Era Uma Vez...



Nota da autora

Essa é uma songfic com shipper Draco Malfoy / Hermione Granger, se você tem algo contra o shipper não leia... Eu achei que a música combina... Bom... Aí vai...



Era uma vez...
Um lugarzinhu no meio do nada...
Com sabor de chocolate...
E cheiro de terra molhada...

Draco Malfoy estava sentado no banco de um carro trouxa, mas bem, vamos voltar um pouquinho...

“ Numa manhã nublada uma coruja negra aparece na janela de um dormitório da Sonserina, nela há a seguinte mensagem:

Narcisa Malfoy foi assassinada essa manhã, o único suspeito foi Lucio Malfoy, seu marido, que após julgamento, foi condenado a prisão em Azkaban, você deve conversar com o diretor para saber o lugar mais apropriado para ficar nas férias de verão, a mansão será leiloada em uma semana.

Ministro da Magia – Arthur Weasley

Uma gota de lágrima cai involuntariamente no rosto de Draco, o dia se passa...”

No mesmo momento em que se lembra uma lágrima cai no rosto de Draco dentro do carro, e as imagens continuam...

“ Ele segue com Snape até a sala do diretor, algum tempo depois estão só os dois, Dumbledore inicia a conversa:

-Já tem idéia de onde ficar Sr. Malfoy?

-Não...-ele responde sem nem um pouco de vontade...

-Eu poderia dizer que uma casa trouxa seria o melhor lugar agora, mas é você quem deve decidir... –Dumbledore olhava para Draco que insistia em manter a cabeça abaixada.

-Isso quer dizer... Por que Voldemort estaria atrás de mim? –ele evitou, não queria ir para uma casa trouxa...

-Eu sei que você não irá acreditar... Mas... Lucio o traiu... Narcisa era uma chave, Voldemort a usaria para um ritual, no qual ganharia muito poder, ela tinha acumulado muito poder por não usar magia com freqüência, e bem, agora ela está... –Dumbledore parou...

-Então... para onde eu iria? Quer dizer, nenhuma família trouxa me aceitaria, a maioria são Grifinórios... –ele disse.

-Bom, encontramos uma... –Dumbledore disse...

-Qual? –Draco receou por um momento, não tinha tanta certeza assim se queria saber a resposta...

-Os Granger –O rosto de Draco empalideceu, mais do que já era, se é que isso era possível.”

Ele se lembrava disso, foi quando eles continuaram andando, numa estrada de terra, foi quando pela primeira vez ele falou:

-Onde estamos indo?

-Para o sitio de férias, no Brasil, parece que você ta no mundo da lua... –Hermione respondeu rindo.

Eles chegaram numa cada, era simples, no meio do mato, ele nunca tinha ido a uma assim, ao chegar desceram, subiram um andar, a casa era um sobrado, foi quando ele se deu com um corredor de cada lado, Hermione ainda estava mais abaixo, ele virou-se e perguntou:

-Granger, onde eu vou ficar? –ele não sabia se era essa a pergunta.

-Primeiro, aqui você vai me chamar de Hermione, por mais que sejam inimigos, é um costume os trouxas chamarem os outros pelo primeiro nome, e bem, estamos num lugar trouxa... –ela deu uma pausa... –você vai ficar no primeiro quarto a esquerda.

Ele saiu ainda um pouco atordoado, entrou no tal quarto, tinha uma cama de casal no meio, um guarda-roupa embutido na frente de madeira, alias, fora as paredes, o teto era feito de madeira e o chão de tacos, o lugar era estranho, mas aconchegante.

Era uma vez...
A riqueza contra a simplicidade...
Uma mostrando p/ a outra...
Quem dava mais felicidade...

Draco, deitou-se na cama, era um lugar calmo, foi olhando para cima que encontrou uma criatura não identificada (tv) ele olhou e optou para perguntar para Hermione depois o que era.

Ele acabou dormindo, foi acordado com umas batidas na porta, ele gritou: entra, e depois Hermione apareceu na porta com uma blusinha vermelha escrito: *Love*, uma calça que ia até a canela, no pé tinha um tênis, ele estranhou, nunca vira uma roupa trouxa, mas achou ela muito bonita assim, foi quando ela disse:

-Ô dorminhoco, acorda que já ta na hora do almoço...

-Ahn, que eu vou vestir? –ele perguntou meio incerto...

