Um sonho de aniversário e um p



Cap. 2 – Um sonho de Aniversário e um pesadelo real
O resto do mês foi tranqüilo, não aconteceu nada de especial, Harry, Rony e Hermione, fizeram ao deveres de casa, jogaram como sempre, Snap explosivo, xadrez; estavam sendo ótimas férias, mesmo os pesadelos que Harry tinha de vez em quando ele nem ligava mais, até que chegou o dia do seu aniversário.
Quando Harry acordou aquele dia, já eram 8h e 30min, e Rony não estava mais no quarto. Ele se vestiu sem se lembrar que era o seu aniversário, e desceu as escadas até a sala onde estava tudo escuro, o que não era normal. Ele achou isso esquisito e puxou a varinha, alerta. Estava tudo silencioso até que ele chegou no último degrau da escada e ouviu um grito ensurdecedor, enquanto sentia o seu coração bater muito rápido:
- SURPRESA!
O Sr. Weasley acendeu todas as velas da sala com um aceno da varinha. Tinha muita gente lá: Fred e Jorge, Lupin, Gina, o Sr. e a Sra. Weasley, Rony e Hermione, e vários membros da ordem, todos com chapéus de festa,exceto Moody. Depois de passado o susto Harry sorriu e terminou de descer as escadas. Na mesa tinha um grande bolo com cobertura de glacê branco escrito em cima com letras vermelhas : “Parabéns Harry”, e mais um monte de doces, salgadinhos e bebidas, e do lado havia outra mesa com presentes embrulhados em papéis coloridos. Todos vieram cumprimenta-lo pelos seus dezesseis anos. Foi uma grande festa, muita divertida, a comida estava deliciosa, então chegou a hora de abrir os presentes: o primeiro que ele pegou foi o do Sr. e da Sra. Weasley, eram barras de chocolate caseiro com desenhos de pomo de ouro em cada quadradinho, que ele deixou para comer depois. O segundo foi o de Fred e Jorge, um grande pacote dos Fogos Espontâneos Weasley, que ele iria usar no final da festa. O de Gina era uma grande caixa de Sapos de Chocolate. Depois ele abriu um pacote não muito grande que tinha um bilhete:
Harry,
Feliz aniversário! Desculpe não ter podido ir para a sua festa mas estou bastante ocupado com meu irmãozinho e outros assuntos.Espero que goste do presente, é um filtro de sonhos, que como o nome já diz, ele deixa passar apenas os sonhos bons. Você tem que pendurar em cima da sua cama. Espero que ajude com os seus pesadelos. Nos vemos em Hogwarts.
Hagrid.
Harry abriu o pacote e dentro havia um objeto redondo do tamanho de um prato de sobremesa, com barbantes enrolados por toda à volta indo de fora para dentro com uma roda de bicicleta com uma pena dourada-avermelhada que Harry tinha certeza que era a pena de uma fênix.
O próximo presente era do Rony, uma grande caixa de Feijõezinhos de Todos os sabores que Harry também decidiu comer mais tarde. Depois ele abriu o presente de Hermione que era uma jaqueta de couro de dragão preta-avermelhada, que ele achou muito bonita. Ele experimentou, mas para sua surpresa a jaqueta desapareceu quando ele fechou o zíper. Harry olhou curioso para Hermione e ela falou:
- Como você sabe, dragões têm proteção contra feitiços, azarações e maldições. Isso pode ser muito útil para você em um duelo, principalmente se o adversário não sabe que está usando. – Terminou Hermione sorrindo para o garoto.
O próximo que ele abriu foi o de Lupin, era um pacote pequeno com um embrulho vermelho. Quando ele o abriu, viu uma caixa de madeira com fechadura e dobradiça douradas, e dentro tinha um pomo de ouro que saiu voando pela sala, Harry abriu um grande sorriso e depois de o observar um pouco ele o capturou e colocou na caixinha.
O último presente era de Dumbledore, era um pacote médio com um embrulho verde. Harry abriu o embrulho, dentro havia uma pequena caixa. Ele a abriu e para sua surpresa deu de cara com uma miniatura de cachorro preto, que lembrava muito Sirius quando estava transformado. O cachorro que estava dormindo todo aconchegado quando Harry abriu o presente, para grande surpresa do garoto, abriu os olhos, levantou a cabeça, olhou para Harry e se levantou eufórico, abanando o rabo. Depois de ficar olhando abobado para o cachorro, ele pegou o bilhete que estava do lado da caixa:


Harry,
Parabéns pelos seus dezesseis anos, é uma data muito importante. Espero que seja muito feliz e que saiba ter uma vida cheia de alegrias apesar das dificuldades. Também espero que goste do presente. Ele não precisa ir ao banheiro, nem comer, gosta de dormir aconchegado com o dono, geralmente no bolso, não gosta de ficar sozinho e ele é um ótimo ouvinte.
