Primeiro Dia



Capítulo 2 – Primeiro Dia

“A senha da Grifinória é Leão.”, disse Gina, enquanto se levantava “Acho que nós não podemos fazer mais nada, certo? Amanhã a gente pode se encontrar para ver o que fazer.”
“Aquela ruivinha maldita...”, resmungava Draco, com a voz de Gina “Aquela vagaba de sete anos de idade!”
“Pára de falar assim da menina! Você está no meu corpo, que saco!”
“Então, me diga: Quais palavrões eu estou autorizado a dizer?”
“Hum...”, Gina colocou a mão na cintura.
“Tira essa mão daí!”, sibilou Draco.
Gina tirou, enquanto continuava pensando.
“Saco, caramba e... poxa.”
“Ah, tá... Vai dizer que você nunca falou palavrão na sua vida!”
“Estou tentando tirar eles do meu vocabulário.”
Draco revirou os olhos e os dois se separaram, caminhando em direção as suas não-respectivas torres. Draco subiu as escadas que davam para o quadro da mulher gorda.
“Leão”, ele disse.
A mulher gorda saiu do caminho e Draco começou a subir as escadas, os cabelos grudando na nuca.
“Gina, onde você estava?”, perguntou Harry, com um semblante preocupado.
“Te interessa, Potter?”
“Quê?”, perguntou o moreno, confuso.
“Digo...”, disse Draco, lembrando-se que estava no corpo de Gina “Eu fui beber um pouco de água e acabei conversando com o Toddy por muito tempo e...”
“Toddy?”, perguntou Hermione, que surgia atrás de Harry “Não seria Dobby?”
“Que seja.”, fez Draco, revirando os olhos.
“Eu fiz uma nova campanha para o F.A.L.E., você quer ver?”
“É... não.”, fez Draco, enquanto tentava passar pelo casal.
“Como ‘não’? Eu achei que você gostasse das minhas campanhas!”, argumentou Hermione.
“Você era a única que aprovava essa idiotice, lembra?”, perguntou Rony, que havia acabado de entrar na conversar.
“Bom, eu não apoio mais.”, disse o loiro/ruiva querendo se livrar logo do trio-maravilha.
“Você tá de TPM?”, perguntou Hermione.
“TPM?”, perguntou Draco, curioso “O que é TPM?”
Hermione olhou para ele, chocada.
“Gina! Eu tinha te falado o que era! É quando a gente tá perto “daqueles dias” e fica meio estressada, sabe?”, disse Hermione, querendo não ser detalhista demais, devido a existência de meninos no local.
“Aqueles dias”? – perguntaram Draco e Rony juntos.
Hermione corou furiosamente.
“Ora, esqueçam”, fez, movendo a mão em sinal de “apaguem o que eu disse”.
Draco, no corpo do Gina, se voltou para eles e, meio hesitante, olhou para Hermione.
“É... Eu to meio ‘grogue’... Para onde fica o meu dormitório, mesmo?”, perguntou, com um sorriso amarelo.
Hermione olhou para Gina, perplexa, depois apontou para as escadas na outra extremidade da sala.
“Segunda porta à esquerda.”
“Obrigado... da.”, dizendo isso, Draco subiu as escadas rapidamente e quando entrou no quarto, encontrou com Madaline se trocando.
A menina loira de olhos azuis e cabelos cacheados estava abotoando o sutiã quando Draco chegou, ele estacou no meio do quarto, olhando, abobado.
Talvez tivesse sido bom, de alguma coisa.
“Gina, me ajuda a abotoar o sutiã? Eu não to conseguindo!”, ela reclamou, se aproximando de Draco.
Draco, experiente, fechou o sutiã da menina rapidamente e se afastou, tinha que se lembrar que estava no corpo de uma menina. Ele teria dado uns “pegas” em Madeline lá mesmo, mas ele ficaria assustado se descobrisse se tal beleza tivesse inclinações homossexuais.
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“Cobra.”, disse Gina, e o quadro de uma enorme serpente deu a entrada para a garota.
Subiu as escadas rapidamente, quando encontrou com Pansy sentada com um robe olhando para o fogo que crepitava na lareira, ao ver o seu loiro olhando para ela, a loira deu um sorriso e se levantou, levando a mão até o cordão do robe e puxando-o com sensualidade.
“Coitada... É assim que ela seduz os homens?”
Quando ela abriu o robe, estava nua.
