A história de Hermione



Harry Potter e o Olho do Dragão
Capitulo Três - A história de Hermione


Ao abrir os olhos Harry já se encontrava na Toca e sentiu-se em casa novamente. A Sra. Weasley o esperava, enquanto preparava o almoço em sua cozinha.

- Harry, meu querido, como tem passado? - Sra. Weasley deu-lhe um efusivo abraço e muitos beijos na bochecha. - Parece que não está muito bem, precisa de algo para comer.

- Harry está muito bem, mamãe - interveio Jorge com uma careta.

A gorda mulher acompanhou Harry para se sentar numa cadeira e voltou para os trabalhos da cozinha. Isso sem antes ralhar com Jorge, dizendo que ele estava com ciúmes. O filho soltou uma risada e saiu da cozinha com Fred.

Rony se sentou à mesa, fazendo companhia ao amigo. Depois de um tempo, ele perguntou para a mãe:

- Mamãe? - Ele fitava Molly Weasley um pouco hesitante, as orelhas ficando vermelhas.

- Diga-me, querido! – retrucou ela.

- Hermione... Ela já chegou? - O ruivo agora olhava para o chão, enquanto o vermelho tomava de assalto sua face.

- Não, ela me avisou que chegará um pouco mais tarde - respondeu a Sra. Weasley sem muito prestar atenção no filho. - Estará aqui para o almoço. Enquanto isso, por que não leva Harry para seu quarto? - indagou ela com delicadeza.

- Boa idéia - exclamou Rony. – Ah, Harry, terá que dormir no meu quarto porque os outros estão sendo ocupados por Carlinhos e Percy. - Rony fez uma careta ao dizer o nome deste último. Estava claro que ainda se ressentia pelo comportamento de Percy com o pai.

- Percy está aqui? - Harry perguntou, enquanto ele e o amigo subiam as escadas.

- Sim, mamãe enviou uma carta... Sabe, para convidá-lo ao casamento, e ele aceitou. Eu pensei que não viria... Quero dizer, nós todos pensamos que ele não viria!

Os dois chegaram ao quarto, deitaram-se na cama e se puseram a conversar quando foram interrompidos por duas corujas entrando pelo quarto. A corujona de aspecto feio entregou um envelope amarelo a Harry e a outra, uma coruja das torres, fez o mesmo para com Rony.

- É do Ministério... - comentou Rony.

Harry abriu sua correspondência, temendo ser mais um convite de Rufus Scringeour para um bate-papo em seu escritório. Sua cabeça até girou quando veio a sua mente aquele discurso que ele mesmo imaginara dias atrás. A carta dizia:

Senhor Harry Tiago Potter,

O Ministério da Magia lhe convoca a fazer o teste de aparatação. Sabemos que tivera sua preparação, e esperamos que esteja pronto para o exame, que se for concluído com sucesso lhe dará a permissão de aparatar em locais livres e públicos, de preferência longe da vista dos trouxas. Os testes se darão no prédio do Ministério da Magia, quarto andar, no primeiro dia de Agosto.

Desde já,
Eliza Finnes.
Chefe da Seção de Organizações de Aparatações, Ministério da Magia.


- Teste de aparatação - exclamou Rony desanimado. - Eu já sabia...

- Ei, não fique assim - disse Harry tentando dar uma injeção de ânimo ao amigo. - Tem um lado bom nisso: poderemos aparatar e dasaparatar quando quisermos.

Rony concordou, mas nada efusivamente. Mudaram de assunto e quando falaram de quadribol Rony se estimulou mais, tirando a tromba de antes. Ficaram conversando até a hora quando a Sra. Weasley soltou um berro avisando que o almoço estava servido.

Carlinhos e os gêmeos chegaram à cozinha ao mesmo tempo em que Rony e Harry. Carlinhos estava o mesmo, mas Harry sentiu que o jovem tinha se espichado mais um pouco. Aquele parecia ser o mal da família Weasley: crescer e crescer.

O Sr. Weasley chegou logo depois, distribuindo sorrisos a Harry e dizendo sobre os problemas que Scringeour andava fazendo no ministério.

- Para entrar lá está um sufoco... - disse ele, enquanto se servia de almôndegas. - Para chegar até a minha seção leva uns dez minutos, tudo por causa da exagerada segurança...

