O Casamento



Capítulo 2: O Casamento


Era uma noite particularmente quente de verão. As janelas do quarto do rapaz estavam todas abertas. Ele encontrava-se deitado na cama, consultando o relógio de tempo em tempo. Havia marcado um encontro com sua esposa, na casa da mesma.


Draco Malfoy jamais pensara que chegaria o dia em que pisaria no lar dos Weasley... Eles se atrevem a chamar aquilo de casa... pensava o loiro, inconformado. Mas, se ele pisaria naquele lugar, era por um bom motivo: Virgínia Malfoy...


- Onze e meia...hora de partir. – murmurou o rapaz após consultar o relógio novamente.


Levantou-se da cama e espreguiçou-se. Foi caminhando até a lareira enquanto desamassava a camisa. Pegou um pouco de pó-de-flú que havia dentro de um saquinho de couro e jogou nas chamas vermelhas e crepitantes, que passaram a bruxulear e a ficar num tom verde-esmeralda. Abaixou-se e misturou-se com o fogo verde.


- Toca! – disse Draco claramente.


Viajar via Flú não era a opção que mais agradava o loiro, mas...bem, era o jeito mais rápido. Sentia rodando em várias lareiras até que, quando finalmente parara de girar, viu-se em uma lareira que ficava em uma sala que estava apinhada de caixas de papelão.


- Até que enfim... - disse uma certa ruiva.


Draco saiu da lareira, limpando a fuligem de suas vestes. Olhou com atenção o interior da casa. Era engraçada, ao seu ver. Repleta de objetos mágicos espalhados por todos os cantos. Então virou-se para a parte mais escura da sala, onde havia um sofá em sua esposa o aguardava deitada.


- Pensei que não vinha mais... – resmungou Gina toda dengosa.


- Até parece que não me conhece...Você acha que eu deixaria de vir te ver? – perguntou Draco enquanto ia se aproximando com passos silenciosos do sofá em que a ruiva repousava.


Virgínia ficou apenas observando-o com um sorriso maroto nos lábios. Fazia tempo que não o via, que não olhava naqueles olhos que tanto amava, que não tocava naquele corpo que desejava tão intensamente. Conforme seu esposo aproximava-se, seu perfume chegava às narinas da ruiva, deixando-a embriagada.


Draco ajoelhou-se no chão, ficando diante do sofá, muito perto de sua querida Virgínia. Acariciou-lhe com delicadeza a face de pele alva enquanto perdia-se naqueles olhos de íris castanhas. Após olhar com atenção cada detalhe dela, beijou-a ardentemente. Um beijo que, após ser retribuído, tirou o fôlego de ambos.


- Por que demorou? – perguntou a ruiva entre o beijo que ficava cada segundo mais intenso.


- Não demorei...Cheguei apenas dez minutos atrasado porque eu quis. – respondeu o loiro enquanto ia deitando-se sobre a esposa.


Gina, ao senti-lo deitando-se sobre si, tratou logo de abrir as pernas e fazê-lo encaixar-se entre elas, deixando-o aconchegado. Suas mãos delicadas percorreram com suavidade as costas do marido, parando, por fim, na cintura dele. Não conseguia parar de beijá-lo. Fazia dias que não sentia o sabor dos lábios do homem que amava...o toque da língua dele...um toque que a fazia delirar.


- Senti sua falta... – murmurou a ruiva, quando pararam de se beijar.


- Também estava com saudades...


Aquelas palavras fizeram um sorriso doce nascer nos lábios de Virgínia. A garota sentia-se completamente sozinha ali, em sua própria casa, com sua própria família. Todos pareciam ter se esquecido que ela existia, já que a ignoravam sempre que podiam, só falando o necessário para ela. Mas agora...ele estava ali com ela, fazendo-a imensamente feliz, da forma que só ele sabia...da forma que só ele fazia.


- Vamos lá para meu quarto...É arriscado ficarmos aqui. – sussurrou a ruiva enquanto fazia o marido erguer-se.


