A Sogra



Capítulo 7: A Sogra


AVISO DO AUTOR: GENTE, ESSE CAPÍTULO SE TRATA DO QUE ANDOU ACONTECENDO NA INGLATERRA, QUANDO GINA VOLTOU PARA HOGWARTS PARA CONCLUIR SEUS ESTUDOS.


Azkaban, antes de ser dominada por Lord Voldemort, era a prisão bruxa mais temida de todo o mundo. Situa-se em uma ilha onde tudo é pó e trevas. As celas tinham segurança máxima. A luz dos raios de sol nunca penetravam na densa névoa gélida causada pelos dementadores, os guardas da prisão, que, atualmente, estão sob o comando de Voldemort...


Não que a prisão tenha perdido seu poder...Ao contrário...Todo o exército de Voldemort estava situado lá, agora. Havia uma grande torre no centro da ilha. As celas havia sido destruídas e um mar de barras das antigas grades ficavam fincadas no chão. Com magia, a ilha havia ficado maior...pois o exército estava crescendo...e crescendo.


Duas semanas após a partida de Gina para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Voldemort se encontrava em sua sala, no alto da torre. Andava de um lado para outro. Furioso com o mundo. Não tinha notícias de Isabella Lestrange e de Harry Potter. Ele apostava sua vida como eles estavam juntos, mas onde?! Precisava saber o que eles estavam fazendo. Era bem melhor do que não ter notícia nenhuma.


Ele parou diante de uma janela. Os olhos de íris vermelhas estavam fixos no horizonte. Sua cólera era tão intensa que quase podia ser tocada. Estava na hora de trazer Virgínia e Draco para seu lado. Eles poderiam ser informantes valiosos. Um sorriso macabro surgiu nos lábios finos do homem.


“Virgínia será fácil...Ela já foi desviada para o caminho do comensalismo...Agora Draco...Ele não virá à mim tão fácil... Virgínia o trará para mim, não tem problema... Usando os argumentos certos com ela... terei um novo Comensal.” Pensava ele, soltando uma gargalhada sinistra. Tanto que os comensais que estavam do lado de fora da sala se apressaram para sair dali de perto.


***


Enquanto isso, em Hogwarts, as coisas estavam para lá de tranqüilas. Alguns alunos se sentiam mais seguros agora que os principais alvos de Voldemort não estavam mais estudando ali na escola. “Ainda bem que o Potter e a Lestrange se foram, aposto como Você-Sabe-Quem está atrás desses dois.” Cochichavam uns para os outros.


Para Virgínia aquilo tudo não tinha a menor importância. Havia se afastado por completo de seus amigos. Era uma garota solitária que se tornara uma das melhores de sua turma. Naquela noite, estava escrevendo uma carta para seu marido, Draco.


“Draco,


espero que esteja tudo bem com você. Comigo está tudo ótimo.


Quero dizer, quase tudo. É horrível dormir sem você. E saber que está mais longe do que nunca piora as coisas ainda mais. Queria tanto que estivesse aqui comigo.


Finalmente Dumbledore deu a data da primeira visita à Hogsmeade deste ano letivo. Vai ser no Dia das Bruxas, 31 de outubro. Espero que você consiga faltar no serviço para ir me ver.


Estarei no Três Vassouras te aguardando.


Com amor,
Virgínia.”



Releu a carta com calma. Queria enviar naquele mesmo instante, mas não podia mais sair para ir até o corujal. Na verdade, preferia entregar pessoalmente. Guardou o pergaminho com cuidado e ajeitou-se na cama, com um sorriso malicioso nos lábios rosados.


----*-----*----


Outubro não tardou a chegar, já com o seu friozinho típico. Os jardins, telhados, copas de árvores, as balizas do campo de quadribol logo ficaram congelados e cobertos de neve branca e gélida. Para Gina, o mês passou voando. A cada dia que passava seus professores sobrecarregavam-na, e aos colegas, de deveres e exercícios extras. Afinal, aquele era seu último ano letivo e, ao final dele, prestaria no N.I.E.M.. Não que a ruiva gostasse, mas o tempo passava mais rápido quando tinha que ficar estudando.


Na manhã do dia 31 de outubro, dia de visita ao povoado, a jovem acordou bem cedo. Estava ansiosa. Iria encontrar seu marido, Draco, depois de dois longos e penosos meses sem vê-lo...tocá-lo e beijá-lo. Tomou um banho demorado e então foi se arrumar. Não precisava espiar pela janela para saber como o tempo estava. Ela já sabia que, se não estivesse nevando, nevaria mais tarde. Era sempre assim. Tratou logo de se agasalhar. Optou por uma calça jeans, uma bota caramelo de cano alto por cima da calça, uma blusa de crochê de mangas compridas, na cor branca e um poncho marrom. Deixou o cabelo solto, passou uma maquiagem mais escura nos olhos e apenas gloss nos lábios.


