer mais estar. Porém, conhecendo-o bem como o conheço e afirmando com toda a certeza do mundo que você é a pessoa mais importante pra ele, sei que logo isso vai passar, é uma questão de tempo, você vai ver!

- É Sírius, a Hermione tem razão. O Harry é meio cabeça dura quando se zanga com alguma coisa, mas no final das contas ele acaba voltando atrás. - animou-o Ron.

- E é claro que ele tem muito mais coisas boas a considerar a seu respeito, à deixar que uma bobagem destas destrua tudo de repente, hum? - completou Gina. Sírius olhou para os três comovido.

- Obrigada meninos, significa muito pra mim todo este apoio. - Hermione sorriu tocando o rosto dele com carinho, como uma filha faria.

- Saiba que terá sempre o nosso apoio, sempre! - reafirmou doce.

- Estou certo disso Hermione. - disse e levantou-se ajeitando o casaco. - Bem, é melhor eu ir, está tarde e não quero que Harry me encontre aqui, não hoje. - Hermione se adiantou para acompanhá-lo até a porta. Antes de sair Sírius parou diante do buraco da saída e olhou por cima dos ombros percebendo que Ron e Gina já haviam se distraído com outros afazeres e então voltou-se para Hermione. - Sabe que sempre nutri um grande carinho e admiração por você não sabe? Tenho você como a uma filha. - falou muito baixo no que Hermione corou levemente. - Provavelmente estarei fora nos próximos dias, então... cuide do Harry por mim, sim? Sei o quanto ele confia em você e o quão importante é para ele...

- Ele também é muito importante para mim Sírius, não tem porque se preocupar.

- É claro que não. - ele sorriu fino tocando o rosto dela. Não era difícil entender porque Harry se apaixonara, Hermione era sem sombra de dúvidas uma garota extraordinária com quem ele sempre poderia contar, especialmente quando Sírius não estivesse mais presente. - Até breve então minha querida! - disse e saiu.

- Se cuida! - aconselhou-o pouco antes dele sumir. Depois voltou ainda mais pensativa para o salão comunal e sentou-se no sofá observando a lareira. Não imaginava que sentir a falta de Harry fosse se tornar algo tão constante em sua vida. Até mais tarde, ninguém voltara a comentar qualquer coisa a respeito. Gina despediu-se alegando um sono incontrolável, mas deixando claro que Hermione não hesitasse em chamá-la se fosse preciso. Pouco depois fora a vez de Ron bocejar muitas vezes finalizando uma das tarefas dadas em seu primeiro dia nos estágios de Trato das Criaturas Mágicas.

- Porque não vai dormir também, dou um jeito de te avisar caso o Harry apareça lá em cima. - Ron sugeriu preocupado que a amiga acabasse pegando no sono naquele sofá tão desconfortável.

- Estou sem sono Ronald, obrigada, prefiro esperar um pouco mais.

- Se você diz. - arrastou os pés até a escada. - Peça a ele pra me acordar então quando subir, tenho que lembrar de dar-lhe um soco ainda hoje! - brincou Ron arrancando um sorriso fino de Hermione e depois subiu as escadas. Ela voltou a olhar para a lareira e viu que acabara desenhando com a ponta de sua varinha sobre as cinzas alguns símbolos em Runas Antigas que aprendera mais cedo. Inevitavelmente pensou em Sandrini, o primeiro dia de estágio superara suas expectativas e embora ele alegasse modestamente estar muito nervoso não deixara isso transparecer em momento algum, pelo contrário, ao término da aula só fora alvo de elogios, principalmente entre as garotas. Depois do almoço quando Hermione fora perguntar à professora McGhonagal sobre a nova grade de horários, jurava tê-la visto explicando impaciente a pelo menos meia dúzia de setimanistas, todas do sexo feminino e boa parte da Lufa-lufa, que não existia a menor hipótese delas trocarem a opção de estágio para Runas Antigas e menos ainda de se inscrever no mesmo. Sorriu fino distraindo-se com as chamas baixas. No instante seguinte Harry adentrou o Salão Comunal quase que silenciosamente.

- Harry!!! - Hermione ficou em pé de um salto contente e também surpresa em vê-lo. - Puxa... você... onde é que você estava? - perguntou tentando não demonstrar chateação. Ele contornou o sofá e largou-se nele sem responder. - Harry...?

- Hermione, olha, sem interrogatório agora tá? - ela cruzou os braços ofendida.

- Claro, sem interrogatório agora, afinal pouco importa se ficamos loucos de preocupação enquanto você parece ótimo! - ironizou sem pestanejar.