Nesse instante Percy entrou na cozinha. Ele olhou para o pai e depois para a mãe, que o recebeu carinhosamente:

- Sente-se, meu filho.

Ele hesitou um instante, enquanto olhos de Fred e Jorge mirava-o assassinos. Rony e o Sr. Weasley serviam-se da comida posta na mesa, silenciosos e de cabeça baixa. Harry sentiu um ar bastante pesado, sua vontade era quebrar aquela cena tão atordoante... Mas o que ele poderia fazer? A única resposta que veio a sua cabeça foi uma vozinha “amiga” lhe dizendo: pergunte por Gina, vamos pergunte!

- Onde está... Onde está a Gina, Sra. Weasley? - A pergunta saiu sem ele perceber e quando se descobriu falando já era tarde demais.

A bruxa aproveitou a deixa e o respondeu carinhosamente:

- Ela foi com a Tonks buscar a Hermione. As duas, Tonks e Gina, estão se tornando grandes amigas!

Percy então se sentou e a partir daí as conversas retornaram a fluir como antes. A Sra. Weasley era a responsável a dar as respostas que iam aparecendo na cabeça de Harry. Gui, Fleur e Gabrielle tinham saído para darem uma volta e resolverem alguns problemas pendentes do casamento e por isso não desfrutavam do almoço. Sim, Gabrielle estava hospedada em casa e chegara dois dias antes de Harry. A garota era insuportável e possuía um ar mais petulante do que a irmã. Nesse instante, Fred aproveitou para fazer uma reclamação:

- Quero ela fora do meu pé, assim como fora do quarto e também da loja!

- Querido - disse Molly Weasley -, não se atormente com ela. Logo, logo irá embora de nossa casa!

Fred então contou a Harry que a menina, desde que chegara à Toca, criara uma fixação neurótica por ele. A todo lugar que ia a garota andava sempre atrás. A qualquer momento, disse ele, estuporaria sem fazer a mínima.

- Fred não diga isso nem em brincadeira - censurou o pai.

- Ainda bem que ela não se apaixonou por mim também! - comentou Jorge rindo, implacável.

Enquanto ria com as histórias dos gêmeos, Harry aproveitava a comida... Estava deliciosa como sempre, e o garoto repetiu duas vezes, sempre com o olhar aprovador da Sra. Weasley.

Trinta minutos depois todos se levantaram da mesa, a fim de continuarem com seus trabalhos interrompidos pela fome. Carlinhos e o Sr. Weasley saíram juntos, dizendo que iriam ao Gringotes pegar algum dinheiro.Os gêmeos saíram logo depois, rumo a Gemialidades Weasley. Percy foi para o quarto, sem dizer palavra. Harry e Rony ficaram na cozinha ajudando a Sra. Weasley a lavar os pratos e guardá-los.

- Gina e Mione estão demorando - comentou Rony, enquanto enxugava um prato, que por pouco não caiu de suas mãos.

- Hermione deve ter se atrasado com o trem - A resposta de Molly Weasley não foi muito aceita pelos jovens, talvez nem por ela mesma.

Harry fitou o tradicional relógio da família Weasley pendurado na parede. Seu coração deu um rugido ao constatar que Gina estava em "perigo mortal", assim como os ponteiros dos demais integrantes da família. Rony, fitando o olhar estático do amigo, tentou acalmá-lo:

- Não fique tão preso a esse relógio, cara. - Harry encarou-o, um pouco aturdido. - Com esses tempos, mesmo que eu e mamãe estejamos em casa, praticamente todos estão sob “perigo mortal”.

Harry fitou o relógio mais uma vez, e, como Rony tinha dito, ele, assim como sua mãe e Percy, também estavam sob o “perigo mortal”, mas os ponteiros oscilavam muito.

- A casa está protegida, não? - perguntou Harry. – Não há tanto perigo assim, pelo menos eu acho.

Rony deu de ombros, exclamando um “vai saber” emendado com um suspiro.

- Esse relógio está um pouquinho velho, meu querido - Foi a Sra. Weasley quem respondeu, enquanto enfiava a cara no forno. - Ele foi dos meus tataravôs e assim foi passando até chegar na nossa atual família - Tirou o rosto sujo de fuligem do forno e foi em direção dos garotos. - Tivemos que trocar os nomes muitas vezes e enfeitiçá-lo inúmeras para dar corda e trabalhar normalmente. Não é de se estranhar esses pequenos “erros”, apesar dos tempos sombrios. Não se preocupe, a Toca está bem protegida.