A ruiva havia terminado de se arrumar e suas “colegas” de quarto ainda estavam começando. Todas invejaram a roupa da garota, que esnobou-as e saiu do quarto. Passou pelo salão comunal, já aquecido pelas lareiras, mas praticamente vazio. A maior parte dos alunos ainda estava em seus dormitórios e os que já havia se arrumado já estavam no Salão Principal desfrutando do café da manhã ou a caminho dele, como Gina.


Não querendo comer muito, de tão ansiosa que estava, ficou lendo distraída o Profeta Diário e, ao ver alguns alunos começarem a sair do salão, largou o jornal na mesa e retirou-se do local também. Ficou muito irritada no saguão de entrada, pois Filch enrolou muito mais para revistar alunos e recolher autorizações. Ao se ver livre das paredes do castelo e sentir a brisa gelada tocar sua face, abriu um sorriso. Será que Draco já estava no Três Vassouras? Rumou rapidamente até o estabelecimento.


Quando entrou, viu que não estava tão cheio. Ficaria dali uns trinta ou quarenta minutos. Talvez menos. Mas aquilo não importava muito. Ficou andando lentamente pelas mesas, a procura de Draco. Não encontrou-o. Suspirou e sentou-se em uma mesa vazia. Pediu uma cerveja amanteigada para Madame Rosmerta. Porém...quem viera entregar o pedido...


- Draco! – exclamou ela, surpresa.


- Aqui está o seu pedido, senhorita. Agora, vamos à gorjeta. – sussurrou ele, fazendo a esposa levantar-se e, sem enrolar um segundo sequer, beijou-a calorosamente.


Algumas pessoas que estavam ali perto acharam romântico, outras, ficaram incomodadas, e ainda havia aquelas que sabiam quem eram aqueles dois e simplesmente ficaram indignadas.


- Senti sua falta...Muita...Muita mesmo. – murmurou Gina, entre o beijo.


- Eu também, querida.


Draco interrompeu o beijo e ajudou a ruiva a se sentar. Puxou a cadeira para ficar ao lado dela e também sentou-se. Tomou-lhe as mãos e ficou olhando-a nos olhos.


- Faz mais falta do que imagina. – confessou ele.


Virgínia simplesmente amou ouvir aquelas palavras soarem em seus ouvidos. Abriu um sorriso sincero e depositou um beijo cálido nos lábios do loiro.


- Tenho uma coisa para te falar. – comentou Draco.


- Sério? O que é? – indagou a jovem, curiosa.


- Na verdade...É um convite.


- Fale logo Draco, estou curiosa. – disse a ruiva, rindo suavemente.


- Quer ir passar o Natal comigo na mansão? – perguntou ele, olhando-a nos olhos.


Gina piscou algumas vezes, pensativa. Não que ela não pensasse que ele a convidaria para passar as férias de natal com ele, ela sabia que ele o faria e não se enganou. “Mas justo na mansão?? A bruaca da minha sogra vai infernizar a minha vida...” pensava ela, um tanto quanto desapontada.


- O que foi, Virgínia? – perguntou o loiro, preocupado.


- Sua mãe vai estar lá, não?


Draco havia compreendido. Sim, Narcisa também fora sua preocupação a princípio, mas apenas no começo. Mas a mansão era dele também, e de Gina, pois eram marido e mulher. “Gina tem tanto direito de ficar lá quanto minha mãe.” Pensou ele e então sorriu, para tranqüilizar a garota.


- Não se preocupe com minha mãe.


- Como não? Ela me detesta. – disse ela, num suspiro.


- Isso é um não? – sussurrou o loiro, deslizando uma de suas mãos pela coxa da ruiva, discretamente.


Aquilo bastou para fazer Gina aceitar.


- Não vai ser uma estadia fácil, vou ter que ficar alerta vinte e quatro horas por dia. Principalmente nas refeições...vai que ela resolve por veneno na comida. – brincou ela, mas no fundo, sabia que era uma possibilidade.


- Não...Minha mãe não é de fazer as coisas desse tipo...


“É pior.” Pensou Draco, mas resolveu guardar aquilo para si mesmo. Mas estava feliz por Gina ter aceitado o convite. Passeou com ela a manhã toda e retornaram no Três Vassouras por volta da uma hora da tarde, para almoçarem.


- Onde vamos agora? – perguntou a ruiva, enquanto andava com o marido, de mãos dadas.


- Tenho uma surpresa para você. – disse Draco calmamente.


Gina ia fazer um monte de perguntas, mas o olhar que recebeu a fez mudar idéia. Não era um olhar zangado, mas maroto. Rumaram em silêncio pelas ruas secundárias do povoado. Havia um hotel de três estrelas lá. Não era muito grande e tinha apenas três andares. Nada de luxo, mas também não era lá tão simples. Decoração não muito elegante, mas agradavelmente limpo.


