O Jogo e a Tentação.



Era o dia do jogo de Grifinória x Sonserina. O capitão de cada equipe conversava com seus jogadores antes da partida. Harry lembrava das artimanhas de Malfoy... este, dava as ordens do outro lado...
-- quero o Weasley fora. Façam o que quiserem... mas a Johns é minha.
O tempo estava chuvoso, consequentemente mais difícil de jogar. As equipes estavam empatadas em 90 x 90. Harry e Draco corriam atrás do pomo de ouro, mas sem bons resultados. No meio do jogo, o batedor da Sonserina, propositalmente, rebateu um balaço pra cima de Rony, o acertando em cheio na cabeça. Este, caiu na hora de sua vassoura, inconsciente. Melissa, 1ª a avistar Rony, mais que depressa desceu, e foi ao encontro do amigo.
-- RONY! Rony! Ai meu deus... Rony fala comigo... Ronnny! – lágrimas já brotavam de seus olhos. Harry chegou ao seu lado, a fim de ajudar os amigos.
-- o jogo está encerrado – advertiu professora McGonagall.
Rony foi levado à enfermaria, acompanhado de seus amigos. Com curativos na cabeça, delirava deitado em uma das camas...
-- Melissa, cadê você? Melissa...
A garota se aproximava...
-- to aqui Rony, to aqui.