Os dois subiram lentamente, para não emitirem ruído algum. Ao se verem seguros no quarto, sorriram com malicia um para o outro.


- Adorei sua camisola, amor... – murmurou Draco enquanto observava a camisola preta de seda, transparente, que Gina estava usando naquela noite.


- Obrigada...


O loiro começou a andar, parando diante dela. Não pensou duas vezes e logo já estava tirando a camisola, deixando o corpo esbelto de sua esposa a mostra. A única peça de roupa era a calcinha preta no estilo tanguinha, que ela estava usando.


- ...mas prefiro você sem ela... e...sem isto. – sussurrou Draco contra o ouvido da ruiva enquanto rasgava com a maior facilidade a tanguinha.


Aquilo deixou Gina delirando de prazer. As mãos do marido ateavam fogo em sua pele. Começou a guiá-lo em direção à cama, que parecia muito longe para os dois. No caminho, a ruiva tratou de tirar a roupa do loiro, deixando-o completamente nu, assim como ela estava.


Draco não estava mais agüentando. Há dias que não tinha uma relação sexual. E agora sua esposa estava ali, pronta para satisfazê-lo da forma que ele pedisse. E pretendia abusar um pouco daquilo. Deitou-a na cama, deixando-a de lado, então, deitou-se também, ficando na posição 69 com ela.


Nenhum dos dois precisava esperar algum tipo de permissão para fazer o que queriam, o que desejavam. Eles simplesmente começaram, um masturbando o outro, um deixando o outro cada vez mais extasiado. Virgínia estava adorando sentir os lábios e a língua de Draco invadindo sua intimidade, aquilo a fazia delirar. Em troca, ela brincava com o membro do rapaz. Lambia, chupava e, vez ou outra, mordia com suavidade.


A ruiva foi a primeira a chegar ao orgasmo naquela noite. Ela chegou a ver estrelas de tão intenso que havia sido. Gina pretendia fazer o loiro chegar ao orgasmo também...se ele tivesse deixado, ela o faria...mas a história não fora bem aquela.


Draco segurou-se para não ejacular. Respirou fundo enquanto fazia a jovem de corpo perfeito ficar deitada de bruços. Abriu delicadamente as pernas delas e posicionou-se sobre ela, encaixando seu membro, penetrando-a de uma vez só. Deliciou-se com os gemidos e a respiração pesada da esposa.


- Virgínia....mais baixo....vai acabar acordando alguém... – brincou o loiro enquanto começava a estocá-la com força.


Gina segurava-se, era um sacrifício para ela gemer baixo quando, na verdade, ela queria gritar de prazer. Apertava o travesseiro enquanto sentia o corpo de Draco contra o seu...as estocadas, fortes e rápidas. Estava ficando cada vez mais difícil para ela, mas era obrigada a controlar-se, do contrário, realmente alguém acabaria acordando e, certamente, não seria nada agradável um encontro naquela situação.


Não demorou muito mais para que Draco ejaculasse e Virgínia chegasse ao orgasmo pela segunda vez naquela noite. Ambos estavam saciados, embora a vontade de continuar pela noite adentro fosse enorme. O loiro retirou seu membro de dentro da esposa e inverteu as posições, deixando-a deitada por cima dele, com a cabeça apoiada em seu peito.


- Senti falta disse também... – murmurou Gina enquanto recuperava o fôlego.


- Pode apostar que eu também... – sussurrou Draco enquanto acariciava o cabelo sedoso da ruiva.


Os dois ficaram em silêncio, apenas recompondo-se. Quando já haviam se passado uma hora em que ficaram apenas acariciando um o corpo do outro, Draco levantou-se da cama e começou a vestir-se.


- Você já vai? – perguntou Gina, ainda deitada na cama, observando o loiro colocar a camisa negra.


- Já...Não podemos nos arriscar muito...Não que eu tenha medo que seus pais ou seus irmãos me peguem aqui...mas não seria bom para você. – respondeu Draco calmamente.