Ao entrarem, a ruiva surpreendeu-se ao constatar que não pararam para falar com a recepcionista.


- Foi esse o motivo do seu atraso? – perguntou enquanto subiam um lance de escada.


- Sim...Vim aqui para preparar algumas coisas. – comentou o loiro, sorrindo.


Subiram até o último andar e foram até a última porta do corredor. Draco tirou uma chave prateada do bolso da calça e destrancou a porta. Antes de abri-la, virou-se para a esposa.


- Feche os olhos.


Gina assentiu com a cabeça e imediatamente fechou os olhos de íris castanhas. Ouviu o barulho da maçaneta...”Draco está abrindo a porta.” Pensou e logo sentiu sendo puxada delicadamente para dentro do quarto. Ouviu a porta ser fechada atrás de si. Fez menção de abrir os olhos, mas o loiro logo tapou-lhe os mesmos. Colou seu corpo ao dela.


- Não é hora de abrir os olhos, querida. – murmurou e, num movimento rápido, prensou-a contra a parede.


A ruiva podia sentir, mesmo com as roupas que estavam usando, o membro duro e latejante do marido. Ele estava sedento de prazer, e ela não ficava muito atrás. Estavam há tempo demais, ao menos para eles que estavam acostumados a estarem sempre tendo suas relações sexuais, sem”brincarem de gente grande”.


Os lábios quentes de Draco percorriam a nuca da jovem enquanto a estocava por cima das roupas. Só fazendo aquilo arrancou gemidos baixos e um estremecimento, ela havia tido o primeiro orgasmo do dia. “E terá muitos...” pensou ele enquanto a guiava, ainda tapando-lhe a visão, até a cama.


- Promete ser uma boa menina? – sussurrou contra o ouvido dela, mordicando-lhe o lóbulo da orelha em seguida.


- Prometo. – respondeu Gina num suspiro.


- Não vai abrir os olhos?


- Não...


Draco soltou-a e apanhou um lenço negro que havia deixado sobre a cama. Vendou os olhos da esposa, que agora, mesmo que quisesse, não enxergaria nada. Ambos estavam gostando daquilo, o loiro de dominar a situação e a ruiva de estar completamente entregue à ele.


Lentamente, o rapaz começou a tirar a roupa dela. Um detalhe importante, e que Gina adorou: tirava com os dentes. Com a exceção da bota, é claro. Deixou-a somente de calcinha. Ajoelhou-se no chão e, novamente com os dentes, começou a tirar a peça de roupa íntima. Desceu-a até o meio das coxas e daí em diante usou as mãos. A boca serviria para outra coisa. Apoiou uma das pernas dela em seu ombro e então começou a masturbá-la com vontade.


Virgínia foi pega de surpresa, e nessas horas, isso é muito prazeroso. Ondas de puro êxtase invadiam seu corpo conforme sentia a língua de Draco percorrendo em seu íntimo. Não demorou muito para alcançar outro orgasmo. E não teve tempo para se recuperar, se bem que ela não fazia questão disso, e logo foi deitada com selvageria na cama. As mãos fortes do marido algemaram-na na cama. Estava agora com os braços esticados e com os olhos vendados. Aquilo estava ficando cada vez melhor.


Draco ficou sentado, em silêncio, apenas observando-a. Os seios de bicos rosados estavam rijos. O cheiro de sexo já preenchia o quarto, que estava repleto de pétalas de rosas vermelhas, tanto no chão quanto nos móveis, inclusive na cama. As janelas estavam fechadas e apenas chamas de velas aromáticas iluminavam o local. Sorriu maliciosamente e se levantou.


- Draco? – chamou a ruiva instantes depois pois ficara tudo silencioso.


O loiro estava tirando,muito devagar, sua roupa, e sem fazer ruído algum. Não queria que ela soubesse onde estava. Ao terminar, ficou se masturbando enquanto a olhava, se contorcendo ligeiramente na cama, implorando por prazer. Outro sorriso malicioso. Como um gato, caminhou até a cama, com passos silenciosos.


Gina estava ficando doida. Se perguntava onde ele estava e o que estaria aprontando quando sentiu-o abocanhar seu mamilo direito, com um pouco mais de força do que costumava fazer, ainda assim, ela adorou e pediu por mais. As mãos dele ela já nem sabia direito onde estavam, percorriam seu corpo rápida e ardentemente. Então tomou consciência de que uma delas descia do seu ventre até sua intimidade. Mais uma masturbação...mais um orgasmo.


Draco já não estava agüentando. Controlar-se estava se tornando uma tarefa extremamente difícil. Segurou firmemente as pernas alvas da ruiva e colocou-as em seus ombros. Iria penetrá-la, mas não onde geralmente a penetrava. A seco, mas bem devagar para não machucá-la, foi penetrando no ânus dela. Sentiu-a tentar desviar, mas segurou-a.


- Draco...


