O destino de Draco



Capítulo Segundo – O destino de Draco



Slughorn parou um pouco, pareceu suspirar então falou.

– Existem dois horcruxes que estão nas terras de Hogwarts.

Harry como seus amigos ficaram surpresos, como poderia ser, dois horcruxes nas terras de Hogwarts.

– Mas onde exatamente estão esses Horcruxes? Perguntou Rony.

– Disso eu não faço a mínima idéia.

Harry deu a conversa por encerrada, o efeito do Veritaserum já estava passando, e eles não tinham mais nada para conversar com Horácio Slughorn. Mais tarde naquele mesmo dia, os quatro foram falar com a Profª McGonagall e pediram para se hospedar em Hogwarts pelo menos por uma semana, já que tiveram aquelas revelações a respeito da escola decidiram ficar mais um pouco para investigar. A Profª disse que não tinha problemas e no mesmo dia os elfos de Hogwarts foram mandados a torre da Grifinória para poder arrumar a cama dos quatro. Após o delicioso jantar que tiveram no salão principal todos se sentaram em torno da lareira da Grifinória para poderem conversar.

– Onde vocês acham que possa estar os dois Horcruxes que estão escondidos aqui? – Perguntou Harry

– Não faço a mínima idéia, mas não podemos levar em conta só a escola, lembram do que o Slughorn disse, os horcruxes podem estar também nos terrenos, na floresta, no lago...

– Tem razão Hermione, se quisermos achar os horcruxes que estão escondidos aqui precisaremos procurar em todo lugar.

A conversa se alongou em horas até que Harry que estava muito cansado se levantou e foi dormir, Rony foi um pouco depois quando Hermione e Gina já tinham ido aos seus dormitórios. Apesar de ter ido se deitar Harry não conseguia dormir, estava feliz de ter voltado a sua escola e surpreso pela revelação de algumas horas antes. Viu Edwigs que estava no parapeito da janela e foi até lá acariciar suas longas penas brancas. De repente Gina apareceu do seu lado.

– Sabia que você estaria acordado, por isso eu vim.

– Que bom, eu gosto da sua companhia, e com uma risada beijou-a demoradamente nos lábios, ficaram horas conversando que nem perceberam quando os primeiros raios de sol entraram pela janela.

– É melhor eu ir andando. – Fez um gesto com a cabeça apontando para seu irmão. Harry entendeu logo e deixou-a ir.

Não muito longe dali Severo Snape conversava com Lord Voldmort.

– Milorde, sabe que minha devoção a você está acima de qualquer coisa.

– Sim Severo, a questão é que antes eu não sabia do juramente que você havia feito ao tolo do Dumbledore, não sei mas se posso confiar em você.

Snape estava preocupado, de alguma maneira Lord Voldmort soubera do juramento que havia feito a Dumbledore.

– Milorde, me mande na missão do Beco Diagonal, se eu fracassar, você me mata, se eu obtiver êxito saberá que pode confiar em mim.

– Tudo bem Severo, quero que vá amanhã, pode levar Bellatrix e Amicus com você, quanto a Malfoy... Deixe que eu cuido desse.

– Obrigado Milorde. – Snape fez uma profunda reverência então saiu do aposento. Lá fora encontrou Draco Malfoy a sua espera.

– E quanto a mim Snape o que ele disse.

– É melhor se preparar Draco, eu acho que ele irá te matar, como fez com os outros.

– Mas eu não tenho escolha, tenho que ficar aqui, senão ele acaba me achando e me matará de qualquer jeito.

– Venha comigo, eu sei de um lugar que Voldmort nunca irá te achar.

– Snape aparatou com Draco Malfoy do lado, segundos depois os dois estavam em um aposento que Draco reconhecera logo.

– Seu antigo escritório, acha que Voldmort não ira me achar em Hogwarts.

– Não é isso que eu quero te mostrar.

Os dois atravessaram todo o lugar até chegar a uma parede no fundo da sala, Snape murmurou algumas palavras com sua varinha e de repente a parede sumiu, dando lugar a um quarto muito pequeno, no centro do quarto havia uma coluna de granito cercada por uma espécie de luz azul. Draco estranhou aquilo, pois nunca tinha visto um igual antes.

– O que é Snape? – Perguntou ele.

– Isso é um Spectrum, para cada pessoa que entra aí dentro ele cria um aposento que só essa pessoa poderá achar e entrar, mas você precisa ter muito cuidado, ninguém pode te ver em Hogwarts.

– Tudo bem, mais como farei para sair daqui?