Após terminar de se vestir, o loiro voltou até a cama e deitou-se ao lado de Gina. Ficou ali com ela, fazendo carinhos suaves e delicados até vê-la fechar os olhos e dormir tranqüilamente. Draco ainda ficou um tempo deitado com ela. Levantou-se da cama e rumou silenciosamente até a sala, onde jogou pó-de-flú nas chamas lampejantes e retornou para casa.


O loiro reapareceu na sala de estar da mansão. Estava fracamente iluminada. Ao sair da lareira e limpar as vestes, olhou com atenção o local. Arregalou ligeiramente os olhos ao deparar-se com Isabella no sofá. Ficou imóvel, apenas olhando-a. Notou que ela estava dormindo. Queria sair rapidamente dali, mas seus pés pareciam estar pregados no chão, da mesma forma que seus olhos pareciam estar pregados nela.


Draco a odiava...mas será que era somente aquilo? Antes mesmo de começar a questionar-se, balançou a cabeça, para afastar aqueles pensamentos. Estava absorto em seus próprios pensamentos. “Está tão...linda...Tão frágil...”. Quando deu por si, já estava se aproximando de Isabella. Por mais que a razão tentasse impedir seus passos, seu coração e sua alma exigiam aquela proximidade.


O rapaz desviou o olhar da mulher e fitou um quadro que estava próximo dele. Lúcio o observava com total atenção. Ele estivera zelando o sono da afilhada. Fez um gesto com a cabeça. Gesto que permitiu Draco a fazer o que seu coração mandava fazer.


O loiro abaixou-se e pegou-a no colo, sem acordá-la. Fechou os olhos quando sentiu o calor do corpo de Isabella...seu perfume. Se pudesse voltar atrás a jogaria no sofá e iria para seu quarto, mas não podia...sabia que não. Começou a sair da sala, ainda sob o olhar atento de seu pai.


Draco não ousava olhá-la. Não agora que estava em seus braços. Percorreu o caminho inteiro apenas cuidando para não fazer barulho algum. Quando finalmente chegou no quarto de Isabella, deitou-a delicadamente na cama. Tirou-lhe as sandálias e ficou observando-a. Dormia tranqüilamente. Seu coração disparou quando a viu mexer-se um pouco, para se aconchegar um pouco mais na cama. E chegou a tremer quando...


- Draco...


Isabella devia estar sonhando com ele. Havia dito seu nome num murmúrio quase que inaudível. O loiro engoliu o seco e saiu apressado dos aposentos da mulher. Queria apagar aquela lembrança. Não devia ter feito aquilo. Ralhou consigo mesmo até o último segundo antes de ir dormir.


***


Na semana que se seguiu, Isabella perguntava-se como tinha ido parar em seu quarto na noite em que dormira na sala. Havia chegado a pensar na remota possibilidade de Draco tê-la levado para a cama, mas concluiu que era impossível. “Seria mais fácil ele ter lançado um Avada Kedavra em mim...do jeito que ele é.” Pensou ela por fim.


Mas logo aquela questão misteriosa foi esquecida, já que o dia do casamento de seus amigos estava chegando. Nas cartas que recebia de Hermione, podia notar o quão feliz a amiga estava. A felicidade dela contagiava Isabella, deixando-a com um ótimo humor, o que pareceu deixar um certo loiro um pouco insatisfeito.


Na manhã do dia do casamento, dia 23 de julho, sábado...


- Isa...come mais um pouco. – insistia Narcisa.


- Não dá, madrinha, tenho que preparar umas coisas. Vou para a casa do Rony depois do almoço. Prometi que ajudaria nos últimos preparativos para o casamento dele e da Mione. – disse Isabella calmamente enquanto levantava-se da mesa.


- O que você tem que preparar? – perguntou a loira, também levantando-se. – Posso ajudá-la se quiser.


- Vou adorar, madrinha. Tenho que arrumar minha mala...colocar meu vestido, maquiagem...


