Injusto Destino.



Depararam-se com Lucius Malfoy, parado na entrada. Draco posicionou-se na frente de Melissa, a fim de protegê-la.
-- oh, mas que lindo casal... – disse o pai aproximando-se do filho, com a camisa aberta. -- sabe....... aquele menino, o Weasley, me surpreendeu. Contou certinho onde era esse cubículo em que vocês se encontram – Melissa apertou-se a Draco... “Rony!”, pensou enquanto Lucius prosseguia -- vamos Draco, deixe-me ver bem essa sua namoradinha. – empurrou o filho com força, fazendo aparecer Melissa, fechando sua camisa rapidamente com a mão esquerda.
-- NÃO toca nela! Faça comigo o que quiser, mas deixa a Melissa. Ela não tem culpa, eu que pedi para nos encontrarmos de novo.
O louro foi empurrado novamente, batendo a cabeça na parede, fazendo o antigo corte na sobrancelha esquerda abrir.
-- Draco! – Melissa corria ao encontro do garoto, mas foi parada por Lucius, que a pegou pelo braço...
-- Melissa, não é?
-- Sr. Malfoy, eu...
-- fique quieta! – Lucius, ainda segurando Mel, voltou-se para Draco caído no chão. -- sabe que você até escolheu bem, filho. Apesar de sangue ruim, ela é bem jeitosinha... pena que vocês não poderão mais se ver.
-- já disse que ELA NÃO É SANGUE RUIM!
-- CALE A BOCA, DRACO MALFOY! – o pai gritava, a fim de revidar o tom mais alto da voz do filho. Riu sarcasticamente... -- mas... já que agora você deu pra ser um garoto generoso e bonzinho, não se importaria de dividi-la comigo, não?
Lucius aproximava Melissa de seu corpo, segurando seu braço, mas a garota recuava cada vez mais... Draco, ainda tonto com a batida, levantou-se e empurrou o pai com todas as forças que tinha, repetindo a violência paterna que sofrera há pouco. Draco postou-se novamente na frente de Melissa, que o agarrava nos ombros, com medo. O louro tentava acalmá-la...
-- Mel, fica atrás de mim... se segura em mim, já vai acabar...... – ele virava a cabeça para ela... e sussurrava coisas quase inaudíveis... -- preste atenção, ok... eu te amo.
Melissa não entendia nada... e sussurrava no mesmo tom...
-- Draco... o qu...
-- eu te amo Mel. Se... se acontecer alguma.... alguma coisa... só quero que você saiba disso.


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Rony corria pelos corredores de Hogwarts, chegando finalmente na sala de Sirius Black.
-- SIRIUS!!!
-- Rony?
-- Sirius! A Mel! Ela corre perigo!
-- Quê?
-- ela.......... ela está em uma sala do 3º andar com Draco Malfoy, e........... o pai dele acabou de subir para acabar com tudo...
-- ãhn... mas do que é que você está falando??
-- Sirius, se você não quiser acreditar... tudo bem, eu vou até lá sozinho!
-- acalme-se! Me conte essa história direito!
-- não temos tempo!!!!!!! A Melissa PRECISA de ajuda! – Sirius fez uma cara de quem não entendia uma só palavra de Rony... o ruivo, muito impaciente, desabou de uma vez só. -- ela ta namorando o Malfoy! E o pai dele descobriu. SERÁ QUE VOCÊ PODE CONCLUIR O QUE VAI ACONTECER SE NÃO FIZERMOS NADA?
Sirius olhou-o assustado e começou a procurar sua varinha, no meio das coisas ligeiramente bagunçadas em sua sala.
-- Rony. Pelo amor de........... vai avisar o Harry, e depois vocês dois tem que ir falar com Dumbledore. Eu vou até Melissa. Você sabe exatamente que sala é?
-- não muito bem, acho que a 2ª porta.
-- Rony você precisa correr. Entendeu?
Rony balançou a cabeça, Sirius saiu apressadamente. O ruivo seguiu para o salão comunal da Grifinória, acordar Harry.
-- Harry! Harry! Acorda...
-- Rony?
-- a Melissa! Ela ta correndo perigo.
-- ãhn?
-- ela ta com o Malfoy numa sala do 3º andar, e o pai dele subiu furioso...
-- Rony......................... o Sirius! Ele saberá o que fazer! – Harry levantou-se com pressa e vestiu algumas roupas...
-- eu já contei, Harry. Já avisei o Sirius e ele foi até lá. Pediu para irmos falar com Dumbledore.
-- então vamos!! Mexa-se!
Rony seguiu Harry. Este, por sua vez, parou no salão comunal.
-- Rony, como você ficou sabendo disso? – o ruivo abaixou a cabeça. -- RONY!
-- eu............................. eu contei ao pai do Malfoy.
-- O QUÊ???? RONY, VOCÊ QUER MATAR A MELISSA?
-- NÃO!!!! ESTÁ LOUCO?
-- POR QUE FEZ ISSO?
-- estava com ciúmes Harry! Queria acabar com esse namoro dos dois, queria ver Malfoy longe daqui, longe de Melissa!
-- você não pensou nas conseqüências? Não pensou que Lucius Malfoy poderia machucar a Mel?
-- NÃO Harry! Não pensei em nada! Só em mim mesmo! Mas me arrependi a tempo.
-- eu espero que realmente tenha sido a tempo!
Os dois seguiram pelos corredores da escola.