Depois de alguns minutos os dois saíram para o jardim, a fim de praticarem quadribol. Eles se divertiram umas boas horas e só pararam quando uma voz familiar soou lá em baixo:

- Rony! Harry!

Hermione estava junto a porta, ruborizada de tanta felicidade. Os garotos voaram em direção da amiga e foram saudá-la.

- Mione - disseram eles em uníssono.

A garota sorriu e correu para abraçá-los. Pelo canto do olho, Harry viu a ponta da orelha de Rony se tingir de vermelho.

- Por que demorou tanto? - perguntou Rony, agora sentados na escada de pedra.

Hermione demorou um bocado para responder:

- Hum... Eu, Gina e Tonks... Nós fomos... Fomos atacadas por comensais da morte na estação.

- QUÊ!? - A exclamação dos dois foi imediata.

Hermione censurou com olhar os amigos.

- Parem de gritar! - ralhou ela, um pouco vermelha.

- Não estamos gritando, Mione - explicou Rony, depois de um olhar cúmplice para Harry. - Isso se chama preocupação.

A garota revirou os olhos e depois tratou de contar o incidente com os Comensais da Morte, sob a constante visão de Rony e Harry:

- Foi depois que desci do trem... Tonks e Gina estavam me esperando na plataforma - Parou depois de um estremecimento. A cena tinha sido horrível e revivê-la era dolorosa.

- Você veio para Londres sozinha? - A pergunta de Rony tinha um tom de incredulidade.

- Claro que não! - Hermione tratou logo de responder. Ela fechou o cenho para o ruivo e prosseguiu: - Estava com o Olho-Tonto-Moody. Ele foi até a minha casa me buscar... Muito gentil da parte dele!

Hermione ouviu Rony bufar, mas não ligou para o novo ataque do amigo. Ficou área por alguns minutos até quando se descobriu que Harry a estava chamando:

- Mione, você está aí ainda?

- Ein? Estou... estou claro!

- Continue então! - Rony retrucou impaciente.

- OK! - Ela olhou para o campo verde que tinha a sua frente, a fim de se lembrar onde tinha parado. - Bem, eu me dirigia ao encontro de Gina e Tonks quando eles apareceram... Foi horrível! Vi as pessoas correndo iguais a umas loucas enquanto me escondia atrás de um pilar. Raios verdes e vermelhos eram disparados por todos os lados, e muita gritaria por parte dos trouxas.

- Voldemort também estava? - quis saber Harry, quase fritando os miolos com essa pergunta.

- Não - respondeu Mione, aliviada por se recordar da ausência do temido bruxo das trevas.

- Durou muito tempo? - indagou Rony mais calmo, até porque finalmente percebera que a amiga tinha corrido um grande perigo. - E como está Gina e Tonks?

- Acho que a batalha durou uns cinco minutos até chegar o reforço dos aurores... Tonks, Moody e alguns bruxos que passavam por ali lutaram bravamente com os comensais da morte. Ela foi levada por Moody ao St. Mungos com uns ferimentos, mas passa bem. Gina está no quarto, sendo tratada pela Sra. Weasley. - Ela balançou a cabeça e a enterrou em suas mãos, ainda dizendo: - Era uma luta desleal... Pensei que ia morrer!

A jovem teve um calafrio e Rony correu para acudi-la. Ela se aninhou no peito de arfar descompassado do garoto. Para Harry foi uma cena bastante incômoda, pois ele queria fazer mais perguntas, principalmente ligadas a Gina, e, ao mesmo tempo, não fazia questão de atrapalhar os amigos naquele momento tão afetuoso. Decidiu sair dali e deixá-los sozinhos. Procuraria Gina que estaria descansando no quarto.

Ele entrou na casa, estava silenciosa, nenhum barulho vinha da cozinha ou dos outros cômodos que havia no mesmo andar. Começou a subir as escadas, enquanto pensava sobre a história que Hermione havia contado agora pouco. Harry tinha a plena certeza que o ataque era o começo daquilo que ele já havia pensado, quando deixou Hogwarts meses atrás. Voldemort planejava atingi-lo com os amigos mais próximos, ferindo-os ou então até matando-os.