- Chhhhh...calma. É só um teste. Se doer demais você fala que eu paro.


Mas a dor foi suportável. Ainda que ela tivesse ficado presente até o último instante, em que juntos chegaram no clímax. Porém o prazer falava mais alto, e Gina agüentou firme. Quando terminaram, estava exausta e ofegava muito. Sentiu-se meio zonza quando o loiro tirou-lhe a venda dos olhos e libertou-a das algemas de prata. O rapaz estava ainda mais esgotado que ela, o esforço de não machucá-la as estocadas maneiradas, eram esgotantes. Mas compensava o esforço.


Não falaram nada, estavam cansados demais para isso. Beijaram-se apaixonadamente e adormeceram, abraçados. Quando Gina acordou, estava sozinha. Ficou um tanto decepcionada, mas os “Eu te amo”, “Você é a melhor” e “Te amarei para sempre” escritos com pétalas de rosas no chão a fizeram sorrir, satisfeita.


Enquanto isso, Draco já estava no jardim da mansão Malfoy. Havia deixado a esposa há uma hora, pois precisava passar no Ministério, onde sua secretária novamente insinuou-se toda para ele, que a recusou educadamente. Entrou na mansão e foi direto à sala de chá. Àquela hora sua mãe provavelmente havia começado a tomar o chá da tarde. E não se enganara.


Narcisa estava sentada à mesa, lendo distraída uma revista bruxa. Ao ouvir passos, já soube que era seu filho. Fechou a revista e colocou-a na mesa. Apanhou a xícara de chá de porcelana com detalhes em azul e tomou o último gole da bebida fumegante. Ao vê-lo, exibiu um sorriso frio. Sabia bem onde ele estivera, pois a secretária vivia passando informações para ela. “Pobre mulher, acha mesmo que um dia será a futura Malfoy.” Pensou ela.


- Boa tarde, Draco. – disse, com mais cordialidade do que uma mãe precisa para com o filho.


- Ora essa, o que foi agora? – perguntou o loiro, enquanto sentava-se a mesa.


- Nada. Apenas algumas coisas que andam me irritando, mas nada que você não saiba. – disse ela, pousando a xícara na mesa.


- Mãe? – indagou ele, seco.


- Nada, querido.


- Ótimo, queria conversar com a senhora civilizadamente.


- Sobre? – perguntou a loira, sem muito interesse.


- O Natal.


- É no dia 25 de dezembro, como bem sabe. Teremos nossa ceia, como de costume. Mas não ganhará presentes da minha parte, não tem sido um bom garoto. – disse Narcisa sarcasticamente.


“Isso é que é uma Malfoy” pensou Draco, ocultando sua raiva. Pareciam mais duas cobras a se provocarem do que mãe e filho.


- Não vou discutir isso com você agora. Preciso te passar um comunicado. – disse calmamente.


- Qual? – indagou a loira, meio ríspida.


- Virgínia, minha esposa, vai vir passar o Natal conosco...


- Aqui?!


- É mãe, aqui. Então você pode concluir que ela vai passar as férias aqui também. – disse Draco, de um jeito inocente, que deixou a loira ainda mais irritada.




- Ela não vai vir para cá! – exclamou imediatamente.


- Oh...vai sim, mãe. Ela É minha esposa. Ela É uma Malfoy tanto quanto você. E, tanto quanto você, direito ela tem de permanecer aqui quando ela quiser e quando EU quiser. Você não tem o que discutir comigo sobre isso. É um fato que ela vai vir morar conosco assim que sair daquela droga de escola e cabe a você aceitar ou fazer o favor de sair daqui. Espero que eu tenha sido claro, mamãe. – e ao terminar de falar, levantou-se e saiu da sala de chá, dando por encerrada a discussão.


Narcisa fuzilou-o com o olhar. Se estava irritada antes, agora então...”Mas tudo bem, filhinho...Vamos ver quem vai querer sair daqui primeiro. Vou acabar ganhando um presente de Natal por ser a melhor sogra do mundo.” Pensou enquanto pegava sua revista bruscamente e voltava a folheá-la.


******


Os dias foram se passando. Em Hogwarts as coisas continuavam na mesma situação. Gina estava cada vez mais nervosa, pois o dia em que iria para a mansão estava cada vez mais próximo. Sentia que cada dia que passasse lá seria uma batalha que travaria com a sua “querida” sogra. “Uma luta por sobrevivência...” pensava ela enquanto arrumava suas malas, na noite anterior à sua chegada na mansão.


Quando deitou-se para dormir, tratou de se acalmar. “Aquela bruaca não vai tirar minha noite de sono. Não vai mesmo. Deixa ela tentar alguma coisa. Três vezes pior vou retrucar. Ela vai ver só.” E com um sorriso triunfante, adormeceu.