Draco parou de ouvir as duas conversando, já que haviam se retirado da sala de chá, deixando-o sozinho. Estava extremamente mal-humorado. Odiava ver Isabella sorrindo daquela forma. Devido ao seu mal-humor, nem foi almoçar com as duas, preferindo ficar no jardim. E quando finalmente voltara a entrar na mansão, Narcisa lhe dissera que Isabella já havia partido.


Enquanto isso, na Toca...


- Isa! – exclamou Rony enquanto ajudava a amiga a sair da lareira. – Que bom que você chegou!


- Olá Rony. – disse Isabella sorrindo de orelha a orelha.


- Mione! Harry! Venham ver quem chegou! – chamou o ruivo.


Mas não foram apenas Harry e Hermione que correram para a sala, mas o sr. E a sra. Weasley, Fred, Jorge, Carlinhos e Gui também. Faltavam apenas dois Weasley ali, Percy e Gina. Nenhum dos dois haviam sido convidados para o casamento, já que ambos estavam brigados com Rony. A casula da família preferiu ficar trancada em seu quarto, a ter que trombar com Isabella pela casa.


Todos começaram a cumprimentar a nova visita.


- Estávamos ansiosos para conhecê-la, querida. – disse a sra. Weasley carinhosamente.


- Rony, Hermione e Harry falaram muito de você. – comentou Arthur sorrindo.


- E o Harry não mentiu... – ia dizendo Fred animado.


- ...quando disse que você era linda além de todas... – continuava Jorge.


- ...as outras suas qualidades. – completou Fred.


Isabella ficou um pouco sem jeito e, ao olhar Harry, notou que o amigo estava um pouco corado. Sorriu suavemente enquanto agradecia os elogios. Havia adorado a família de Rony. Todos a trataram tão bem, chegou a sentir uma certa inveja do amigo. A mesma inveja que Harry sentia. Ela podia ver nos olhos do moreno que ele, assim como ela, também desejava ter uma família como aquela. Ainda que tivesse Narcisa como uma mãe, bem...jamais seria a mesma coisa.


- Gui, querido, leve a mala dela para o meu quarto. – pediu Molly. – Está com fome, querida? Gostaria de almoçar?


- Não estou com fome...acabei de almoçar. Obrigada, ser.a Weasley. – disse Isabella com um sorriso carismático nos lábios.


- Me dê sua mala, Isabella. – disse Gui.


Isabella entregou-lhe a mala. Em seguida, foi levada até o jardim. Estava realmente lindo com a decoração para o casamento. Mesas redondas com detalhes em branco e dourado. Arranjos de flores espalhados por todos os cantos. O tapete branco que levava a um pequeno altar onde seria realizada a cerimônia. Estava tudo perfeito.


- Está demais! – exclamou ela eufórica.


- Obrigada Isa. – agradeceram Rony e Mione em uníssono.


- Vocês merecem. – disse Isabella sorrindo.


- Isa, você trouxe “aquilo”? – perguntou Harry rindo.


- Sim, trouxe...Um minuto. – respondeu Isabella enquanto abriu sua bolsinha.


- O que é “aquilo”? – indagou Hermione.


- Nosso presente oras. – respondeu Isabella com simplicidade.


- Gente...que isso...Não precisava. – disse Rony bastante sem graça.


- Pára com isso, Rony. Até parece que não daríamos nada para vocês. – disse Harry.


- Aqui está.


Isabella tirou da bolsa um embrulho fino e retangular e entregou para Hermione. Em seguida, enlaçou a cintura de Harry com um braço, sendo abraçada por ele também. Ambos olhavam o casal ansiosos.


- Merlim! – exclamou Hermione.


- Achamos que gostaríamos de conhecerem as praias do Caribe... – disse Harry sorrindo.


- Com hotel incluso e tudo... – dizia uma Mione pasma.


- Vocês...hum...gostaram? – perguntou Isabella apreensiva.


