casualmente...



Dois dias depois eu tava tentando fugir dos meus pais que queriam que eu fosse com eles num museu “chatiçe total” pra ver aquelas coisas que só velho gosta de ver, era uma exposição de uns quadros e outras coisas trouxas, num quis saber muito naum. Mas voltando aqui ao assunto eu tava fugindo. Eu tava numa esquina pensando no que fazer quando o Malfoy me aparece e me dá um susto!
-você tá me perseguindo? – eu perguntei.
-sim, eu estou. –“mentira deslavada!”
-eu até queria ficar e conversar, mas... – eu vi os meus pais – por que a gente não sai daqui? – eu tava desesperada! Tinha que fugir né?
-ah, agora você quer ficar comigo?
Tarde demais, meus pais chegaram. Quase que como reflexo eu peguei um boné de dentro de uma sacola que eu tinha e botei na cabeça dele de um jeito que dava pra esconder o rosto.
-filha a gente tava te procurando! – o meu pai me falou.
-vamos gina, hoje é o último dia daquela exposição, nós vamos nos atrasar. – a mamãe disse. – oh meu rapaz.
-prazer, Artur, o pai da gina. – papai disse apertando a mão dele. “por que ele tinha que ser tão educado?” – e essa é molly, a minha esposa.
-é um prazer. – o draco disse.
-vamos? – a mamãe apressou.
-ah...sabe o que é mãe, é que o meu amigo vai pegar o resultado de um teste muito importante agora e ele queria que eu fosse com ele, vocês sabem como são essas coisas...
-oh, tudo bem – disse o papai com um olhar de pesar.
-claro, claro. –disse a mamãe. –boa sorte meu rapaz.

Então nós demos as costas e saímos.
-desculpa, mas eu tinha que fugir deles.
-com que impressão os seus pais vão ficar de mim?
-os meus pais não precisam ficar com uma boa impressão de você.
-e se algum dia nós tivermos algum envolvimento? – falou ele deboxado me olhando com aquele olhar sarcástico dele.
-eu nunca, nunca teria algum envolvimento com você. –eu disse rindo. Ele também riu. – além do mais eles teriam uma impressão pior de você se eles soubesses quem você é.
-eu não sou o mesmo de antes. – ele ficou sério de repente. Deu até medo!
-você acha que se eu não tivesse notado isso eu estaria falando com você agora?
-você quer tomar um café?
-adoraria.
-dois capuchinhos, por favor. – ele pediu.
-então, o que você tem feito Draco? Eu posso te chamar assim, não posso?
-claro.
-então?
-depois daquele incidente com o Dumbledore eu... eu fui pra durmstrang, terminei os estudos, mandei tudo pro inferno, fiquei duro, passei um tempo com o snape que era o único em quem eu podia confiar no momento, juntei uma grana, saí do país...agora eu voltei, aluguei um apartamento e tô aqui, mais duro que nunca.
- e o que você faz da vida? –ele falou tudo de um modo bem resumido se é que vocês perceberam. É lógico que ele não ia sair por aí contando a vida dele pra qualquer um. Eu me arrependi da minha pergunta idiota e mudei de assunto.
-números. Eu mexo com números. E você?
-por que você não tenta descobrir? – eu disse tirando a câmera da minha bolsa e tirando uma foto dele.
-eu não acredito que você fez isso. Eu odeio fotos!
-você odeia fotos ou aparecer nelas?
-aparecer nelas!
-ora draco, não tem mal nenhum. A conta, por favor!
-eu pago. – ele disse.
-eu sei. – ele olhou pra mim com uma cara de surpresa que só vendo! Eu olhei pra ele com a minha melhor cara de santa e a gente saiu da cafeteria.
-você não pode dizer isso! – ele disse que depois que a gente saiu. – “eu sei” – ele me imitou.
-por que não? Você disse que pagava.
-sim, mas você tem que pelo menos enrolar um pouco.
-tá certo. – eu dei um sorrisinho e fiquei batendo umas fotos da paisagem. A gente ficou conversando besteira e de repente ele tomou a máquina da minha mão.
- o que você tá fazendo? – eu perguntei.
-vamos ver o que você acha. – ele bateu uma foto minha. – ora vamos, você tem que parecer natural. – eu dei língua pra ele.
-não draco pára, eu tô economizando o filme!
-eu compro outro pra você, agora sorria! O que você ganha sendo fotografa?
-não muito. O bastante pra sobreviver.
-eu sabia.
-não diga “eu sabia”! Você também não tá nadando em galeões.
-agora não, mas um dia...Daqui a uns cinco anos eu vou ser milionário de novo e...- ele disse tirando um papel do bolso e rabiscando uns números. – você vai ligar pra mim e a minha bela esposa irá atender, me chamar e eu vou te dizer quanto eu tenho no banco, onde os dois primeiros números serão seguidos de muitos zeros.
-ligar?
-é, telefone. Eu tenho certeza que o seu pai adorador de trouxas deve saber o que é e por conseqüência você também.
-é eu sei, mas o que você tá fazendo com um?
-eu preciso pro trabalho ás vezes.
-ah.

Ele comprou outro filme pra minha câmera, mas eu nunca mais vi o antigo. Ele deve ter levado sem querer. Eu nunca mais o vi também.

N/A: e ae? Tão gostando? Comentem hein! Ah só pra esclarecer uma coisa que veio aki...Ela ser fotógrafa não tem nada a ver com o Colin Crevew não viu galera? Isso ae foi uma coisa que surgiu depois dela se formar e etc. o draco mudou né? “Mas foi como se ele tivesse mudado totalmente, mas sem deixar de ser plenamente ele mesmo” . Próximo capítulo vai ter um action DG certo? Sem mais delongas...bju!

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