Na manhã seguinte, tomou um café requintado e então, sem se despedir de ninguém...Nem tinha para quem dar um “Tchau, eu vou te escrever.”...foi embora com os outros alunos que passariam o Natal em suas casas. Rumaram para a Estação de Hogsmeade e lá embarcaram no Expresso de Hogwarts.


A viagem foi muito longa para ela. Fora o tédio. Mas quando finalmente o cenário de prédios surgiu, tratou de se animar. “Estamos perto...” pensou e alguns minutos depois, o trem começou a perder velocidade. Haviam finalmente chegado na Plataforma 9 ¾ .


Ao desembarcar com suas duas malas, olhou ao seu redor. Havia poucas pessoas ali, não seria difícil de encontrar Draco. E, realmente, não foi. Ao vê-lo, esqueceu-se de Narcisa e abriu um sorriso de orelha a orelha. Largou as malas e correu até ele. Desde a visita para Hogsmeade que não se viam. Abraçou-o fortemente, rindo.


- É tão bom ver você. – disse ela, olhando-o nos olhos.


Draco ficou alguns segundos, contemplando-a e em seguida beijou-a calorosamente. Eram um casal apaixonado, aquilo ninguém podia negar. Não era um casamento de aparências...


- Como foi a viagem? – perguntou o loiro, um tempo depois.


Os dois caminhavam para fora da Estação King’s Cross. Draco levava as duas malas. Seguiram para o estacionamento. Lá estava a Mercedes prata dos Malfoy. Colocaram as malas no porta-malas e entraram no carro.


- Onde está o motorista? – perguntou Gina, estranhando a ausência do velho.


O loiro torceu um pouco o nariz, nada contente. Ligou o carro e saiu do estacionamento, dirigindo. Havia aprendido, e gostara muito.


- Foi uma briga hoje de manhã...


- Não me fale. Deixe-me adivinhar: sua mãe? – ironizou ela.


- Na mosca, querida. Ela deu um escândalo. Disse que se James viesse ela o demitiria. Eu disse que se ele não viesse eu é quem o demitiria. A cara do coitado foi engraçada. Ficamos um bom tempo discutindo e deixamos o James lá. O coitado soava frio...Eu me irritei e vim por mim mesmo.


- Vai demiti-lo?


- Por mim estaria na rua...mas minha mãe não vai deixar eu demiti-lo. – resmungou o loiro.


Aquela conversa não havia sido nada animadora. Porém Gina não se deixou abalar. Narcisa que ousasse levantar a voz...”Eu grito mais ainda...” pensou, sorrindo.


O resto do caminho foi mais agradável, pois ficaram conversando sobre o emprego de Draco. Riram da secretária. Segundo Draco tratava-se de uma sangue-ruim ridícula. Não demorou muito e já estavam passando pelos portões negros da mansão.


- Chegamos... – murmurou Gina.


- Sim...Pronta? – perguntou o loiro, enquanto estacionava.


- Para?


- Enfrentar a minha mãe. Quer apostar quanto que ela vai estar nos esperando no hall de entrada com o costumeiro ar superior de nós Malfoy? – brincou ele, piscando para a jovem.


A ruiva sorriu levemente e deu um selinho em Draco. Saíram do carro e pegaram as malas. Em silêncio, entraram na mansão. No hall de entrada, não havia ninguém. Mas não demoraram a ouvir o ruído de salto vindos da escada em caracol. O casal deu-se as mãos e observaram Narcisa descer, com uma pose e uma classe invejáveis.


- Oh...já chegaram...


- Sim, mãe. – disse o loiro, num suspiro. Já estava acostumado...quando ela falava daquele jeito...


- Eu sei, senti um cheiro de perfume barato, que certamente não é o seu, filho. – disse a loira, com um sorriso frio nos lábios.


- Mãe, não come...


Draco parou de falar, pois sua mãe havia estalado os dedos. Com um outro estalo, mais forte, um elfo doméstico apareceu rapidamente. Fez uma reverência apenas para Narcisa.


- Sim, senhora Malfoy?


- Pinkley, fique de olhos abertos...Estamos hospedando, por obrigação, é claro, uma ladra. Da última vez que ela esteve aqui dei por falta de alguns pertences muito valiosos. – disse ela, com um tom de voz calmo.


- Eu não admito que você fique falando essas coisas da minha esposa! – bradou o rapaz, furioso. – Como pode acusá-la de roubar coisas?!


- E quem foi que disse que foram objetos que ela tirou daqui? – perguntou Narcisa, ainda sem alterar o tom de sua voz, o que irritava o filho.


Gina, por sua vez, fuzilava a loira com o olhar. Prometeu a si mesma que não aceitaria, a princípio, as provocações que receberia, mas isso era impossível. “Ela está me chamando de ladra!” pensou, raivosa.


- Realmente, Draco, não foram objetos que eu “roubei”. Ela deu por sua falta...Roubei o filho dela, não é mesmo, tia? – zombou a ruiva.