“Olá, Draco! Vamos nos divertir?”
Gina recuou até que sentiu as costas tocando a parede. Tentou manter a naturalidade, mas não conseguia, estava tremendo.
“O que Draco Malfoy faria no meu lugar? ... Ele comeria a menina, óbvio... Credo! Eu não quero dormir com ela!”
“Eu to com dor de cabeça.”, disse Gina, rapidamente, levando a mão a testa.
Pansy fez um biquinho, enquanto se aproximava, Gina grudou-se ainda mais na parede, ela aproximou os lábios dos de Gina, com nojo, Gina – no corpo de Draco – tentou empurrar Pansy, mas acabou com as mãos no seio da menina.
Pansy deu um sorriso maroto.
“Eu sabia que você queria...”
Gina se soltou dela, tentando não aparentar nojo.
“É... Eu quero... E muito... Me espera no quarto, eu já to indo!”
A menina sorriu e começou a subir as escadas. Quando teve certeza que ela não poderia vê-la, Gina limpou a mão que havia tocado o seio de Pansy na cortina e desceu correndo as escadas.
Passou pelo quarto e correu por uma passagem que Fred havia lhe mostrado que dava direto para o vestiário feminino do sexto ano.
Que aquele traste humano – no meu corpo – esteja lá!”
Gina empurrou o quadro para o lado e viu a si mesma dormindo de perna aberta e com as mãos quase dentro do shorts do pijama.
“Tire essas mãos daí!”, berrou Gina, batendo no próprio rosto com um travesseiro.
Draco acordou e olhou para ela, espreitando os olhos.
“O que faz aqui?”, perguntou, limpando a boca.
“Aquela morena maldita quer dormir com você! O que eu faço?”, perguntou Gina, desesperada.
“Dorme com ela, oras!”
“O quê?”, perguntou Gina, exasperada “Você tá louco? Eu sou uma mulher, tá? No fundo...”, acrescentou Gina, infeliz.
“Só que você tá no meu corpo e tem que agir como eu agiria.”, disse Draco, depois deu um sorriso malicioso “Quer que eu te ensine como se faz?”
“Tira esse sorriso daí, ele não combina com o meu rosto”, resmungou Gina, se sentando na cama, ao lado da garota ruiva que estava olhando para ela com divertimento “Olha, eu posso até tentar dormir com ela, mas você vai ter um sério problema.”
“Vou, é? Qual?”
“Eu não vou me sentir... atraída... pela Pansy, sabe?”, Gina gesticulou para os “países baixos” de Draco “E você vai ficar com fama de brocha.”
Isso foi suficiente para fazer com que Draco se sentasse com uma agilidade incrível. Ele ficou olhando para a própria imagem, imaginando uma saída para o problema.
“Por que você não diz para ela que... está... estou... ah, dane-se... muito cansado e que quero relaxar um pouco! E que amanhã você – ou eu – vê o que rola.”
“Tá certo...”, disse Gina, hesitante, se levantando e caminhando em direção ao quadro, voltou-se “Mantenha as suas mãos longe da minha calcinha... e do meu sutiã... A propósito, não encoste em mim!”
Saiu de lá. Draco resmungou alguma coisa e se virou, indo dormir.
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“Pansy...?”, chamou Gina, fechando os olhos para parecer calma.
“Oi, amor... Achei que você não vinha mais...”, disse ela, com a voz chorosa.
“Ah... É que eu... Não to muito bem...”
“Você dormiu com outra?”, perguntou Pansy, se pondo de pé em um pulo.
“Não... você sabe que eu... amo... você...”, disse Gina, hesitante.
“Mesmo? Você me ama?”, perguntou Pansy, com os olhos brilhando.
“Sim... Acho...”, Gina abriu a porta “Poderia, por favor, me deixar dormir.”
“Claro, querido... Mas quero um beijo antes.”
Gina deu um beijo rápido na bochecha da menina e a empurrou para fora do quarto, fechando a porta com força.
“Vagaba...”
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No dia seguinte, Draco e Gina se encontraram nos corredores.
Gina puxou Draco para um canto afastado, onde ninguém os estava vendo.
“O que você está me fazendo usar?”, perguntou Gina, incrédula “Minhas blusas não têm esse decote!”
“Gina, você fica bem mais bonita assim, acredita.”, disse Draco, analisando o decote “Você tem peitos bonitos, não precisa esconder.”