Nos encontramos em breve,
Dumbledore.
Harry ficou olhando o pequeno cachorro por um tempo, lhe trazia muitas lembranças de Sirius, mas adorou o presente de Dumbledore e de todos os outros e a festa...ficou pensando no que dizer. Até que falou:
- Obrigado por tudo, pessoal, foi o melhor aniversário da minha vida. Eu nem sei como agradecer! – Disse ele com um sorriso de orelha a orelha que fez com que a Sra. Weasley o abraçasse com força e disse – Não precisa agradecer! Você merece querido! – E deu um beijo na bochecha dele, que o fez corar. – Agora suba e guarde os seus presentes.
Harry, com a ajuda de Rony e Hermione, levou os seus presentes para o quarto. Ele pendurou o presente de Hagrid em cima de sua cama, guardou o presente de Hermione e o de Fred e Jorge no malão e depois ficaram brincando com o presente de Dumbledore e comendo as barras de chocolate, os feijõezinhos e os sapos de chocolate. Harry, decidiu chamar o cachorro de Snuffles, ele era muito brincalhão e realmente gostava de ficar no bolso de Harry. Parecia que tinha sido um sonho de aniversário.
As duas semanas seguintes foram bastantes tranqüilas e divertidas, ele não teve mais nenhum pesadelo, o presente de Hagrid realmente funcionava, embora a sua cicatriz ardesse de vez em quando. Estava tudo bem, até que um dia quando ele voltou do jantar, lá pelas 9h,por causa da reunião da Ordem, ele não encontrou o filtro de sonhos pendurado em cima da sua cama. Ele, Hermione, Rony e Gina o ajudaram a procurar mas não estava em lugar nenhum, então decidiram procurar mais pela manhã. Todos foram dormir menos Harry, ele estava preocupado com isso, como o Filtro de sonhos simplesmente desapareceu? Ele estava com um mau pressentimento sobre isso, mas estava cansado por isso foi dormir.
Ele se viu flutuando pela noite, via a cidade, as luzes, ele flutuou por um bom tempo, até que chegou numa cidadezinha pequena, tinha apenas umas doze casas. Ele nem reparou muito nela, até que, de repente, ele começou a descer e descer, indo até uma casa velha e escura. Ele entrou pela janela do andar de baixo ainda flutuando. A casa parecia que não era usada a anos. Harry subiu as escadas, flutuou pelo corredor, até um quarto que tinha a porta aberta, que estava iluminado fracamente. Quando entrou, levou um enorme susto, Voldemort estava olhando para ele com um sorriso no rosto como se o estivesse esperando, Rabicho estava ao seu lado, e ao ver Harry fez cara de assustado mas depois sorriu. Voldemort segurava um boneco igual ao Harry, só que de pano e com uma corrente nos pés,em uma das mãos, e a sua varinha na outra, apontada para o boneco.
Harry não estava gostando disso, e por mais que tentasse, não conseguia sair daquele quarto. A sua cicatriz já começava a doer, e quando Voldemort começou a falar, doeu mais ainda:
- Harry Potter em pessoa!, ou devo dizer, em espírito! Nos encontramos novamente. Como você está? Ainda está chateado por causa do seu padrinho idiota? – Disse ele com a voz fingindo preocupação, depois ele deu uma alta gargalhada.
- Ora, seu... – Harry procurou a sua varinha nos bolsos mas a tinha deixado em cima da mesa de cabeceira, então foi até Voldemort e ia dar um soco na cara dele, quando ele o atravessou. Foi uma sensação muito esquisita, que não causou efeito algum em Voldemort mas fez sua cicatriz arder como se estivesse pegando fogo.
Voldemort riu e então olhou para o boneco e falou “Crucio”. Harry começou a gritar e a se contorcer, a dor era insuportável. Voldemort e Rabicho riam-se da sua dor. Ele desejou acordar, mas não conseguiu, não era um sonho. Então Voldemort levantou a varinha e falou:
- Onde é a sede da Ordem de Fênix, Harry?
- Nunca te direi isso, nunca!
- Ah, é mesmo, é?! – Então ele apontou a varinha novamente para o boneco – Crucio.
Harry gritava e gritava. Queria que tudo acabasse de uma vez pois nunca daria informações que prejudicassem seus amigos, preferia morrer mil vezes. Então a dor diminui e o bruxo falou:
- Qual é o plano da ordem?