- Não foi apenas eu que dei por falta dele, Weasley. E não foi somente dele que eu dei por falta, pode apostar. – disse Narcisa, rispidamente.


- Mãe... – mas novamente Draco foi interrompido, dessa vez, por sua esposa.


- Vai me dizer que a sua querida Isabella também deu por falta dele?! – explodiu Gina.


- Infelizmente ela o deu de bandeja para você!


- Mentira! Ela nem se importava com ele! Ela o fazia de...


- Vocês duas querem parar de falar como se eu fosse um troféu?! – vociferou Draco.


- E é exatamente isso o que você é para essa...essa...essa WEASLEY!


- Pela última vez, mãe, ela é minha esposa! Ela É uma MALFOY!


- Ela não é uma Malfoy! Não tem o sangue da família!


- E muito menos você o tem! Tudo de Malfoy que você tem é apenas a porcaria do sobrenome! – explodiu Gina novamente, já tão vermelha quanto seu cabelo.


- Está vendo?! Ela nem liga para a porcaria do sobrenome!


Gina ia retrucar, mas Draco apertou sua mão, fazendo-a fechar a boca.


- Eu não quero mais ouvir um “a” de vocês duas. – disse ele, quase num sussurro. – Virgínia, vamos.


Os dois subiram em silêncio até os aposentos de Draco. Este estava muito nervoso, passava a mão pelo cabelo a todo instante, tentando controlar seus nervos. Quando chegaram no quarto, os dois tiveram uma pequena discussão, mas acabaram na cama, num ato de reconciliação.


******


Os dias que iam se seguindo eram, como Gina previra, uma batalha. Ela e Narcisa travavam verdadeiras guerras entre si. Era horrível quando Draco saia para o serviço e as deixava. O loiro saía com o coração na mão, temendo encontrar as duas mortas quando chegasse em casa. Felizmente, tudo estava muito calmo na mansão quando ele chegava, quase na hora do jantar.


Isso porque muita coisa já havia acontecido durante a manhã e à tarde. Quando ele saia de manhã, após o café, Gina se recolhia para os aposentos dele e lá ficava até a hora do almoço. Ela e a sogra almoçavam juntas, uma sempre provocando a outra, não importava quem começasse.


Na tarde do dia 10 de dezembro, Gina resolveu passear pela mansão. Era justamente na tarde em que Narcisa estava arrumando a decoração natalina pela mansão. Encontrou-a colocando guizos na lareira da sala de estar. Não ia perder a oportunidade de provocá-la um pouco. Gina era um “caso perdido”, estava aprendendo a ser uma Malfoy...


- Não resistiu a idéia de por a mão na massa, foi? Sabe que, para uma Malfoy, você sabe bem fazer o serviço dos elfos. – disse a ruiva, com sarcasmo.


- E você, sendo uma Weasley, não me espanto de você saber fazer o serviço tão bem quanto eles...Ser atrevida e falar mais do que lhe é permitido. – disse Narcisa, desinteressada.


- Sou uma Malfoy tanto quanto você. – disse Gina, rangendo os dentes. - Nós não começamos com o pé direito...


- Por mim não devíamos nem ter começado, mas meu filho me parece ingênuo demais...


- Ele me ama e eu o amo!


Narcisa olhou a lareira e sorriu friamente. Virou-se para a moça.


- Você nada sabe de amor. – disse, desafiadoramente.


- Eu o faço feliz!


Aquilo foi a gota d’água para a loira.


- Feliz?! Feliz?! Feliz ele era quando estava com a Isabella! Acha mesmo que ele a ama como amou aquela mulher?! – explodiu ela, apontando para um quadro que havia de Isabella.


- Ele me ama mais!


Narcisa riu, desdenhosamente. Aquilo fez a ruiva querer trucidá-la.


- Acha mesmo, Weasley? Tem certeza? Eu pensaria duas vezes, se fosse você. De qualquer forma, esse seu casamento é pura fachada. Acha mesmo que quando Isabella voltar ele vai continuar com você?


- Até onde eu sei, até quando eles estudavam juntos ele não voltou com aquela...


- Aquela o que? – vociferou Narcisa. – Ahn? Aquela o que, Weasley? Você não é metade do que Isabella é. Não chega aos pés dela e nunca vai chegar. Insulte-a e farei com que seja a última coisa que falará na vida. – ameaçou a loira.


E as ameaças continuaram indo e vindo, de uma para outra. É claro que nunca faziam nada, não tinham oportunidade para aquilo, mas certamente se tivessem a chance sairiam até mesmo na mão se fosse preciso. E foi com essas “meras” batalhas que o Natal finalmente chegou.


Apesar dos pesares, Narcisa estava satisfeita consigo mesma. Estava indo muito bem no tratamento contra sua doença. O médico lhe dissera que estavam tendo progressos, pequenos, mas muito importantes e, que continuassem nesse caminho que, segundo ele era o caminho certo, ela logo voltaria a ser uma pessoa completamente saudável.