– Dentro do meu escritório qualquer um pode aparatar, eu deixarei um frasco de poção polissuco aqui dentro com um fio de cabelo de algum aluno toda semana. Se quiser comida poderá ir até a cozinha de Hogwarts que os elfos te darão o que quiser, agora preciso ir ou Voldmort poderá sentir a minha demora.

Snape saiu do aposento atrás da parede e desapareceu. Draco ficou observando aquele objeto por um momento, então tocou a ponta da sua varinha na coluna de granito, magicamente a coluna se partiu em dois pedaços revelando como Snape dissera um aposento, era bem grande, as paredes eram azuis e o chão de granito como a coluna, no fundo do aposento havia uma cama, então sem pensar em mais nada Draco foi se deitar.

Harry acordou Rony, Neville já tinha ido embora e quando desceram para a sala comunal Hermione e Gina já estavam lá, então todos se dirigiram ao salão principal para tomarem café.

– Onde vocês acham que os Horcruxes possam estar? – Perguntou Harry.

– Eu apostaria na Floresta, é um lugar bastante assustador e ninguém conhece toda sua extenção. – Falou Rony

– Ah não, não acho que esteja na floresta, Voldmort deve ter posto os Horcruxes quando ainda estudava aqui, ele teria que ter um acesso fácil ao local sem que as pessoas desconfiassem. Que tal na torre da Sonserina, acho que ali seria um local bastante significativo pra ele não é?

– Óbvio demais Hermione, mas não custa nada investigar. Iremos hoje mesmo.

Os quatro acabaram o café e foram falar com a Professora McGonagall para que ela deixasse eles irem a Sonserina. Então naquele mesmo dia Harry, Rony, Hermione e Gina subiram a torre para investigar. O quadro para a passagem da Sonserina era muito diferente da Grifinória, nele havia um rei, sentado em seu trono, coberto de ouro e jóias. Hermione disse a senha que a diretora havia dito aos quatro e então o quadro se virou dando passagem para eles entrarem.

Harry e Rony já tinham estado ali no segundo ano, mas agora eles podiam observar os mínimos detalhes, na sala comunal da Sonserina havia inúmeras poltronas de couro preto e uma lareira bem no centro, além disso, havia inúmeros objetos de prata sustentados por pequenas colunas de pedra que se erguiam o chão, como na torre da Grifinória, dos lados havia duas escadas, uma que subia para o dormitório masculino e outra para o feminino.

– Bem acho melhor começarmos pelos dormitórios, eu e Rony iremos ver o dos meninos e vocês vêem o feminino. Depois nos encontramos aqui.

Os quatro se separaram e meia gora depois se encontraram na sala comunal sem nenhuma novidade.


– Pela cara de vocês também não acharam nenhuma pista...

– Pensei que poderíamos ter mais sorte mas vai ser muito mas difícil do que eu pensava. – Disse Hermione.

Após vasculharem os dormitórios, foram procurar na sala comunal, era um aposento bem grande e Harry, Rony, Gina e Hermione levaram a tarde inteira procurando, mas no pôr do sol não tinham obtido nenhum resultado.

– Definitivamente não está aqui. – Disse Harry.

– É melhor pararmos a procura por hoje, amanhã irei à biblioteca e procurarei por algo que possa nos ajudar.

– Vou com você mione – disse Gina parecendo um pouco mais animada do que estava antes – Se nós duas trabalharmos juntas podemos achar a solução do nosso enigma mais rápido.

– Então está resolvido, amanhã passaremos o dia na biblioteca, agora é melhor irmos jantar.

Os quatros rumaram para o salão principal, quando chegaram o banquete já havia sido posto pelos elfos.

A comida havia sumido do prato na mesma velocidade que a sobremesa magicamente aparecia sobre a longa mesa da Grifinória. Por um segundo Rony pensou avistar um vulto com as vestes de Hogwarts passando correndo em direção as escadas que levavam ao primeiro andar, mas logo esqueceu pois Minerva havia dito que o único aluno que estava ali era Neville, no entanto ele tinha ido embora na manhã daquele mesmo dia. Preferiu não comentar o que acontecera a Harry, então esqueceu rapidamente aquilo até o dia seguinte quando os dois foram tomar café.

Snape estava demasiado nervoso para prestar atenção a sua volta, então escalou Bellatrix e Amicus para essa função. O Beco Diagonal estava deserto àquela hora, então eles não tinham muito com o que se preocupar, mas segundo o mestre havia a possibilidade de Aurores do ministério estarem rondando o lugar.

O destino dos três era um só e eles não queriam demorar nenhum pouco, as ordens foram claras, peguem o que necessitamos e saiam de lá. Começaram a andar pelas estreitas ruas que antes sustentavam o peso de milhões de pessoas que passavam por ali diariamente, até que chegaram a uma loja escondidas entre as tantas outras que habitavam aquelas ruas. Snape sacou sua varinha por entre as vestes e destrancou a porta que estivera trancada, um bruxinho baixo surgiu no meio da escuridão.