“Ponha a minha outra blusa!”, disse Gina, amarga.
“E olhe o que você fez comigo!”, disse Draco, apontando para o seu novo estilo.
Os cabelos estavam soltos, lhe cobrindo os olhos azuis. A calça que ele estava usando era baixa e a camiseta um pouco apertada.
“A minha cueca tá aparecendo!”, disse, apontando para o começo da cueca branca que aparecia na frente.
“Você tá reclamando? É que você ainda não viu aqui!”
Gina ficou de costas, a calça estava quase no meio da bunda de Draco, deixando quase toda a cueca do menino a mostra.
“Que pouca vergonha é essa com o meu corpo?”
“Eu é quem te pergunto!”, disse Gina, com a mão na cintura.
“Tira... essa... mão... daí!”, disse ele, arrancando a mão dela da cintura e, depois, exclamou “Você fez as minhas unhas! Onde você tava com a cabeça?”
“Suas unhas estavam fracas!” – argumentou Gina, arrancando a mãos das mãos de Dracos e a segurando contra o peito, na defensiva.
“E... porque elas estão fracas... você passa esmalte nelas!”
“Não é esmalte! É base, e não tem problema nenhum, tá? Esse treco de ‘homem que se cuida é gay’ é passado!”
“Só se for para você!”, disse Draco sério.
“Ótimo!”
“Ótimo!”, berrou ele e os dois saíram em direções opostas.
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“Por que a poção Polissúco pode ser perigosa... srta... Weasley?”, perguntou Snape, já calculando quantos pontos tiraria da Grifinória pela resposta errada da ruivinha.
“Porque ela pode ter efeitos colaterais... por exemplo, se tiver um pêlo de cachorro na poção, você pode ganhar características dele”, disse Draco, enquanto bufava. Aquela matéria era ridícula de tão fácil.
Snape hesitou e explodiu.
“Fale agora, Weasley! Quem foi que soprou a resposta para você?”
“Ninguém”, disse Draco, perplexo “Essa matéria é ridícula de tão fácil”
“É, mas a última vez que eu te perguntei algo sobre essa matéria ‘ridícula de fácil’ você não conseguiu nem falar!”, explodiu o professor, quase subindo na mesa de raiva “Eu vou tirar 20 pontos da Grifinória pela sua falta de honestidade para comigo!”
Draco mal conseguia acreditar, ele não estava nem aí para a Weasley, mas, naquele momento, ele era a Weasley e professor nenhum o humilharia, mesmo naquele corpinho.
“Isso não é justo!”, berrou, ficando de pé.
“Berrando com um professor?”, perguntou Snape, provocando-o “Vou ter que te dar uma detenção?”
Snape nunca havia lhe mandado para uma detenção e ele sabia que não era justo fazer com que a ruiva fosse para um. Bufando, ele se sentou novamente e ficou olhando para a janela enquanto o time de Quadriboll da Sonserina – isso incluía a ele mesmo – estava lá fora, treinando.
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“Draco!”, berrou Goyle, chamando Gina de volta a realidade.
“Draco? Ah, digo... eu!”, disse, se pondo de pé e pegando a vassoura que estava aos seus pés.
“Vamos logo! Esse ano nós vamos ganhar da Grifinória!”, disse Celina, uma morena de olhos escuros que parecia cheia de si “E eu vou ter o gostinho de mandar uma goles naquela ruiva nojenta!”
“Hey, não fale assim de mim!”, berrou o loiro, chamando a atenção para ele.
“Quê?”, perguntou ela, erguendo as sobrancelhas, confusa.
“O Draco quis dizer que a ruivinha é gostosa... É mancada acabar com ela.” – falou Crable.
Gina fechou os olhos, sentindo nojo.
“É... Foi isso o que eu disse...”, disse, fingindo desinteresse.
Todos subiram nas vassouras e começaram a voar, Gina perseguindo o pomo e Goyle e Crable ficavam jogando os balaços para todos os lados possíveis. Celina, Marcela e Paul ficavam se revezando e jogando nos ares, onde Cristian defendia a maioria das bolas.
Gina pegou o pomo algumas vezes, sem demora alguma, enquanto os outros continuavam no treino enfadonho. Os treinos da Grifinória – na direção de Rony – eram bem mais divertidos.
Nesse instante, ela viu a si mesma se aproximando junto com Rony, Harry, Mione e os outros jogadores do time da Grifinória, trajando as vestes de treino.