Na tarde do dia 24 de dezembro, Gina estava no quarto de Draco, esperando ele retornar das compras com a sogra. Estava deitada na cama, lendo uma revista. Consultou o relógio. Eles estavam demorando e ela já estava ficando impaciente. Levantou-se e olhou ao seu redor. Sorriu levemente e foi fuçar no guarda-roupa do marido. Ficou cheirando suas camisas, alisando as calças e acariciando as cuecas. Abriu a última gaveta. Havia apenas uma caixinha de bronze, não muito grande.


Curiosa como uma Wealsey, a ruiva apanhou a caixa e ergueu-se. Ficou analisando-a com atenção até que resolveu abri-la. Dentro tinha um belíssimo relógio de bolso de prata pura. Sorriu levemente pensando em como o marido tinha um ótimo gosto. Porém, seu sorriso desapareceu, dando lugar a uma expressão de ódio, isso porque ela abrira o relógio e lera a mensagem que havia gravada nele em cinza grafite.


”Para Draco Malfoy,
Outra vez...
Agora mais que nunca.
Com amor,
Da sempre sua
Isabella Lestrange”



“Por que ele ainda guarda um presente daquela vadia?!” perguntava-se ela, furiosa. Podia imaginar a cena dos dois trocando presentes. Aquilo aumentou o ódio que nascera em seu coração. Estava cega e surda naquele momento, e nem mesmo chegou a ouvir o barulho da porta se abrindo e nem viu que, por ela, passou Draco.


Assim que adentrou no quarto, sorrindo de orelha a orelha, o loiro fechou a porta. A esposa estava de costas para ele. Ia começar a falar mas a cena que presenciou o fez ficar paralisado. Ela estava com o relógio que Isabella lhe dera no sexto ano, em uma das mãos. A caixa de bronze estava no chão e na mão direita, a varinha apontada para o relógio.


- Virgínia...


- Diffindo! – bradou ela, lançando o relógio no alto.


O facho de luz atingiu em cheio o relógio, e fragmentos do mesmo voaram em todas as direções. Por sorte nenhum deles machucou o casal. Gina virou-se, a expressão de ódio não havia sumido. Fitou o marido, respirando fundo.


- Por quê? – indagou ela.


- Virgínia, porque fez aquilo? Era só um relógio. – disse o loiro, evitando olhar para os fragmentos do relógio...fragmentos da lembrança do momento em que Isabella o presenteara...


- Por quê guarda um presente da Lestrange?! A caso se esqueceu do que ela fez com você?!


- Virgínia, eu não admito que você use esse tom de voz comigo. – disse Draco, tentando manter a calma.


Os olhos castanhos da jovem começaram a se encherem de lágrimas. O ódio havia finalmente se dissipado. Estava completamente triste agora. Soluçando, tentando segurar o choro, sentou-se na cama, abraçando a si mesma.


- Draco...desculpe...mas, eu...É tudo, entende? É a sua mãe sempre me falando que você sempre...amou aquela...Lestrange...Ela sempre me compara com ela...isso quando não diz que nem tem o por que me comparar...E agora eu vejo aquela droga de relógio...e...e a mensagem... – dizia a ruiva, tentando recuperar o fôlego.


O loiro respirou fundo, já mais calmo e recuperado da cena chocante que havia presenciado. Caminhou até a cama e sentou-se ao lado da esposa. Abraçou-a e consolou-a com palavras tranqüilizadoras e, após confortá-la e mostrar que não estava zangado com ela, amaram-se.


A ceia de Natal fora muito silenciosa para Narcisa, que não proferiu uma palavra sequer. Tinha que ficar aturando as conversinhas do casalzinho. Não houve troca de presentes entre ela e Draco, mas ele notou um pacote sob a árvore de Natal, pensando que fosse para ele, foi ler o cartão, mas notou que não era para ele e muito menos para Virgínia. Era para Isabella.


- Isso não é para você, Draco. – disse a loira, atrás dele, com um tom muito severo.


- Estou vendo que não. – resmungou e largou o pacote.


Sem dizer mais nada, foi se juntar a Gina no quarto...


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Eram duas horas da manhã quando a ruiva terminou de tomar banho. Havia feito amor com Draco por mais de uma hora. “Ele é incrível na cama...” pensava enquanto retornava para o quarto, vestindo uma camisola de cetim, branca. Estava tão cansada que, ao deitar-se, logo pegou no sono...


Ela se encontrava em uma sala, precária de móveis, fria e escura. Estava vestindo a camisola longa de alças finas. O cabelo esvoaçava um pouco, pois a janela estava aberta e uma brisa gélida penetrava no local. Não sabia onde estava e ficou assustada a principio. Aquele sonho era real demais...até os pelinhos de seus braços estavam eriçados por causa do vento.