- Não!
- CRUCIO!
- Onde estão?
- Não!
- CRUCIO!
- Me diga a profecia!
- Nunca!
- CRUCIO!
- Me diga agora!
- Não! Nunca!
- CRUCIO! – Voldemort então começou a apertar o peito do boneco. Harry não conseguia respirar, tentava gritar mas não tinha ar, ele se contorcia, queria que tudo acabasse, queria morrer, não tinha mais forças para se mexer, Voldemort estava olhando nos seus olhos, como se quisesse ver além deles, então Harry começou a ouvir Dumbledore lhe contar a profecia, Voldemort estava lendo a sua mente. Ele tentou se concentrar mas não tinha mais forças. Então ele começou a se sentir esquisito, estava voltando todo o caminho que fizera.
De repente viu o Largo Grimmaud número 12, ele atravessou o telhado, o último andar, outro andar, então chegou ao seu quarto e viu, por alguns segundos, ele mesmo na sua cama, todo suado e todos a sua volta. Então sentiu como se tivesse caído de um prédio de 3 andares, em cima da cama. Ele abriu os olhos mas estava tudo embaçado e escuro, ele respirava fundo, o mais que podia. A dor na sua cicatriz era insuportável e o cegava. Ele respirava rápido, estava com vontade de vomitar e assustado por não conseguir ver nada. Ele tentou se sentar mas alguém o empurrou de volta, só que o empurrou bem onde Voldemort tinha apertado no boneco. Ele gemeu e se deitou novamente. Alguém falou:
- É melhor você ficar deitado, Harry. Você passou por uma grande provação essa noite.
A sua visão começou a melhorar e ele viu vários óculos brilhando para ele, depois que a visão entrou em foco, ele viu que era Dumbledore que estava na sua frente. Olhou para os lados e viu Rony, que parecia muito preocupado e assustado, Hermione e Tonks, com os olhos vermelhos como se tivessem chorado, a Sra. Weasley, que chorava, Lupin, Moody e o Sr. Weasley, estavam muito nervosos e preocupados, Snape, estava com uma cara estranha, não dava para definir, e algumas pessoas que Harry não conhecia, que também estavam bastante preocupados.
Harry estava todo dolorido por causa da maldição, estava cansado e se sentia enjoado e preocupado. Tentou se sentar novamente mas, do mesmo jeito, Dumbledore o deitou. Mas ele não queria ficar deitado e falou isso em voz alta, meio emplastada mas convicta, então o diretor o deixou. Harry então falou:
- Professor Dumbledore, o que aconteceu, como eu voltei?
- Eu fiz o reverso do feitiço. São duas magias muito poderosas e antigas. O dele fez com que a sua alma, Harry, fosse até ele, você deve ter visto um boneco parecido com este só que com correntes. – Ele mostrou um boneco mal feito mas muito parecido com ele. – Harry, eu sei que você não respondeu nenhuma pergunta dele, mas ele conseguiu alguma resposta?
- Ah... acho que sim, professor, ah... antes do Sr. me trazer de volta, er... quando ele estava me... me – Harry gesticulou com a mão para o peito – quando eu estava sem ar... eu acho que ele conseguiu ouvir a profecia inteira... Eu não consegui deixar minha mente limpa, eu sinto muito. Me desculpe, eu não consegui impedi-lo. Droga! Eu sinto muito, eu estraguei tudo, eu... – Dizendo isso Harry apoiou a cabeça nas mãos e se aproximou dos joelhos. Sentia-se pior do que nunca.
- Não foi sua culpa. Harry, não se...
- Foi minha culpa sim, se pelo menos eu tivesse aprendido Oclumência direito, droga, droga!
- Se acalme, ta bom.
- Harry, não foi sua culpa, ok, agora tente se lembrar do lugar em que você estava, você pode me dizer?
- Hã..., era uma cidade pequena...hã... – ele estava fazendo força para se lembrar – tinha umas dez casas... fica depois de uma montanha... é uma casa velha e tem... hã... 3 andares,... eu acho que fica... naquela direção – disse apontando para trás dele – mas é muito, muito longe daqui e... Aaaaaa!, - ele botou a mão na cicatriz - aaaaaaaa, AAAAAAAAAAAA...
Ele segurava a cabeça com força, a dor o cegava novamente. Ele sentia uma grande raiva que não tinha relação nenhuma com os seus sentimentos. Ele não agüentava mais, doía tanto. Não tinha mais forças para continuar sentado por isso se largou na cama e ficou apertando a testa, gemendo e se contorcendo. Tudo estava ficando cada vez mais escuro, então ele desmaiou.