De fato, seria um baque fortíssimo se perdesse Rony, Hermione ou Gina para os intentos diabólicos de seu inimigo. Era por isso que ele estava decidido a buscar os horcruxes o quanto antes e sem os amigos. Não veria nenhum deles sofrerem por sua causa. Acabaria com aquela aflição de uma vez por todas, assim que completasse a maioridade e depois do casamento de Gui e Fleur, que faltavam agora bem pouco.

Sem perceber, ele já estava de frente à porta do quarto de Gina. Hesitou por alguns momentos antes de bater, pois travava uma luta enorme consigo próprio em sua mente naquele instante:

“Você não vai bater nessa porta!"

“Ora, por que não?”

“Porque você deve esquecê-la! Lembre-se da busca dos horcruxes, você não poderá levá-la e muito menos ficar preocupado com o seu estado”

“Mas eu gosto da Gina... Ela não me sai da cabeça”

“Não faça essa burrada”

Por fim afastou aquela incômoda voz e bateu na porta. Ouviu a Sra. Weasley dizer um “entre” e seguiu a ordem da bruxa.

Molly Weasley se encontrava sentada na cama ao lado de sua filha. Gina estava enrolada em cobertores e assim que encontrou o olhar de Harry deu um sorriso de satisfação por vê-lo. O rapaz se esforçou e dirigiu-se até a ruiva.

- Você... es-está bem, Gina? - perguntou ele, quase enrolando a língua ao falar.

A ruiva fez outro sorriso no rosto e respondeu:

- Estou bem melhor agora - sua voz ainda denotava a sua vitalidade tão presente.

- Ela foi estuporada - explicou a Sra. Weasley fitando a filha com carinho. - Um raio a atingiu quando tentava se esconder atrás de um balcão. Oh, como pude deixar você ir, Gina! Nesses tempos não é de se admirar que um ataque de Você-Sabe-Quem aconteça a qualquer momento e em qualquer lugar.

Gina balançou a cabeça contrariada.

- Mamãe, não se culpe por mim!

- O culpado sou eu - admitiu Harry sem convicção. Ele sentiu os olhares das duas cravarem em seu rosto imediatamente, deixando-o desconcertado. - Se... se eu enfrentasse Voldemort tudo acabaria logo.

A Sra. Weasley lançou um olhar reprovador para ele e disse:

- Não diga isso, Harry! Na verdade não há culpados nessa história. Vivemos atualmente num mundo difícil, reféns de um bruxo louco e sedento por poder. Mas não vai ser por isso que viveremos nos culpando por ele ainda estar vivo, muito menos você, meu querido, que já o derrotou uma vez. Foi o herói daquela época, porém não é mais hoje.

Harry concordou com um aceno de cabeça. Afinal de contas, a Sra. Weasley tinha razão... Ele não deveria se sentir o herói que poderia salvar o mundo e nem o culpado por tudo que acontecia, apesar dele ser, verdadeiramente, o único... O eleito. Recordou-se de um fragmento da profecia, mas a tirou da cabeça rapidamente, tentando esquecê-la por enquanto.

Depois de uma última olhada em Gina, a Sra. Weasley se retirou do quarto, deixando os dois sozinhos.

Harry se arriscou se sentar na cama de Gina. Ela, por sua vez, retribuiu o ato com um sorriso. Os dois ficaram mudos por uns minutos, até quando Harry e Gina, ao mesmo tempo, decidiram falar.

- Pode falar primeiro - disse Gina encabulada.

- Primeiro as damas, é assim que se fala, eu acho - falou Harry emendando um sorriso nervoso.

- Bem, se você prefere... É sobre o fim de nosso namoro.

Harry fechou o cenho quase que imediatamente. Já tinha colocado um ponto final naquela história.

- Gina, eu já disse que...

- Ah, por favor, Harry - interrompeu a ruiva, exprimindo impaciência. - Você ouviu mamãe dizendo. Não se culpe pelas coisas que Você-Sabe-Quem vem fazendo. Mesmo que ocorra algo como... como ele me assassinar, será uma fatalidade e não será culpa sua!

- Você não entende, Gina - Harry afirmou, o peito doendo pelo jorro daquelas palavras. - Eu me culparia eternamente se você fosse atacada ou morta por ele... Não faça isso comigo, vamos acabar definitivamente esse ponto entre nós. Não torne ainda mais difícil a minha decisão! - As últimas palavras saíram cheias de dor, e num tom um pouco alto.