Virgínia resolveu fechar a janela. Ao olhar para o horizonte, percebeu que estava em uma ilha e se encontrava, agora, no alto de uma enorme torre negra. Fechou lentamente a janela e ficou olhando o céu. Estava distraída. Era engraçado pois sabia que estava sonhando, afinal, ela estava deitada nos braços de Draco, na mansão...


Um ruído atrás de si a fez virar-se. Uma porta abriu-se e por ela passou ninguém mais ninguém menos que Lord Voldemort. Não era a primeira vez que aquilo acontecia, dela invadir seus sonhos e fazê-los com que sejam reais. Não que o admirasse, mas devia à ele por estar com Draco. Ficou parada, observando-o enquanto ele se aproximava. Parou há poucos passos diante dela.


- Olá minha querida Virgínia. Faz já algum tempo que não nos falamos e que não venho te visitar. Peço desculpas, estive meio ocupado. – disse o homem de olhos vermelhos, com um sorriso falso.


A ruiva continuou em silêncio. Iria esperar ele falar o que queria.


- Como é que vai a vida amorosa? – perguntou ele, parecendo muito interessado.


- Muito bem, obrigada. – respondeu ela após alguns segundos de absoluto silencio.


- Oras, mas isso é muito bom. Muito bom, Virgínia. Tem idéia do por quê eu estou aqui com você?


- Não...


- Virgínia, chegou a hora. Chegou o grande momento! Estou no auge de meu reinado, mas me falta uma coisa...na verdade, duas, para tudo ficar como realmente deve ficar. – dizia Voldemort, enquanto a rondava.


- E o que eu tenho haver com isso? – indagou a ruiva.


- Tudo! Absolutamente tudo. Me falta você, Virgínia. Eu a quero como aliada.


- O que? Uma Comensal da Morte?!


- Virgínia, abaixe o tom de voz. Paciência não é minha maior virtude. – disse Voldemort rispidamente. – Sim, a quero como minha fiel seguidora.


- Você quase me matou no segundo ano!


- E te dei vida...te entregando Draco. Você era apenas uma flor morta em um imenso jardim e agora está mais viva do que qualquer outra. Eu abri os seus olhos em relação à Lestrange. Eu...


Gina suspirou. Lembrou-se de seu sexto ano...Lidiane Lorkoff e Tom Riddle...Se não fossem eles, ainda estaria sem Draco.


- E naquele ataque a Hogsmeade...fui eu quem dei ordem para não ferirem você e Draco...


- Draco? – indagou a ruiva, confusa.


- Sim, Draco. Ele é a outra coisa que me falta. Eu o quero como seguidor também.


- Mas...ele não...


- Sei que ele acha que a morte de Lúcio foi culpa minha, mas nós dois sabemos que não. Eu queria matar Isabella, você sabe disso, não?


- Eu sei.


- E se eu tiver vocês dois, é certeza absoluta que conseguirei acabar com ela.


- Você nos quer como Comensais só com essa finalidade?


- É claro que não. São poderosos, os dois, eu reconheço, mas veja bem...Isabella será mais uma protegida daquele caduco do Dumbledore e, assim como o Potter, praticamente intocável.


Voldemort parou de andar, ficando atrás dela. Aproximou-se e segurou delicadamente o cabelo sedoso dela.


- Ao meu lado eu te darei poder para aniquilar a Lestrange... – sussurrou ele contra o ouvido da ruiva. – Pense nisso...Converse com Draco a respeito...E em fevereiro eu a procurarei novamente...


Gina fechou os olhos e, ao abri-los, viu-se novamente na mansão. Ainda estava abraçada à Draco. Respirou fundo. Não havia sido um sonho, foi real a conversa que tivera com o Lord das Trevas.


“...eu te darei poder para aniquilar a Lestrange...Pense nisso...em fevereiro eu a procurarei novamente...” as palavras proferidas pelo homem ecoavam em sua mente. Mais uma vez seu coração estava sendo envenenado. Ela estava sendo cegada pelo poder das sombras. A escuridão é muito sábia...


A ruiva não falara com Draco sobre seu “sonho” nos dias que se seguiram. Ainda não sabia se era realmente aquilo o que queria. O restante de suas férias passou rapidamente para ela, e quando parou para pensar novamente na conversa que tivera com Lord Voldemort, ela já estava a caminho de Hogwarts.








N/A: Oláááá!!!! Calma pessoal, sei que ando demorando para postar, mas minhas férias já estão chegando e terei mais disponibilidade para escrever e postar os capítulos. Obrigado pelos comentários. Beijos para as garotas mais especiais de todas: Re, Pá, Sy, Miaka e Alessandra e um abraço para o Thiago (cara, desculpa mesmo.) Valeu gente!

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Comentários (1)

  • Luiza Snape

    Mais uma vez o Voldmort está usando de meninhas pra fazer seu trabalho, tsc tsc. Atualiza a fic! Bjs 

    2015-12-10
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