Quando Harry acordou, estava tudo embaçado, alguém tinha tirado os seus óculos. Depois que ele os colocou, ele pôde ver que não tinha ninguém no quarto. Ele olhou no relógio e já eram 2h da tarde. Estava bastante dolorido e cansado, não tinha vontade de se levantar, então ficou lá deitado, olhando para o teto. Ele ficou se lembrando de tudo aquilo, de quando ele estava sendo torturado e estava sem ar. Queria parar de pensar nisso, mas não conseguia. Então ele se sentou e quando o fez, viu Snuffles do seu lado, embaixo das cobertas. O cachorro quando viu que Harry tinha acordado saiu debaixo dos cobertores e ficou olhando-o e abanando o rabo devagar. Harry ficou fazendo carinho nele e brincando com ele até que a Sra. Weasley entrou no quarto trazendo uma pilha de roupas passadas que depositou na cama de Rony. Quando ela viu Harry acordado, deu um largo sorriso e foi até ele:
- Harry, que bom que você acordou! Você está bem querido?
- Tô sim. – Ela suspirou com um olhar de preocupação e então sorriu.
- Você deve estar com fome. Eu vou descer e preparar uns sanduíches pra você e vou chamar o Rony e a Hermione, pra ficarem aqui com você, tá bom? Eu já volto.
Ela saiu e depois de menos de um minuto, Rony entrou no quarto, seguido de Hermione que falou:
- Que bom que você acordou, Harry, nós estávamos preocupados!
- É cara, você nos deu um grande susto dessa vez! – Falou Rony
- Me desculpe, eu não tive a intenção. – Falou Harry sorrindo.
Eles ficaram brincando com Snuffles, fazendo ele pegar um palitinho, até que a Sra. Weasley e Gina entraram trazendo uma bandeja com sanduíches e outra com uma jarra de suco de abóbora e um frasco que Harry reconheceu como sendo um dos frascos de Poção para Dormir sem Sonhar da enfermaria de Hogwarts, que elas colocaram no pé da cama de Harry e eles começaram a comer os sanduíches de rosbife que estavam uma delícia. Eles só pararam quando a Sra. Weasley, que reparou que Harry ficava olhando para o frasco de poção curioso, falou:
- Dumbledore mandou de Hogwarts para você, querido. Ele disse que quando você acordasse era para você comer e depois bebê-la para poder descansar. Ele também falou que se você se lembrar de mais alguma coisa pode escrever para ele.
Harry pensou um instante mas depois continuou a comer, estava faminto. E como Dumbledore tinha mandado ele tomou a poção e dormiu até o dia seguinte.
No outro dia, quando acordou, ele olhou no relógio novamente e viu que eram 7h. Rony não estava no quarto. Harry se levantou, se vestiu e desceu para a cozinha. Lá, ele encontrou a Sra. Wealey, Gina, Rony, Hermione e Lupin tomando café da manhã. Todos o olharam quando ele disse “Bom dia” e responderam. Depois do café Harry ficou brincando de capturar o seu pomo dentro do quarto.
Nos dias que se seguiram Harry andou muito pensativo. Ele pensava no que aconteceu e como ele poderia ter prejudicado os seus amigos e a Ordem. Ele não se sentia tão poderoso quanto Dumbledore dissera que ele era no ano anterior quando disse que ele tinha poderes para enfrentar o Voldemort. Achava que teria que treinar muito e aprender muitos feitiços antes de ter alguma chance contra ele. Queria treinar para poder lutar contra ele e poder proteger os seus amigos e acabar com as mortes. Iria falar com Dumbledore sobre isso na próxima vez que ele viesse a uma reunião da Ordem.
E ele teve a oportunidade para fazer isso, no meio da semana. Eles viram Dumbledore entrando na casa por apenas um instante pois a Sra. Weasley os mandou para cima. Já no quarto de Rony, Fred e Jorge começaram a arrumar as Orelhas Ultra Extensíveis, mas antes que eles ligassem, Harry falou:
- Não as ligue Fred! – Todos se surpreenderam com isso. Harry era um dos mais interessados em ouvir as reuniões, e já fazia tempo que eles não ouviam reunião alguma. – Se eles não querem que saibamos, devem ter bons motivos.
- Mas Harry... – Começou Rony.
- Já pensaram alguma vez no que aconteceria se nós soubéssemos alguma coisa importante e ele capturasse algum de nós. Isso poderia prejudicar muitas pessoas e até causar a morte delas. Eu pensei muito nesses últimos dias e não acho isso uma boa idéia. Eu acho que não deveríamos ouvir mais as reuniões, é perigoso para nós e para os outros. – Harry falou convicto.