– Quem está ai – perguntou o bruxo acendendo as luzes com um aceno de sua varinha. Ao fazer isso dois fachos de luzes vermelhas dispararam em direção ao velho fazendo-o cair no chão desacordado. De onde vinha Snape, Bellatrix e Amicus apontavam suas varinhas em direção ao velho que jazia sobre o velho piso de madeira de sua loja.

Como as luzes agora estavam acesas eles podiam ver o rosto do velho bruxo, ele era muito pálido, seus olhos pretos se destacavam do resto de seu rosto.

Snape adentrou pela loja até chegar ao pé da escada. Fez um sinal para Bellatrix ir com ele enquanto Amicus cuidava do velho. Ao chegar no piso de cima da loja, Snape foi até a mesa que estava no centro do aposento, começou a abrir rapidamente as gavetas que não eram poucas e mandou Bellatrix fazer o mesmo, ela, mesmo de cara feia foi obrigada a obedecer.

Pela cara de Snape já estavam ali a um bom tempo e ainda não tinham achado nada. De repente os olhos de Bellatrix brilharam, ela tirou uma pequena caixinha de uma das milhares gavetas e entregou-a para Snape. Dando-se por satisfeito, Snape desceu as escadas a Bellatrix foi trás dele. Vendo que os dois já haviam acabado a missão, Amicus foi atrás deles também deixando o velho estuporado para traz. Logo depois com três estalos os comensais sumiam na escuridão.

O dia estava muito bonito, o céu reinava sobre os belos terrenos de Hogwarts e Harry, Rony, Gina e Hermione acordaram cedo para começar as pesquisas. Quando Harry desceu com Rony para tomar café foram pegos por uma mudança de escadas e foram obrigados a seguir para o salão principal pelas masmorras.

– Rony, não acha estranho que de uns tempos pra cá não tem havido nenhum ataque?

– Agora que você falou Harry, é mesmo muito estranho.

Os dois estavam quase chegando ao saguão de entrada, passaram pela sala de poções e ao passarem pelo escritório de Snape perceberam que a porta estava entreaberta. Harry fez sinal para Rony parar e os dois entraram no aposento para descobrir o que estava acontecendo. O lugar continuava o mesmo, a não ser que parecia que ninguém entrava ali há anos. Por entre a poeira que se instalara no chão Harry pode ver marcas que foram feitas recentemente, como se alguém estivesse estado ali há pouco tempo. Mas... quem?

Harry e Rony saíram correndo e foram até o salão principal, lá encontraram Gina e Hermione que por causa da demora dos dois estavam quase acabando o café da manhã.

– Onde vocês estavam? – perguntou Hermione.

Harry e Rony explicaram toda a história para as duas, elas como eles ficaram surpresas e decidiram ir ao escritório de Snape com eles para investigar.

– Harry, não podemos esquecer da nossa pesquisa na biblioteca, não podemos passar o dia inteiro aqui.

– Tem razão, mas quem quer que seja que esteve aqui deve voltar a qualquer momento. Vamos fazer assim, nós nos dividimos em duplas, e enquanto uma vai a biblioteca a outra fica aqui em baixo com a capa da invisibilidade pra ver se alguém está vindo.

Todos concordaram e enquanto Rony e Hermione subiam em direção biblioteca, Gina e Harry iam para a torre da Grifinória para pegar a capa. Passaram pela entediada mulher gorda, e subiram as escadas que levavam para o dormitório dos meninos. Pegaram a capa e desceram imediatamente em direção as masmorras. Ao chegar lá, vestiram a capa e se esconderam trás de uma armadura ao lado da entrada do escritório. O dia inteiro se passou não haviam recebido nenhuma noticia de Rony e Mione, então continuaram ali, até que o esperado aconteceu, um aluno que nenhum dos dois jamais haviam visto passou correndo por eles.

Harry e Gina seguiram-no, puderam ver que em suas vestes estava o escudo de Lufa-Lufa. Ele então chegou a um canto do antigo escritório de Snape, sacou sua varinha e apontou-a para a parede em sua frente. Murmurou algumas palavras que nem Harry nem Gina puderam ouvir, então magicamente a parede sumiu dando espaço a um pequeno aposento onde no centro havia uma coluna de granito que nenhum dos dois jamais vira. Então o menino tocou a ponta de sua varinha no objeto e ele se partiu em dois dando lugar a um enorme aposento.

O garoto entrou e então as duas partes se juntaram. Harry e Gina correram em direção a biblioteca e ao chegaram lá avistaram Rony e Hermione a um canto.