Gina olhou para Draco que retribuiu o olhar com um revirar de olhos.
”Ela deve estar me humilhando!”
Gina desceu ao chão com a vassoura de Draco junto com o time da Sonserina, ela olhou para o time todo da Grifinória que a olhavam feio, então ela se lembrou que estava no corpo de Draco e por isso era tão odiada, mesmo sem abrir a boca.
“Vocês já estão há um bom tempo treinando!”, disse Rony, esticando a ampulheta “Veja, já faz meia hora!”
“Mas nós pedimos permissão para uma hora de treino, Ro...nald Weasley”, disse, quase se permitindo chamar o irmão pelo apelido e recebendo um olhar de veemência de Draco.
“É, Rony!”, disse Draco, colocando a vassoura nos ombros – “A gente volta mais tarde!”
“Como assim?”, perguntou Harry “Gina, você sempre era a primeira a mandá-los sair.”
“É! Você não pode desistir assim!”, berrou Gina e todos olharam para o loiro que estava obrigando a ruiva a obrigá-lo a sair do campo.
“O que quer dizer com isso, Malfoy? Quer parar o treino?”, perguntou Draco, erguendo as sobrancelhas de Gina num convite irônico de que ela tentasse concordar com essa afirmativa na frente de todos da Sonserina.
Gina hesitou, antes de fechar os olhos e bufar, se concentrando em se parecer com Draco o máximo possível.
“Claro que não, Weasley pobretona! Eu só to tirando uma com essa sua cara de trouxa!”, disse, gesticulando para que o time da Grifinória saísse “Nós vamos treinar mais meia hora e mais quanto tempo nós quisermos!”
Draco resolveu entrar no jogo, colocou as mãos na cintura.
“Ah, vão, é?”, perguntou, jogando os cabelos ruivos para trás com a mão que não se ocupava em segurar a cintura “Pois saiba você que eu vou te arrancar desse campo agora!”
“E como? Mandando todos os seus irmãos se juntarem e saírem me arrastando?”
“Não!”, fez Draco, com seus pensamentos rápidos “Eu te arranco daí de um modo bem mais rápido.”
“Ah, é? E como?”, perguntou Gina, enquanto colocava as varinhas de Draco em mãos.
“Te mandando uma maldição imperdoável, oras!”
Hermione, Harry e Rony olharam assustados para a ruivinha que olhava com um sorriso maroto para um loiro perplexo.
“Você nunca...”
“Virgínia!”, berrou Rony, puxando Draco pelo braço “O que você quer dizer com isso?”
“Ela só quer me dar um susto, Weasley. Ela não teria coragem de soltar uma Maldição Imperdoável em mim. Nem em ninguém.”, acrescentou o loiro, com um tom de fingido desprezo “OK, rapazes, vamos deixar esses perdedores com o campo, nós sabemos que podemos vencê-los sem treino algum.”
Gina saiu liderando o grupo da Sonserina, enquanto trocou olhares rápidos com Draco, que lhe sorriu com os seus lábios e deu um aceno rápido com a cabeça.
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Era noite quando Gina e Draco se encontraram no lago. Os dois trocaram cumprimentos rápidos, quando Gina se sentou. Por um lado, era bom poder sentar do jeito que quisesse.
“E então?”, perguntou Gina, enquanto mexia nos cabelos loiros.
“Bom... Você realmente agiu como um Malfoy hoje à tarde.”
“Não foi difícil” – ela disse, franzindo a testa “É só eu imaginar que eu estou falando com você, ao invés de estar falando com meu irmão e com Harry.”
Draco deu de ombros, e Gina percebeu que ele havia mudado de camiseta, não era mais decotada, era comum.
“Você mudou de camiseta!”
“É... Não há necessidade de te taxarem de puta enquanto eu estiver no seu corpo.”
Gina franziu a testa.
“Você não está... encostando... em mim, está?”, perguntou, enojada e com medo da resposta.
“Bom... Eu tenho que encostar, além do mais, você precisa tomar banho, certo?”
“Você não está... fazendo coisas... indecentes... com o meu corpo, não é?”
“Você diz...? Ah, não. Credo, Weasley! Eu só encosto no seu corpo porque tenho nojo de não tomar banho.”
“Não foi isso o que você disse na noite passada.”, ela disse, acusando-o.
“Eu tava tirando uma com a sua cara, trouxa!”, disse ele, revirando os olhos –“Francamente, você acha que eu tenho o que na cabeça?”