-Ihhh... Esqueci desse detalhe... Espera aí... –ela saiu.

Voltou um tempo depois com umas roupas do primo dela que passou as ultimas férias ali, e depois disse:

-À tarde você arranja algo melhor, tem uma loja aqui perto... –e saiu.

Desceu depois de um tempo, estranhando as roupas, mas desceu. A mesa já estava posta, tinha um tal de estrogonofe e arroz, e uma poção preta (coca-cola), ele olhou e disse:

-Eu não vou beber isso.

Hermione fez uma careta, abriu a geladeira e tirou uma garrafa com um líquido laranja e disse:

-É o mais parecido com suco de abóbora aqui –e riu, despejando no copo dele.

Ele tomou, tinha um gosto estranho, mas até que era bom, de tarde os pais dela saíram e ele comprou roupas, foi quando ele desceu com a roupa nova que viu ela com uns animais (cavalos) e disse:

-Gran... er... Hermione, quem são esses? –ele pernguntou.

-Ab... São cavalos, não se preocupe, são inofensivos –ela riu, subiu em cima de um e saiu andando...

Ele tentou subir em cima do cavalo, mas caiu do outro lado, foi quando ela voltou rindo e disse:

-Vai, segura na minha mão, eu te ajudo.

Com um pouco de tempo os dois estavam cavalgando por ali.

P/ gente ser feliz...
Tem que cultivar as nossas amizades...
Os amigos de verdade...

Draco dormiu aquela noite, mas antes pensou, nunca tivera um amigo de verdade, nem toda a riqueza que ele tinha o deixara tão feliz, pela primeira vez, ele adormeceu, com um sorriso inofensivo no rosto, um sorriso de quem acabara de descobrir a felicidade.

P/ gente ser feliz...
Tem que mergulhar na própria fantasia...
Na nossa liberdade...

Ele sonhou, estava, era impossível, ele beijava Hermione, em seguida eles saiam correndo por um jardim cheio de árvores, ele tentava se aproximar dela, mas era difícil, ele acordou, suando, ele não podia estar apaixonado.

Ele desceu até a beira de uma represa que tinha, sentou na beira dela e ficou pensando, pela primeira vez ele era livre, livre para pensar, para ir onde queria, foi quando ouviu passos, pensou em sair dali, mas continuou olhando para o céu, estava estrelado, uma lua crescente.

Uma história de amor...
De aventura e de magia...
Só tem haver...
Quem já foi criança um dia...

Draco se sentiu pela primeira vez em dúvida, dúvida do que fazer, do rumo que tomar a sua vida, tudo estava mudado, depois que terminasse Hogwarts não teria mais a casa de seu pai como seu abrigo, nem iria para junto daquele que espalha o mal pelo mundo, talvez só lhe restasse um caminho, o caminho da luta, não só para salvar o mundo, mas a luta dentro de si, de quem agora descobre novos sentimentos, sentimentos como o amor.

Subitamente ele foi lançado a represa, mas suas aulas de natação na infância compensaram, em algum tempo Draco e Hermione estavam brincando na água como duas crianças, ela usava um bíquine, era noite mas fazia um calor, Draco retirou a roupa e conjurou uma sunga para si, afinal não era conveniente nadar nem de roupa, nem nu.

Ambos saíram da represa em plena madrugada, foram andando pelas margens, rindo, no rosto dele brotavam sorrisos nunca vistos, nem a riqueza de sua infância lhe trouxera tanta felicidade. Ele se sentou na margem, apenas a lua presenciava aquele momento, talvez um momento único na vida dos dois.

Hermione o puxou para junto de si e os dois rolaram na grama, finalmente Draco parando em cima dela, a milímetros de seu rosto, ele não sabia se era o certo, sua mente dizia que não, mas seu coração fez com que tomasse aquela decisão, ele a beijou, seus lábios ainda molhados tocaram a parte de cima do dela, para logo depois estarem se envolvendo num beijo que parecia não ter fim.

Em algum tempo ambos estavam como a natureza os criou, nus, em céu aberto, onde só os elementos da natureza presenciaram aquela cena, que quem sabe, mais tarde, poderia dar vida a um novo ser humano.

No dia seguinte Draco acordou ali, estava com roupa, seria um sonho? Talvez, mas tudo parecia tão real, ele olhou para a represa, estava sem terra aonde eles estiveram, não poderia ser um sonho poderia?

PS:

Continua na songfic A Thousand Miles..

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