- Se gostamos?? Nós adoramos, não é Mione? – perguntou Rony sorrindo de orelha a orelha.


Harry e Isabella respiraram mais aliviados.


- O vôo sai amanha a noite...E voltam na sexta a noite. – comentou Isabella.


- Vocês são demais! – exclamou Rony.


- Divirtam-se lá. Tirem muitas fotos. Queremos saber o que fizeram por lá. – disse Harry rindo divertido.


Os quatro ficaram conversando e rindo, animados. Em seguida, foram ajudar o pessoal com os últimos preparativos da decoração. A equipe do buffet chegou uma hora depois e começaram a preparar os comes e bebes da festa. Às três horas, tudo já estava pronto. Sendo assim, Isabella e Molly foram ajudar Hermione a se arrumar. Seria Isa quem cuidaria do cabelo e da maquiagem de Mione, Molly e dela mesma.


- Você é excelente, querida. Obrigada. – agradeceu Molly quando olhou-se no espelho.


A ruiva estava com um penteado elegante, usava um conjunto de saia e blusa verde-esmeralda com detalhes em pedrarias realmente muito bonito e calçava uma sandália preta.


- Não precisa agradecer, Molly. – disse Isabella sorrindo, em seguida, virou-se para Hermione. – Vejamos...precisa ficar com esse creme por uma hora. Vou aproveitar para tomar um banho e arrumar meu cabelo.


- Ok. – concordou Mione.


Isabella e Molly saíram do quarto, deixando a noiva lendo uma revista.


- O banheiro é aqui, Isabella.


- Obrigada, Molly.


Isabella tomou banho e vestiu um roupão. Ao abrir a porta do banheiro, trombou com Harry. O rapaz endireitou os óculos ao vê-la de roupão.


- Oi Isa... – disse ele, corando.


- Oi Harry. – disse Isabella sorrindo divertida e rumou para o quarto onde Mione estava.


Quando eram quatro horas, o sr. E a sra. Granger chegaram na Toca. A mãe de Hermione foi ajudar Isabella a terminar de arrumar a filha. Por volta das seis e meia da tarde, as duas já estavam prontas. Hermione estava realmente magnífica.O vestido branco com pequenos detalhes em dourado caíra-lhe perfeitamente. O cabelo preso estava decorado com pequenos botões de flores brancas. A maquiagem suave combinava com tudo. Deslumbrante era a palavra que melhor se enquadrava ali.


- Está perfeita. – disse Jane com os olhos marejados.


Isabella ficou observando as duas. Se algum dia se casasse...não seria sua mãe quem lhe ajudaria a se arrumar...seria Narcisa. Suspirou e saiu do quarto discretamente. Mais uma vez, havia trombado com Harry. O rapaz já estava pronto. Estava muito charmoso com sua nova veste a rigor. Os olhos verdes brilharam ao ver a mulher a sua frente.


- Está linda... – elogiou ele.


- Ora...obrigada. – agradeceu Isabella com um sorriso. – Você está muito elegante também.


- Obrigado, Isa.


A mulher estava realmente linda com seu vestido de seda da Malásia da cor azul escuro com detalhes em prata, o cabelo preso em um elegante coque alto deixava o rosto perfeito da jovem completamente a mostra. A maquiagem e as jóias raras e discretas encaixavam-se com formosura, mostrando que Isabella Lestrange era uma verdadeira embaixatriz da beleza feminina.


- Vamos? Os convidados já estão no jardim. – disse Harry enquanto segurava delicadamente a mão da amiga.


- Vamos.


Os dois saíram da casa de mãos dadas. Haviam parentes de ambas as famílias, além de amigos da escola, amigos dos pais dos noivos e, é claro, o celebrante. Às sete e meia em ponto, a cerimônia começou com a entrada dos padrinhos: Isabella e Harry, Neville e Luna Lovegood, Daphine e Fred, Alicia e Jorge. Depois entraram os pais dos noivos, seguidos por Rony, que estava tremendo. Então, veio por último, e não menos importante, Hermione.