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No 3º andar, Lucius levantou-se, com raiva nos olhos, e tirando sua varinha das vestes, apontou para Draco e Melissa...
-- não era isso o que eu queria, mas vocês me forçaram... não foram bonzinhos como pensei que fossem... não se separaram por bem, terão que se separar por mal, vai ser melhor.......... é, vai ser melhor........ assim nós não teremos mais problemas... Draco, saia da frente.
-- n-não!
-- SAIA DA FRENTE DRACO!
-- NÃO!!!!!! Eu não vou sair. Se quiser fazer alguma coisa, fará comigo também.
Lucius aproximou-se dos dois e, inesperadamente, empurrou Draco mais uma vez... afastou-se um pouco de Melissa, apontou sua varinha para a garota e depois de um longo suspiro conjurou o feitiço mortal...
-- Avada Kedavra!
Draco, ao perceber o que o pai pretendia fazer, levantou-se rápido e se colocou na frente de Mel, sendo ele o atingido pelas faíscas verdes que saltaram da varinha de Lucius. Seu corpo caiu lentamente, fazendo Melissa cair também, desacordada com o choque.
Lucius petrificou. Não acreditava. Matara seu filho. SEU FILHO! Perdeu os sentidos por algum tempo, até que, como se acordasse de um transe, percebeu que não poderia mais continuar naquele lugar. Saiu o mais rápido que pôde.
Melissa, alguns minutos depois, acordou, com uma forte dor de cabeça, e deparou-se com Draco, estendido em cima de si. Fez uma expressão assustada, acomodou o louro em seu colo e abraçou-o fortemente...
-- não Draco! Não! Você não pode me deixar... não agora, não assim... eu te amo... por favor Draco... – Melissa já chorava desesperadamente... sussurrando as palavras “eu te amo” no ouvido do louro. Continuou abraçada a ele, até ouvir a porta abrir novamente. Era Sirius, com a respiração ofegante...
-- Melissa!
A garota já não respondia... apenas chorava... Sirius se aproximou dela, abraçada ao corpo de Draco. Tentou tira-la, em vão.
-- Melissa você precisa vir comigo.
-- não!
-- Melissa! Venha!
-- Sirius eu não vou sair daqui.
Black pegou-a a força, precisava levá-la... precisava acalmá-la. Mel tentava se desvencilhar dos braços de Sirius, esticando as mãos para Draco.
-- não, Sirius! Não! – dizia chorando... -- Draco! Draaacooo.........
-- você precisa vir!
-- n-nãaao... – Melissa desmaiou no colo de Sirius, que correu até a enfermaria.
-- madame Pomfrey?!
-- estou aqui, estou aqui... mas o que foi ago... aah!! Que aconteceu?!
-- cuide dela, senhora... – colocou Melissa em uma das camas.
-- mas me diga o que acontece...?
-- apenas veja se ela está bem.
Dumbledore, Harry e Rony entraram na enfermaria. O diretor foi ao encontro de Sirius.
-- e o garoto? Lucius?
-- não cheguei a tempo. Lucius cometeu um crime contra seu próprio filho.
-- ah Draco. – Dumbledore abaixou a cabeça lentamente... virou seu rosto para Sirius, em seguida. – Ele havia mudado Sirius... havia mudado... – fez uma breve pausa --tomarei atitudes para que o pai seja preso. – Dumbledore ia saindo do local...
-- o que direi a ela, diretor? Draco está morto!
Rony olhou assustado para Harry, no mesmo instante em que ouviu a palavra “morto”.



















N/A: tá aí. x]

foi ruim fazer esse cap, sabem... =/








e olha. não querendo ser chata, mas JÁ sendo. çaokaçoakaçok
comentem, vai.
o próximo cap só chega depois de eu ver alguns comentários a mais ali embaixo. :P
çaokaçoakçoakaokaçoka

beijos

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