- Escute aqui... - começou ele ficando de pé em um tom que beirava ao mal humor.

- Não Harry, escute aqui você! - cortou-o com voracidade. - Realmente eu lamento se não teve um dia bom e resolveu simplesmente... desaparecer outra vez sem dar notícias, você tem todo o direito. Mas pelo menos deveria ter tido a sensibilidade de pensar se isso era mesmo a coisa certa a se fazer.

- Coisa certa a se fazer... - riu-se reflexivo. - Pra você é muito fácil dizer isso não é, sempre está certa de tudo! - falou com aspereza fazendo os olhos de Hermione brilharem.

- Bem que eu gostaria mesmo que isso fosse verdade, assim eu teria a certeza de que me preocupar com você é besteira! - atirou ela já a beira das lágrimas e fez menção de sair.

- Hermione... espere... - ele a barrou no pé da escada e suspirou pesado. Hermione olhava para o lado, o rosto úmido agora. - Me desculpe, não devia ter falado assim com você... - ela tentava disfarçar o pranto.

- É, não devia mesmo! - fungou já não se importando em chorar na frente dele e Harry teve a certeza de que estava enganado sobre o dia não terminar pior do que já estava. Ela enfiou o rosto entre as mãos. - Que está acontecendo com a gente hein? Não há uma semana sequer que não briguemos por alguma coisa e justo no nosso último ano aqui! - ela lamentou-se aos soluços. - Odeio todas estas discussões infundadas que só servem pra nos magoar...

- Também odeio discutir com você e nem queria isso agora, sinto muito. - ela esfregou o nariz vermelho mirando Harry e pensou que de repente fora bom dizer aquilo pra variar.- E... também gostaria de saber o porquê disso estar tão comum entre nós dois... - ele a fitou por alguns instantes, os olhos verde garrafa cintilando. - Tudo pra mim têm sido confuso, tenho andado preocupado tentando decidir o que quero realmente fazer daqui em diante e o que precisa ser feito. Mas de uma coisa tenho certeza: meus receios se tornam piores quando brigo com você ou quando você está... longe e sei que é porque a magoei. - ela segurou as mãos dele forte entre as suas.

- Então pare de se preocupar sozinho e de... ficar longe de mim está bem? Estamos juntos nessa há muito tempo, será que é tão difícil entender isso?! - ele sorriu torto olhando pra ela.

- Na verdade não é não. - Hermione também esboçou um sorriso.

- Ótimo. - ela disse fungando uma última vez. - Neste caso acho que... é melhor irmos dormir, está tarde, temos que acordar bem cedo amanhã.

- Também acho, o dia foi meio cheio! - Harry foi até o sofá para apanhar sua mochila.

- Eh... Harry... - ela o chamou mordendo os lábios.

- Sim...?

- Sírius esteve aqui... - falou Hermione com certo receio. - Já sei que vocês...

- Brigamos? - ela acenou positivamente. - E ele veio tentar convencer a vocês de que agiu certo? - perguntou fechando os bolsos da mochila.

- Na verdade acho que só queria tentar ficar bem com você antes de... partir outra vez. - Harry permaneceu quieto, ainda de costas para Hermione. - Harry, não acha que... deveria dar uma chance a ele? Puxa, vocês sempre se deram tão bem e acho que ele agiu na mais pura inocência, é sério. - Harry não contestou, toda sua íra se esvaíra e o que restara era apenas um pesar, especialmente depois do que acabara de ouvir sobre ele querer ficar bem. Além disso não queria mais discutir com Hermione. Ela se aproximou um pouco. - Não quero me intrometer está bem, mas talvez valha a pena pensar um pouco antes de julgá-lo. Eu o vi, estou certa de que estava muito triste com o que houve e digo o mesmo sobre você. - ela preferiu cessar seus argumentos, não queria bancar a chata intrometida.. - Boa noite então... - disse e virou-se para subir.

- Hermione...

- Sim...?

- Ele... disse pra onde estava indo?

- Não, só disse que ficaria fora por uns dias. - ele assentiu frustrado. Da última vez passara um longo tempo sem notícias dele. - Se quiser... podemos dar um jeito de descobrir amanhã.

- É, pode ser. - ele concordou sem olhar nos olhos dela. Hermione então o deixou sozinho e rumou para o dormitório onde ficou feliz por perceber que ao menos Harry estava arrependido tanto quanto Sírius. Sem delongas ele também fora se deitar logo em seguida, o leite morno da senhorita Watinkson parecia estar finalmente surtindo efeito.


ATEH O PRÓXIMO CAP GENTE!!!


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