O Fim Da Perseguição
No escuro, Gina estava se sentindo muito infeliz, só... Não conseguia se levantar... Estava deitada no chão encolhida de frio e com os olhos fechados. Com as forças que lhe restavam, abriu os olhos e se viu rodeada por um bando de Dementadores sedentos por emoções humanas. Isso foi a última coisa que Gina viu antes de ficar inconsciente...
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- Você se entrega, nós te prendemos e deixamos o seu namoradinho ir! É simples, mas pode ser “de matar”! - riu-se Malfoy, se divertindo com a situação.
- Feito. Mas você deve jurar não ferir a ninguém! - respondeu Daph em tom de desafio. Danilo, Fiona, William, Edward e Ron apenas observaram com as varinhas em punho.
- Certo... - disse Malfoy cerrando os dentes.
- Mande o Harry e eu caminho até você! - disse ela arrogante.
- Primeiro as damas! - sugeriu Bellatrix. Com desgosto, Daphne caminhou em direção a mãe que a agarrou e a atirou a cerca de quatro Comensais.
- Idiota! - sibilou Lúcio. Apontou a varinha para o peito de Harry e começou - Avada Keda... - mas foi interrompido por alguém que o derrubara no chão. O Comensal rolou e sua máscara saiu revelando as feições de um garoto loiro de olhos cinzentos que aparentava Ter seus dezessete anos; Draco Malfoy.
- Seu pirralho! O que pensa que está fazendo!? - berrou um vulto mascarado atrás dele.
- O correto. - disse uma vóz feminina de uma Comensal jovem. Ela abriu caminho entre os colegas e chutou Lúcio. Agarrou Harry pelo braço para levantá-lo mas este não se moveu. - Você quer ficar aí? - perguntou a garota. Ele negou com a cabeça e se colocou em pé ao lado dela.
- Quem é você? - perguntou ele desconfiado tentando ver suas feições pelas frestas para os olhos que haviam na máscara. Ela retiou o capuz e a máscara revelando as feições de uma garota muito bonita; loira de cabelos lisos e olhos acinzentados com a aparência de dezenove anos no máximo.
- Emily Malfoy.
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Mione corria, seguida de dois Comensais da Morte. Correu sem rumo, até que chegou em um beco. Estava encurralada. Havia apenas uma janela como saída. Ela olhou para baixo e viu uma árvore a cerca de três metros para baixo. Quando um dos que a seguiam levantou a varinha para ela, esta fechou os olhos e se atirou.
- AAAAAAHHHH!! - berrou ela na queda. Caiu bem no centro da árvore e quebrou vários galhos até parar. - Ai! - disse ela apalpando as costas. Não perdeu tempo e foi decendo a árvore pelos galhos. Quando chegou no chão, sentou-se encostada no tronco. Fechou os olhos e tentou se acalmar. Entre lágrimas silenciosas, ela abriu os olhos e viu um grande cão preto parado a sua frente. “Sírius!”
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- Vamos encontrar o grupo II e o grupo IV. Já passou bastante tempo, acho que eles devem ter capturado todo mundo. - murmurou Voldemort para um Comensal baixinho e gorducho.
- S-sim mestre! - gaguejou rabicho. - Grupo V! Retomar posição e seguir rumo!
Como num exército, todos alí marcharam. Alguns deles porém ficaram parados segurando os reféns.
- Estes - começou o Lorde das Trevas - Leve para os Dementadores e peça que ele fiquem intactos!
Como em resposta, marcharam na direção oposta e sumiram nos corredores. Voldemort sorria... Seu plano estava dando certo.
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- Emily! Como você se atreve a fazer isso com seu própri pai!? - perguntou Bellatrix como quem se acha com o direito de fazê-lo.
- Olha lá! - disse a garota rolando os olhos para cima - O roto falando do esfarrapado! Se eu te devesse uma explicação (o que não devo) diria que é para evitar ser trada com a mesma cortesia que você trata “sua própria filha!
Ninguém falou nada. Não havia som algum além da respiração dos presentes. Todos estavam completamente boquiabertos. Fiona abri caminho e se colocou ao lado de Emily.
- Você não é Emily Malfoy, que está foragida a sete anos? - perguntou um pouco receosa.
- Sim, mas eu não estava em nenhum outro lugar além do porão da casa do meu pai... - disse sem emoção agora com os olhos fixos em Daphne. - Mas é claro, isso foi antes de eu ganhar uma certa simpatia pelo Lorde das Trevas... Ele me ensinou muito... - riu-se ela como se tivesse ótimas lembranças ou pensamentos perversos (nesta situação uma combinação dos dois poderia ser realmente assustadora).