Os olhos do casal chegaram a brilhar quando olharam-se. Ambos sorriam, completamente felizes. Mesmo naqueles tempos de guerra, ainda havia um espaço para deixar a alegria tomar conta por alguns instantes. Rony a recebeu com um beijo na testa. Foi uma cerimônia que emocionou a todos que ali estavam presentes.


Após a cerimônia, veio a festa. Todos estavam se divertindo. Os noivos foram presenteados pelos seus pais por uma casa, já mobiliada.


- Ahhhh então era por isso que você ficava me perguntando sobre a casa dos meus sonhos. – disse Hermione, sorrindo de orelha a orelha para a mãe.


- Sim, querida. Está tudo como você queria. – disse a sra. Granger.


Em todas as mesas era possível ouvir gostosas risadas. Sim, estava tudo perfeito. E nada estragaria aquela noite. Em uma das mesas, estavam sentados apenas Harry e Isabella, já que a maioria das pessoas estavam na pista de dança.


- Nunca os vi tão felizes. – comentou o moreno, observando os amigos.


- Eles merecem... – disse Isabella sorrindo, olhando-os também.


- Quem diria...E pensar que esses dois viviam brigando no começo...


- Eles ainda brigam bastante...Mas sempre acabam se reconciliando. – disse a mulher, rindo divertida.


Um garçom apareceu com uma bandeja e ofereceu-lhes taças de vinho branco. Cada um pegou uma e então o garçom se retirou, deixando-os à sós. Agora não olhavam mais para os amigos, que dançavam animados na pista de dança, olhavam um nos olhos do outro.


- Está ansioso? – perguntou Isabella e em seguida bebeu um gole do líquido precioso que havia em sua taça.


- Está se referindo à Academia? – indagou Harry, que desviara o olhar para os lábios da amiga que estavam tão convidativos, umedecidos pelo vinho, mas rapidamente retornara a olhar para os olhos de íris extrema e intensamente azuis.


- Sim. À que mais poderia ser? – perguntou a mulher, sorrindo.


- Ahn...nada. Bem, estou um pouco. E você?


- Bastante... – confessou Isabella. - ...Sabe, estamos prestes a mudar completamente de vida...E isso soa um pouco...assustador para mim mas...


- Mas...?


- Acho que posso superar isso...pois...vou estar com o Rony...a Mione...e... – ia falando serenamente enquanto segurava uma das mãos do rapaz. - ...você. Principalmente você, Harry.


O coração do moreno começou a disparar. Por que estava sentindo-se daquela forma? De onde vinha aquela vontade louca de sentir o sabor do vinho através dos lábios dela? O que estava acontecendo com ele afinal? E, finalmente, por que estava tão próximo de Isabella? Tão perto que podia sentir o hálito fresco dela...Seu olhar perdia-se no olhar dela...


Sim, o plano de Voldemort finalmente chegara perto do resultado que ele queria: Harry havia cedido aos encantos de Isabella Lestrange...e estava apaixonado por ela. Não podia negar aquele fato. Não podia ignorar aquele sentimento. E, sim, estava prestes à beijá-la quando foram puxados por Fred e Jorge para dançarem também...












N/A: Olá pessoal. Demorei um pouco para postar...mas está ai o segundo capítulo. Creio que o terceiro só será postado em janeiro, porque eu vou viajar. Mas assim que eu voltar eu prometo que ele estará aqui, no Floreios e Borrões. Agora, os agradecimentos...Alessandra, linda, obrigado pelo comentário aqui e no blog...E pelo seu elogio. Pá, fiquei feliz em saber que estava esperando pela continuação, e espero que esteja gostando querida. Mari, minha princesinha, adorei seu comentário. E saiba que também acho o Draco um tapado hehehe....Beijos meninas, amo vocês ( Re, não sei se você está acompanhando a fic, mas saiba que o Angel te ama tbm). Feliz Natal e um Próspero Ano Novo para todos.

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