– Avistamos um aluno. Ele é da Lufa-Lufa. Gina contou a eles toda a história e ficaram espantados, mas a sorte não havia sido mesma com Rony e Hermione, haviam procurado em vários livros e não conseguiram achar nada que pudesse ajudá-los. O dia seguinte foi igual, mas desta vez eles acompanhavam a movimentação nas masmorras pelo mapa do maroto pois resolveram que a maior prioridade era a localização de um dos horcruxes de Tom Riddle.

Mas nos subterrâneos de Hogwarts tudo era sempre igual, o menino saia uma ou duas vezes por dia e logo depois desaparecia. Então eles não conseguiam saber aonde ele ia. Certa noite após mais um longo dia de pesquisas, eles resolveram procurar o menino.

Com o mapa do maroto esperaram ele sair do escritório de Snape, em seguida todos os quatro entraram e se esconderam para esperar ele voltar, quando estava se aproximando Harry deu um sinal para que todos preparassem suas varinhas.

Ele então passou pela porta em direção o fundo do escrito, uma infinidade de feitiços dispararam por todos os cantos ao seu encontro. O menino caiu no chão paralisado.

– Acho que conseguimos, agora só precisamos esperar ele acordar. – Disse Hermione.

Os quatro esperaram em silêncio e em alguns minutos o menino acordou. Não parecia ter a mesma aparência de antes mas ainda assim estava nitidamente bem.

– Qual é seu nome, o que está fazendo aqui? – perguntou Gina. O garoto não respondeu, estava se debatendo para tentar livrar-se do feitiço que prendia suas pernas. Foi então que um pequeno frasco caiu por entre seus bolsos e começou a rolar pelo chão caindo aos pés de Hermione. A garota examinou o frasco, cheirou-o por um instante e com nem mais um segundo soube do que se tratava.

– Isso aqui é... Poção Polissuco

– O quê? – disse Harry – Não posso creditar, então, quem você é de verdade.

Foram precisos somente alguns minutos para poderem responder a essa pergunta.

– Malfoy... mas o que está fazendo aqui? A raiva de Harry estava à flor da pele, sempre tivera ódio de Malfoy mas isso piorou o saber que ele era um comensal da morte.

– Harry, acho que ele não responderá... a menos que... Hermione parou de falar e começou a revirar os tantos frascos de poções que eram guardados naquele lugar. De repente pegou um que continha um liquido bastante familiar.

– Veritaserum. Harry vamos fazer a mesma coisa que fizemos com Slughorn.

Imediatamente um outro feitiço foi em direção a Malfoy, este ficou duro como pedra, então Hermione pode entornar o líquido em sua boca. Minutos depois ele estava sentado, amarrado por cordas que Gina e Rony conjuraram, e totalmente sob o efeito do Veritaserum.

– Agora, o que você está fazendo aqui? Malfoy mesmo resistindo foi obrigado a responder pois os efeitos da poção eram muito fortes sobre ele.

– Voldmort quer me matar. Estou escondido aqui.

– E como você chegou aqui?

– Severo me ajudou.

– Snape? – disse Harry surpreso – mas... como ele conseguiu entrar aqui.

– Aqui dentro do escritório qualquer um pode ir e vir apartando.

– E o que é que está escondido atrás daquela parede e o que aquilo faz.

– É um Spectrum, para cada pessoa que entrar ali é criado um aposento que só essa pessoa pode achar e entrar.

Até Hermione estava surpresa, nenhum dos quatro nunca ouvira falar daquilo.

– Harry – disse Rony – o que iremos fazer com ele?

– Vamos perguntar isso a ele! E então?

O efeito do Veritaserum já havia passado e Draco havia sido desamarrado, no entanto Hermione o tirara sua varinha.

– Eu sei que vocês estão procurando os Horcruxes, quando estava trabalhando na sala precisa, eu descobri sobre eles também. Então estou disposto a ajudar vocês se vocês me protegerem.

– E como saberemos que você está falando a verdade? – perguntou Rony.

– Nós faremos o juramento perpetuo.


**************************


Desculpem pela demora e eu não sei se todas as pessoas que acessm fic lêem ela, então para os que lêem: Espero que gostem

+ um lembrete, como eu estou de férias, nessa quarta ou quinta feira eu vou viajar pra um lugar onde eu não vou conseguir atualizar, então ou o proximo capitulo vai estar qui té quinta feira ou só em fevereiro ok.

Ah, e quem quiser que eu mande um e-mail quando o próximo capítulo estiver aqui é só postar um comentário com seu e-mail, ou então mandar o endereço par [email protected] com o assunto: fic

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.