Ela levantou a mão em direção a Daph e fechou os olhos. Os Comensais que a seguravam caíram para trás e esta correu livre até onde estavam os amigos. “Já ouviu falar que Voldemort não precisa de uma varinha para fazer feitiços simples?!” disse ela sorrindo para sí mesma.
Enquanto isso, Daphne juntava Harry, Ron, Danilo e Draco entre Wills e Edd. Puxou Fí pelo braço e completou para Emily.
- Ajuda a gente?
- Por que não? - disse se posicionando também e lançando um olhar desdenhoso ao pai.
Os olhos dos Fenômenos ficaram brilhantes e ele estenderam as mãos. Emily seguiu o gesto e estendeu as mãos também, mas fechando os olhos. Formara-se uma corrente se energia em forma de círculo rodeando aqueles que estavam no centro e eles desaparataram do lado de fora do Largo Grimmauld.
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- O que está acontecendo aqui? - perguntou um Comensal que liderava o grupo que levava os reféns ao se encontrarem com um grupo de Dementadores tumultuados.
Eles abriram passagem e um deles apontou com uma mão podre uma garota ruiva estendia no chão, pálida como um cadáver.
- Gina! - berrou a Sra. Weasley se debatendo nas cordas que a continham.
- Fique tranqüila Molly. - pediu o Sr. Weasley - Ela não está morta... Apenas inconsciente.
O Comensais da Morte colocaram Gina encostada na parede junto com os outros Weasleys (exceto Ron), Moody e Lupin, mas nem se deram o trabalho de amarrá-la. Lentamente, Gina foi voltando a si, porém não abriu os olhos. A Sra. Weasley chorava e xingava bastante.
- Não fiquem muito perto - pediu um Comensal aos Dementadores - não queremos mais nenhum acidente.
Os Comensais saíram para se encontrar com seu mestre deixando os Dementadores a sós com eles. Gina abriu os olhos ainda fraca. Ninguém parecia Ter notado, exceto Fred.
- Pst! Gina! - chamou ele - Pega aquela varina e se manda daqui! - disse ele apontando uma varina a um metro de distância dela com os olhos.
Ela confirmou com a cabeça. Ainda estava muito fraca, mas era preciso. Reuniu forças e rapidamente apanhou-a. “Expecto Patronun!” Berrou ela sem certeza de se iria funcionar, mas teve sorte. Os Dementadores se esquivaram e ela teve a chance de sair correndo.
Com todas as forças que tinha, correu até o Hall evitando corredores de acesso fácil e saiu da casa. Nunca se sentira tão aliviada na vida, exceto por talvez quando Harry a salvara na Câmara Secreta em seu primeiro ano. Caminhou lentamente até que deu de cara com os amigos.
- Gina!
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- ONDE ESTÃO OS MEUS FENÔMENOS?! - urrou Voldemort assim que viu seus Comensais meio abobados ainda se perguntando para onde teriam ido aqueles adolescentes malucos que os fizeram de bobos.
- Bom... Eles... Sumiram! - disse Bellatrix se encolhendo esperando pelos gritos do mestre.
- E COMO É QUE UM GRUPO DE PIRRALHO ESCAPARAM DE BAIXO DOS OLHOS DOS MEUS COMENSAIS, EU IMAGINO!
Lúcio Malfoy explicou tudo de maneira rápida atropelando sílabas pelo nervosismo. Quando por fim terminou contando a traição de seus filhos teve um comentário estranho do Lorde.
- Depois de tudo o que fiz... - murmurou Voldemort com melancolia - Eu estou CERCADO de idiotas! - acrescentou para todos os presentes (incluindo o resto do grupo V que acabara de chegar) que se calaram.
Voldemort não disse mais nada. Caminhou em passos rápidos seguido por seus servos até os Dementadores e depois tirou uma bota velha do bolso.
- O portal abre em dez segundos! - berrou impaciente e como um reflexo, todos (incluindo os Dementadores, por incrível que pareça) tocaram na bota com dificuldade e segurando os reféns, desapareceram.
N/A: OI GENTEEEE!! POR FAVOR, DESCULPEM A DEMORA! EU ESTAVA SEM IDÉIAS! Hehehe... MTO OBRIGADO A QUEM COMENTOU E ESPERO QUE TODOS GOSTEM! b*J*O*S*S da Tex Turner Black
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