“... Merda?”, falou Gina, em tom sugestivo.
Draco revirou os olhos e olhou-a com uma expressão de desprezo.
“O que você fez em relação a Pansy?”
“Disse que não tava ‘no clima’...”
“E ela?”
“Perguntou se você tava saindo com outra...”
“E você?”
“Eu disse que você amava ela”, disse Gina, dando de ombros.
O QUÊ? Não, você não falou para Pansy que eu estava apaixonado por ela, disse?
Gina se encolheu, e gemeu um “sim”.
“Então trate de desfazer isso agora!”
“Como?”, perguntou Gina, atônita.
“Vai falar para ela algo, mas vai me livrar desse fardo!”
“Eu...”
“Até amanhã, Weasley.”
“Mas...”
Até.” – disse ele, cortando-a.
“Maldito de uma figa!”
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“Draco!”, berrou Pnasy, agarrando Gina que fez uma cara enojada.
“Pansy, nós precisamos conversar...”
“Claro, meu amor!”, ela disse, puxando Gina para a sacada do andar “Me fale.”
Os cabelos escuros de Pansy voavam ao sabor do vento e ela parecia uma criança ansiosa pelo presente de natal, as bochechas estavam levemente rosadas e os olhos brilhando com expectativa.
“Eu... Menti... Para você.”, disse Gina, sem coragem de olhar nos olhos dela.
“Como assim?”
“Eu não te amo...”, disse Gina, levando as mãos aos cabelos platinados.
“Co-como assim?”, ela perguntou, com a voz fraca e lágrimas escorrendo dos olhos.
“Não... Não é que... Eu estou confusa...”, Pansy olhou para ela, e Gina percebeu o erro que cometera “confuso.”
“Quer dizer que...”, ela fungou “pode ser que você sinta algo... por mim?”
Gina não conseguia dizer não para aqueles olhos lacrimejantes, respirou fundo.
“Talvez.”
“Oh, Draco!”, ela a abraçou “Nós podíamos tentar e...”
“Não, nada disso! Eu quero pensar sozinha! O! Sozinho.”
Ela pareceu decepcionada.
“OK, então...”
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Draco se deitou na cama, colocando a mão na barriga lisa e quase inexistente de Gina, fechou os olhos pensando em tudo o que havia acontecido. Era estranho ficar no corpo da ruivinha.
Era estranho atrair o olhar de tantos homens e saber que muitos deles estariam pensando nela agora de noite. Gina tinha um corpo invejável e era de uma beleza que arrancaria o fôlego até mesmo de Draco, e ele sabia disso.
Não que ele tivesse qualquer tipo de queda pela ruiva, mas ele já se pegara muitas vezes prestando atenção nela, enquanto ela treinava Quadriboll ou comia na mesa da Grifinória ou estava conversando com seus amigos.
Madeline entrou no dormitório e se sentou no pé da cama de Gina.
“Gina?”, chamou a loira atraente.
“Pois não?”
“Você não vai escrever no seu diário hoje?”
“Isso realmente é do seu interesse?”
“Hum... É...”
“Bom, onde eu coloquei ele, mesmo?”, perguntou Draco, fingindo naturalidade.
“No lugar de sempre, na última gaveta do criado-mudo” disse Madeline em tom óbvio.
“Claro! Como pude esquecer?”, Draco girou na cama e pegou o diário.
Ele era um caderninho azul com as iniciais GW desenhadas em uma cor dourada, ele tentou abri-lo, mas na capa do livro apareceu, em letras douradas:
“Senha?”
Draco pegou uma pena que estava na gaveta, ao lado de onde estivera o diário e escreveu:
“Virgínia Weasley”
A capa se desfez e as letras.
“Código incorreto! Tente novamente!
Vírginia Weasley”

Draco apagou um pouco com a parte de trás da pena e escreveu.
“Unicórnio! Meninas amam animais fofinhos, deve ser isso!”
Novamente, a mensagem de código incorreto apareceu e, além disso, apareceu um:
“Senha bloqueada no momento, tente novamente amanhã!”
“Ah, eu escrevo amanhã”, resmungou Draco, guardando o diário na gaveta novamente.
“OK, boa-noite, Virgínia Potter.”
Dranco franziu o cenho.
“Boa noite, Madeline.”
Continua...
N/A: Espero por mais coments!!
Bom, obrigada.
Beijos.
Gii

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