- Você não tem que...

- CALE A BOCA! - gritou Harry, furioso.

Eles se olharam, constrangidos. Harry enojado por ter feito aquilo, gritar com uma pessoa amada! Gina estava assustada, mas parecia compreensiva... O garoto estava numa encruzilhada, porém havia se decidido pelo caminho menos longo e mais doloroso.

- Me desculpe - sussurrou Harry no instante seguinte, a cabeça baixa, envergonhado de seu ato.

- Vou aceitar sua decisão e não farei nada para que mude – disse Gina calmamente. - Saiba apenas que esperarei você e esperaria eternamente se fosse possível - Ela parou, encarou Harry por uns instantes e prosseguiu. – Eu sei que é um pouco batido e se assemelha àquelas histórias que a gente lê nos contos de fadas ou nos romances açucarados... Porém eu falo tudo isso porque te amo.

O silêncio reinou novamente, deixando o ar bastante carregado de aflição. A vontade de Harry naquele momento era dizer o mesmo e beijá-la... Mas não, não poderia fazer o que a mente lhe ordenava fazer. Teria que se fechar para o amor, pelo menos por enquanto.

A cena de constrangimento entre os dois durou uns dois minutos... Os olhos se encontravam, mas Harry fazia o possível para não encarar Gina. Porém era inevitável que não se encontrassem. Para o alívio do garoto a porta do quarto se abriu, deixando Rony e Hermione passarem por ela.

- Como está se sentindo, Gina? - perguntou Mione.

- Algumas dores ali e acolá, mas nada que Gina Weasley possa agüentar - afirmou a ruiva num meio sorriso.

Os dois se sentaram ao pé da cama e então o grupo começou a relatar os principais pontos de suas férias. Harry ficou menos tímido diante de Gina e até ameaçou a dar boas gargalhadas. Passaram a tarde inteira conversando e nem perceberam a noite chegar. Foi Hermione quem deu o alarme:

- Minha nossa, já está noite!

- Conversamos tanto que nem vimos o por do sol - comentou Rony. - Mesmo que a Mione não avisasse meu estômago logo daria um sinal! – acrescentou, rindo.

A porta se abriu e uma carinhosa Sra. Weasley entrou com uma tigela fumegando nas mãos.

- Está na hora de jantar, Gina. - Ela disse, sentando-se ao lado da filha. - Puxa, vocês conversaram a tarde inteira não? - perguntou ela dirigindo-se a Harry, Rony e Mione.

- A senhora tem razão - comentou Hermione.

- Bem, o jantar está servido lá embaixo. Arthur já chegou, qualquer problema é só dizer para ele... - olhando para a filha acrescentou: - Ele ficou tão angustiado quando soube que você passou por maus bocados, querida! Daqui a pouco ele virá lhe visitar... - E Molly continuou contando com mais profundidade a reação do pai e também dos irmãos ao saberem sobre o fatídico acontecimento daquele dia.

Os jovens então decidiram descer, pois os estômagos de cada um deles começavam a roncar.

--------------------------------------------------------------------------------

Preview – Harry completa seus dezessete anos, a tão aguardada maioridade, mas com ela também vem algo inesperado... O que aguarda Harry Potter e seus amigos? Você lerá em Maioridade.

-------------------------------------------------------------------------------

Olá mais uma vez!! Belezinha? Pois é, mais um capítulo postado e bem na hora, como o prometido! Vou tentar o máximo para atualizar conforme eu coloco no menu da fic. É claro que, com o final de ano e essas coisas, a data pode complicar um pouquinho! Torcer pra autora aqui não ficar com uma ressaca nesses tempos festivos hehehe...

Gostei dos coments, inclusive da critica. Super legal saber onde a gente ta errando, pra consertar nos caps posteriores. Porém não acho que a fic está tão rebuscada, de qualquer forma, vou tentar o máximo para torná-la mais fluente! (referente ao comentário de Clara Jones) Valeu!!

Bjos, bjos para todo mundo que postou: Samoa, _FlaH_RibaS_, Hermus, Letícia.weasley*, Dri, Clara Jones Gilmore, Tif, juliia-chan, Jeferson Nalevaiko. Brigadão!!!!

Malfeito feito!
Selina



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.