Já era noite, e Rony pegara no sono, finalmente.
-- vá garota, tome um banho e volte aqui se quiser. Ele ficará bem. – disse Pomfrey.
-- ok senhora. Eu prometo não me demorar.
Melissa seguiu até os vestiários, eram mais vazios e com chuveiros melhores. Tirou suas vestes, e entrou debaixo de um chuveiro, ligando-o em seguida.
Deixou a água cair por alguns minutos sobre seu rosto e por todo o seu corpo.
Ouviu, pela segunda vez, um barulho do lado de fora do lugar. “Rony não pode ser...” pensou consigo mesma. Nem precisou se mover para enxergar quem era.
-- Malfoy! – disse baixinho, seguindo em direção de sua toalha.
Draco, por sua vez, chegou antes, e puxou a toalha para si.
-- me dá isso Malfoy! – disse tentando cobrir suas intimidades com as mãos.
-- não adianta Johns. Agora você não tem pra onde ir. – disse o louro trancando a porta.
“De novo não” pensou Mel assustada.
-- ouvi dizer que o Weasley te pegou de jeito, hãn?
Melissa andava para trás, voltando para debaixo do chuveiro ligado. Draco jogou a toalha num dos bancos e chegou à frente de Mel, muito perto de seu rosto. Estava a centímetros da boca de Mel. Esta se posicionou mais para trás. Sendo seguida por Malfoy no mesmo instante, que esticou o braço para desligar o chuveiro, molhando-se levemente.
-- como é Johns? Vai me ignorar?
-- o máximo que puder. O que você quer, Malfoy?
-- você sabe bem, garota. – Draco já a agarrava com força.
-- por que não procura qualquer umazinha de sua bela casa?
-- não terá graça. Quero você... Mas não aqui. – Draco se distanciou de Melissa, e pegou sua varinha, apontando-a para ela em seguida.
-- vamos, se enxugue e vem comigo.
-- não Malfoy.
-- você vai fazer isso agora, ou quer que eu mesmo faça?
Melissa hesitou por um momento, mas disse decidida:
-- então faça.
Draco, surpreso com a resposta da Grifinória, ficou paralisado por alguns minutos. Pegou a toalha novamente e aproximou-se da garota. Levantou o braço com a toalha nas mãos, e deslizou-a levemente pelo braço de Mel, em seguida pela cintura, parte lateral das coxas... subiu novamente, para o ventre de Melissa, seios, pescoço. A garota podia sentir um tremor pelo corpo já em chamas, até Draco jogar a toalha no chão... quebrando o momento.
-- ande Johns. Estou esperando. Vista-se. – desta vez Melissa respondeu ao pedido. Colocou suas roupas e pegou suas coisas.
Draco arrastou-a até uma sala perdida de Hogwarts. Coincidentemente, ou não, com uma cama aos fundos. Trancou a porta.
-- ok Draco. Chega. Deixe-me ir. Sei que isso tudo é uma brincadeira de mau gosto.
-- não é, Johns. Não é.
Draco tirou sua camisa e sapatos. Chegou perto de Melissa, sentado-a na cama. Esta sentia uma enorme vontade de correr, se desvencilhar de Draco, mas os chamados de seu corpo eram mais fortes.
-- deite Johns.
-- Malfoy você não pode me obr....
Não deixou Melissa terminar, e forçou-a a se deitar na cama. Abriu sua blusa, tirou seu sutiã... beijava levemente seu pescoço...
-- para... Malfoy... pa.... – Melissa dizia já sem muitas forças.
-- ta Johns. Você manda agora. Me diz se quer que eu pare ou continue.
Draco continuou a beijá-la, cada vez mais devagar... descendo levemente, acariciando sua coxa com uma das mãos... Melissa já postara suas mãos atrás do pescoço de Draco, a fim de incentivá-lo a continuar...
-- viu como você quer Johns... é só te fazer um carinho...
Melissa pareceu acordar de um transe, e saindo dos braços de Draco, sentou-se na cama.
-- o que foi agora?
-- você não perde a pose, não é Malfoy? Está sempre com essa arrogância e quer que todos façam o que quiser, na hora que quiser.
Draco a olhava nos olhos, e sentou-se ao seu lado. Melissa prosseguiu...
-- você disse que eu mandava agora, não é?
-- Johns, eu...
-- você disse, ou ouvi coisas?
-- disse.
-- então eu não quero. Não quero você Malfoy. Deixe-me ir.
Draco hesitou, demorou alguns minutos mas não negou a saída à Melissa. A garota pegou suas roupas, vestiu-as e saiu do lugar, em direção ao salão comunal da Grifinória. Já fora da sala, virou-se para Malfoy.
-- um Malfoy não se muda, não é mesmo? – disse Mel a Draco.
-- você pode mudar um, se quiser. – o louro platinado saiu às pressas, deixando uma Melissa totalmente surpresa e paralisada.
“O que ele quis dizer com isso” pensava durante o caminho... chegou ao salão, envolta em seus pensamentos, e subiu para o quarto. Pegou roupas limpas, vestiu e voltou à enfermaria, para ver como Rony estava. O ruivo ainda dormia. Sentou-se ao lado dele na cama e pegou em sua mão. Minutos depois, Rony abriu os olhos e enxergou Melissa.
-- Mel.
-- oi Rony.
-- O que aconteceu?
-- você foi atingido por um balaço, mas já está tudo bem agora.
-- Mel, que bom que está aqui. Fique comigo durante a noite.
-- Rony...
-- dorme aqui comigo Melissa.
-- Rony não posso, preciso voltar ao...
-- dorme ali, nessa cama do meu lado então. Por favor.
-- está bem. Vou pedir à madame Pomfrey.
Melissa ajeitou-se na cama ao lado de Rony, que sorria para ela. Pegaram no sono quase que ao mesmo tempo.
No dia seguinte, Melissa acordou com um beijo de Rony em seu rosto.
-- Rony, o que é que você está fazendo de pé?
-- te vi dormindo e não agüentei.
-- hmm...
-- você sabe que eu te amo, não é?
-- Rony, assim você me deixa encabulada. – Melissa ia se levantado e sentando na cama.
-- Melissa, eu nunca quis te machucar, é verdade.
-- eu sei Rony, eu sei...
-- fica comigo então, fica... não agüento só te ver...
-- Rony, eu... eu gosto de você como amigo. Do jeito que gosto de Harry... não posso...
O garoto voltou à sua cama, deitou-se e virou de costas para Melissa.
-- Rony, não fica assim... – não obteve resposta.

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