Todos ficaram em silêncio por um instante. No começo acharam a idéia de Harry ridícula mas depois de pensar um pouco, concordaram com o que ele dissera e Fred e Jorge começaram a guardar as Orelhas Ultra Extensíveis.
Depois disso, eles ficaram jogando os jogos de sempre, Snap explosivo e Xadrez de bruxo, até que Harry ouviu vozes na sala, o que significava que a reunião tinha acabado. Ele se levantou e ia sair, quando Hermione peguntou:
- Aonde você vai Harry?
- Eu preciso falar com Dumbledore. – Então ele desceu as escadas, onde encontrou Dumbledore nas escadas do primeiro andar. – Professor Dumbledore, eu preciso falar com o Sr.
- Eu também preciso falar com você, Harry, mas fale primeiro. – Harry ia começar a falar mas ai olhou para o quarto de Rony e para a sala e o diretor percebeu que Harry não queria ser escutado. – Seria melhor irmos para aquela sala ali. – Ele apontou para uma porta na sala que estava fechada e caminhou até ela, Harry o seguiu. Chegando lá o garoto falou:
- Professor, eu andei pensando muito desde o que aconteceu, e acho que eu não tenho o poder para derrotar Voldemort, eu preciso aprender e treinar feitiços mais poderosos, com só o que eu sei eu não vou conseguir vence-lo, eu não sou tão poderoso quanto o Sr. disse, não sem treino. Eu não quero passar por aquilo de novo, ele poderia ter visto mais coisas e a vida dos meus amigos estaria em risco por minha causa, eu não posso correr esse risco de novo. Por isso eu preciso que o Sr. me ensine feitiços mais poderosos, eu vou me esforçar, treinarei o quanto for necessário, eu preciso. – Harry terminou decidido e ficou olhando para Dumbledore. O diretor estava sorrindo para ele enquanto ouvia e então falou:
- Era sobre isso que eu queria falar, Harry, você tem razão, eu irei ensinar e treinar você. Mas eu achei que dois meses não seriam suficientes, por isso eu estou preparando uma sala para treinarmos, que faz com que o tempo passe mais rápido lá do que aqui, ou seja, enquanto lá se passa um mês, aqui se passa apenas um dia. – Harry abriu a boca espantado. – Eu a construí em Hogwarts, pois lá é mais seguro. Ela ficou pronta essa manhã, eu estava indo avisar você quando nos encontramos na escada, para arrumar as suas coisas hoje que amanhã eu virei te buscar.
Harry estava pensando se deveria contar aos amigos, e ia perguntar isso quando Dumbledore falou:
- Se quiser você pode contar para os seus amigos. – Disse ele sorrindo – Eu virei às nove horas amanhã. Tenha uma boa noite. – Então ele saiu da sala, seguido depois de alguns segundos por Harry.
O garoto subiu para o quarto de Rony, onde eles ainda estavam lá. Quando entrou no quarto, Hermione perguntou curiosa:
- O que você falou com Dumbledore, Harry?
- Ah... – Harry pensou um momento se deveria contar. – Sabe a tal sala que nós ouvimos eles falando no dia em que eu cheguei? – Eles concordaram com a cabeça. – Ele me disse hoje pra que serve. Dumbledore vai me treinar para eu poder derrotar Voldemort. Nessa sala o tempo passa mais rápido do que aqui. Enquanto aqui passa um dia, lá passa um mês. Ele virá me buscar amanhã para começarmos o treinamento, por isso eu tenho que arrumar as minhas coisas essa noite. – Ele começou a colocar as suas coisas no seu malão, enquanto os outros ainda estavam boquiabertos. Então Rony falou admirado:
- Você vai ter aulas com Dumbledore?!! Puxa, cara!, isso é demais!!
- Quanto tempo você vai ficar lá Harry? – Perguntou Hermione
- Bem , ele não me disse, mas acho que só até acabar as férias.
- Isso quer dizer...– Hermione contou nos dedos – seis dias pra gente e seis meses pra você.
- Seis meses!! – Falou Rony espantado – Seis meses com Dumbledore!! Puxa, cara vai ser demais mesmo!!
Harry continuou a arrumar as suas coisas no malão até a hora do jantar e depois do jantar terminou de arrumar tudo e foi se deitar. Ficou pensando em todo o tempo que passaria longe dos amigos e em todos os feitiços que aprenderia até que dormiu.

Comentem!!!!!!!!!!!!!!!!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.